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Microbiologia - Resumo I - Anatomia funcional das células procariotas

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Anatomia funcional das células procariotas 
Resumo I – Microbiologia
Tortora
As células procarióticas e eucarióticas são similares em sua composição e reações químicas.
As células procarióticas não possuem organelas revestidas por membrana ( estando ausente inclusive o núcleo).
O peptídeo-glicano é encontrado nas paredes celulares procarióticas, mas não nas paredes celulares eucarióticas.
As células eucarióticas possuem um núcleo limitado por uma membrana e outras organelas.
Procariotos
As bactérias são unicelulares e a maioria delas se multiplica por fissão binária.
As espécies bacterianas são diferenciadas pela morfologia, pela composição química, pelas necessidades nutricionais, pelas atividades metabólicas e pela fonte de energia.
A maioria das bactérias tem de 0,2 a 2 micrômetros de diâmetro e de 2 a 8 micrômetros de comprimento.
As três formas bacterianas básicas são cocos (esféricos), bacilos (forma de bastão) e espirais.
As bactérias pleomórficas podem assumir várias formas.
 Glicocálice
O glicólise (cápsula, camada viscosa ou poli-sacarídeo extra-celular) é um poli-sacarídeo gelatinoso e/ou revestimento poli-peptídico.
As cápsulas podem proteger os patógenos da fagocitose.
As cápsulas permitem a adesão a superfícies, impedem a dessecação e podem fornecer nutrientes. 
Flagelos
Os flagelos são apêndices filamentosos relativamente longos consistindo de um filamento, alça e corpo basal.
Os flagelos procarióticos rotam para empurrar a célula.
As bactérias móveis apresentam taxia; taxia positiva é o movimento em direção a um atraente, e taxia negativa é o movimento para longe de um repelente.
A proteína flagelar (H) atua como um antígeno.
Filamentos axiais
As células espirais que se movem por meio de um filamento axial (endo-flagelo) são denominadas espiroquetas.
Os filamentos axiais são similares aos flagelos, exceto que eles se enovelem em torno da célula.
Fímbrias e Pili
 
As fímbrias e pili são apêndices curtos e delgados.
As fímbrias auxiliam as células a aderirem ás superfícies.
Os pili unem as células para a transferência de DNA de uma célula para outra.
A Parede celular
 Composição e características
A parede celular circunda a membrana plasmática e protege a célula das alterações na pressão de água.
A parede celular bacteriana consiste de peptídeo-glicana, um polímero composto de NAG e NAM e cadeias curtas de aminoácidos.
A penicilina interfere com a síntese de peptídeo-glicana.
As paredes celulares gram-positivas consistem de muitas camadas de peptídeo-glicanas e também contêm ácidos teicoicos.
As bactérias gram-negativas possuem uma membrana externa de lipoproteína-lipopolissacarídeo-fosfolipídeo, circundando uma fina camada de peptídeo-glicana.
A membrana externa protege a célula da fagocitose e da penicilina, lisozima e de outras substâncias químicas.
As porinas são proteínas que permitem ás moléculas pequenas passar através da membrana externa; proteínas específicas permitem que outras moléculas se movam através da membrana externa.
O componente lipo-polissacarídico da membrana externa consiste de açúcares (polissacarídeos O) que atuam como antígenos e de lipídeo A, que é uma endo-toxina.
 Paredes celulares e mecanismos de coloração de Gram
O complexo cristal violeta-iodo se combina a peptídeo-glicana.
O descolorante remove o lipídeo da membrana externa das bactérias gram-negativas e lava a violeta de genciana.
 Paredes celulares atípicas
O Mycoplasma é um gênero bacteriano que não apresenta paredes celulares naturalmente.
As arquibactérias possuem pseudo-mureína; elas não apresentam peptídeo-glicanas.
 Dano á parede celular
Em presença de lisozima, as paredes celulares gram-positivas são destruídas e o conteúdo celular restante é denominado protoplasto.
Em presença de lisozima, as paredes celulares gram-negativas não são completamente destruídas e o conteúdo celular restante é denominado esferoplasto.
As formas L são bactérias gram-positivas ou gram-negativas que não produzem uma parede celular.
Os antibióticos como a penicilina interferem com a síntese da parede celular.
 Estruturas internas á parede celular
 A membrana plasmática (citoplasmática)
A membrana plasmática reveste o citoplasma e é uma camada dupla de fosfo-lipídeo com proteína (modelo de mosaico fluido).
A membrana plasmática é seletivamente permeável.
As membranas plasmáticas conduzem enzimas para reações metabólicas, como a degradação dos nutrientes, a produção de energia e a fotossíntese.
Os mesossomos, dobras irregulares da membrana plasmática, são artefatos, não estruturas celulares verdadeiras.
As membranas plasmáticas podem ser destruídas por álcoois e polimixinas.
O movimento através da membrana pode ser por processos passivos, em que os materiais se movem de áreas de maior concentração para menor concentração, sem gasto de energia pela célula.
Na difusão simples, as moléculas e os íons se movem até o equilíbrio ser atingido.
Na difusão facilitada, as substâncias são transportadas por proteínas transportadoras através das membranas, de áreas de alta para baixa concentração. 
Osmose é o movimento de água de áreas de alta para baixo concentração, através de uma membrana seletivamente semi-permeável, até o equilíbrio ser atingido.
No transporte ativo, os materiais se movem das áreas de baixa para alta concentração através das proteínas transportadoras, e a célula precisa gastar energia.
Na translocação de grupo, a energia é gasta para modificar as substâncias químicas e as transportar através da membrana.
 Citoplasma
Citoplasma é o componente líquido dentro da membrana plasmática.
O citoplasma é principalmente água, com moléculas inorgânicas e orgânicas, DNA, ribossomos e inclusões.
 A área nuclear
A área nuclear contém o DNA do cromossomo bacteriano
As bactérias também podem conter plasmídeos, que são moléculas circulares de DNA extra-cromossômicos.
 Ribossomos
O citoplasma de um procarioto contém numerosos ribossomos 70S; os ribossomos consistem de rRNA e proteína.
A síntese proteica ocorre nos ribossomos ela pode ser inibida por certos antibióticos.
 Inclusões
Inclusões são depósitos de reserva encontrados nas células procarióticas e eucarióticas.
Entre as inclusões encontradas nas bactérias, estão os grânulos metacromáticos (fosfato inorgânico), os grânulos de poli-sacarídeos (normalmente glicogênio ou amido), inclusões lipídicas, os grânulos de enxofre, os carboxissomos (ribulose 1,5-difosfato carboxilase), os magnetossomos (Fe3O4) e os vacúolos de gás.
 Endosporos
Os endosporos são estruturas de repouso, formadas por algumas bactérias para a sobrevivência durante condições ambientais diversas.
O processo de formação de endosporos é denominando esporulação; o retorno de um endosporo a seu estado vegetativo é denominado germinação.

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