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Trichomonas vaginalis e tricomonose

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08/08/2017 
1 
Trichomonas vaginalis e 
Tricomonose 
Morfologia e biologia do parasito. 
Transmissão e epidemiologia. 
Diagnóstico. 
Patogenia e sintomatologia. 
Profilaxia e terapêutica. 
Espécies de Trichomonas 
• As quatro espécies deste protozoário 
flagelado encontradas no ser humano são: 
 
– Trichomonas vaginalis; 
– Trichomonas tenax; 
– Trichomonas hominis; 
– Trichomitus fecalis. 
NEVES, 2005 
Morfologia Piriforme 
uninucleado 
1
0
 a
 3
0
 µ
m
 d
e
 c
o
m
p
ri
m
e
n
to
 
5 a 12 µm de largura 
•A forma típica é alongada, 
ovóide ou piriforme, provida 
de quatro flagelos e uma 
membrana ondulante. 
•Sua forma modifica 
facilmente pois não 
possuem estruturas que 
lhe confiram rigidez. 
• Só apresenta a forma de 
Trofozoíta 
 
Trichomonas vaginalis 
• Protozoário Flagelado monoxênico 
• Habitat 
– Mulher  mucosa vaginal 
– Homem  prepúcio, uretra, próstata, vesícula 
seminal 
• Reprodução assexuada 
– Divisão Binária 
Tricomonose (Tricomoníase) 
• Doença venérea cosmopolita mais incidente 
em mulheres adultas (16 e 35 anos) 
• Agente etiológico 
– Trichomonas vaginalis. 
• Transmissão 
– Relações sexuais ou 
– Contato com objetos contaminados. 
• Sintomas 
– Leucorréia, prurido e infecções vaginais e 
uretrais. 
 
hospedeiro 
Relação 
 sexual 
hospedeiro 
 Trichomonas vaginalis 
flagelado de corpo alongado, apresentando 
 um único núcleo e no corpo 3-5 flagelos 
e a membrana ondulante 
Transmissão interpessoal 
08/08/2017 
2 
Ciclo Biológico 
 Trichomonas vaginalis 
 
Trichomonas vaginalis 
 
– Não possui a forma cística, apenas a trofozoítica; 
– É transmitido durante o ato sexual e através de 
fômites; 
– O trofozoíto alimenta-se de açúcares em 
anaerobiose e produz ácidos que irritam a mucosa 
vaginal; 
Tricomonose 
• • Acomete o trato genito-urinário; 
• Em mulheres se manifesta como vaginite: manchas 
vermelhas, puntiformes (“morango”); secreção 
vaginal profusa, pouco espessa, bolhosa, fétida, 
amarelo-esverdeada; pode causar uretrite ou cistite 
mas é muitas vezes assintomática; 
 
• No homem, pode acometer a próstata, uretra, ou 
vesícula seminal, causando em geral poucos 
sintomas; 
 
 
PERÍODO DE INCUBAÇÃO 
 
 • 
 
• 3 a 20 dias; 
• média de 7 dias; 
• portadores crônicos assintomáticos 
podem persistir por vários anos. 
 
Sintomas da Tricomonose 
- Em muitos dos casos a infecção não está 
acompanhada de sintoma algum (assintomática). 
- No período sintomático pode apresentar 
alterações como: erosão da superfície mucosa 
da vagina e uretra, com intensa reação 
inflamatória (neutrófilos e eosinófilos) 
– Coceira na região genital (Prurido); 
– Dor ao urinar (Disúria); 
– Dor durante o ato sexual; 
– Dor no baixo ventre; 
– Secreção constante mal cheirosa de cor esbranquiçada 
ou esverdeada. 
Complicações da Tricomoníase 
–Epididimite; 
–Aumenta o risco de Contaminação com 
HIV; 
–Esterilidade; 
–Doença inflamatória Pélvica; 
 
 
08/08/2017 
3 
TRANSMISSÃO 
 
• Como toda DST por sexo inseguro. 
– A propagação mais comum é pelo coito. 
– Contato com secreções vaginais ou 
uretrais de pessoas infectadas durante o 
ato sexual 
• Há dúvidas sobre a contaminação por 
fômites 
• Mães infectadas podem 
contaminar os filhos 
durante a parturição. 
EPIDEMIOLOGIA 
• OCORRÊNCIA Disseminada; 
– Cosmopolita (todos os continentes); 
– Todas as raças; 
– Em mulheres 
• 20-40% das pacientes examinadas 
• Leucorréia a proporção pode chegar a 70% 
– Em homens 
• A taxa é menor devido a falta de sintomas (10-15%) 
• Incide de preferência no grupo etário de 16 a 35 anos 
• Em 1997 a OMS estimou o surgimento de 170 milhões 
de casos no mundo. 
 
FATORES PREDISPONENTES DO HOSPEDEIRO 
• Alterações que proporcionam o 
desenvolvimento do flagelado na vagina: 
 
– Modificação da flora bacteriana vaginal; 
 
– Diminuição da acidez local (3,2 a 4,4); 
 
– Diminuição do glicogênio, nas células do 
epitélio; 
 
– Acentuada descamação epitelial. 
Mecanismos de Patogênese 
 
• O estabelecimento de T. vaginalis na vagina 
inicia com o aumento do pH, já que o pH 
normal da vagina é ácido (3,8-4,5) e o parasita 
cresce em pH maior que 5,0. 
 
• A elevação do pH vaginal na tricomoníase é 
evidente, com uma redução concomitante de 
Lactobacillus acidophilus 
Mecanismos de Patogênese 
 
• Entrada dos trofozoítos no Trato Genital; 
• Trofozoítos aderem à mucina; 
• Degradação da mucina por mucinases; 
• Penetração na matriz utilizando flagelos; 
• Colonização das células epiteliais; 
• Processo inflamatório. 
Diagnóstico Clínico 
 
O diagnóstico da tricomoníase não pode 
ter como base somente a apresentação 
clínica, pois a infecção poderia ser 
confundida com outras doenças 
sexualmente transmissíveis (DSTs), 
resultando em um diagnóstico errado. 
 
08/08/2017 
4 
 
Diagnóstico Laboratorial 
 
• a) Exame Parasitológico 
• Identificação do protozoário móvel, pelo 
exame direto ou pela Cultura; 
– exame a fresco - Trichomonas em movimento 
 
• mulheres: colheita da secreção vaginal em 
solução Ringer (sobrevive 24 horas); 
• homens: sedimento urinário, secreção 
uretral ou prostática pós massagem; 
 
• b) Exame Imunológico 
– ELISA ou IFI (pacientes assintomáticos) 
 
Profilaxia 
• Educação Sanitária 
 
• Uso de Preservativos 
 
• Diagnóstico Precoce 
 
• Tratamento Intensivo dos Casos 
TRATAMENTO 
 – Metronidazol; Tinidazol; Ornidazol 
• Contra-indicado no 1º Trimestre de gravidez; contra-
indicado uso concomitante de bebida alcóolica 
(evitar durante e até três a cinco dias depois; 
– Clotrimazol creme pode curar 50% dos casos; 
• Quando existe resistência relatada ao metronidazol 
• CURA 
– ATB são efetivos; 
• PERÍODO DE CONTÁGIO 
– Durante a persistência da infecção (até vários 
anos); 
Exercício para Fixação 
• A respeito da Tricomonose, responda os 
seguintes itens: 
– Agente Etiológico 
– Tipo de reprodução e características do parasito 
– Ciclo Biológico 
– Forma Infectante 
– Forma Parasitária 
– Vias de Infecção 
– Período de Incubação 
– Sintomatologia 
– Sítio de Infecção 
– Profilaxia 
– Diagnóstico

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