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07/05/2015 
1 
ENFERMAGEM CIRÚRGICA 
Profa. MsC. Valéria Aguiar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FA
TO
R
ES
 D
E 
R
IS
C
O
 
C
IR
Ú
R
G
IC
O
 
Patologia 
Relacionados 
ao cliente 
Relacionados à 
cirurgia e 
anestesia 
Relacionado ao 
hospital 
Faixa etária 
Estado nutricional 
Hábitos pessoais 
Potencial de 
contaminação 
Grau de urgência 
Tipo de Anestesia 
Finalidade 
Sítio Cirúrgico 
Interferem na 
recuperação PO 
Interação 
medicamentosc/ 
anestésico e 
analgésico Recursos material e 
pessoal 
07/05/2015 
2 
Fatores de Risco que Afetam o Paciente 
Cirúrgico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Avaliar IMC, dobras 
cutâneas, níveis de 
proteínas séricas; 
- Os nutrientes são 
necessários para 
reparo tissular e 
resistência à 
infecção. 
- Após a cirurgia, o 
doente precisa de no 
mínimo 1500Kcal/dia 
(proteínas, vitaminas 
A, C e zinco). 
Estado Nutricional e Hídrico 
Obesidade 
Subnutrição 
Perda de 
peso 
Alt. Nutric. 
Pacte 
hospitalizado 
Def. Nutrien. 
Específic. 
Alteração 
metabólica 
07/05/2015 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obesidade 
Aumenta o 
risco cirúrgico 
Interfere na 
farmacocinética 
(absorção, 
biotransformação, 
distribuição e 
eliminação); 
Interfere na 
cicatrização – grande 
panículo adiposo 
diminui a oxigenação 
tecidual; 
Risco pós-operatório 
para atelectasia pela 
diminuição da expansão 
da caixa torácica; 
Risco pós-operatório 
para trombose 
venosa profunda; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Idade Criança 
Estado 
fisiológico 
imaturo; Maior 
variação da 
temperatura 
corporal; 
Pequena perda 
de sangue 
pode ser grave. 
Idosos 
Diminuição da 
reserva cardíaca, 
pulmonar, hepática, 
renal e neurológica. 
Maior fragilidade 
cutânea; 
Tecido subc. 
diminuído com maior 
perda de calor. 
Deficiência para 
eliminar anestésico. 
07/05/2015 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uso de Drogas 
Risco de 
desnutrição 
(alcoolismo), 
hemólise, depressão 
do SNC e maior 
tolerância aos 
anestésicos. 
Estado 
Respiratório 
Necessário Função 
respiratória ótima. 
Avaliar doença 
respiratória (asma, 
enfisema). São 
ameaças para a 
recuperação e risco 
para atelectasia. 
 
 
Fumo – 
cessar 2 
meses antes 
 
Medicação 
Menor 
depuração 
mucociliar, 
acúmulo de 
ateroma 
vascular, menor 
irrigação 
tecidual 
(nicotina). 
Interage 
com 
anestésic
os e 
demais 
medicam
entos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estado Cardiovascular 
- Previne infecção 
- Promove cicatrização 
- Previne hipovolemia e 
déficit cardíaco com 
anestésico. 
- HAS descompensada 
(mascara sangramento 
trans-operatório) 
 
Função Hepática 
 
 
Responsável pela 
Farmacocinética/ 
biotransformação e 
metabolismo dos 
medicamentos usados 
no PO. 
Doença hepática – 
risco de mortalidade 
no PO. 
 
 
Função Renal 
Excreção de 
medicamentos e 
seus metabólitos. 
O estado ácido-
básico e o 
metabolismo são 
importantes na 
administração . 
07/05/2015 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fator 
Imunológico 
Histórico de alergias. 
Investigar reação 
alérgica prévia: 
medicamento, 
alimento, transfusão 
de sangue, uso de 
contrastes. 
 
 
 
Hiperglicemia aumenta 
risco de infecção na 
ferida operatória. 
Pactes que receberam 
corticóides - risco para 
insuf. supra-renal. 
 
 
 
O estresse 
influencia a 
função 
corporal. 
Identificar 
ansiedade pré-
op. 
Fator 
Psicossocial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
F
A
R
M
A
C
O
C
I
N
É
T
I
C
A
 
Absorção 
Distribuição 
Biotransformação 
Eliminação 
Ação do fármaco do local onde ele é 
depositado até a circulação sanguínea. 
Penetram nos tecidos com diferentes 
velocidades. 
Transferência do fármaco da circulação aos 
tecidos. Alguns tecidos acumulam alta 
quantidade de fármaco que servem como 
reserva, prolongando a sua distribuição . 
Varia de pessoa a pessoa. Depende da 
constituição física. Pactes obesos e idosos 
têm maior dificuldade. 
Após a biotransformação os fármacos alteram 
a estrutura química, permitindo a sua 
eliminação pelo fígado ou rins. 
07/05/2015 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Interação 
Medica 
mento 
Anti-
hipertensivo 
Antiarrítmico 
Anticoa 
gulante 
Anti 
depressivo 
Insulina Diurético 
Corticóide 
Antibiótico 
Neomicina, canamicina 
estreptomicina c/ curare interfere 
na transmissão neurológica c/ PCR 
Comprometem a condução 
cardíaca durante a 
anestesia. 
Risco de 
hemorragia 
Risco de bradicardia 
e hipotensão 
Depressão do 
SNC 
Desequilíbrio 
hidroeletrol. no PO 
Risco de 
hipoglicemia no PO 
Compromete a 
cicatrização 
Analise as afirmativas quanto à assistência de 
Enfermagem ao paciente pré-operatório: 
1. No pré-op. mediato, o paciente deve ser assistido 
em relação aos aspectos físico, psíquico, espiritual e 
de integração com a equipe e seus familiares. 
2. Conforme recomendação no pré-op. mediato 
realizar tricotomia e a medicação pré-anestésica 
prescrita. 
07/05/2015 
7 
3. No pré-op. imediato verificar se o paciente retirou 
joias, próteses dentárias, óculos, relógios, 
maquiagem, esmalte. 
 
4. No pré-operatório imediato deverão ser realizados, 
conforme prescrição, procedimentos como sondagem 
nasogástrica, sondagem vesical de demora, lavagem 
intestinal ou punção venosa. 
CUIDADOS DE ENF. PRÉ-OP. MEDIATO 
• Prevenir quanto a náuseas, vômitos, dor, deambulação 
precoce, alimentação pós-operatória; 
• Avaliar medicamentos que interfiram no ato cirúrgico; 
• Preparo do intestino quando indicado, podendo 
iniciar dias antes da cirurgia ou na véspera da 
mesma; 
• Avaliar co-morbidades e o motivo da intervenção: 
diabetes, hipertensão, doença hepática, cardíaca, 
distúrbio de sangramento, nefropatias, doença 
respiratória crônica, uso de drogas ilícitas e lícitas, 
cirurgias anteriores; 
07/05/2015 
8 
• Incentivar exercícios respiratórios principalmente 
aos pacientes com risco e solicitar ao paciente 
tabagista para cessar o fumo; 
• Orientar quanto aos exercícios com MMII para 
prevenir TVP pós-operatória; 
• Encaminhar o paciente para a realização dos 
exames pré-operatórios; 
• Realizar as orientações necessárias; 
 
Exames Pré-Operatórios 
• Avaliação imunológica: evidencia anemias e 
imunossupressão. Importante para cirurgias de grande porte, 
com risco de perda de sangue elevada e pacientes com 
doenças crônicas. 
– Hemograma completo com leucometria e linfocitometria; 
• Coagulograma: evidencia risco de hemorragia durante e após 
a cirurgia e risco para desenvolver doenças trombolíticas. 
– Tipagem sanguínea e fator Rh; Contagem de plaquetas; 
Fatores de coagulação e tempo de sangramento. 
 
07/05/2015 
9 
Exames Pré-Operatórios 
• Bioquímica: estabelece a função dos sistemas nobres (hepática, 
renal, endócrina). 
– Glicemia de jejum e glicemia pós-prandial ou curva 
glicêmica; 
– Creatinina sérica; Uréia; Sódio; Potássio; 
– TGO e TGP 
• Avaliação da urina – EAS ou urocultura; 
Exames Imaginológicos 
• RX de Tórax - indicado para: 
– Clientes maiores de 65 anos; 
– Clientes sintomáticos independente da idade; 
– Clientes com fatores de risco para doença pulmonar: tabagista, DPOC, 
cardiovascular,neoplasia, cirurgia torácica. 
• Eletrocardiograma (ECG) - indicado para: 
– Homens acima de 40 anos; 
– Mulheres acima de 50 anos; 
– ECG realizado há mais de 2 meses; 
– Grandes cirurgias; 
– Fatores de risco para DCV - HAS, diabetes, tabagismo, obesidade, 
vasculopatia periférica. 
 
 
 
07/05/2015 
10 
Exames de Média e Alta complexidade 
• Ecocardiograma; 
• Prova de esforço; 
• Teste de capacidade vital – espirometria; 
• Ultrasom abdominal; 
• Cintilografia, tomografia, ressonância magnética; 
• Avaliação de tireóide – T3, T4 e outros; 
• Esses exames serão realizados com relação a clínica do 
paciente cirúrgico e serão acompanhados por laudos 
médicos. 
 
Investigação Pré-Anestésica 
• Para a realização de uma anestesia segura, é 
importante que o paciente realize avaliações 
clínicas, laboratoriais e radiológicas; 
• Indispensável a anamnese acompanhada do exame 
físico; 
• Todo paciente cirúrgico será analisado conforme 
Protocolo da Sociedade Americana de 
Anestesiologia – ASA. 
07/05/2015 
11 
O paciente J.C.S. durante sua avaliação de risco anestésico foi 
classificado como ASA III. Qual item abaixo evidencia as 
características desse paciente? 
A) Hipertenso, obeso ou diabético com restrições mínimas 
sobre as atividades. 
B) Sem distúrbios fisiológicos, biológicos ou psiquiátricos. 
C) Diabetes grave com complicações sistêmicas e limitação da 
atividade. 
D) Disfunção de sistemas vitais (pulmonar e cardíaco). 
E) Grande trauma cranioencefálico ou ruptura de vísceras 
Classificação da Sociedade Americana de Anestesiologia - ASA 
07/05/2015 
12 
O enfermeiro, ao participar do preparo pré-op. de um 
paciente, reconhece que o jejum pré-op. tem objetivo 
de prevenir: 
a) Febre intensa 
b) Vômitos 
c) Constipação pós-operatória 
d) Dor em cólica 
e) B e C estão corretas 
 
 
07/05/2015 
13 
O Enfermeiro deve atentar aos efeitos das medicações pré-
anestésicas, como bradicardia e hipotensão. Faz parte do 
plano de cuidados após a administração desse grupo de 
medicamentos: 
A) Manter paciente no leito, verificar SSVV, gradear o leito 
B) Manter paciente em fowler e verificar SSVV 
C) Verificar SSVV e leito gradeado 
D) Paciente em decúbito lateral E., verificar SSVV e uso da 
camisola pré-operatória 
E) Gradear o leito, paciente em fowler, verificar SSVV 
A sedação pré-anestésica deve ser realizada: 
A) 45 a 75 min antes da cirurgia com o pacte no 
leito; 
B) 30 a 40 min antes da cirurgia com o pacte no CC; 
C) 2 horas antes da cirurgia e o pacte deve estar no 
CC; 
D) 1 hora antes da cirurgia; 
E) 15 min antes da cirurgia com o pacte na RPA. 
 
07/05/2015 
14 
A pacte R.G., 35 anos, sexo feminino, IMC de 32, 120 kg, 
será submetida a gastroplastia por videocirurgia. Admitida 
na unidade de CMC. Durante a aplicação do histórico de 
enfermagem, o enfermeiro levantou os seguintes 
problemas: assadura em região suprapúbica devido a prega 
formada no abdomen; abertura pequena da boca; pescoço 
curto; sudorese intensa nas mãos e axilas; uso de piercing 
em narina direita; uso de prótese dentária na arcada 
superior; limitação com relação a flexão dos joelhos. 
 
Nessa situação avalie os seguintes procedimentos: 
I. comunicar ao enfermeiro do CC a respeito da 
sudorese intensa; 
II. Solicitar visita pré-operatória do anestesista; 
III. Retirar piercing da narina direita; 
IV. Encaminhar a paciente para o CC sem retirar a 
prótese dentária à fim de facilitar a abertura da boca 
para a entubação; 
 V. comunicar ao enfermeiro do CC acerca da limitação 
da limitação dos joelhos; 
VI. Realizar higiene íntima devido a assadura. 
07/05/2015 
15 
São procedimentos adequados em um plano de 
cuidadopré-operatório apenas os descritos em: 
 
A) I, IV e VI. 
B) II, III e V. 
C) I, II, III e V. 
D) I, IV, V e VI. 
E) II, III, IV e VI 
CUIDADOS DE ENF. PRÉ-OP. IMEDIATO 
• Na véspera da cirurgia 
• Verificar lista cirúrgica e confirmar reservas de sangue e 
materiais especiais (biópsias, materiais cirúrgicos 
especiais). 
• Rever resultado dos exames (hemograma, bioquímica, 
coagulograma, tipagem sanguínea); 
• Manter higiene corpórea, exame físico da pele e unhas, 
banho na manhã que antecede o ato cirúrgico; 
• Verificar Jejum de 8 a 12 horas; 
07/05/2015 
16 
• Em relação à tricotomia, é CORRETO afirmar: 
A) sempre é feita um dia antes da cirurgia 
B) sempre é feita no andar 
C) é feita no mínimo 2 horas antes da cirurgia. 
D) em algumas situações pode ser feita no centro 
cirúrgico. 
 
Para evitarmos a broncoaspiração, a queimadura, a atelectasia e a infecção no 
pós-operatório, os cuidados de enfermagem que devem ser observados são 
consecutivamente: 
A) Observar a FR, FC, PA e o jejum; 
B) Orientar a retirar jóias, esmaltes e adornos, observar jejum e banho na 
manhã da cirúrgia; 
C) Orientar a respiração profunda, orientar quanto o banho na manhã da 
cirurgia, retirar jóias e adornos e observar o decúbito lateral esquerdo; 
D) Orientar quanto ao jejum de 8 horas, retirar objetos e adornos, orientar 
quanto os exercícios respiratórios e quanto ao banho na manhã do ato 
cirúrgico; 
E) Orientar quanto ao jejum, verificar sinais vitais, observar a presença de 
próteses metálicas; 
 
07/05/2015 
17 
CUIDADOS DE ENF. PRÉ-OP. IMEDIATO 
• No dia da cirurgia: 
• Preparo de pele: banho completo na manhã da cirurgia e 1 
hora antes do procedimento; tricotomia no máximo 2 horas 
que antecedem o ato cirúrgico e degermação da pele no 
local da cirurgia. Não lavar os cabelos no dia da cirurgia. 
• Realizar medicação pré-anestésica quando prescrita. 
Observar a droga e os cuidados após a administração da 
droga; 
• Realizar monitorização cardíaca e respiratória; 
• Verificar SSVV – 30 minutos antes do 
encaminhamento ao CC. 
• Remover acessórios: grampos, colares, anéis, 
brincos, próteses dentárias, lentes de contato, 
absorventes internos, retirar roupas íntimas; 
indentificá-los e guardá-los. 
• Providenciar anotações no prontuário. 
 
07/05/2015 
18 
• I) O paciente portador de crise convulsiva em uso 
de fenobarbital poderá ter alterações no 
metabolismo dos agentes anestésicos. 
• II) antibióticos como a canamicina potencializam 
a ação dos anestésicos podendo interromper a 
transmissão nervosa e causar PCR. 
• III) Anticoagulantes aumentam o risco de 
hemorragia. Interromper no mínimo 48h antes da 
cirurgia, ou sob supervisão médica. 
• IV) Antidepressivos e Anti-hipertensivos 
aumentam o efeito hipotensor dos anestésicos. 
CUIDADOS PÓS-OP. IMEDIATO 
RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA - RPA 
• OBJETIVOS 
– Manter a ventilação pulmonar 
– Prevenir hipoxemia e hipercapnia. Essa situação 
pode ocorrer se a via aérea estiver obstruída e a 
ventilação reduzida. 
– Prestar ao paciente todos os cuidados 
necessários, até a recuperação de seus reflexos 
e estabilização dos SSVV. 
 
07/05/2015 
19 
CUIDADOS PÓS-OP. IMEDIATO 
• Para um paciente que está na fase de retorno da anestesia geral, 
entre os cuidados de enfermagem mais importantes estão: 
A) Desobstrução das vias aéreas, observação do aspecto do curativo 
e ausculta cardíaca; 
B) Avaliação da perfusão periférica, anotação da oximetria de pulso e 
da capnografia; 
C) Avaliação dos sinais vitais, observação da movimentação das 
extremidades e da temperatura corporal; 
D) Avaliação do nível de consciência, aspirar secreções orofaríngeas e 
oferecer oxigenioterapia de suporte; 
E) Avaliar presença de cianose; avaliar o retorno dos sinais vitais e a 
movimentação das extremidades; 
 
CUIDADOS PÓS-OP. IMEDIATO 
• AVALIAÇÃO PÓS-OPERATÓRIA IMEDIATA NA RPA 
• Diagnóstico médico e tipo de cirurgia; 
• Históricomédico e alergias pertinentes; 
• Idade e condição geral do paciente; 
• Anestésicos e medicamentos usados; 
• Problemas ocorridos no intra-operatório; 
• Patologia encontrada; 
• Perda sanguínea e volume reposto; 
• Dispositivos como drenos e cateteres. 
 
 
07/05/2015 
20 
CUIDADOS PÓS-OP. IMEDIATO – Avaliação Inicial 
• Função respiratória: profundidade e natureza das respirações, 
permeabilidade das vias aéreas, nível de saturação do oxigênio, 
frequência respiratória, uso de ventilador mecânico. 
• Nível de consciência: capacidade de responder aos comandos; 
nível de sedação e medicações em curso. 
• Avaliar os sinais vitais: 15/15 min. na 1ª hora; 30/30 min. na 2ª 
hora; Manter a avaliação até 4/4 horas. 
• Função circulatória: avaliação dos SSVV e coloração da pele. 
• Sítio cirúrgico: curativos, sangramentos, drenos, secreções, 
ostomias. 
• Drenos e cateteres - Avaliar diurese e drenagem de secreções. 
• Soluções em uso - medicações vasoativas, punções. 
 
CUIDADOS PÓS-OP. IMEDIATO 
• Determinando alta da recuperação anestésica 
• Orientação têmporo-espacial; 
• Função pulmonar íntegra; 
• Leituras de oximetria e pulso indicando saturação 
adequada; 
• Débito urinário de pelo menos 30ml/hora; 
• Náuseas e vômitos ausentes ou sob controle; 
• Dor mínima. 
• Pontuação suficiente pela análise da Escala de Aldrete e 
Kroulik para alta da RPA. 
 
07/05/2015 
21 
CUIDADOS PÓS-OP. IMEDIATO 
• São itens avaliados na escala de Aldrete e Kroulik: 
A) Atividade Muscular, frequência cardíaca, saturação de O2, 
Movimentos de extremidades e nível de consciência; 
B) Abertura ocular, frequência cardíaca, saturação de O2, 
movimentos de extremidades e respiração; 
C) Movimentação das extremidades, Ferida operatória, 
saturação de O2, frequência cardíaca e nível de consciência; 
D) Atividade muscular, nível de consciência, respiração, 
circulação e saturação de O2; 
E) Saturação de O2, nível de consciência, circulação, frequência 
cardíaca e reflexos de tosse; 
 
CUIDADOS PÓS-OP. IMEDIATO 
07/05/2015 
22 
CUIDADOS PÓS-OP. IMEDIATO - Gerais 
• Observar a hipotensão arterial nas transferências; 
• Posicionar o pacte com vistas a evitar complicações; 
• Observar nível de consciência; 
• Conectar tubos de drenagem e sondas bem como avaliar os volumes 
drenados (secreção, diurese); 
• Aliviar a dor: posiciona/o no leito, ambiente tranquilo, conforto no leito e 
analgesia adequada; 
• Observar gotejamento das infusões venosas; 
• Observar sinais de estado de choque; 
• Avaliar retorno do peristaltismo; 
• Manter o paciente cirúrgico confortável; 
 
CUIDADOS PÓS-OP. IMEDIATO 
Assinale V (verdadeiro) ou F (falso). Em relação aos desconfortos e 
complicações pós-operatórios, observe os itens abaixo e responda. 
 
( ) A não observância do jejum pré-operatório poderá ocasionar distensão 
abdominal e constipação pós-operatória, podendo gerar íleo paralítico. 
( ) O paciente tabagista deverá suspender o uso do cigarro, cerca de 15 dias 
antes do ato operatório para prevenir atelectasia e infecção de vias 
respiratórias no pós-operatório. 
( ) A deambulação no pós-operatório deverá ocorrer somente após a 
autorização do cirurgião, uma vez que o paciente deverá estar reposto do 
ponto de vista hemodinâmico e o risco de queda neste período é grande. 
( ) Na escala numérica da dor, o paciente POI deverá ser mantido em torno 
de quatro pontos para não ter riscos. 
 
07/05/2015 
23 
PÓS-OPERATÓRIO MEDIATO 
• A deambulação é precoce na maioria dos casos, ou 
seja, 24 horas após o ato cirúrgico; 
• Ajudar na higiene corporal se necessário ou 
supervisionar; 
• Curativo diário ou de acordo com as necessidades 
(drenagens abundantes requerem mais de um 
curativo ao dia). Os pontos serão retirados em 
torno do 7º P.O., alternadamente ou não; 
No pós-op. será importante observar alguns cuidados, exceto: 
 
A) Avaliar SSVV de 15/15min na 1ª hora, somente em 
anestesia geral EV, do contrário avaliar de hora/hora sempre 
B) Em pactes com anestesia de bloqueio, avaliar SSVV, 
sensibilidade e movimentação dos MMII prioritariamente 
C) A ingesta de líquidos no POI será liberado assim que o 
pacte estiver consciente e sem náuseas ou vômitos 
D) A transferência do pacte POI da maca para o leito deverá 
ser feita cuidadosamente para não causar hipotensão 
postural 
E) Em cirurgias de médio e grande porte controlar BH e PVC, 
para avaliar a volemia do pacte cirúrgico

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