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Circuitos Elétricos Aula II Não surpreendentemente, o comportamento de um circuito elétrico depende dos comportamentos individual dos elementos de circuito que compreendem o circuito. As equações que descrevem os comportamentos dos vários tipos de elementos de circuito são chamadas equações constitutivas. Freqüentemente, as equações constitutivas descrever uma relação entre a corrente e a tensão do elemento. A lei de Ohm é um exemplo bem conhecido de um aequação constitutiva. Elementos Básicos Ideais Elementos Básicos Ideais • Resistores • fontes Independentes de tensão e corrente • circuitos abertos e curto-circuitos • voltímetros e amperímetros • fontes dependentes • Transdutores • Switches Resistor Bipolo cuja função que relaciona v e i é algébrica, f(v,i)=0 e v=0 i=0 A função também pode depender de outras variáveis tais como tempo (t), intensidade luminosa () e temperatura (T) f(v,i,t,T, )=0. Esta função pode ser linear ou não linear. Resistores Lineares Bipolo em que a função f(v,i)=0 é linear e v=0 i=0 convenção passiva. O resistor linear é caracterizado por sua resistência (R - unidade Ohms ()) ou por sua condutância (G - unidade Simens (S)) Lei de Ohm v=Ri ou i=Gv Para materiais homogêneos e isotrópicos é possível definir os conceitos resistividade e condutividade . Em um cilindro de área A e comprimento l: Resistor Sob o ponto de vista da teoria de circuitos elétricos, uma série de dispositivos pode ser modelada como resistor. Resistores Não Lineares Bipolos em que a função f(v,i)=0 é não linear e v=0 i=0 Exemplos: Lâmpada Incandescente: em metais, a resistividade geralmente cresce com a temperatura, que por sua vez cresce com a dissipação de potência, explicando a característica não linear Válvula triodo Diodo Semicondutor + - v i Modelos de Dispositivos Reais Resistores, Capacitores, Indutores, Transformadores, Diodos, Transistores, Tiristores, etc. REAIS Um modelo de um dispositivo real descreve o funcionamento do dispositivo: de forma aproximada, utilizando um conjunto de elementos básicos ideais, para um determinado conjunto de condições de contorno. Exemplos: Resistor Modelo ideal do dispositivo Imagem do dispositivo Real Fontes de Energia Dependentes Dispositivos eletrônicos: válvulas, transistores, amplificadores, etc. (Retiram a energia que fornecem de outras fontes de energia elétrica) Fonte Ideal de Tensão Dependente Bipolo cuja tensão entre os terminais não depende da corrente que o atravessa, mas sim da tensão ou corrente em um outro bipolo. Fonte de Tensão controlada por Corrente Fonte de Tensão controlada por Tensão Fonte Ideal de Corrente Dependente Bipolo cuja corrente que o atravessa não depende da tensão entre seus terminais, mas sim da tensão ou corrente em um outro bipolo. Fonte de Corrente controlada por Corrente Fonte de Corrente controlada por Tensão Fontes de Energia Independentes Produção de eletricidade: reações químicas entre metais (pilhas níquel-cádmio), materiais piezoelétricos, bobinas girando na presença de campo magnético, atrito entre materiais não condutores (eletricidade eletrostática). (FONTES REAIS DE ENERGIA ELÉTRICA) Fonte Ideal de Tensão Independente Bipolo cuja tensão entre os terminais é invariante em relação a corrente que o atravessa v i Corrente e tensão no bipolo indicadas de acordo com a convenção passiva. Nesse caso: v = +5V Fonte Ideal de Corrente Independente Bipolo cuja corrente que o atravessa é invariante em relação a tensão entre seus terminais. v i Corrente e tensão no bipolo indicadas de acordo com a convenção passiva. Nesse caso: i = -5A 9 v i Fontes Reais de Energia Qual modelo empregar: Fonte de Tensão Ideal? Exemplos: Baterias eletroquímicas, materiais piezoelétricos, bobinas girando na presença de campo magnético, atrito entre materiais não condutores (eletricidade eletrostática), materiais fotoelétricos Esse modelo pode ser empregado dentro da faixa de corrente e tensão em que a relação entre a corrente e a tensão nos terminais da fonte de energia puder ser expressa por: v= Rsi+V + v - i Rs V + - + v - i - Rsi + Região de validade do modelo Fonte de Tensão em Série com um Resistor? Voltímetros, Amperímetros I. Galvanômetro d'Ansorval Os primeiros instrumentos para medir correntes elétricas apareceram ainda em 1820, ano em que Öersted, físico dinamarquês, mostrou que elas podem provocar efeitos magnéticos, e eram conhecidos como “galvanômetros de tangente”. Consistia de uma bobina formada por várias voltas de fio, que tinha que ser alinhada para que o campo magnético produzido no seu centro estivesse na direção perpendicular ao campo terrestre. II. Voltímetros Os voltímetros analógicos são instrumentos de medida de tensão que utilizam um galvanômetro como sensor. Para poder medir tensões maiores do que a tensão do fundo de escala do galvanômetro, é necessário usar um divisor de tensão, que é nada mais que um resistor R’’ colocado em série. Note que, com o resistor R’’, a tensão entre os terminais fica dividida entre o resistor e o galvanômetro, por isso o nome “divisor de tensão”. Voltímetros III. Amperímetros Os amperímetros são instrumentos de medida de corrente que também utilizam um galvanômetro como sensor. Para permitir a medida de correntes maiores que a corrente de fundo de escala, é necessário usar um divisor de corrente, que é nada mais que uma resistência R´ em paralelo chamada de resistência Shunt . Note que a corrente I que entra é dividida entre a resistência R’ e o galvanômetro, por isso o nome “divisor de corrente”. Amperímetros Transdutores são dispositivos que convertem grandezas físicas para grandezas elétricas . Os potenciômetros e sensores de temperatura são exemplos de transdutores. O potenciômetro é um resistor com um terceiro contato, chamado de limpador , que desliza ao longo do resistor. Dois parâmetros , Rp e a , são necessário para descrever o potenciômetro. O parâmetro Rp especifica a resistência do potenciómetro ( Rp > 0 ) . O parâmetro a representa a posição do cursor e assume valores no intervalo de 0 ≤ a ≤ 1. Frequentemente , a posição do cursor corresponde à posição angular de um eixo ligado ao potenciômetro . Suponha que θ é o ângulo em graus e 0 ≤ θ ≤ 360. Laço Malha Nó Nó Essencial Ramo Ramo Essencial Análise de Circuitos Terminologia Exemplo a b c d e f g Técnicas de Análise de Circuitos Método Sistemático para obter Equações Simultâneas Independentes Marcar os nós essenciais Contar os nós essenciais (ne) Assinalar as correntes desconhecidas de cada ramo essencial Contar as correntes desconhecidas (be) Assinalar a tensão de cada bipolo seguindo a convenção passiva Escrever as (ne-1) equações de nó Marcar as malhas ( exceto as que contêm fontes de corrente) ou e super malhas Escrever as be-(ne-1) equações de malha Escrever as equações dos bipolos (relaciona i com v) Substituir as equações dos bipolos nas equações de nó ou nas de malha Resolver o sistema com be equações A B C Exemplo b c e g ne = 4 3 Equações de Nó be = 6, ne = 4 6-(4-1) = 3 Equações de Malha be = 6 6 Equações Lei de Ohm v = Ri iV1R1 iR2R3 iV2R4 iR5 iR6 iR7 - vR1 + + vR2 - + vR3 - + vR4 - + vR6 - + vR7 - + vI1 - + vR5 - B Super Malha Laço composto de malhas vizinhas separadas por um ramo essencial que contêm uma fonte de corrente A Super Malha AB + vR1 - + vR2 - + vR3 - Equação da Super Malha iV1R1 iR2R3 Divisor de Tensão Em alguns casos é mais simples aplicar expressões derivadas das leis de Kirchhoff do que as próprias leis de Kirchhoff para determinar as tensões e correntes no circuito. vR1 + vR2 +.... + vRk +....+ vRn - Vb=0 i R1 + i R2 +.... + i Rk +....+ i Rn-Vb=0 i + vR1- + vR2- + vRn- + Vb - Bipolo + vRk- R1 R2 Rk Rn i= R1 + R2 +.... + Rk +....+ Rn Vb vRk = i Rk = R1 + R2 +.... + Rk +....+ Rn Vb Rk vRk = Vb Rk Rp p=n p=1 Divisor de Corrente iR1 + iR2 +.... + iRk +....+ iRn - Ib=0 Ib + v - Bipolo iR1 R1 R2 Rk Rn v = Ib iRk = iR2 iRk iRn v R1 v R2 v Rk v Rn - Ib = 0 + + + + + .... .... 1 R1 1 R2 1 Rk 1 Rn + + + + + .... .... v Rk 1 Rk Ib 1 R1 1 R2 1 Rk 1 Rn + + + + + .... .... = . iRk = Ib 1 p=n p=1 1 Rk 1 Rp . Exemplos Divisor de Tensão Divisor de Corrente i + vR1- + vR2- + 7V - Bipolo + vR3- 10 15 5 vR2 = ? vR2 = 10 + 15 + 5 . 7 = 14 V 15 5A + v - Bipolo iR1 12 20 10 iR2 iR3 iR3 = ? iR3 = 60 iR4 . 5 = 2 A 1 1 10 . 1 12 + 1 20 + 1 10 + 1 60 NOME DEFINIÇÃO EXEMPLO Nó Ponto ao qual estão ligados dois ou mais bipolos. a Nó Essencial Ponto ao qual estão ligados três ou mais bipolos. b Caminho Seqüência de bipolos ligados entre si na qual nenhum bipolo é incluido mais de uma vez. V1-R1-R5-R6 Ramo Caminho que liga dois Nós R1 Ramo Essencial Caminho que liga dois Nós Essenciais sem passar por outro Nó Essencial. V2-R4 Laço Caminho cujo último Nó coincide com o primeiro V1-R1-R5-R6-R4-V2 Malha Laço que não inclui nenhum outro Laço V1-R1-R5-R3-R2 V1 - + V2 - + R1 R2 R3 R4 R5 R6 R7 I1 R6 V1 - + V2 - + R1 R2 R3 R4 R5 R7 I1 R6 V1 - + V2 - + R1 R2 R3 R4 R5 R7 I1
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