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Resenha sobre a palestra-HÁ PENSAMENTO SÉRIO NO BRASIL?

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SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR DO AGRESTE – SOESA
FACULDADE DE ENSINO REGIONAL ALTERNATIVA – FERA
CNPJ: 07.664.688/0001-53
Rua Marechal Floriano Peixoto, 98 – Eldorado – Arapiraca – AL – CEP: 57306-230
Telefone: (82) 3530-4019 – Site: www.fera-al.com.br
Elísia Sandyelle Santos da Silva
HÁ PENSAMENTO SÉRIO NO BRASIL?
Tanque d’Arca – AL 
2017
Elísia Sandyelle Santos da Silva
HÁ PENSAMENTO SÉRIO NO BRASIL?
Resenha apresentada ao professor Valdir Macedo como requisito parcial para a avaliação da disciplina de Metodologia do Trabalho Científico, do curso de Pedagogia, da Faculdade de Ensino Regional Alternativa – FERA. 
Tanque d’Arca – AL 
2017
Palestra com o economista Eduardo Giannetti, que entre outras questões, trata sobre a configuração do pensamento acadêmico no Brasil e o papel do uso do aprendizado na formação do estudante. 
Giannetti, demonstra de uma forma inteligível, suas opiniões, embora não concordo com tudo o que ele fala, assim gerando matéria para debate. A pergunta " Há pensamento sério no Brasil" é interessante uma vez que ele deu exemplos, que conseguimos identificar como tipicamente brasileiros; a vulnerabilidade do brasileiro a modismos intelectuais oriundos da falta de uma tradição de pensamento em língua portuguesa, mesmo vendo toda linha de raciocínio que ele apresenta, não conseguiu mudar meu pensamento desde do início desta palestra, referente ao descaso dos estudantes das universidades, porém eu não posso discordar por que de fato, um dos grandes problemas enfrentados por educadores em todos os níveis de escolaridade é o plágio em trabalhos acadêmicos, com o uso da tecnologia a facilidade que os alunos encontram na internet acabam ficando acomodados, por esse lado a originalidade do “pensamento sério”, acaba sendo escasso. Mas julgar o brasileiro como sendo um terceiro que faz tudo de errado, personalidade que nenhum brasileiro assume. O aluno que cola pode causar alguns problemas para si mesmo. O político que burla as regras de sua atividade prejudica diretamente a população em geral. Eduardo condena o modelo de ensino que se pratica hoje nas academias, fala que o problema é o modelo que aplica provas. Generalizou bastante ao explicar a diferença entre Brasil e Europa, como diz o Giannetti: “o brasileiro é sempre o outro”. Discordo do Giannetti quando generaliza que no Brasil nunca houve ideia séria em nenhum campo. Foi muito relativo em falar que a falta de uma tradição de idéias no Brasil é algo nefasto. Sim, de fato é ruim. Mas ele foi além e falou da necessidade de um pensamento original. Ele constrói todo um raciocínio-lógico que embasa a opinião que manifestou. Talvez as críticas dele tenham gerado tanto desgosto nas pessoas, porque como ele mesmo falou, com fundamento, o brasileiro no geral não consegue dissociar a crítica intelectual do pessoal; de algum modo ele está se auto flagelando ao falar dos brasileiros sendo que ele é brasileiro; Como diz nosso saudoso Machado de Assis “A ingratidão é um direito do qual não se deve fazer uso. ” Ele não é europeu ele é brasileiro, só porque sua formação foi fora de seu país, não pode condenar o país de sua origem.
Há sim bons pensadores na história do Brasil, principalmente na literatura. Acontece que nunca foram e talvez nunca serão reconhecidos. Nossa música, samba de raiz, bossa-nova, nosso futebol e de várias outras coisas, que mesmo que não continuaram firmes até hoje, foram contundentemente originais e influenciaram de alguma forma outros países.
Elísia Sandyelle Santos da Silva

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