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EIA/RIMA
Profa. Janine Tavares Camargo
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Introdução
Impactos ambientais:
É qualquer alteração benéfica ou adversa causada pelas atividades, serviços e/ou produtos de uma atividade natural (vulcões, tsunamis, enchentes, terremotos e outras) ou antrópica (lançamento de efluentes, desmatamentos, etc), que afetam a saúde, a segurança e o bem-estar da população; a biota; as ativiades sociais e econômicas; a qualidade dos recursos ambientais 
Temporários
Permanentes
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PLANO DE IMACTO AMBIENTAL
É dividido em duas partes: 
destinada a analisar os projetos que afetam o meio ambiente, determinando as reações ecológicas adversas;
Baseia-se na realizações de estudos e projetos que indicam alternativas de soluções para minimizar ou neutralizar o prejuízo biológico. 
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Fundamental:
Identificar, caracterizar e quantificar os fatores limitantes,
avaliar as causas da degradação e o grau de comprometimento do meio ambiente antes de se decidir pela remediação de uma área.
Recomenda-se o estudo das propriedades físico-químicas e hidrológicas dos solos degradados, para servir de subsídio ao desenvolvimento de técnicas mais apropriadas e eficientes ao processo de recuperação.
São fundamentais o estudo das características de solos expostos e degradados e a verificação da capacidade de regeneração para se formular uma proposta de revegetação dessas áreas 
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GESTÃO AMBIENTAL
Processo de mediação de interesses e conflitos entre diferentes atores sociais que atuam sobre o meio ambiente. 
Define e redefine o modo como os diferentes atores sociais, através de suas práticas, alteram a qualidade do meio ambiente e também como se distribuem na sociedade os custos e benefícios decorrentes da ação destes agentes
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Legislações Ambientais
 
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Área de Proteção Ambiental
Esta lei que criou as figuras das “Estações Ecológicas” (áreas representativas de ecossistemas brasileiros, sendo que 90% delas devem permanecer intocadas e 10% podem sofrer alterações para fins científicos) e das 
“Áreas de proteção Ambiental” (podem permanecer as propriedades privadas, mas o poder público pode limitar e as atividades econômicas para fins de proteção ambiental). 
Ambas podem ser criadas pela União, Estado, ou Município 
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Crimes Ambientais
 (Lei 9.605, de 12/02/1998)
Esta Lei reordena a legislação ambiental brasileira no que se refere às infrações e punições.
A partir dela, a pessoa jurídica, autora ou co-autora da infração ambiental, pode ser penalizada, chegando à liquidação da empresa, se ela tiver sido criada ou usada para facilitar ou ocultar um crime ambiental.
Por outro lado, a punição pode ser extinta quando se comprovar a recuperação do dano ambiental e – no caso de penas de prisão de até 4 anos – é possível aplicar penas alternativas 
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Exploração Mineral 
(Lei 7.805 de 18/07/1989) 
Esta lei regulamenta a atividade garimpeira. 
A permissão da lavra é concedida pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) a brasileiro ou cooperativa de garimpeiros autorizada a funcionar com empresa, devendo se renovada a cada cinco anos. 
É obrigatória a licença ambiental prévia, que deve ser concedida pelo órgão ambiental competente. 
Os trabalhadores de pesquisa ou lavra que causarem danos ao meio ambiente são passíveis de suspensão, sendo o titular da autorização de exploração dos minérios responsável pelos danos ambientais.
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Política Nacional do Meio Ambiente
tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento sócio – econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana. (art. 2o, da Lei Federal no 6.938/81) 
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A Lei define que:
o poluidor é obrigado a indenizar danos ambientais que causar, independentemente de culpa. 
O Ministério Público (Promotor Público) pode propor ações de responsabilidade civil por danos ao meio ambiente, impondo ao poluidor a obrigação de recuperar e/ou indenizar prejuízos causados. 
Também esta lei criou os Estudos e respectivos Relatórios de Impactos Ambientais (EIA/RIMA), regulamentados em 1986 pela Resolução 001/86 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). 
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EIA/RIMA
deve ser feito antes da implantação da atividade econômica que afete significativamente o meio ambiente, como por exemplo:
 estrada, indústria, ou aterros sanitários, devendo detalhar os impactos positivos e negativos que possam ocorrer por causa das obras ou após a instalação do empreendimento, mostrando ainda como evitar impactos negativos. 
Se não for aprovado o empreendimento não pode ser implantado
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LICENCIAMENTO AMBIENTAL
"A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, considerados efetiva e potencialmente poluidores, bem como os capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento de órgão estadual competente, integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, em caráter supletivo, sem prejuízo de outras licenças exigíveis", é o que está previsto no art. 10º, da Lei 6.938/81, que cuida da Política Nacional do Meio Ambiente.
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Recursos Hídricos 
(Lei 9.433 de 08/01/1997)
A lei que institui a Política Nacional de Recursos Hídricos e cria o Sistema Nacional de Recursos Hídricos define a água como recurso natural limitado dotado de valor econômico, que pode ter usos múltiplos. 
A partir dela, a gestão dos recursos hídricos passa a ser descentralizada, contando com a participação do Poder Público, usuários e comunidades.
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São instrumentos da nova Política das Águas:
os Planos de Recursos Hídricos:
elaborados por bacia hidrográfica, por Estado e para o País, visam gerenciar e compatibilizar os diferentes usos da água, considerando inclusive a perspectiva de crescimento demográfico e metas para racionalizar o uso,
2) a outorga de direitos de uso das águas: 
válida por até 35 anos, deve compatibilizar os usos múltiplos, 
3) a cobrança pelo seu uso,
4) os enquadramentos dos corpos d’água.
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Zoneamento Industrial nas Áreas Críticas de Poluição 
(Lei 6.806, de 02/07/1980)
De acordo com esta lei, cabe aos estados e municípios estabelecer limites e padrões ambientais para a instalação e licenciamento da indústria, exigindo Estudo de Impacto Ambiental. 
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Municípios podem criar três classes de zonas destinadas a instalações de indústrias: 
1) Zona de uso estritamente industrial: destinada somente as indústrias cujos efluentes ruídos ou radiações possam causar danos à saúde humana ou ao meio ambiente, sendo proibido instalar atividades não essenciais ao funcionamento da área; 
2) Zona de uso predominantemente industrial: para indústrias cujos processos possam ser submetidos ai controle da poluição, não causando incômodos maiores ás atividades urbanas e repouso noturno, desde que se cumpram exigências, como a obrigatoriedade de conter áreas de proteção ambiental que minimize os efeitos negativos.
3) Zona de uso diversificado: aberta a indústrias que não prejudiquem as atividades urbanas e rurais.
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Reserva Legal 
veio a partir da Lei 7.803, de 18 de julho de 1989, que introduziu, também, a exigência de averbação ou registro da reserva legal à margem da inscrição da matrícula do imóvel, sendo vedada “a alteração de sua destinação, nos casos de transmissão, a qualquer título, ou desmembramento da área” (Art. 16 § 2).
A reserva legal florestal é um instituto de preservação que, pelo seu percentual e destinação, mostra-se de grande importância na política do meio ambiente. 
Quanto ao seu percentual, a questão passa a ser de cunho técnico-biológico ambiental, a ser avaliada por especialistas em relação às característicasdos biomas e ecossistemas, mas, evidentemente, quanto maior for a área da reserva legal, melhor para a preservação de nossa esplêndida biodiversidade e para que consigamos deixar para as gerações futuras um importante potencial genético. 
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Reserva Legal 
É a área de cada propriedade particular onde não é permitido o desmatamento, mas que pode ser utilizada através de uso sustentável. A Reserva Legal é uma área necessária à manutenção do equilíbrio ecológico das regiões do entorno, e da manutenção dos recursos naturais
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Área Degradada 
(Lei 6.938, 31/08/1981 art. 2º)
São considerados como degradação os processos resultantes dos danos ao meio ambiente, pelo quais perdem ou se reduzem algumas de suas propriedades, tais como a qualidade ou a capacidade produtiva dos recursos ambientais e que a recuperação deverá ter por objetivo o retorno do sítio degradado a uma forma de utilização de acordo com um plano preestabelecido para o uso do solo, visando a uma estabilidade do meio ambiente
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Área Perturbada 
Retirar cobertura vegetal ou o aporte excessivo de nutrientes em um lago ou no solo pode ser degradações ou perturbações ambientais, a depender da intensidade. 
Segundo Studart (1995), caso o ambiente não se recupere sozinho, diz-se que o ambiente está degradado e necessita da intervenção humana. 
Se ele mantém a capacidade de regeneração ou depuração, diz-se que o ambiente está perturbado e a intervenção humana apenas acelera o processo de recuperação.
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Área de Preservação Permanente
Consideram-se preservação permanente, pelo só efeito da lei nO 4.771, art. 2o de 15/07/1965) as florestas e demais formas de vegetação situadas ao longo dos rios ou de outro qualquer curso d’água, visando a proteção das matas ciliares. 
Consideram-se, ainda, no Art. 3O de preservação permanentes, quando assim declaradas por ato do Poder Público, as florestas e demais formas de vegetação natural destinadas a atenuar a erosão das terras; a fixar as dunas; a formar faixas de proteção ao longo de rodovias e ferrovias; a auxiliar a defesa do território nacional a critério das autoridades militares; a proteger sítios de excepcional beleza ou de valor científico ou histórico; a asilar exemplares da fauna ou flora ameaçados de extinção; a manter o ambiente necessário à vida das populações silvícolas; a assegurar condições de bem-estar público 
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EIA
é uma exigência legal na implantação de determinados projetos e visa à previsão de como o meio sócio-econômico-ambiental ficará afetado positiva ou negativamente pela implantação do empreendimento a que se refere o projeto. 
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RIMA
é elaborado com base nas conclusões do EIA e por isso são sempre citados em conjunto, pois são instrumentos complementares. 
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A Resolução CONAMA nº 01/86, estabeleceu as definições, as responsabilidades, os critérios básicos e as diretrizes gerais para uso e implabtação da Avaliação de Impacto Ambiental, como instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente. 
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Ao tratar do assunto cita as atividades que precisam elaborar EIA/RIMA, sem contudo excluir outras que o órgão ambiental competente possa exigir conforme sua avaliação do caso:
Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento; 
Ferrovias; 
Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos; 
Aeroportos, conforme definidos pelo inciso 1, artigo 48, do Decreto-Lei nº 32, de 18.11.66; 
Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos sanitários; 
Linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230KV; 
Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como: barragem para fins hidrelétricos, acima de 10MW, de saneamento ou de irrigação, abertura de canais para navegação, drenagem e irrigação, retificação de cursos d'água, abertura de barras e embocaduras, transposição de bacias, diques; 
Extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão); 
Extração de minério, inclusive os da classe II, definidas no Código de Mineração; 
Aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos; 
Usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primária, acima de 10MW.
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No seu artigo 1o incisos I a IV, dispõe que:
“Artigo 1o – Para efeito desta Resolução, considera-se impacto ambiental qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualuqer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanasque, direta ou indiretamente, afetam:a saúde, a segurança e o be estar da população; as atividades sociais e economicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente e a qualidade dos recursos ambientais.”
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Licenciamento Ambiental
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Licença 
 “é o ato administrativo vinculado e definitivo, pelo qual o Poder Público, verificando que o interessado atendeu a todas as exigências legais, faculta-lhe o desempenho de atividades ou a realizações de fatos matérias antes vedadas ao particular” (Doutrina Meirelles). 
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De acordo com a Resolução 237/97 CONAMA (art. 1o, I)
 “Licenciamento ambiental é o procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente verifica a localização, instalação, ampliação e operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais considerados efetivos ou potencialmente poluidores ou que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental.” 
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Licença ambiental 
ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente, estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental
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Estudos Ambientais
são todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos ambientais relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de uma atividade ou empreendimento, apresentado como subsídio para análise da licença requerida, tais como: relatório ambiental, plano e projeto de controle ambiental, relatório ambiental preliminar, diagnóstico ambiental, plano de manejo, plano de recuperação de área degradada e análise preliminar de risco. 
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As características da Licença Ambiental desdobram-se em três subespécies de licença:
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Licença prévia (LP) 
na etapa preliminar do planejamento da atividade, contendo requisitos básicos a serem atendidos nas fases de localização, instalação e operação, observados os planos municipais, estaduais ou federais de uso do solo. (art. 5ْ , inc.I, da Lei Estadual nْ11.516/97).
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Licença de instalação (LI) 
autorizando o início da implantação, de acordo com as especificações constantes do Projeto Executivo aprovado. (art. 5ْ , inc. II, da Lei Estadual nْ11.516/97). 
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Licença de operação (LO) 
autorizando, apos as verificações necessárias, o inicio da atividade licenciada e o funcionamento de seus equipamentos de controle de poluição, de acordo com o previsto nas LP e LI. (art. 5ْ , inc. III, da Lei Estadual nْ11.516/97). 
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As licenças ambientais poderão ser expedidas isolada ou sucessivamente, de acordo com a natureza, características e fase do empreendimento ou atividade, a critério do órgão ambiental competente para o devido licenciamento respeitando as peculiaridades das regiões.
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Plano de Recuperação de Áreas Degradadas
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Etapas para a elaboração de PRADs
Avaliação das áreas degradadas;
Levantamento da vegetação remanescente da região e/ou uso dos solos;
Escolha das atividades de recomposição;
Seleção do sistema de revegetação (que pode ser, implantação de sistema, enriquecimento de sistema; ou apenas regeneração natural de sistemas pouco perturbados,entre outros);
Plantio e distribuição das espécies no campo (quantidade, forma e local buscando-se imitar a distribuição natural das espécies, segundo as características ambientais das áreas de entorno); e 
Manutenção; acompanhamento e avaliação dos sistemas.
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Ações de recuperação
Os procedimentos técnicos-operacionais para recuperação de áreas degradadas prevêem um levantamento detalhado das características edafoclimáticas, vegetação, topografia e o tipo de uso e ocupação..
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 As etapas a seguir propiciarão uma recuperação gradativa da área afetada:
1) Caracterização das áreas degradadas:
Caracterização do tipo de degradação
Condição do substrato
Cobertura vegetal
Mecanismos de fornecimento de propágulos
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2) Levantamento da vegetação e uso dos solos da região onde se inserem as áreas degradadas
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3) Definição dos sistemas de revegetação
Implantação
Enriquecimento
Regeneração Natural
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4) Elaboração de um cronograma executivo de atividades
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5) Recomposição topográfica e/ou reafeiçoamento topográfica para o disciplinamento das águas superficiais
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6) Escolha das atividades de recomposição
Isolamento da área
Retirada dos fatores de degradação
Eliminação de competidores naturais
Adensamento de espécies com mudas ou sementes
Enriquecimento com mudas ou sementes
Implantação de módulos de mudas ou sementes
Seleção de espécies pioneiras e secundárias nativas
Indução do banco de sementes ou sua transferência
Aproveitamento econômico
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7) Plantio das espécies indicadas
Conservação dos solos
Abertura de covas
Correção dos solos e adubações
Ações de plantio e tutoramento
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8) Monitoramento e avaliação do processo de recuperação
Coroamento
Podas
Controle de pragas e doenças
Aceiros
Apresentação de laudos técnicos do acompanhamento sistemático (Momento de avaliação do projeto executivo de PRAD).
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 Etapas de Elaboração de PRAD para Mineração 
Deverá ser realizado de acordo com modelo proposto pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA) devendo seguir no mínimo as etapas abaixo.
 
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1) Descrição geral do empreendimento
O documento deverá conter informações gerais como a seguir:
1) Nome ou razão social do Interessado (proprietário do solo);
2) Identificação da empresa;
3) Legislação pertinente;
4) dentificação das áreas junto ao órgão competente;
5) Endereço do interessado para correspondência e contato;
6) Endereço da área a ser recuperada;
7) Localização geográfica da obra, apresentada em mapa, onde deverão ser plotadas as vias de acesso principais e secundárias.
8) Identificação da empresa que elaborou o plano (registro no órgão competente);
9) Número do processo no DNPM;
10) Substância mineral explorada;
11) Método utilizado para extração;
12) Capacidade instalada, produção anual e vida útil;
13) Conformação topográfica original. Atual e final da área;
14) Caracterização geral das áreas de disposição;
15) Rendimentos operacionais.
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2) Plano de desenvolvimento da atividade de lavra
Descrição do plano;
Características dos solos orgânicos de ocorrência na área a ser implantada;
Classificação do estéril e rejeito quanto ao grau de inertibilidade;
Viabilidade de aproveitamento econômico do estéril.
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3) Sistema de beneficiamento
Descrição dos processos;
Recuperação;
Caracterização físico-quimica e mineralógica do rejeito;
Viabilidade de aproveitamento econômico do rejeito;
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4) Históricos
Informar quando foi constatado o início do dano ambiental e, principalmente, a sua evolução, relacionando-o com as causas do processo.
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5) Situação atual
Neste item deverão ser descritas as características físicas nas quais se encontram as áreas degradadas, enfatizando os atuais aspectos de sua cobertura vegetal, topografia e declividade.
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Os seguintes itens deverão ser contemplados:
Meio físico, Meio Biótico e meio antrópicoas.
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Meio físico
A extensão do dano, sua dimensão, largura e áreas afetadas;
Caracterização geológica dos locais afetados e adjacências;
Posição em relação às Unidades de Conservação.
Climatologia;
Geologia (aspectos constitutivos e comportamentais: constituição e estrutura geológica, geomorfológica, hidrogeologia, aspectos geotécnicos, aspectos pedológicos e edafológicos);
Declividade e hidrografia: cursos e corpos hídricos, nascentes e áreas alagadas;
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Meio biótico
Caracterização qualitatitiva e quantitativa da fauna e flora;
inter-relações fauna/flora (terrestre e aquática);
Caracterização da biodiversidade e estrutura dos habitats.
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Meio antrópico
Se existe derramamento de águas pluviais no local;
 
Dinâmica populacional; 
Uso e ocupação do solo e seus ordenamentos;
Atividades econômicas e estrutura produtiva;
Elementos do patrimônio natural, histórico, cultural e arqueológico;
Caracterização de interesses potencialmente conflitantes.
Redes, equipamentos públicos, infra-estrutura existente e explicitação das interferências;
Existência ou não, e situação em que se encontram as medidas de controle ambiental executadas na área, como terraços, bacias de contenção e outras.
*
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6) Fisionomia ecológico da região
Por meio de Integração dos aspectos bióticos e abióticos da paisagem, realizar definição da área.
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7) Impactos ambientais
Realizar descrição e avaliação dos impactos efeitos ambientais nas fases de implantação, operação, abandono e desativação do empreendimento nas áreas de influência direta e indireta, considerando os meios físico, biótico e antrópico.
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8) Aptidão e Intenção de uso futuro
 
Descrição dos impactos;
Utilização prevista para determinada área, considerando-se o diagnóstico e os impactos ambientais;
Plano de desativação da mina por ocasião da exaustão das reservas, incluindo cavas e aberturas subterrâneas, depósitos de estéreis, barragens, áreas industrial e residencial.
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9) Conformação topográfica e paisagística
Realizar Detalhamento do processo nas áreas de influência direta e indireta, levando-se em consideração o uso futuro da área, fazer identificação e caracterização de materiais de outros sítios e indicar efeitos antrópicos sofridos por outros sítios:
Estabilidade, controle de erosão e drenagem;
Adequação paisagística;
Revegetacão com predominância de espécies nativas locais;
Em caso de pilha de estéril e barragens de rejeitos, deve-se adequar à conformação topográfica e paisagística local.
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10) Ações emergenciais para riscos de acidentes ambientais
A empresa deverá estabelecer guias práticos e aplicáveis, com procedimentos e instruções relativas de como atuar em condições anormais, de acidentes e de situações potenciais de emergência, avaliar os riscos de acidentes ambientais, criar estabelecimento de atendimento de emergências, abrangendo ações corretivas de monitoramento e preventivas e definir níveis de gravidade de risco que poderão ser
gerados pelos incidentes e acidentes, permitindo:
Detectar o incidente;
dentificar o nível de gravidade;
Estabelecer ações correspondentes para intervenção rápida e tipo de tratamento.
*
*
11) Renúncia do titulo de lavra
Por ocasião da renúncia do titulo da lavra, por exaustão da jazida ou interesse do concessionário, este deve solicitar a renuncia do titulo ao órgão competente do Ministério de Minas e Energia, acompanhado dos seguintes documentos:
Relatório dos trabalhos efetuados, do estado da mina e suas possibilidades
futuras;
Certidão do órgão ambiental competente, comprovando o cumprimento das obrigações ambientais na área.
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12) Programa de acompanhamento e monitoramento 
Deverão ser realizados o acompanhamento e manutenção das obras executadas, bem como da água, ar, solo, fauna, flora, biodiversidade e instrumentaçãode estruturas e obras.
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13) Plano de Recuperaçãode Áreas Degradadas
O Plano de recuperação deverá contemplar obrigatoriamente os seguintes itens:
Medidas necessárias para cessar os danos diretos e indiretos à área;
Área do reflorestamento e/ou revegetação necessários;
Densidade de indivíduos, em função da composição original, mantendo as características do mosaico da região;
Espécies a serem utilizadas;
Tipo e procedência do material a ser usado;
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Maquinário a ser empregado na atividade e responsáveis;
Procedimentos a serem executados na recuperação da área explicitando, passo a passo, as atividades a serem desenvolvidas;
Medidas a serem adotadas visando o sucesso da recuperação;
Destinação futura da área;
Recursos hídricos:
Técnicas e metodologia de recuperação e revegetação a serem adotadas, compatíveis com as características físicas do local;
Recomposição do terreno - identificar os locais onde serão necessárias recomposição topográfica e edáfica do terreno e o tipo de prática a ser adotada;
Definição de espécies para revegetação - deverão ser escolhidas as espécies arbóreas arbustivas e herbáceas mais adequadas a cada local, dando, sempre que possível, prioridade para as plantas nativas.
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*
14) Legislação aplicada
Relacionar as legislações vigentes no local, segundo o Mapa Ambiental e/ou Zoneamento Ambiental e Plano Diretor da região, além de outras específicas à situação. Caso haja outras atividades correlatas, necessárias à recuperação e que venham a acarretar em danos ambientais, estas devem ser citadas.
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15) Representação gráfica
 Este item tem por objetivo a visualização da área degradada e a sua configuração após serem realizados os trabalhos de recuperação propostos no respectivo PRAD.
Deverão ser apresentadas pelo menos duas plantas ou croquis, em escala adequada, para ilustração de interferências e aspectos relevantes. São as plantas:
PLANTA DA ÁREA DEGRADADA, devendo conter as poligonais da área degradada indicando as características físicas nas quais se encontram, enfatizando os atuais aspectos de sua cobertura vegetal, topografia e a existência de processos erosivos instalados no local.
PLANTA DA ÁREA RECUPERADA (projeção), demonstrando a previsão da configuração da área após a realização dos trabalhos de recuperação, constituindo assim o modelo a ser alcançado pelo PRAD.
 
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16) Cronograma de atividades
Discriminar o cronograma físico e financeiro da atividade de recuperação e o descomissionamento do empreendimento junto ao órgão ambiental competente.
 
17) Conclusão e discussão 
Nesse item o empreendedor deve apontar os aspectos positivos e negativos para a realização da recuperação, explicar se haverá a adoção de uma faixa de servidão para o sucesso e manutenção da obra de recuperação justificando a criação de tal servidão.
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18) Forma de apresentação 
Deverão ser apresentadas duas cópias do PRAD, impressos no formato A4, seguindo os padrões das Normas da ABNT e uma cópia em meio digital.
Os mapas e plantas deverão ser apresentados em coordenadas UTM/UPS, em escala e datum compatíveis. Sempre que necessário ao bom entendimento dos textos contidos do PRAD, poderão ser apresentados desenhos, ilustrações, gráficos e tabelas
no formato A4 ou A3.
 
19) Referências bibliográficas
Citação, de acordo com normas da ABNT, das publicações utilizadas para subsidiar o trabalho.
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*
20) Habilitação dos responsáveis técnicos
Considerar-se-ão habilitados os profissionais devidamente cadastrados nesta no Cadastro Técnico Federal e registrados no órgão de classe respectivo, registro esse ratificado pelo órgão local ou regional, caso oriundos de outras Unidades da Federação.
A responsabilidade técnica dos profissionais no que diz respeito aos dados, informações, alternativas e tecnológicas não cessam na entrega do PRAD, conforme legislação em vigor.
Para fins de comprovação da autoria do PRAD deverá ser feita a Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, registrada junto ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA, encaminhando uma via juntamente com o estudo. O PRAD deverá estar devidamente assinado na última folha, o que em caso
contrário, será devolvido para cumprimento do solicitado pelo IBAMA.

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