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FACULDADE DO VALE DO ITAPECURU – FAI
JOSÉ DE ARIMATÉIA TORRES SILVA
RELATÓRIO DA VI SEMANA CIENTÍFICA DA FAI
Caxias/MA
2013
RELATÓRIO DA VI SEMANA CIENTÍFICA
1 - “Pesquisa no Ensino Superior como Ferramenta para a Produção de Conhecimento”
No dia 11 de novembro de 2013, por volta das 20h20 da noite, teve início a solenidade de abertura da IV Semana Científica da Faculdade do Vale do Itapecuru.
Na ocasião o palestrante convidado, Dr. João Pedro Albino, professor na UNESP – Bauru – São Paulo, fez a abertura do evento com uma palestra intitulada “Pesquisa no Ensino Superior como Ferramenta para a Produção de Conhecimento”.
O palestrante nos informou que conhecimento pode ser conceituado como ato ou efeito de conhecer, ter idéia ou a noção de alguma coisa. É o saber, a instrução e a informação. Conhecimento também inclui descrições, hipóteses, conceitos, teorias, princípios e procedimentos.
Fez uma breve explanação sobre os seguintes tipos de conhecimento: empírico, teleológico, mítico, filosófico e o científico. No entanto, ressaltou que o conhecimento científico tem por base a razão e que parte de determinadas normativas de lógica de pensamento para dar sentido a discussões e assim propiciar a busca de certas verdades. Também ressalvou que o conhecimento científico não pode ser visto de forma isolada, mas na medida do possível combinado com os demais tipos de conhecimento.
O convidado da noite informou ainda, que o nosso país, está na 14ª posição no ranking mundial de produções científicas e que os maiores detentores de patentes no país é a Petrobrás e algumas universidades públicas. 
Finalmente comentou sobre o capital intelectual que se reduz em pesquisas e desenvolvimento e abordou um pouco sobre a geração “Y”.
2 - Minicurso: Teoria da Justiça
Nos dias 12 e 13 de Novembro de 2013, às 18h30, na biblioteca da Faculdade do Vale do Itapecuru, foi ministrado pelo professor Joaquim Gonçalves Neto o minicurso intitulado Teoria da Justiça.
Na oportunidade o professor fez uma análise da justiça na concepção grega antiga. Informou que as primeiras concepções a respeito da justiça surgiram na Grécia Antiga, onde se utilizava para representar a personificação de uma integridade moral relacionada ao Estado e aos governos.
O professor informou também que Aristóteles definia justiça como sendo uma igualdade proporcional: tratamento igual entre os iguais, e desigual entre os desiguais, na proporção de sua desigualdade. Aristóteles também reconhece que o conceito de justiça é impreciso, sendo muitas vezes definido a “contrariu sensu”, de acordo com o que entendemos ser injusto – ou seja, reconhecemos com maior facilidade determinada situação como sendo injusta do que uma situação justa .
Informou ainda que Platão reconhece a justiça como sinônimo de harmonia social, relacionando também esse conceito à ideia de que o justo é aquele que se comporta de acordo com a lei. Em sua obra “República”, Platão defende que o conceito de justiça abrange tanto a dimensão individual quanto coletiva: a justiça é uma relação adequada e harmoniosa entre as partes beligerantes de uma mesma pessoa ou de uma comunidade.
Posteriormente ele fez uma análise da obra Antígona de Sofócles, em que concluiu que num conflito entre o direito positivo e o natural, esse último sagrou-se vencedor. Informou ainda que nessa obra, a lei divina se opunha a lei positiva. A lei divina (Thêmis) não está escrita, é originada pelo hábito, costume. Seu tempo é indefinido, não tem data certa. É verdade absoluta e incontesável. Já a Lei positiva envolve diretamente a presença humana (hómos).
Concluiu que Antígona defende a verdade da Lei Divina, enquanto a Lei Positiva e humana é representada por Creonte, que é o representante do Estado, da tirania. 
Por fim, o palestrante ainda explicou o que seria justiça na visão de Norberto Bobbio, a partir da análise das teses básicas do movimento jusnaturalista e da superioridade do direito natural em face do direito positivo.
3 - IV Júri Simulado do Curso de Direito da FAI
No dia 14 de Novembro de 2013, às 10h, foi realizado no auditório da Faculdade do Vale do Itapecuru, o IV júri simulado da instituição. O caso que fora julgado foi de um homicídio cometido pelos réus José Grivaldo Borges da Silva e Guimatenes Borges da Silva, contra a vítima, Francisco das Chagas, vulgo “Bodim”.
O jurí simulado desenvolveu-se num ritmo bem acelerado e bastante tenso, pois tanto a acusação representada por Jyoneton Geovanno (representante do Ministério Público), acadêmico do 9º período de direito e pelo acadêmico Adriano (assistente da acusação) quanto a defesa representada pelos estudantes Allan Gomes dos Reis e Joabe travaram “confronto” de teses jurídicas bastante fundamentada e bem consistentes.
A defesa sustentou a tese de legítima defesa, pois na visão deles, o acusado João Guimatenes recebeu um soco que ensejou a reação agressiva sua e de seu irmão (legítima defesa própria e legítima defesa de terceiro). Por sua vez, a acusação sustentava a tese de que os réus agiram dolosamente, ou seja, eles traziam consigo a vontade livre e consciente de cometer o homicídio em desfavor da vítima.
Encerrado os calorosos debates entre acusação e defesa, o Juiz determinou que a platéia se retirasse para que se procedesse à votação. Posteriormente, por unanimidade os Jurados consideraram que os acusados, João Guimatenes Borges e José Grivaldo Borges, deveriam ser absolvidos do crime, prevalecendo-se assim a tese da defesa sobre a da acusação.

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