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Período do quaternário

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIAS
DEPARTMENTO DE QUÍMICA E BIOLOGIA
Período Quaternário
Anderson Felipe
Cândida Jaíne
Gleiciane Bacelar
CAXIAS-MA
2014.2
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Introdução
A Era Cenozóica corresponde à grande divisão do tempo geológico mais recente e como animais representativos tem-se os mamíferos.
Fig. 01. Elephas meridionalis. Fonte: www.50birds.com
Fig. 02. Rhinoceros tichorhinus. Fonte: www.50birds.com
 
Até hoje a Era Cenozóica tem sido subdividida em períodos Terciário e Quaternário e abrange desde 65 (M. a.), quando houve a extinção dos dinossauros, até hoje.
O Período Quaternário
Denomina-se Quaternário o segundo período da era Cenozóica que abrange duas épocas com dinâmicas ambientais distintas;
O termo Quaternário foi inicialmente proposto por Jules Desnoyers, em 1839;
“Antropozóico”.
Fig. 03. Jules Desnoyers. Fonte: annoyzview.wordpress.com
Pleistoceno
Holoceno
Clima
Durante o Quaternário a Terra experimentou mudanças climáticas naturais, que foram denominadas de estádios glaciais e interglaciais.
Durante as glaciações do Quaternário, quantidade considerável de água foi retida, em áreas litorâneas, sob a forma de gelo, na Europa e na América do Norte, resultando, daí, no abaixamento do nível do mar. 
No decorrer do Pleistoceno ocorreram grandes pulsações climáticas com períodos de temperaturas muito baixas, as glaciações, e períodos mais quentes (interglaciações).
Fig. 04. Representação climática da Terra durante as glaciações ocorridas durante o Pleistoceno. Fonte: www.avph.com.br
As glaciações do Quaternário
Esfriamento é uma característica intrínseca do Quaternário?
O que fez a Terra esfriar os últimos milhões de anos?
Os mecanismos que causaram as grandes mudanças climáticas do Quaternário não são totalmente conhecidos.
Levantamento de grandes cadeias de montanhas do final do Terciário
Mudança de radiação por efeito de meteoros
Radiação pelo efeito do vulcanismo
Mudança de inclinação do eixo de rotação
A teoria de Milankovitch
O final do Pleistoceno, em regiões tropicais, estaria associado ao clima seco acentuado, enquanto o Holoceno estaria associado ao semiárido relacionado com o calor atenuado. 
Fig. 05. Representação climática da Terra durante clima seco acentuado associado ao semiárido do Holoceno. Fonte: www.avph.com.br
As análises palinológicas do Período Quaternário, principalmente nos estudos de mudanças ambientais (essencialmente paleoclimáticas) da Terra, nas últimas dezenas de milhares de anos, começaram no Brasil em meados da década de 1970.
Esse slide ñ entra na apresentação pronta pois como ficou meio que vago coloco como fala introdutória para o próximo slide
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Amostras de testemunhos de sedimentos argilosos depositados sob condições redutoras (Suguio, 2008). 
Depósitos lacustres e paludiais
Fig. 06. Depósitos sob condições redutoras. Fonte: professormarciosantos5.blogspot.com
Fig. 07. Depósitos de lacustres. Fonte: www.sociedadgeologica.org.gt
Formação da Plataforma continental
Os continentes já ocupam a posição moderna e já tem a forma atual
A partir dessa dinâmica de movimentos ocorrido pelo impacto das glaciações, continentes e ilhas têm a sua volta uma faixa de águas rasas, com 60 a 180m de profundidade, Plataforma Continental.
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Fig. 08. Ilustração de uma plataforma continental. Fonte: www.infoescola.com
A partir da profundidade de 180-200 metros, em direção ao mar aberto, o fundo oceânico desce abruptamente, em ângulo geralmente forte até as profundidades de 2.000 m ou mais.
Esta rampa é denominada Talude continental e forma um declive na parede da plataformas continental
Fig. 09. Ilustração demarcando a localização do Talude Continental em relação a Plataforma Continental. Fonte: geoconceicao.blogspot.com
Fauna
Fig. 10: Representação da possível fauna do quaternário
Fig. 11. Elephas meridionalis. Fonte: www.50birds.com
 
Fig. 12. Mammut americanum
Fonte: http://www.avph.com.br
Fig. 13. Tigre dente-de –sabre Smilodon
Os mais antigos fósseis datam de cerca de 7 milhões anos atrás e M. patachonica desaparece a partir do registo fóssil durante o final do Pleistoceno, há cerca de 10.000-20.000 anos. 
Macraucheniidae
América do Sul
Fig. 14. Macrauchenia patachonica (maior)
Fig. 16. Macrauchenia patachonica, Phenacodus primaevus 
Fig. 15. Dente de Macrauchenia patachonica
No Brasil
Encontrado em Poço Redondo ( Sergipe) e estudado por Mario Dantas. 
Fig. 17. Fauna do quaternário
Fonte:http://cienciahoje.uol.com.br
Fig. 18. Poço Redondo (Sergipe)
Fonte:http://cienciahoje.uol.com.br
Fig. 19. Fóssil de Eremotherium laurillardi. Fonte:http://cienciahoje.uol.com.br
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Flora
É encontrada na Serra de  Monchique, a norte da Serra do Caramulo e numa região montanhosa da Andaluzia.
Acredita-se que a mesma tenha se estabelecido no quaternário durante as Inter glaciações.
Fig. 20. Rhododendron ponticum subspecie baeticum 
Fonte: http://terrasdemonchique.com.
Na lagoa do Caçó
 
Observaram 70% de polens de herbáceas em 10.000 anos.
10.000 e 7.000 anos: 50% de polens arbóreos na Mata Ciliar 7.000 anos e o presente: 50% de polens de área de Cerrado.
Fig 21. Mimosa pudica Leguminosae (Mimosoideae) 
Fig. 22. Byrsonima Crassifolia (Byrsonima)
Quando os mares baixaram, a superfície dos continentes aumentou pela incorporação da maior parte da plataforma continental e um território novo se abriu para expansão da fauna e flora continental
Analises de pólen do litoral das Guianas, feitos por Wijmnstra e van der Hammen mostram a migração da vegetação do interior( mata e savana) em direção ao litoral durante uma regressão do mar rumo ao interior do continente.
Fig. 23. Esquema da distribuiçao atual costeira da Guianas. Esta sequencia avançou o recuo nessa ordem, seguindo o nivel do mar durante o Quaternario 
Migrações
A migração da biota seguindo um retrocesso e o avanço de um complexo glaciar é estabelecida para algumas regiões.
Europa
Mamutes 
Renas 
Raposas árticas
Alces 
Leões 
Rinocerontes
Hipopótamos
África
Fig. 24. Extensão máxima do complexo doWiscosiano Superior (última glaciação na América do Norte), de acordo com o departamento de “Energy, Mines and Resources do Canadá.
 Teorias de Refúgio 
Ideia que começou na Europa quando ficou bem claro uma grande extensão territorial foi coberto por gelo glacial no Quaternário.
Isolamento Reprodutivo
Refúgio
Deglaciação
Diferenciação da população
Fig. 25. Extensão máxima a que chegaram os complexos glaciais europeus durante a última glaciação. Observe que além do enorme complexo escandinavo, haviam outros isolados nas cadeias de montanha dos Pirineus, Alpes, Cárpatos, Cáucasa e outros menores. A bordo dos continentes foi estendida pela queda do nível do mar que resultou na ligação de ilhas ao continente. Base: Bloom, (1978) e Nilsson (1983).
Na analise do pólen arbóreo no final do Pleistoceno na América do Norte, onde cada tipo de arvore teve uma área especifica de refugio ao Sul da frente da geleiras
E formaram a floresta do leste da América do Norte
Quaternário: Primatas
Primeiros registros fósseis de primatas irradiou no Paleoceno e no Eoceno
Primatas abrange
Gálagos
Társios
Gorilas
Humanos
Quaternário: Evolução humana
 O período quaternário caracteriza-se pelo desenvolvimento experimentado pelos hominídeos;
No paleolítico, etapa cultural caracterizada pelo uso de utensílios de pedra lascada; 
No neolítico caracterizado pelo uso da pedra polida, o homem já apresentava os traços anatômicos desenvolvidos;
Australopithecus 
Homo habilis
Homo erectus
Homo Neanderthalensis 
Homo sapiens 
Australopithecus
Fig. 26. representantes do gênero Australopithecuswww.taringa.net
Dentes similares ao do homem moderno
Posição semiereta e bípede
Cérebro 600 e 700 cm³
Do Latim= australis = Sul; do grego, pithecus = macaco
Espécies de escassa capacidade craniana e reduzida aptidão
no uso de instrumentos
 Viveu durante o Pleistoceno inferior da África do Sul
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Homo habilis
Fig. 27 . Homo habilis. Fonte: www.britannica.com
Do Latim= Homem habilidoso
Surgiu cerca de 2,5 milhões de anos
Foram descobertos no Sul e no Leste da África
Baixos (1,40)
Cérebro 650cm³
Produzia utensílios de pedra
Pleistoceno inferior
Protuberância supra-oculares
Homo erectus
Fig. 28. Gênero Homo erectus. Fonte: www.britannica.com
Do Latim= Homem em pé
Surgiu no Paleolítico
Homo erectus, encontrado em diversas zonas da Ásia e na África 
Pleistoceno Médio
Dentes maiores 
Bípede e ereto
Cérebro 900 e 1200 cm³
Ausência de queixo
Homo Neanderthalensis 
Fig. 29. Homo Neanderthalensis. Fonte: www.britannica.com
Viveu cerca de dez mil anos 
 Foram encontrados numerosos restos na Europa, Ásia e norte da África
 Pleistoceno Superior
Baixos (1,63)
Estrutura robusta
Testa curvada para trás
Produzia utensílios de pedra
Homo sapiens
Fig. 30. Homo sapiens. Fonte: cultura.culturamix.com
Ocupou Europa, Ásia e África
Pleistoceno Superior
Altos (1,83)
Caixa craniana (1500 cm³)
Postura ereta e bípede
Produzia utensílios de ferro
Do Latim = Homem sábio
Quaternário: Evolução craniana
Fig. 31. Evolução do homem. Fonte: rap.genius.com
Fig. 32. Evolução craniana. Fonte: historiadaterra.no.sapo.pt
Características anatômicas foram modificadas no decorrer do aumento do encéfalo
Evolução humana
Australopithecus ramificou em diversas espécies de hominídeos
Fig. 33. Ilustração da evolução humana. Fonte: Geólogo Paulo César Manzig
Estudos do Período Quaternário no Brasil
Em sua grande maioria, estão voltados para o estudo geomorfológico de áreas costeiras e de composição de paisagens e pelo uso da técnica de luminescência.
Há também muitos estudos sendo realizados atualmente em relação a fauna e flora (esta pela datação de compostos obtidos através do pólen).
Fig. 34. Kenitiro Suguio. Fonte: www.abc.org.br
Referências
Ab’saber, A. N. Participação das superfícies aplainadas nas paisagens brasileiras. Geomorfologia, Inst. Geog. da USP, 19, 1969.
Aubouin, J.; Brousse, R.; Lehman, J. P. Tratado de Geologia. Omega, S. A., Barcceloona, 1981.
Canto, A. C. de L. Conhecendo o período quaternário. http:/marlivieira.blogspot.com.br. 2011. Disponível em: <http://marlivieira.blogspot.com.br/2011/10/artigo-conhecendo-o-periodo quaternario.html>. Acessado em: 28 de set. 2014. 
Cox, C.B. & Moore, PD. Biogeography. 5. Ed. Oxford; Blackwel Scientific Publications, 1994. 326 p.
Kramer, V. M. S. Mudanças climáticas durante o Quaternário na região do alto cursodo Rio Paraná. AKRÓPOLIS – Revista de Ciências Humanas da UNIPAR. Umuarama, vlO, r°I, p. 29-34, Jan./Jun., 2002. 
Período Quaternário. http://www.biomania.com.br/. Disponível em:< http://www.biomania.com.br/bio/conteudo.asp?cod=2646>. Acessado em: 29 de set. 2014. 
Salgado-Labouriau, M. L. Históia da Terra. São Paulo: Edgard BlUcher, 1994, 307 p. 
Suguio, K. Mudanças Ambientais da Terra / Kenitiro Suguio. – São Paulo: Instituto Geológico, 2008. 336 p.
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