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MICROECONOMIA E ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL - INDÚSTRIA TÊXTIL

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
	
INSTITUTO DE ECONOMIA
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
DISCIPLINA: Microeconomia e Organização Industrial
PROFESSORAS: Ana Paula Avellar e Marisa Botelho
LEITE, Caroline Silva
NASCIMENTO, Eloísa Bonfim
PACHECO, Júlia Hansen
FREITAS, Laura Cristina
Introdução: Atividades e produtos principais produzidos pelo setor têxtil.
A indústria têxtil tem como objetivo a transformação de fibras em fios, de fios em tecidos e de tecidos em peças de vestuário e artigos têxteis. Estas indústrias têm seu processo produtivo muito diversificado, podendo ser uma indústria verticalizada, com todos os processos, ou ainda ter somente uma ou algumas fases da produção. As etapas deste processo podem ser destacadas em 4; fiação, tecelagem, acabamento e confecção, sendo o produto final de uma essencial para a outra, resultando-se assim em uma cadeia têxtil e de confecção. Os processos secundários que podem ser realizados na fabricação das fibras têxteis são: lavagem, carbonização, cardação, penteação, dentre outros. É importante frisar que os tecidos são produzidos visando sempre a função final do produto, acrescentando ou não processos nas etapas produtivas. (ABDI, 2008).
Os produtos do setor se dividem em fibras e filamentos naturais (fibras vegetais e pelos) e fibras e filamentos químicos (artificiais ou sintéticos). Se levarmos em consideração a divisão feita pela ABIT em sua pesquisa a respeito do consumo industrial interno de fibras e filamentos (1970-2016), os principais produtos do setor têxtil são: algodão, lã lavada, linho, seda e juta, representando as fibras naturais. Viscose e acetato sendo os dois principais artificiais e poliamida, poliéster, acrílico e polipropileno como sendo os principais representantes das fibras sintéticas. (ABIT, 2016) 
No sentido de produção para exportação, os principais produtos seriam, dentre as fibras têxteis: Poliamida, Poliéster, Acrílico, Viscose, Cabos de Acetato, Lã/Pelos, Linho, Rami, Algodão, Juta, Sisal e Seda. Já no setor de confecções, os principais produtos exportados são, em vestuário: Vestuários de Malha; de Algodão e os artificiais e sintéticos; Vestuários de Tecido Plano, tanto de Algodão quanto artificiais e sintéticos; Roupas de cama, mesa e banho também de Algodão e Artificiais e Sintéticas e por fim, Cortinas tanto de Algodão quanto artificiais e sintéticas. (ABIT, 2017)
Embora a fabricação de produtos têxteis acompanhe a história brasileira desde o início da ocupação pelos portugueses, considera-se que a implementação da atividade ocorreu entre a segunda metade do século XIX e as primeiras décadas do século XX, sendo assim, a indústria têxtil foi uma das pioneiras no processo de industrialização no Brasil. É válido ressaltar que o Brasil é o único país do Ocidente a possuir a Cadeia Têxtil completa, que significa abranger o setor desde a plantação do algodão para a produção das fibras, até os desfiles de moda, processo que passa por fiações, tecelagens, beneficiadoras, confecções e varejo. (ABIT, 2017).
Caracterização do Mercado
Com uma estrutura complexa de produção, o setor têxtil e de confecção é um dos pilares da indústria brasileira. Seu faturamento no ano de 2016 atingiu um total de US$ 37 bilhões contra os US$ 39,3 bilhões de 2015, uma quantia satisfatória para o 2º setor que mais emprega na Indústria de Transformação do Brasil. As cerca de 32 mil empresas formais que estruturam o setor produziram em média: 5,4 bilhões de peças de confecção e 1,7 milhão de toneladas de peças têxteis. Estas empregam aproximadamente 1,5 milhão de empregados diretos, dos quais 75% são de mão de obra feminina (ABIT, 2017).
	A Cadeia Têxtil e de Confecção contou com US$ 479 milhões em investimento no setor, o que contribuiu para o seus status de quarto maior parque produtivo de confecção do mundo e quinto maior produtor têxtil. Ademais, o setor representa 16,7% dos empregos e 5,7% do faturamento da Indústria de Transformação, sendo o 2º maior gerador do primeiro emprego (ABIT, 2017).
	As empresas formais do setor são predominantemente de pequeno porte, como é ilustrado pelo gráfico a seguir. Assim, tem-se caracterizada uma estrutura de mercado pulverizada. Além disso, a ausência de barreiras à entrada deste mercado é explicitada pela ampla existência destas micro e pequenas empresas do setor, que têm sua entrada e saída livre. Todavia, baseado no grau de concentração econômica, disponibilizado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, e observando que a maior participação no mercado e grande parte da produção são oriundas das grandes empresas, que representam 0,2% do setor, fica claro que se focarmos no aspecto ‘participação no mercado’, a estrutura ainda se concentra nas empresas de maior porte.
	Ademais, é perceptível também uma variação na estrutura de mercado nas diferentes etapas de produção. Enquanto tecelagem e fiação apresentam uma estrutura baseada em economias de escala e capital, apresentando maior possibilidade de modernização e automação, as etapas de confecção e vestuário ainda são altamente dependentes da mão-de-obra intensiva. Desse modo, diante da maior facilidade de implementação desta planta, o setor de confecção é mais pulverizado e predomina em empresas de menor porte. Por outro lado, os segmentos de tecelagem e fiação são majoritariamente liderados por empresas de médio e grande porte, além de poucas menores, caracterizando um mercado mais concentrado (ABID, 2008).
Sobre a competitividade se dar a partir de preço ou não-preço, Rufino afirma a partir de uma análise de setor que, apesar da relevância do elemento valorativo, os fatores como a qualidade dos produtos ainda são muito relevantes no setor, de modo a ser até mais valorizados pelos demandantes do que o próprio preço. (RUFINO, 2008)
Outra característica relevante do setor em foco é o nível médio de competição entre as empresas têxteis, resultado da existência de um grande número de tecelagens no Brasil especializadas em diferentes segmentos dentro da indústria. Além disso, o mercado, no sentido da demanda, cresce em maior velocidade que as tecelagens. Esses fatores contribuem para que a competição no setor não seja alta. Já os fatores que contribuem para o aumento dessa rivalidade seriam a padronização dos produtos em alguns segmentos (como o de camisas masculinas) e o custo fixo elevado (RUFINO, 2008). A situação do mercado, porém, é considerada dinâmica por Porter, de maneira que pequenas mudanças no mecanismo oferta/demanda poderia alterar o modo como a rivalidade se opera entre os concorrentes do setor. (PORTER, 1999.) 
Maiores Empresas do Setor Têxtil e de Confecções em 2016:
	Empresas
	Faturamento (Vendas)*
	Taxa de Crescimento
	Lucro*
	Alpargatas
	U$ 691,8
	-4,5%
	 U$ 45,1.
	Grendene
	 U$ 580,5
	-8,0%
	 U$ 106,4
	Beira-Rio
	U$ 106,4
	 8,7 %
	 U$ 51,6.
	Hering
	U$ 425,0
	 -13,0 %
	U$ 60,2.
	Paquetá Calçados
	U$ 406,5 
	-
	-
*dados em milhões de dólares
Fonte: EXAME.COM
Apresentação da evolução da Balança Comercial do setor
A balança comercial da indústria têxtil brasileira passou por diversas oscilações desde as décadas mais recentes. Nos anos iniciais de 1980, a indústria têxtil apresentou uma balança comercial superavitária, devido à política de incentivo à exportação e de restrição de importações. Entretanto, a partir de 1986, esse quadro que indicava um saldo positivo, começou a decrescer em decorrência do início da reforma aduaneira no Brasil, que permitiu uma maior abertura da mesma, além de expandir o mercado brasileiro (BARBOSA; NOGUEIRA JÚNIOR; FREITAS, 2004) (MASSUDA, 2006).
Esse foi um período em que tanto a pluma de algodão, como também máquinas e equipamentos têxteis aumentaram consideravelmente suas quantidades importadas. A importação dessas últimas foi praticamente triplicada entre os anos de 1992 e 1994, em razão de ser o momento do ciclo de renovaçãodas máquinas produtivas, as quais no Brasil ainda eram muito obsoletas (MASSUDA, 2006).
Fonte: SECEX
A segunda metade da década de 1990 é marcada pela quase estagnação das exportações, pois entre 1995 e 1997, o déficit comercial foi crescente apresentando um valor de US$ 800 milhões em 1995 e de US$ 1,1 bilhão em 1997, diminuindo somente em 1999, quando a balança fechou em, aproximadamente, US$ 400 milhões negativos, por consequência da desvalorização cambial de janeiro de 1999 e da queda das exportações (MASSUDA, 2006).
Esse quadro representado pela inversão da balança comercial nos anos de 1990 foi resultado do fim do Estado protecionista e da abertura do mercado brasileiro às empresas transnacionais. Portanto, a indústria nacional teve sua produção reduzida por não conseguir competir no mercado com a indústria internacional avançada. Contudo, a partir do fim do ano de 1997 e início do ano de 1998, houve uma relativa mudança na importação de algodão, o que refletiu em alteração do saldo negativo da balança comercial, iniciando um período de superávit a partir da virada do século (GORINI, 2001).
O decréscimo na quantidade de importações de algodão ocorreu devido ao salto da produção brasileira do insumo, que passou de 305,7 para 766,2 mil toneladas, que significa um aumento de 151% , ocasionando na redução de 85% das importações, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB). (BARBOSA; NOGUEIRA JÚNIOR; FREITAS, 2004)
Em 2001, as exportações brasileiras de têxteis e confecções somaram aproximadamente US$1.300 bilhão, porém no ano de 2002 esse número teve uma redução de 9%, decrescendo o valor para US$1.185,5 bilhão. Os artigos de algodão corresponderam por 66,4% e 63,2% do valor total das exportações nos anos de 2001 e 2002 respectivamente. (BARBOSA; NOGUEIRA JÚNIOR; FREITAS, 2004)
Destaca-se, também, o crescimento das exportações de fios de algodão, em termos absolutos e relativos, de 39,3% para 52,2%, em detrimento das de fibra de algodão, de 74,2% para 57,4%. Por sua vez, os tecidos de algodão mantiveram sua elevada representação de 79,1%. As outras manufaturas de algodão foram as que apresentaram as menores participações de 9,8% e de 10,1%, respectivamente, em 2001 e 2002, de acordo com a seguinte tabela (BARBOSA; NOGUEIRA JÚNIOR; FREITAS, 2004): 
Os primeiros anos do século XX foram marcados por um saldo positivo na balança comercial, até o ano de 2005, o que ainda era reflexo do aumento expressivo da produção algodoeira no Brasil. O superávit do saldo da balança se apresentou por alguns anos, porém não representa um valor tão significativo quanto aos números do déficit que vai se apresentar nos próximos anos a partir de 2006. Diferentemente da década de 1990 em que aumentou-se as importações de algodão, o saldo deficitário em 2006 se deu por causa do aumento das importações de manufaturados têxteis (SINTEX, 2007).
Os motivos que caracterizaram o aumento das importações a partir de 2006 foram a desvalorização cambial, a qual refletiu um em barateamento dos produtos estrangeiros, principalmente os chineses. Além disso, o Brasil ainda perde, em alguns aspectos, para a tecnologia dos tecidos importados. Outros problemas que dificultam o êxito da indústria nacional no mercado mundial são a alta carga tributária e a logística. Ainda pode ser citado as questões trabalhistas no Brasil, onde as leis são consideravelmente rigorosas, principalmente quando se trata dos concorrentes no mercado internacional, como China, Índia, Turquia e Paquistão, o que no final influencia consideravelmente no preço do produto para a exportação (NAPOLI, 2007).
Em 2005 as exportações alcançaram US$1.768 milhões enquanto as importações se deram em menor valor, US$1.476 milhões, resultando em um saldo positivo de US$292 milhões. A partir de 2006 esse quadro se inverte e o ano já apresenta um valor negativo na balança de US$275 milhões (ABIT, 2017).
Com início em 2006, a balança comercial têxtil brasileira vai passar por um longo período deficitário. Os dados apresentados até o primeiro semestre de 2017 ainda mostram o saldo negativo no setor. Os motivos ainda são os mesmos que ocasionaram a inversão da balança de 2005 para 2006. Principalmente a desvalorização do câmbio e o baixo custo dos produtos estrangeiros. 
O saldo negativo aumentou gradativamente ao longo dos anos de 2006 até 2016, tendo seu valor mais crítico em 2014, US$5.905 milhões, ano de redução de 5% da produção física têxtil no Brasil. Entretanto, a partir de 2015 o saldo negativo passa a apresentar consideráveis reduções, reflexo direto da valorização do dólar, que provocou um recuo das importações (ABIT, 2017); (GADELHA, 2015).
O gráfico abaixo, disponibilizado pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção, em 2017, evidencia o período do início dos anos 2000 até 2016, mostrando um panorama geral da balança comercial brasileira da indústria têxtil e de confecções: 
As expectativas para o fim do ano de 2017 são de que a balança ainda irá apresentar déficit, devido ao fato de que os dados do primeiro semestre de 2017 mostram um aumento em relação ao mesmo período do ano anterior, como é evidenciado pela ABIT no seguinte gráfico:
Aprofundamento 
Rede de Empresas
De acordo com um estudo de caso desenvolvido por pesquisadores da PUC, a lógica dos setores têxtil e de confecção, a forma como as empresas estabelecem vínculos e se relacionam, favorece a organização em redes. Também pela relevância da territorialidade na lógica produtiva dos pólos têxteis surgem lideranças locais. Dessa maneira, os produtores se organizam em arranjos para gerar vantagens competitivas duradouras. “Tais arranjos, baseados na concentração geográfica de integrantes de uma mesma cadeia produtiva, se sustentam na idéia de que, organizados no formato de redes ―clusters”, esses agentes podem explorar melhor as vantagens típicas das economias de aglomeração, como compartilhamento de infraestrutura e treinamento conjunto de mão-de-obra. O estabelecimento de laços mútuos de solidariedade e cooperação entre os agentes permite o compartilhamento de recursos e o aproveitamento das sinergias existentes no local.” (SUGAHARA; SOUSA, 2011)
2. Papel da Inovação
A respeito da inovação no setor, ela obteve maior papel com a abertura econômica brasileira nos anos 90 relacionada ao Governo Collor e a valorização da moeda interna, além da contenção da inflação relacionadas ao Plano Real. As empresas brasileiras se encontravam face a um aumento de competitividade, o que fez com que os setores industriais, inclusive o têxtil e de confecção buscassem inovações para modernização das tecnologias obsoletas utilizadas no processo produtivo para poder competir com as empresas estrangeiras em termos de produção. (OBIETTIVO BRASIL, 2014)
Em uma perspectiva mais recente da inovação no setor, devido à tendência da organização em redes, as relações entre os indivíduos nestas, “oportunizam a maneira como trocam e compartilham informação e conhecimento’’, ou seja, a forma como o setor se organiza interfere no processo de produção de inovação, como reforçado pelas “Pesquisas Industriais de Inovação Tecnológica do IBGE”, a partir das quais a PINTEC afirma em 2008 que “do total de 41,3 mil empresas inovadoras, 10,4% desenvolveram algum tipo de prática cooperativa com outras organizações para inovar.” Os autores colocam que pesquisas mais antigas caracterizavam o setor têxtil com certas “deficiências competitivas” devido a tecnologia não ser tão moderna, tampouco os “métodos gerenciais” das empresas. Porém, de uns anos para cá essa realidade vem mudando graças a “investimentos no setor e a criação de instituições de apoio como, por exemplo, Polos Tecnológicos”. (SUGAHARA; SOUSA, 2011) (IBGE; PINTEC, 2002 e 2008)
	3. Aspectos Ambientais
Quanto à questão ambiental, o setor têxtil apresenta produção de resíduos e impactos ambientais em várias etapas produtivas: na produção dos tecidos (fiação, tecelagem), bem como no beneficiamento, até a confecção dos produtosfinais. Considerado isto, existem propostas para a redução desses impactos que abrangem desde a primeira etapa da lógica produtiva, que é o plantio do algodão, por exemplo, no caso dos tecidos não sintéticos, até as fases da produção industrial. (TONIOLLO, ZANCAN, WUST, 2015 apud. SANTOS. A. P. L; FERNANDES. D.S; 2012).
	Além disso, um dos principais impactos do setor é a produção de efluentes líquidos, devido a alta utilização de água ao longo da produção dos tecidos. Grande parte do volume de água utilizada é descartada como efluentes que contém várias substâncias contaminantes, configurando uma das maiores preocupações em relação ao setor têxtil e a política ambiental, além da existência de impactos oriundos de resíduos sólidos e também aqueles decorrentes do uso de muito calor e energia. (TONIOLLO, ZANCAN, WUST, 2015 apud. FERREIRA, D. 2011)
Fonte: (SILVEIRA, 2000)
REFERÊNCIAS: 
ABDI - Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial. Relatório de Acompanhamento Setorial: Têxtil e Confecção, 2008. Disponível em: <http://www.abdi.com.br/Estudo/textil%20e%20confeccao%20junho%2008.pdf>. Acessado em 28 Jul. 2017
ABIT - Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção. Balança Comercial. 2017. Disponível em: <http://www.abit.org.br/uploads/arquivos/BC%20%202003-2016.pdf>. Acessado em: 28 Jul. 2017
ABIT - Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção. Brasil: Consumo industrial de fibras e filamentos - 1970 A 2016. 2016. Disponível em: <http://www.abit.org.br/uploads/arquivos/Consumo%20Industrial%20de%20Fibras%20e%20Filamentos%20-%201970%20a%202016.pdf> . Acessado em: 28 Jul. 2017
ABIT - Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção. Comércio Exterior. 2017. Disponível em: <http://www.abit.org.br/cont/dados-comercio-exterior>. Acessado em: 28 Jul. 2017
ABIT - Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção. Exportações Brasileiras de Produtos Têxteis e Confeccionados. 2017. Disponível em: <http://www.abit.org.br/uploads/arquivos/EXP%20BR%20POR%20SEG%20201706%20YTD.pdf> Acessado em: 28 Jul. 2017
ABIT - Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção. Perfil do Setor, 2017. Disponível em: <http://www.abit.org.br/cont/perfil-do-setor>. Acessado em: 28 Jul. 2017
ABIT - Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção. Têxtil e Confecção: Inovar, Desenvolver e Sustentar. 2010. Desponível em: <http://www.abit.org.br/adm/Arquivo/Servico/114256.pdf>. Acessado em: 28 Jul. 2017
BARBOSA, Marisa Zeferino; NOGUEIRA JÚNIOR, Sebastião; FREITAS, Benedito Barbosa de. Comércio Exterior Brasileiro de Têxteis e Confecções: A contribuição da fibra de algodão. 2004. Disponível em: <http://www.cnpa.embrapa.br/produtos/algodao/publicacoes/trabalhos_cba4/015.pdf>. Acessado em: 27 Jul. 2017
EXAME.COM. Ranking do Setor Têxteis em 2016. Disponível em: <http://mm.exame.abril.com.br/empresas/filtrar/2016/texteis/Todos>. Acessado em: 28 Jul. 2017
GADELHA, Igor. Estadão. Produção da indústria têxtil cai 5% em 2014. 2015. Disponível em: <http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,producao-da-industria-textil-cai-5-em-2014,1623281>. Acessado em: 28 Jul. 2017
GORINI, Ana Paula Fontelle. BNDES (Org.). Panorama do setor têxtil no Brasil e no Mundo: reestruturação e perspectivas. 2001. Disponível em: <http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/bnset/set1202.pdf>. Acessado em: 28 Jul. 2017
MASSUDA, Ely Mitie. A indústria têxtil brasileira sob o impacto da abertura econômica 1992 – 1999. 2006. Maringá, v. 28, n. 1, p. 121-129. Disponível em: <http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:MWQ7rskSEwAJ:periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciHumanSocSci/article/download/189/139+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br>. Acessado em: 28 jul. 2017
NAPOLI, Sylvio. Diferenciação do produto: estratégia da indústria têxtil para enfrentar a concorrência estrangeira. 2007. Disponível em: <http://inovacao.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-23942007000300002&lng=es&nrm=is>. Acessado em: 30 Jul. 2017
OBIETTIVO BRASIL. O setor têxtil no Brasil: Uma história sem fim. 2014. Disponível em: <http://www.obiettivobrasil.com.br/pt-BR/news/pesquisas/O%20setor%20t%C3%AAxtil%20no%20Brasil>. Acessado em 30 Jul. 2017
PORTER, Michael. E. : Competição On Competition: Estratégias Competitivas Essenciais. Gulf Professional Publishing, 1999 - 515 f. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
RUFINO, Luiz Augusto Saiao. Análise dos Critérios Competitivos: Um estudo de caso do setor têxtil brasileiro. 133 f. TCC (Graduação) - Curso de Engenharia de Produção, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. Disponível em: <http://pro.poli.usp.br/wp-content/uploads/2012/pubs/analise-dos-criterios-competitivos-um-estudo-de-caso-do-setor-textil-brasileiro.pdf>. Acessado em: 28 Jul. 2017
SILVEIRA, Maria Marta de Castro. Sistema de Gestão Ambiental (SGA): Tipologia do Empreendimento: Indústria Têxtil. 2000. 41 f. Curso de Gestão Ambiental, Fea – Fumec, Belo Horizonte, 2000. Disponível em: <http://snatural.com.br/PDF_arquivos/Efluente-Textil.pdf>. Acessado em: 28 Jul. 2017
SINTEX. Déficit na balança comercial têxtil em 2006. Gazeta Mercantil. 2007. Disponível em: <http://www.sintex.org.br/noticia/2007/01/12/55898-deficit-na-balanca-comercial-textil-em-2006>. Acessado em: 30 Jul. 2017
SUGAHARA, Cibele Roberta; SOUSA, José Eduardo Rodrigues de. A Organização das Empresas em Rede: Uma análise das indústrias têxteis e de confecção de Americana - Brasil. 2011. Pontifícia Universidade Católica de Campinas, 2011.
TONIOLLO, Michele; ZANCAN, Natália Piva; WUST, Caroline: Indústria Têxtil: Sustentabilidade, impactos e minimização. Porto Alegre/RS. 2015. VI Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental.
VALOR ECONÔMICO. As 1000 Maiores. Disponível em: <http://www.valor.com.br/valor1000/2015/ranking1000maiores/T%C3%AAxtil,_Couro_e_Vestu%C3%A1rio#>. Acessado em: 28 Jul. 2017

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