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Representação gráfica das variáveis de estado em função da temperatura, pressão ◦ Composição é a outra variável do sistema Importância ◦ Permite a visualização da solidificação e fusão ◦ Prediz as transformações de fases ◦ É possível predizer as propriedades mecânicas do material CONHECENDO-SE A MICROESTRUTURA 5 Componente é uma substância química distinta da fase Fase é a porção química homogênea de um sistema ◦ Características físicas e químicas definidas FeCCC e FeCFC Ti a (HC) e Ti b (CCC) Liga metálica (SS) Cu-Ni = 1 fase Metal puro = 1 fase L-L S-L Molibdênio ◦ Sist. homogêneo monofásico Aço 0,8% - Perlita ◦ Ferrita a - 0,02%C ◦ Cementita – 6,7% 8 No ponto tríplice as três fases estão em equilíbrio 9 11 13 14 Limite de solubilidade ◦ Concentração máxima de soluto que o solvente dissolve para formar uma solução sólida a uma dada temperatura Os diagramas de fase podem representar sistemas ◦ Solubilidade total ou parcial ◦ Insolubilidade Acima do limite de solubilidade – mistura ◦ SEGUNDA FASE é formada com composição distinta 16 Fases em equilíbrio ◦ Em termos “macroscópicos” Quando suas características não mudam com o tempo, indefinidamente até que seja perturbado Fases Metaestáveis ◦ Propriedades mudam lentamente com o tempo ◦ Estado de equilíbrio nunca é alcançado Mas não há mudanças perceptíveis com o tempo na microestrutura das fases metaestáveis 18 Resfriamento do ferro puro 19 Com diferentes concentrações de soluto B em A, traça-se diferentes curvas térmicas Remove-se ◦ Calor latente de fusão 20 21 Liquidus ◦ Se inicia a solidificação Solidus ◦ Termina a solidificação Solvus ◦ Linha limite de solubilidade 23 Componentes têm a mesma estrutura cristalina Raios atômicos tem valores próximos Compatibilidade eletroquímica Características ◦ Sist. solubilidade é completa ◦ Existe apenas uma fase no estado sólido 24 Composição (a%) 25 Sistemas com solubilidade limitada Concentração de Pb em Sn Concentração de Sn em Pb Liquidus Solidus Sistema Pb-Sn 27 28 Diagrama Fe – C é o mais importante Existem 2 tipos de diagramas Fe-C ◦ Fe-C estável – equilíbrio Fe (ferro) e a C (grafita) ◦ Fe-Fe3C metaestável Fe e a Fe3C (cementita) ◦ Mais “comum” o diagrama Fe - Fe3C ◦ Tratamentos térmicos – têmpera Elevadas taxas de resfriamento 29 Fe3Cé agora um componente. Mas, por convenção, as composições são expressas em % p C e não em %p de Fe3C 31 32 O Fe comercialmente puro < 0,008 %p C ◦ Aços: 0,008 – 2,14 %p C É estável a temp. ambiente até 912ºC Sol. sólida intersticial de C em Fe a (CCC) Características ◦ É mole e dúctil ◦ Sol.máx C = 0,022% a 727C Poucas posições intersticiais – tamanho ◦ Fase magnética abaixo de 768 C (temp.de Curie) 33 34 35 Sol. sólida intersticial de C em Fe (CFC) Características ◦ É mais dura ◦ Sol.máx C = 2,14% a 1147C 100 maior que a ferrita a Estrutura CFC possui posições intersticiais maior tamanho ◦ Estável a 912-1394C ◦ Fase não-magnética ◦ Fase importante no tratamento térmico de aços 36 37 Composto intermetálico Aparece quando o limite de solubilidade do C no Fe é ultrapassado METAESTÁVEL velocidade de decomposição é muito lenta: Fe3C a + grafita ◦ Muito DURA e FRÁGIL ◦ Estrutura ortorrômbica ◦ Sol.máx C = 6,67% 38 39 Pontos de interesse comercial nesse diagrama Transformações incongruentes – há mudança de composição ◦ Eutético ◦ Eutetóide 40 Liga EUTÉTICA ◦ É o ponto de fusão mais baixo ◦ 1 fase líquida 2 fases sólidas ◦ No diagrama Fe-Fe3C - L + Fe3C Teor de C = 4,3% ◦ Temp. de ocorrência = 1147 C )%7,6(3)%14,2()%3,4( CCC CFeL 41 42 Reação EUTETÓIDE ◦ Ponto de mais baixo de transformação sólida ◦ Similar ao eutético, MAS... ◦ 1 fase sólida 2 outras fases sólidas a + Fe3C ◦ Temp 723C ◦ % C = 0,8 % )%7,6(3)%022,0()%76,0( CCC CFea 44 % ,-, ,-, W % ,-, ,-, Wα CFe 11 0218076 02180770 89 0218076 77076 3 45 Perlita ◦ As fases se organizam em lamelas alternadas de ferrita e cementita Perlita ◦ Fe a - lamelas mais espessas e claras; (mole e dúctil) ◦ Fe3C - lamelas mais finas e escuras - (dura e frágil) Esta reação é rápida e não há tempo para haver grande difusão de carbono 47 48 49 Objetivos ◦ Aumento na dureza ◦ Aumento na resistência à tração ◦ Redução na tenacidade 50 É a mais dura, mais resistente e mais frágil em uma liga de Fe-C É desejável por ser muito dura ◦ Aços usados em ferramentas ◦ Maquinário do todos os tipos Alta dureza ◦ Capacidade dos átomos intersticiais de C em restringir o movimento das discordâncias 51 Fase metaestável e não aparece no diagrama Ocorre apenas com o resfriamento rápido do Fe ◦ Água, óleo ou ar forçado 52 Na martensita todo o carbono fica aprisionado em solução sólida supersaturada ◦ Não se forma por difusão Os grãos de martensita nucleiam e crescem a uma taxa muito alta no interior da matriz da austenita Estrutura TCC ◦ Forma de agulhas 53 Martensita possui um volume 4,3% maior 54 O meio de resfriamento depende muito da composição do aço (% C e elementos de liga) e da espessura da peça Meio Severidade de tempera Dureza Ar Baixa Baixa Óleo Moderado Moderada Água Alta alta 56 No estado temperado, a martensita, é tão frágil que não pode ser utilizada para a maioria das aplicações As tensões internas introduzidas durante a têmpera enfraquecem o material A ductilidade e a tenacidade podem ser melhoradas e as tensões internas aliviadas através um OUTRO tratamento TÉRMICO ◦ Revenimento 57 E um tratamento térmico que permite processos difusivos e tem como objetivos ◦ Melhorar a ductilidade e a tenacidade da martensita ◦ Aliviar as tensões internas do material 58 A martensita revenida pode ser quase tão dura e resistente quanto a martensita, porém com ductilidade e tenacidade melhoradas 59 A martensita revenida é formada por partículas de Fe3C extremamente pequenas e uniformemente distribuídas 60 A dureza e resistência são explicadas pelo grande número de contornos entre as fases ferrita e cementita devido às numerosas e finas partículas de cementita A cementita, dura, reforça a matriz de ferrita ao longo dos contornos e atuam como barreiras de discordâncias durante a deformação plástica
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