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UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI - UFVJM FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE – FCBS CURSO DE ENFERMAGEM Introdução à Enfermagem Amanda Cruz Jéssica Costa Pietra Soares Diamantina, 2017 Hildegard Peplau Bibiografia Nascida em 1º de setembro de 1909 Na infância, presenciou a epidemia de gripe ocorrida em 1918, fato que influenciou sobre a maneira em sua compreensão sobre o impacto da enfermidade e da morte para as famílias Sua carreira teve inicio em 1931 em um programa de enfermagem na Pensilvânia Em 1943 formou-se no Bennington College Participou entre 1943 e 1945 compôs o grupo de enfermeiras do exercito do EUA De 1947 a 1953 obteve seus títulos de mestre e doutora Considera-se que a vida e o trabalho de Peplau produziram as maiores mudanças na prática de enfermagem depois de Florence Nigthingale, tornando-a digna de várias honrarias ao longo de sua vida. Em 1947 pela Columbia University Participou de organizações como: OMS, e diversas Instituições sendo desde membro á vice-diretora executiva. Considerada enfermeira do século e mãe da enfermagem psiquiátrica Faleceu em 17 de março de 1999 O livro “Interpersonal Relations in Nursing” (1952) introduziu um novo paradigma para a enfermagem centrado nas relações interpessoais: Teoria Paciente x Enfermeiro A teoria Peplau enfoca o potencial terapêutico do relacionamento de pessoa-para-pessoa e mostra que, embora o enfermeiro possa administrar medicamentos e auxiliar em outros tratamentos psiquiátricos, o principal modo como ele influencia diretamente no atendimento ao paciente é através do uso que faz de si mesmo enquanto lida com um cliente em interações individuais. A teoria adota como pressupostos básicos: O crescimento e o desenvolvimento humano: O curso das ações é influenciado tanto pelo paciente como pela enfermeira: O paciente é uma estrutura biológica, psicológica, espiritual e sociológica única. Os quatro conceitos fundamentais Pessoa: Individuo que luta para reduzir a tensão gerada pelas necessidades Ambiente: considera cultura e costumes do cliente no ambiente hospitalar Saúde: é um símbolo que implica movimentos adiante da personalidade e outros processos humanos em curso, na direção de uma vida criativa, produtiva, pessoal e comunitária. Enfermagem: processo interpessoal significativo e terapêutico, onde o enfermeiro é capaz de reconhecer a necessidade de ajudar o cliente a reagir ela Quatro fases da teoria Orientação Na fase de orientação, o paciente apresenta uma necessidade e solicita ajuda profissional. A enfermeira, inicialmente, identifica as necessidades do paciente, o qual, durante a interação, fornece muitas pistas a respeito de como visualizar a dificuldade de que está experimentando e oferece à enfermeira a oportunidade de reconhecer suas carências de informação e compreensão acerca do problema, o que destaca a importância de, na fase de orientação, estar atento a qualquer necessidade do paciente mesmo que pareça irrelevante ou de menor importância. Identificação Na fase da identificação a enfermeira no desempenho das ações de cuidado, pode levar o paciente a identificá-lo como uma figura familiar ou culturamente importante em suas lembranças, também comenta que alguns pacientes se identificam tão facilmente com a enfermeira que esperam que ela atenda à todos os seus desejos, desconsiderando o fato de que, o relacionamento interpessoal pressupõe que haja uma interação entre ambos. Exploração A terceira fase do processo refere-se à exploração no máximo da relação para obtenção dos melhores resultados Resolução A última fase denominada de resolução é caracterizada mais como um fenômeno psicológico em que o paciente abandona os laços adquiridos e prepara-se para retornar para casa. O ideal seria que essa faze coincidisse com a resolução de seu problema clínico, o que em muitos casos não acontece, pois o paciente mesmo recuperado não apresenta o desejo real de concluir a enfermidade. Semelhanças entre as fases de Peplau e o Processo de enfermagem Nas fases de Peplau e o processo de enfermagem são sequenciais e enfocam as interações terapêuticas. Ambos salientam que a enfermeira e o paciente devem usar as técnicas para a solução de problemas com colaboração, com o objetivo final de preencher as necessidades do paciente, usando observação, comunicação e o registro com instrumentos básicos para a prática de enfermagem. Referências : Ref. 1 CARDOSO, Taís Veronica Macedo; OLIVEIRA, Rosane Mara Pontes de; LOYOLA, Cristina Maria Douat. Um entendimento linear sobre a teoria de Peplau e os Princípios da Reforma Psiquiátrica Brasileira. Esc. Anna Nery, Rio de Janeiro , v. 10, n. 4, p. 718-724, Dec. 2006 Ref. 2 SANTOS, Silvana Sidney Costa; NOBREGA, Maria Miriam Lima da. Teoria das relações interpessoais em enfermagem de peplau: análise e evolução. Rev. bras. enferm., Brasília , v. 49, n. 1, p. 55-64, Mar. 1996. Ref. 3 Peplau HE. Interpersonal relations in nursing. New York (USA): G.P. Putman's; 1991.
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