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2 REDIGINDO O PROJETO EM ANALISE 1

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Prévia do material em texto

Elaboração: Profª. Jane Beatriz Limberger 
 
Revisão: Profª. Aline Fogaça e Profª. Silvana Maria M. Bertagnolli 
2 REDIGINDO O PROJETO 
 A redação do projeto de pesquisa na Unifra deve obedecer às 
recomendações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), em 
associação com algumas normas ou orientações instituídas no curso de 
farmácia, em consenso com os orientadores pertencentes ao curso. 
Passaremos a descrever algumas recomendações iniciais para iniciar a 
montagem do projeto. 
 O texto deve ser redigido em Times New Roman ou Arial, em fonte 
tamanho 12, exceto para citações diretas, número de página e notas de 
rodapé, quando a fonte passa a ser 10. A formatação da página também é 
padronizada e pode ser configurada através do menu Layout da página � 
configurar página, conforme a Figura 1. Deve-se selecionar em “Papel” o tipo 
A4. A margem superior e a esquerda é de 3 cm e a margem inferior e a direita 
é de 2 cm. 
 
Figura 1 – Configuração da página 
 
Fonte: o autor 
 
O texto também deve ser formatado em relação ao espaçamento entre 
linhas e entre parágrafos. Deve-se selecionar através do menu Início� 
Parágrafo conforme a Figura 2. Observe que o espaçamento entre parágrafos 
deve ser “0”, tanto antes quanto depois, pois esta recomendação mantém o 
espaçamento tanto entre linhas quanto entre parágrafos de 1,5. O espaço entre 
linhas deve ser 1,5 e o recuo do parágrafo deve ser 1,25 cm. Todo o texto deve 
ser justificado, exceto as referências bibliográficas, que são alinhadas à 
esquerda. 
 
Figura 2 – Formatação do parágrafo 
 
Fonte: o autor 
 
Não se deve deixar linhas em branco durante o texto, exceto antes e 
depois de títulos principais, como Introdução, Revisão bibliográfica, 
metodologia, etc. Porém, não se deve deixar títulos sozinhos no final da 
página, nestes casos, pode-se deixar espaço em branco para que o título fique 
junto ao texto. 
Não existe limite de páginas, nem mínimo nem máximo, para o projeto 
de pesquisa, uma vez que os assuntos abordados podem ser muito diferentes. 
Porém, deve-se atentar para que todos os componentes do projeto sejam 
contemplados e redigidos com qualidade de informação. 
O projeto de pesquisa é dividido de acordo com seus elementos em pré-
textuais, textuais e pós-textuais, obedecendo aos seguintes itens: 
a) Elementos pré-textuais 
- Capa (obrigatória), 
- Folha de rosto (obrigatória), 
- Lista de ilustrações (opcional), 
- Lista de tabelas (opcional), 
- Lista de abreviaturas e siglas (opcional), 
- Lista de símbolos (opcional), 
- Sumário (obrigatório). 
 
b) Elementos textuais, que constituem o corpo do projeto: 
- Introdução: tema, delimitação do tema, problema, hipótese (não é 
necessário separar mas precisa ficar claro). 
- Justificativa (na forma de sub-itens) (obrigatória), 
 - Objetivos (na forma de sub-itens) (obrigatória), 
- Referencial teórico (obrigatório), 
- Metodologia (obrigatória), 
- Atividades e cronograma de execução (obrigatórios), 
- Orçamento (obrigatório). 
 
c) Elementos pós-textuais: 
- Referências (obrigatórias), 
- Glossário, elaborado em ordem alfabética (opcional), 
- Apêndices e anexos (opcionais). 
 
Em relação às ilustrações, tabelas, siglas e abreviaturas é interessante 
incluir as listas quando houver 5 ou mais itens para serem listados. 
 
2.1 OS ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 
 Cada componente pré-textual deve ser redigido em página distinta, de 
acordo com os modelos a seguir de capa, página de rosto e sumário. 
 
 
 
 
 
 
 
NOME DO ALUNO 
 
 
 
 
 
PROJETO DE TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO 
TÍTULO DO PROJETO DE PESQUISA QUE CONTEMPLE OS OBJETIVOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Santa Maria, RS 
2012 
 
NOME DO ALUNO 
 
 
 
 
 
PROJETO DE TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO 
TÍTULO DO PROJETO DE PESQUISA QUE CONTEMPLE OS OBJETIVOS 
 
 
 
 
 
Projeto de trabalho final de graduação (TFG) 
apresentado ao Curso de Farmácia, Área de Ciências da 
Saúde, do Centro Universitário Franciscano - Unifra, 
como requisito parcial para aprovação na disciplina 
TFG I. 
 
 
 
 
Orientador: Prof. Fulano de Tal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Santa Maria, RS 
2012 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO................................................................................... 3 
1.1 JUSTIFICATIVA ................................................................................. 3 
1.2 OBJETIVOS ...................................................................................... 4 
1.2.1 Objetivo Geral .................................................................................. 4 
1.2.2 Objetivos Específicos ..................................................................... 4 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................... 5 
 
3 METODOLOGIA DA PESQUISA ..................................................... 12 
 
4 CRONOGRAMA ............................................................................... 15 
 
5 ORÇAMENTO ................................................................................... 16 
 
REFERÊNCIAS ................................................................................ 17 
 
APENDICE I ..................................................................................... 21 
 
 
 
 
 
 
 
 
Algumas considerações devem ser feitas em relação ao sumário: O 
termo sumário deve ser centralizado, em caixa alta (maiúsculas) e negrito. Os 
termos componentes do sumário devem obedecer a mesma formatação 
utilizada no texto. Por exemplo: se a introdução é colocada em caixa alta e 
negrito, o mesmo deve acontecer no sumário. 
 Pode-se acrescentar outros subtítulos ao sumário de acordo com o que 
o autor preferir, por exemplo, no caso de se incluir subtítulos no referencial 
teórico estes podem ser incluídos no sumário, bem como subitens de outras 
partes do projeto (até o quinto sub-item, por exemplo: 1.1.1.1.1). Porém, deve-
se observar a forma em que os títulos estão descritos no texto para transcrição 
no sumário. O espaço entre linhas do sumário é simples. Entre uma seção e 
outra deixa-se uma linha em branco (por exemplo, entre a seção 1 e 2). 
Não se pontua entre o número da seção e o título. De uma maneira 
geral, pode-se padronizar os títulos como: 
 
1 TÍTULO 1 – caixa alta e negrito. 
1.1 TITULO 2 – caixa alta sem negrito. 
1.1.1 Título 3– minúsculas e negrito. 
1.1.1.1 Título 4 – minúsculas, sem negrito 
1.1.1.1.1 Título 5 – minúsculas, em itálico 
 
 Existem duas formas de se fazer o sumário. Uma delas foi demonstrado 
acima: insere-se uma tabela com duas colunas e linhas suficientes para 
contemplar todas as partes do projeto. Retira-se as linhas, inclui-se pontos ou 
linhas até a coluna das páginas e certamente o sumário ficará bem alinhado. 
 Outra forma de se escrever o sumário consiste em se destacar os título 
do texto, por meio da janela Referências, conforme descrito pela Figura 3. 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3 – identificação dos títulos para elaboração do sumário 
 
Fonte: o autor 
 
 Você deverá selecionar os títulos do texto e, após a seleção, marcar 
como Nível 1. Na primeira vez que você fizer isso, provavelmente a fonte vai 
aumentar de tamanho, mas não se preocupe: ainda com o título selecionado, 
retorne a fonte para o tamanho 12. Este procedimento deverá ser feito para 
todos os títulos principais. Para os subtítulos proceda da mesma maneira, 
porém selecione o termo Nível 2 e para o terceiro nível, seleciona Nível 3. 
 Após selecionar e configurar todos os títulos que você deseja que 
apareçam no sumário, posicione o clique abaixo do termoSUMÁRIO. Clique 
em Inserir Sumário (Figura 4). 
Depois é só clicar em OK e o sumário irá ser acrescentado 
automaticamente, com a página específica em que aparece no texto. Não 
esqueça de colocar o cursor na página referente ao sumário. Lembre-se de que 
você deve primeiro paginar todo o texto para poder inserir o sumário, e, 
portanto, este deve ser um dos últimos procedimentos a ser realizado na 
elaboração do projeto ou artigo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4 – Inserção de índice analítico 
 
 Fonte: o autor 
 
Ainda na aba Referência pode-se utilizar a ferramenta Inserir Legenda 
para inserir listas de figuras ou tabelas. O procedimento é muito simples, no 
ícone Inserir Legenda, clique em Inserir Índice de Ilustrações e, na janela 
aberta (Figura 5) selecionar o tipo de objeto a ser listado (tabela, figura, 
ilustração, equação, etc.). Procure selecionar o título da tabela por inteiro, ou 
seja, Tabela 1 – Incidência de dermatite de contato em [...]. Desta maneira, 
todo o título aparecerá na legenda e, conseqüentemente, na lista gerada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 5 – Inserindo listas de tabelas 
 
Fonte: o autor 
 
Ainda é possível gerenciar referências bibliográficas, adicionar 
referências com facilidade, utilizando a ferramenta Citações e Bibliografia. 
Lembre-se de que o estilo deve ser marcado como ISO 690 se a classificação 
for por autor (elemento) e data ou ISO 690 se a referência for numérica. 
 
2.2 REDIGINDO A INTRODUÇÃO 
 A introdução é o primeiro elemento textual do projeto de pesquisa e do 
artigo. Até então, todos os elementos foram redigidos em nova página, o que 
não acontece daqui para frente, enquanto estivermos escrevendo os elementos 
textuais. Só vamos iniciar nova página novamente quando iniciarmos os 
elementos pós-textuais, ou seja, as Referências. 
Também na página referente à introdução é que começa a aparecer o 
número da página, apesar dos elementos pré-textuais serem contados, mas 
não aparecerem. A contagem de páginas inicia na folha de rosto (a capa não é 
contada), e, portanto, caso o autor opte por não inserir listas de figuras, siglas, 
etc. a página da introdução será a de número 3. A paginação deverá ser feita 
na margem superior esquerda, lembrando-se de inserir o número em 
algarismos arábicos, com tamanho da fonte de 10 pt. 
Paginar o texto pode não ser uma tarefa fácil. Especialmente quando o 
Word insiste em não entender o que estamos querendo fazer... mas apesar de 
tudo, o Word é nosso amigo, e temos alguns macetes para vencê-lo! Lembro 
que o arquivo com o projeto e a monografia deve ser enviado sempre em 
documento único, especialmente o artigo final para arquivamento na 
biblioteca da instituição. Assim, a paginação pode ser feita de duas formas: 
você pode clicar em Inserir� número de páginas e determinar as páginas 
conforme exemplificado pela Figura 6. 
 
Figura 6 – Inserindo número de páginas 
 
Fonte: o autor 
 
Na opção Formatar número da página desabilite a janela “mostrar 
número na 1ª página” e clique em formatar. Na janela seguinte (Figura 7), 
selecione o formato do número (arábico) e opte por iniciar em 0. 
 
 
 
Figura 7 – formatando o número de página 
 
Fonte: o autor 
 
Clique em OK, e OK. As páginas serão inseridas, porém, os elementos 
pré-textuais também serão paginados. Para resolver este impasse, faremos um 
procedimento simples: inserir um retângulo no texto (Inserir � Formas) e colar 
sobre o número da página. Depois clique com o direito do mouse em formatar 
auto-forma, conforme a figura 8. Selecione Linha � sem linha e o retângulo 
desaparecerá, bem como o número da página. 
 
Figura 8 – Eliminando o número da página de elementos pré-textuais 
 
Fonte: o autor 
 
 Outra forma é separar os elementos pré-textuais dos textuais através de 
inserção de quebra de seção. Com o cursor colocado antes do título da 
introdução, clique em Layout de página� quebra de seção � próxima página 
(Figura 9). O texto será dividido em dois. 
 
Figura 9 – Inserindo quebra de seção. 
 
Fonte: o autor 
 
Depois, proceda da mesma maneira para inserir o número de página, 
tendo o cuidado de iniciar a contagem pelo número correspondente a página 
da introdução. 
 Para começar a escrever a introdução, deve-se em primeiro lugar definir 
algumas palavras-chave que vão delimitar o tema escolhido para o 
desenvolvimento do projeto. Estas palavras chave devem ser organizadas de 
maneira que a primeira seja a mais abrangente, e a última a mais específica. 
Este procedimento permite que você organize as ideias a serem tratadas na 
introdução. De maneira semelhante deve ser organizado o referencial teórico. 
 Após montar esta “estrutura esqueleto” o texto deve ser preenchido com 
informações colhidas de fontes bibliográficas (artigos, livros, documentos, etc), 
de modo a construir um texto estruturado e completo. Deve-se tomar cuidado 
para que as palavras chave não tornem o texto uma lista de supermercado: 
dois quilos de carne, três quilos de farinha, duas dúzias de ovos. O texto deve 
ter fluência, ou seja, um parágrafo sobre determinado assunto deve ter 
continuidade em outro, permitindo o melhor entendimento da mensagem. Em 
outras palavras, deve-se deixar o texto “redondo”. 
 Esta técnica irá permitir a delimitação do tema a partir de um conceito 
mais abrangente. O último parágrafo da introdução deverá contemplar o 
problema e a hipótese, ou seja, o questionamento a partir do tema proposto. 
Geralmente o problema é descrito na forma de uma afirmação e a hipótese é 
uma formulação provisória, com intenções de ser posteriormente demonstrada 
ou verificada, constituindo uma suposição admissível. 
 A justificativa deve fazer parte da introdução como subitem. Neste caso, 
você deverá convencer o leitor de que o trabalho vale a pena ser lido e 
executado. Para tanto podem ser usados dados estatísticos ou de incidência 
em relação à um problema de saúde ou fenômeno. Deve-se lembrar sempre 
que a justificativa não tem por função responder ao problema, mas sim, 
justificar a necessidade de tal projeto. 
 Os objetivos da pesquisa também devem fazer parte da introdução na 
forma de subitens. O objetivo geral pode ser definido como a meta a ser 
atingida pelo projeto de pesquisa, é proposta em uma única frase, e deve 
refletir o título do projeto. Os objetivos específicos são as ações que deverão 
ser realizadas com o intuito de se atingir o objetivo geral. Os objetivos 
específicos devem ser organizados em itens e iniciados com verbos no 
infinitivo, assim: 
• determinar a incidência de...; 
• avaliar a utilização de...; 
• esclarecer tal coisa....; 
• demonstrar determinados fatores.... etc. 
Abaixo podemos visualizar exemplos de verbos utilizados para descrever os 
objetivos do projeto de acordo com a precisão da informação 
Verbos menos precisos (várias interpretações): aprender, conhecer, 
compreender, apreciar. pensar, entender, valorizar, tolerar, respeitar, 
familiarizar, desejar, acreditar, saber, avaliar, desfrutar, temer, interessar, 
motivar, captar, orientar, aumentar, melhorar,conscientizar, estimular, 
reconhecer, acertar, refletir. 
Verbos mais precisos (sentido único): discutir, identificar, relacionar, 
construir, comparar, traduzir, integrar, selecionar, ilustrar, interpretar, distinguir, 
resumir, classificar, ordenar, aplicar, enumerar, resolver, decidir, localizar, 
assinalar, confeccionar, escrever, indicar, descrever, elaborar, encaminhar, 
instrumentalizar, capacitar, formular, propor, intervir, participar, socializar. 
Deve-se tomar o cuidado para que os objetivos reflitam o título do artigo. 
Este deve ser sucinto e explicativo, não contendo mais do que 14 palavras. É 
comum e incorreto iniciar o artigo com otermo AVALIAÇÂO. Ora, se é uma 
pesquisa, obviamente o tema está sendo avaliado! Técnicas não devem ser 
descritas, no máximo mencionadas. A descrição fará parte da metodologia. 
A introdução não é a primeira coisa a se escrever em um projeto (há 
controvérsias!). Muitas vezes é necessário organizar suas idéias através da 
redação da revisão bibliográfica antes de escrever a introdução. A revisão 
permite que se conheça o que já foi pesquisado a respeito e evita que se 
objetive ações que já foram contempladas em outros projetos. 
Como a introdução é escrita após a leitura de artigos, é comum se 
redigir os parágrafos sem fazer citação a outros autores, tanto de maneira 
direta quanto indireta. Nestes casos, existe a possibilidade de não citar fontes 
em alguns dos parágrafos da introdução. Porém, deve-se atentar para dados 
demográficos, incidências e prevalências, conceitos, etc. que devem sim ser 
referenciados, ou seja, deve-se citar a sua origem. 
A introdução, como o próprio nome diz, deve introduzir o tema e não 
esgotar o assunto. Por isso, não deve ser muito extensa, devendo ser redigida 
em 2 ou 3 páginas, incluindo-se justificativa e objetivos. 
 
2.3 ELABORANDO O REFERENCIAL TEÓRICO 
 
 Vamos começar pelo título: pode ser referencial teórico ou revisão da 
literatura ou até mesmo revisão bibliográfica. Indiferente, a escolha do cliente! 
E para que se escreve um referencial teórico? A importância de se redigir o 
referencial teórico é situar o autor e o leitor em relação ao que já existe em 
termos de publicações a respeito do tema selecionado – o “estado da arte” 
sobre o tema. Pode-se verificar o que já foi pesquisado sobre o assunto para 
não haver sobreposição de publicações, apontar aspectos ou nichos da 
pesquisa sobre o tema que ainda não foram determinados e aprofundar os 
conhecimentos sobre a temática em si. 
 A revisão da literatura, como o próprio nome diz, é feita a partir de obras 
já publicadas, e como conseqüência disso, não devem ser incluídas 
percepções pessoais acerca do tema. Isto leva a deduzir que todas as 
informações que constam no referencial já foram escritas por outros autores, o 
que nos leva ao fato de que nenhuma informação pode ser incluída sem ser 
referenciada, ou seja, sem que se cite a devida origem. 
 Existem duas formas de fazer a citação: através do sistema numérico 
ou pelo sistema autor-data. Novamente é importante dizer que o Word é 
nosso amigo, e quando bem utilizado possui ferramentas que nos facilitam 
muito a vida! Isto vale para o sistema numérico. 
Num primeiro momento, pode parecer que o sistema numérico é mais 
simples, uma vez que no texto se inclui apenas um número para a citação, sem 
precisar colocar o sobrenome do autor, ano e página (em caso de citações 
diretas). Porém, sempre que você inserir um parágrafo de algum autor depois 
do texto estar organizado, é necessário que todas as fontes sejam numeradas 
novamente, pois as fontes são numeradas na ordem em que aparecem: a 
primeira fonte é a número 1, a segunda é a número 2....etc. Muito trabalho, 
não?! 
A solução é usar o word! Ao invés de simplesmente inserir o número, 
deve-se clicar em Referência � Inserir citação. Para usar referências 
numéricas, selecionar ISO 690 – referências numéricas e inserir citação. Abrirá 
uma janela para selecionar nova referência – Figura 10. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 10 – Inserir referência numérica 
 
Fonte: o autor 
 
Você deve agora preencher todos os dados referentes à referência que 
deseja incluir. Ao dar OK, a referência será inserida onde estiver o cursor 
(numérica). Sempre que quiser inserir a mesma referência, é só selecioná-la 
em inserir citação, e ela será incluída com o mesmo número. Ao final das do 
texto, é só clicar em Bibliografia � Inserir Bibliografia e zás! A lista de 
referências aparece! E viva o Word! Para usar a mesma ferramenta para incluir 
as referências no modelo Autor – data, é só trocar o estilo para ISSO 690 – 
Primeiro elemento e data, e ao invés do número, no texto aparecerá o autor e o 
ano da obra incluída. 
Esta outra forma, de autor – data, é a preferida pelos orientadores do 
curso de farmácia. Para inserir manualmente a referência deve-se, após o 
parágrafo, citar o autor original entre parêntesis, em caixa alta, seguida pelo 
ano da publicação e pelo número da página da citação (no caso de citações 
diretas). 
Caso a fonte seja responsabilidade de apenas um autor, este deverá ser 
citado pelo sobrenome (SILVA, 2009). Quando forem dois autores, são os dois 
sobrenomes que aparecem (SILVA; SANTOS, 2009). Idem para três autores. 
Mais de três autores devem ser citados com o primeiro autor seguido da 
expressão latina et al. (sem itálico, sem negrito, pontuado), que significa e 
colaboradores (SILVA et al., 2009). Note que se insere uma vírgula, após o 
termo et al. e o ponto final da frase é colocado após a citação. Quando houver 
mais de um autor falando sobre o mesmo tema, estes devem ser referenciados 
da mesma maneira (autor-data) sendo que fontes diferentes são separadas por 
ponto e virgula (;). A ordem que aparecem é a alfabética. 
Outra forma de citação autor-data pode ser feita ao se considerar o autor 
da fonte como sujeito da frase. Assim: Segundo dados de Silva e 
colaboradores (2009), existem duas formas de [...]. Note que neste caso, o 
autor é citado em letras minúsculas e o ano da publicação é colocado entre 
parêntesis. Você deve escolher uma forma ou outra para fazer a citação em 
cada parágrafo. IMPORTANTE – não se usa et al. neste modelo, já que é uma 
abreviatura. 
A citação também pode ser feita de duas formas: direta e indireta. A 
citação indireta consiste em se interpretar o texto original e redigi-lo 
novamente, tomando o cuidado de não modificar as idéias do autor original. É 
comum ouvirmos que, como o texto foi redigido pelo acadêmico, não necessita 
de referência. Porém, lembro que se trata de uma revisão bibliográfica, ou seja, 
só cabem aqui idéias, estudos ou resultados de outros autores, e assim, todos 
os parágrafos com novas informações devem ser acompanhados da sua 
respectiva origem. 
A citação direta é feita através da cópia fiel do texto original, e este 
procedimento deve ficar claro no texto. Para isso, o texto “colado” deve ser 
destacado. Se o texto tiver menos de três linhas, deve ser destacado pela 
inserção de aspas no início e no final do trecho. Quando forem mais de 3 
linhas, é necessário separar o texto em novo parágrafo, com recuo de 4 cm em 
relação à margem esquerda, fonte tamanho 10 e espaçamento simples entre 
linhas. Neste caso, não se usam aspas. A colocação do autor segue a 
padronização utilizada no restante do texto, incluindo-se na referência a página 
da citação. 
 Um problema comum na elaboração do referencial teórico diz respeito 
às fontes utilizadas. Deve-se dar prioridade para artigos recentes, de revistas 
indexadas em portais de pesquisa. Nestes casos, os artigos passam por 
revisores competentes e conhecedores do assunto, o que garante a qualidade 
da fonte. Além disso, não se corre o risco de inserir fontes cujos dados de 
identificação sejam incompletos, ou seja, que falte número de páginas, de 
volume, de número, o título da revista e muitas vezes, os nomes dos autores. 
 Em alguns casos, os artigos sendo recentes, utilizam-se de informações 
publicadas anteriormente por outros estudiosos, que são citados em seus 
artigos. Neste caso, recomenda-se a utilização do termo apud, que significa 
“citado por”. Para tanto, cita-se o autor original Apud o autor lido, ano. Ex: 
(SILVA, 1998 Apud SANTOS, 2009). Este tipo de citação deve ser usado 
apenas quando não se encontra o artigo original, quando forem dados de 
pesquisas ou conceitos previamente formulados. Este tipo de citação 
compromete a credibilidade dotrabalho. Nas referências citar apenas o artigo 
ao qual você teve acesso. 
Quando uma fonte não tem autor, usa-se a primeira palavra do título em 
caixa alta, seguido de reticências, ano e página. Nas referências, este primeiro 
termo também vai em caixa alta, seguido do restante do título e local de origem 
(site ou revista). 
 Os portais recomendados para pesquisa são o Scielo, Web of Science, 
Science Direct, Medline, MedlinePharmacist, American ChemicalSociety, 
dentre outros. No blog Atenfar (http://atenfar.wordpress.com/) existe uma lista 
de links que podem ser úteis para pesquisa, porém, certamente o seu 
orientador lhe dará boas dicas de onde encontrar artigos de qualidade. 
Recentemente a utilização do Google Acadêmico tem sido uma ferramenta 
importante para a busca de artigos científicos. Mesmo que o artigo tenha sido 
retirado de portais de pesquisa, não é necessário citar o site nas referências 
bibliográficas. Deve-se citar apenas a revista da qual se retirou o artigo. 
 Alguns outros sites podem ser utilizados na busca de informações, 
especialmente no que tange dados demográficos, incidências e prevalências, 
etc. Geralmente estes sites possuem a desinência.gov, informando que são 
informações seguras. Exemplo disso é o site da Anvisa (agência nacional de 
vigilância sanitária) e do INCA (instituto nacional do câncer). Os demais sites 
devem ser evitados, especialmente sites como Wikipédia, em que não se pode 
garantir a segurança da fonte, uma vez que as informações podem ser 
editadas por qualquer usuário de Internet. Revistas e periódicos não científicos 
(Veja, Saúde, Zero Hora, etc.) também devem ser evitados. 
 Livros são fontes seguras de informação, porém, não devem ser as 
únicas obras de referência. O principal motivo para tanto é o fato de que um 
livro leva bastante tempo para ser publicado, sendo que a informação pode 
estar defasada, especialmente quando consideramos a velocidade em que 
novas pesquisas são realizadas e publicadas. Porém, conceitos, fórmulas 
químicas ou moleculares podem e devem ser selecionados a partir de livros. 
 Legislação específica sobre o tema do projeto ou da monografia também 
pode ser utilizada. Nestes casos, a citação no texto deve ser de acordo com a 
origem da norma, ou seja, a legislação federal deve ser citada como (BRASIL, 
ano), legislação profissional como (CFF, ano), etc. 
Quando se inserem figuras, equações, imagens ou tabelas no texto, 
deve-se lembrar que as mesmas devem ser referenciadas, ou seja, citadas no 
texto. Assim: Conforme podemos visualizar na tabela X [...]. Além disso, devem 
ficar próximas do local em que estão citadas. As tabelas não possuem linhas 
verticais e o título é colocado acima, alinhado à esquerda. O texto das tabelas 
pode ser formatado em espaço simples, bem como o título dos mesmos. Os 
demais itens devem receber o título abaixo, também alinhado à esquerda e 
com espaço simples. Os termos Tabela X, Figura Y, etc., devem ser redigidos 
em minúsculo, seguido seu número de ordem de ocorrência no texto,em 
algarismos arábicos, travessão e do respectivo título. Quando a tabela ficar em 
duas páginas, a segunda página começa com o título da tabela seguido da 
expressão (continuação). 
 
2.4 A METODOLOGIA DA PESQUISA 
 No caso da metodologia da pesquisa, deve-se primeiramente determinar 
o tipo de pesquisa a ser realizado, ou seja, o DESENHO da pesquisa: Será um 
estudo de revisão bibliográfica ou um estudo de campo. No caso dos estudos 
de campo, ainda deverá ser determinado se a pesquisa irá ser desenvolvida 
com seres humanos. Em quaisquer dos casos, deve-se descrever 
minuciosamente os objetos da pesquisa e os procedimentos a serem 
realizados e conceituar as mesmas através de fontes específicas. 
 A revisão bibliográfica busca descrever e reunir o maior número de 
informações possíveis referentes ao assunto abordado pelo projeto. Em um 
primeiro momento, pode parecer que a revisão bibliográfica é menos 
trabalhosa do que os demais métodos de pesquisa. Porém, quando 
consideramos a quantidade de fontes que deve ser buscada, muitas vezes 
traduzida, organizada e redigida, pode-se afirmar que o trabalho é igual ou 
maior do que as demais formas de pesquisa científica. Como o objeto da 
pesquisa são artigos, livros e documentos, os mesmos devem ser descritos: 
origem, idioma, tempo de publicação, método de busca, etc. Além disso, deve-
se determinar quais os resultados são esperados a partir da revisão 
bibliográfica: um artigo científico, um folder, uma palestra, etc. 
 Ensaios realizados em laboratórios devem ser acompanhados da 
descrição dos materiais necessários (reagentes e equipamentos), bem como 
das técnicas a serem utilizadas (com referências bibliográficas). Deve-se 
também determinar como serão tratados os resultados (tipo de análise 
estatística) e os desfechos esperados. 
Chamamos DESFECHO PRIMÁRIOo principal resultado que é medido 
no final de um estudo paradeterminar se um tratamento específico funcionou 
(por exemplo, o número de mortesou a diferença na sobrevida entre o grupo do 
tratamento e o grupo de controle); odesfecho primário será determinado antes 
do início do estudo. A variável primária,também denominada variável “alvo” ou 
desfecho primário é aquela capaz deproporcionar a evidência clínica mais 
relevante e convincente em relação ao objetivoprimário do estudo. Deveria 
existir apenas uma variável primária em cada estudo. Estaserá geralmente uma 
variável de eficácia, uma vez que o objetivo primário da maioriados estudos 
confirmatórios é o de proporcionar forte evidência científica em relação 
àeficácia. A segurança de uso e a tolerabilidade podem ser, algumas vezes, 
variáveisprimárias e sempre serão considerações importantes. Medidas da 
qualidade de vida eda economia em saúde são exemplos de outras variáveis 
primárias. A seleção davariável primária deve refletir as normas e padrões 
aceitos no campo relevante dapesquisa. A variável primária sempre deve ser 
pré-especificada no protocolo do estudo,juntamente com o racional para a sua 
seleção. A redefinição da variável primária após oconhecimento dos resultados 
do estudo é quase sempre inaceitável uma vez que as 
interferências resultantes dessa alteração são difíceis de serem avaliadas. 
Já o DESFECHO SECUNDÁRIO é o resultado ou evento clínico 
monitorado por um estudoclínico, mas que é de menor importância do que o 
desfecho primário. As variáveis secundárias são medidas de suporte 
relacionadas ao objetivoprimário ou medidas de efeitos relacionados aos 
objetivos secundários. A predefiniçãodas variáveis secundárias no protocolo 
também é importante assim como umaexplicação de sua importância e de seus 
papéis na interpretação dos resultados doestudo. 
 Estudos que envolvam seres humanos devem incluir descrição 
detalhada da amostra que participará da pesquisa (número de sujeitos 
determinados estatisticamente, critérios de inclusão e exclusão; local de coleta 
das informações, etc); dos procedimentos a serem realizados (entrevistas, 
aplicação de questionários ou formulários, administração de medicamentos ou 
cosméticos, coleta de informações de prontuários, etc.) e do manejo dos 
resultados obtidos (análise qualitativa ou quantitativa – estatística). 
No caso específico de se tratar com seres humanos, o projeto deve ser 
submetido ao comitê de ética, devendo atender aos requisitos estabelecidos 
pela RE 196 de 1996, do Conselho Nacional de Saúde que trata das Diretrizes 
e Normas Regulamentadoras de Pesquisas Envolvendo Seres Humanos. Para 
tanto, o projeto deve incluir um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido 
para ser assinado e entregue aos sujeitos da pesquisa, informando sobre os 
objetivos da mesma, dos riscos potencias da participação e outras informações 
relevantes. No caso de se utilizar dados de prontuários ou amostras de 
pacientes (sangue, urina,fezes, etc.) é necessário redigir um termo de 
confidencialidade, que garante que os resultados não serão identificados pelo 
nome dos sujeitos. Quando o trabalho for realizado em um estabelecimento 
específico o projeto deverá ser acompanhado de uma autorização do local, 
assinado pelo responsável técnico. Este documentos podem ser criados a 
partir de modelos disponibilizados pelo comitê de ética da Unifra, no endereço 
http://sites.unifra.br/Default.aspx?alias=sites.unifra.br/comitedeetica. 
O Comitê de Ética em uso de animais (CEUA) da UNIFRA avalia se os 
procedimentos que envolvem o uso de animais são compatíveis com a Lei nº 
11.794 de 08/10/2008 (Lei Arouca), com o decreto Decreto nº 6.899 de 
15/07/2009 que regulamenta esta lei, com a resolução nº 1.000 de 11/05/2012 
(dispõe sobre procedimentos e métodos de eutanásia em animais) e com as 
demais diretrizes nacionais e internacionais que regulam a utilização de 
espécies de laboratório. 
O responsável pelo envio do projeto de TFG a ser encaminhado à CEUA 
é o professor orientador. Para isto, o mesmo deve inicialmente preencher o 
requerimento para avaliação do projeto, em seguida o formulário do CONCEA 
(Conselho Nacional de Experimentação Animal) e enviar em anexo com estes, 
três cópias do projeto que serão avaliadas pelos três membros que compõem o 
comitê. Estes documentos deverão ser entregues ao DERCA (protocolo). 
O projeto de pesquisa deverá ser encaminhado em português, espaço 
duplo, fonte Times New Roman, tamanho 12 e conter: título, autores, 
introdução e referencial teórico (antecedentes científicos e dados que 
justifiquem a pesquisa), objetivos, metodologia, aspectos éticos, cronograma 
(com duração total da pesquisa, prevista a partir da aprovação da CEUA), 
orçamento detalhado (incluindo fontes de recursos) e referências. 
Na seção “metodologia” do projeto, os itens abaixo deverão ser 
informados: 
• Local de realização da pesquisa. 
• Espécie, linhagem, sexo, idade ou estágio de desenvolvimento, peso, 
procedência e quantidade total prevista de animais. 
• Condições de manutenção dos animais (do ambiente, regime hídrico e 
alimentar, condições sanitárias e densidade de animais por área de 
caixa). 
• Se os animais serão expostos a elementos físicos e/ou atmosféricos 
estranhos ao habitat natural da espécie. 
• Se os animais serão submetidos ao contato com algum composto 
químico ou agente biológico (especificar o composto ou agente, dose ou 
concentração, via de administração, freqüência, período de exposição e 
finalidade). 
• Se os animais serão submetidos a algum procedimento invasivo (neste 
caso descrever o procedimento e especificar os métodos de anestesia e 
analgesia empregados incluindo fármacos, dose ou concentração, via de 
administração, frequência e período de uso bem como demais cuidados 
necessários para a recuperação dos animais). 
• Se os animais serão sujeitos a algum método de contenção física 
(descrevendo-o). 
• Se haverá extração de material e/ou fluidos (neste caso especificar o 
tipo de material, quantidade, método, freqüência de extração e 
finalidade). 
• Método de eutanásia (descrito de forma detalhada). 
• Destino dos animais após a utilização. Neste subitem, deve-se informar 
uma das seguintes opções: 
a) se os animais retornarão ao meio ambiente; 
b) se os animais retornarão ao cativeiro; 
c) se os animais serão mortos. No caso desta opção deve-se justificar 
o motivo da morte dos animais e informar o método de eutanásia 
utilizado bem como o destino das carcaças. 
• Na seção “aspectos éticos” do projeto, os itens abaixo deverão ser 
informados: 
- Critérios de suspensão e encerramento da pesquisa. 
- Demonstrativo da existência de infraestrutura necessária ao 
desenvolvimento da pesquisa. 
 
OBSERVAÇÕES: 
• Caso o experimento impeça o animal de se alimentar ou movimentar, 
cause dor ou estresse (tumores invasivos, fraturas, enxertos ósseos, 
jejum, imobilizações, etc.), deve-se detalhar também todos os 
procedimentos utilizados para monitorar o sofrimento do animal e 
minimizá-lo (uso de analgésicos, anti-inflamatórios, disponibilidade de 
alimento, água, etc.). 
• Para agilizar a análise do protocolo, justifique por que você utiliza 
determinada metodologia através de bibliografia pertinente que 
claramente mostre que o procedimento é adequado. 
 
Após a avaliação pela CEUA, se forem solicitados esclarecimentos 
sobre o projeto, o pesquisador responsável deverá encaminhá-los à secretaria 
da CEUA através do formulário para apresentação de pendências. Após a 
conclusão da pesquisa o pesquisador deverá encaminhar à secretaria da 
CEUA um relatório final, através de um formulário para o relatório. 
 Os formulários de requerimento; do CONCEA; para apresentação de 
pendências e para o relatório final são disponibilizados no site da UNIFRA, na 
seção agenda, em “arquivos”, “CEUA”. 
Os objetivos da pesquisa devem estar refletidos aqui, na metodologia da 
pesquisa. Quando tiver redigido a metodologia, confira os itens propostos nos 
objetivos, certificando-se de que você explicou como irá atingi-los. 
Sugestão para organização da metodologia 
1. Desenho do estudo 
2. População e amostra 
3. Metodologia da pesquisa 
4. Desfechos primários e secundários 
5. Análise dos resultados 
6. Aspectos éticos (em caso de pesquisa com seres humanos ou 
animais) 
 
2.5 CRONOGRAMA 
 O objetivo de ser redigir o cronograma de atividades é organizar as 
ações determinadas na metodologia da pesquisa, evitando-se atrasos tanto na 
execução quanto na entrega do resultado final do trabalho. Obviamente o 
cronograma deve contemplar os meses futuros, e não engloba as ações 
referentes à elaboração do projeto. Pode-se optar por fazer o cronograma na 
forma de quadro ou tabela e as ações podem ser descritas dentro da mesma 
ou pode-se listar as ações e numerá-las, incluindo na tabela apenas o número 
correspondente à atividade. 
 
Tabela 1 – Cronograma de atividades do projeto de pesquisa 
Atividade/ período Set. 2015 Out. 2015 Nov. 2015 Dez. 2015 
Revisão bibliográfica e X 
coleta dos dados 
Organização dos dados X 
Elaboração do artigo final X 
Apresentação do TFG II X 
 
2.6 ORÇAMENTO 
 O orçamento deve situar o pesquisador quanto à necessidade de 
recursos humanos (bolsas de incentivo à pesquisa), materiais de consumo 
(reagentes, papel, toner, cópias xerográficas, etc) e de materiais permanentes 
(equipamentos) para realização da pesquisa. Assim, é recomendável que se 
divida o orçamento nestes elementos, com os preços de cada item e com o 
total geral necessário para execução do projeto. 
 Além disso, é necessário se declarar a origem da verba a ser utilizada. 
Recomenda-se a inclusão da frase após o total geral do orçamento: “Os custos 
decorrentes da execução das atividades são de responsabilidade dos autores 
mencionados na folha de rosto deste projeto de pesquisa”. Ou algo 
semelhante. 
 
2.7 REFERÊNCIAS 
 
 Aqui, a primeira orientação diz respeito ao título da seção. Não 
usaremos mais o termo referências bibliográficas, mas sim referências, por ser 
o conteúdo não apenas oriundo de livros, mas também, e principalmente, de 
periódicos científicos. 
 Com as referências bibliográficas se iniciam os elementos pós-textuais 
do projeto e da monografia. A paginação continua a mesma, na sequência dos 
elementos textuais. Porém, os elementos pós-textuais não recebem numeração 
antes do título. 
Primeiramente é necessário lembrar que todos os autores citados no 
texto devem constar nas referências, e a recíproca é verdadeira. Caso você 
deseje incluir algum texto que foi importante para sua formação mas que não 
foi citado no texto, este deve ser destacado, não como referências, mas 
referências consultadas. 
Não se utiliza o termo et al. nas referências bibliográficas.Aqui, todos os 
autores devem ser citados. Apesar de ambas as formas estarem corretas, 
deve-se padronizar a forma de colocação dos prenomes dos autores: ou por 
extenso, ou abreviado. 
A seguir exemplos de citações de referências bibliográficas. Títulos de 
livros e nomes de revistas são redigidos em negrito ou itálico ou sublinhado, 
desde que estejam padronizados. Observe a forma de abreviação de número, 
volume, página, editora, etc. Lembre-se de que as fontes devem ser citadas em 
ordem alfabética pelo primeiro autor. A formatação aqui também muda: o 
espaço entre linhas é simples, entre parágrafos é automático e o texto é 
alinhado à esquerda. Neste exemplo, usamos demarcar os títulos de livros e 
nomes de revistas com negrito. 
 
Livros 
 
GONÇALVES, Mirian Buss; FLEMING, Diva Marília. Cálculo B: funções de 
várias variáveis: integrais duplas e triplas. São Paulo: Makron Books, 1999. 
 
Ou 
 
GONÇALVES, M. B.; FLEMING, D. M. Cálculo B: funções de várias variáveis: 
integrais duplas e triplas. São Paulo: Makron Books, 1999. 
 
Autores repetidos (seis toques de subscrito substituem o nome do autor) 
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho 
científico: elaboração de trabalhos de graduação. 3.ed. São Paulo: Atlas, 
1998. 
_____. Como preparar trabalhos para cursos de pós-graduação: noções 
práticas. São Paulo: Atlas, 2002. 
Teses, dissertações e monografias 
CORDENONSI, André Zank. Um ambiente de evolução de comportamentos 
parasistemas multiagentes reativos. 2000. 96f. Dissertação (Mestrado em 
Computação) – Curso de Pós-Graduação em Computação, Universidade 
Federal do Rio Grande do Sul, PortoAlegre, 2000. 
 
Publicações em eventos científicos 
ORTIZ, Ail C. Meireles. Educação ambiental e patrimônio histórico: sentidos do 
lugar. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO POPULAR, 5., 
2004; SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO POPULAR, 15., 2004, 
Anais... Santa Maria: CLEC/MOBREC, 2004. p.35. 
 
Legislação 
BRASIL. Congresso Nacional. Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. 
Dispõe sobre as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: 
<http://www.mec.gov.br>. Acesso em: 29 set. 2005. 
 
Capítulos de livros 
COPPINI, Luciana Zuolo; WAITZBERG, Dan Linetzky. Impedância bioelétrica. 
In:WAITZBERG, Dan Linetzky. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática 
clínica. 3.ed. São Paulo: Atheneu, 2000. p.205-303. 
 
Revistas científicas 
ARZENO, Leonardo; ORENGO, Gilberto. Estudo comparativo dos diferentes 
esquemas de discretização utilizados no código ANISN. Disciplinarum 
Scientia, Série: Ciências Exatas - Centro Universitário Franciscano, Santa 
Maria, v.3, n.1, p.191-199, 2002. 
 
Fonte em meio eletrônico 
GOUVEIA, Luís Manuel Borges; CAMACHO, Maria de Lurdes. Criação de 
espaços deinformaçãointeractivos: ambiente de aprendizagem para a 
cadeira de sistemas deinformação. 1998. Disponível em: 
http://www2.ufp.pt/~lmbg/com/pdfs/simp98_espinfo.pdf>. Acesso em: 29 jan. 
2003. 
 
Anexos e apêndices 
 A diferença entre ambos é que o anexo é um documento elaborado por 
outras pessoas, podendo ser uma lei, uma tabela, um guia, etc., enquanto que 
o apêndice é elaborado pelo próprio autor da pesquisa (questionário, TCLE, 
etc.). Em ambos os casos deve ser citado no texto. Não são numerados (antes 
do título), porém são paginados. Recebem a ordenação por letras, ou seja, 
Apêndice A, Anexo B, etc. 
 
3 DOCUMENTOS NECESSÁRIOS DURANTE O PROJETO DE TRABALHO 
FINAL DE GRADUAÇÃO 
 Para o bom andamento do processo de trabalho final de graduação, é 
necessário que o acadêmico e o orientador entreguem alguns documentos, 
sempre em data previamente agendada. A pontualidade na entrega destes 
documentos é avaliada e compõe a nota final do acadêmico. 
 O primeiro documento é o aceite do orientador. Este documento deve 
ser assinado pelo orientador e pelo acadêmico, que determinam um título 
provisório para o trabalho final. Este título, por ser provisório, pode ser 
modificado. 
 Em qualquer momento do semestre, acadêmico e orientador podem 
solicitar o cancelamento do vínculo através do documento de desistência de 
orientação – por parte do orientador, ou do documento de solicitação de 
substituição de orientador – por parte do acadêmico. Ambos os documentos 
acompanham declaração no qual deverão explicitar os motivos da desistência. 
 O orientador pode exigir que o acadêmico assine uma folha de presença 
que registre os encontros semanais para orientação. Esta ficha possui como 
dados principais a data do encontro, horário de chegada e saída e assinatura 
de ambos. A utilização desta ficha não é obrigatória. 
 Outro documento importante é a solicitação de banca. Nela deverão 
constar os nomes dos escolhidos pelo orientador e pelo acadêmico. A não 
entrega deste documento implica em não apresentação do projeto, bem como 
do artigo final. 
 Ao final deste guia estão listadas as fichas de avaliação do projeto e do 
artigo, com os itens que serão avaliados, bem como a pontuação relativa de 
cada quesito. 
 
IMPORTANTE: A impressão das fichas de avaliação bem como dos 
documentos de aceite de orientação e solicitação de banca devem 
SEMPRE ser digitados e então impressos. As fichas de avaliação devem 
ser entregues com os cabeçalhos preenchidos no momento da entrega do 
projeto de pesquisa ou do artigo, para TODOS os componentes da banca, 
sem encadernação.

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