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Fisiologia do Parto Fisiologia do Parto Parto Significa o nascimento do bebê; Por volta da 38-40 semana o útero gravídico torna-se excitável, e desenvolve contrações tão fortes que o bebê é expelido. Padrão Hormonal da Unidade Materno-Fetal-Placentária Progesterona → Impede → Contratilidade Uterina Estrogênio → Aumenta a contratilidade uterina Início do parto Em humanos o parto é um evento fisiológica envolvendo um conjunto multifatorial de alterações no tecido do útero materno, placenta, hipófise, adrenal e que ocorrem gradualmente durante um período de dias até semanas antecedendo o momento do nascimento. O “gatilho” do processo ainda é obscuro. Uma série de eventos contam no desencadeamento do processo Cortisol Fetal – “gatilho” mais aceito HORMÔNIO LIBERADOR DE CORTICOTROFINA (CRH) – PLACENTA Placenta como póssivel “relógio” para o nascimento. Evidências: - Níveis circulantes de CRH placentário aumentam exponencialmente conforme a gestação se aproxima do parto - Níveis baixos de CRH em partos “pós-maduros” - Níveis altos de CRH em partos “pré-maturos” Fisiologia do Parto CRH aumenta a secreção de DHEAS e cortisol pela adrenal fetal elevação produção de estrogênio pela placenta razão estradiol:progesterona alta (últimas 5 semanas gestação) Cortisol fetal aumentado aumenta CRH placentário mais cortisol feedback positivo entre a placenta e o eixo hipófise- adrenal fetal. Estradiol efeito uterino “preparação” para contração Cortisol importante maturação pulmonar (surfactação) PRODUÇÃO DE CRH NA GESTAÇÃO Aumento da relação Estrogênio/Progesterona Estrógeno → Aumenta a contratilidade uterina Aumenta o nº de junções comunicantes entre as células musculares lisas do miométrio Aumenta a expressão de receptores para ocitocina no útero Estimula produção PGF2α Fisiologia do Parto Efeito da ocitocina no útero Peptídico Secretado pela neuro-hipófise → contração uterina Ativado por irritação e distensão do colo do útero Manutenção do trabalho de parto Produzido também pela placenta → contração uterina A interação da ocitocina com o seu receptor eleva a concentração de cálcio intracelular Ocitocina amplifica a intensidade e a freqüência das contrações uterinas A diferença na sensibilidade é pela maior expressão de receptores para ocitocina que ocorre ao final da gestação Após o parto, receptores para ocitocina apresentam uma rápida redução, enquanto no tecido mamário a expressão aumenta ao longo da lactação. Fisiologia do Parto Efeito da ocitocina no útero Fisiologia do Parto Prostaglandinas Produzida pelo útero / membranas fetais / placenta Sob estímulo da ocitocina/ estrógenos Em especial a PGF2α e PGE2 contração uterina dilatação do colo uterino (afrouxamento colágeno) Fisiologia do Parto EFEITO NO COLO UTERINO A maturação da cérvice tem o seu início antes das contrações uterinas Essa maturação é necessária para que ocorra a dilatação cervical possa permitir a passagem do feto pelo canal cervical complexos processos bioquímicos - novo arranjo e novas ligações entre as moléculas de colágeno (acúmulo ácido hialurônico – menor rigidez) A cérvice fica mais fina, amolecida, relaxada e fácil de dilatar em resposta às contrações uterinas. Eventos que levam ao início do parto - contrações uterinas Fatores Hormonais que Aumentam a Contratilidade Uterina Fatores Mecânico que Aumentam a Contratilidade Uterina Distensão da musculatura uterina Distensão ou Irritação do Colo uterino Fisiologia do Parto Eventos que levam contrações uterinas→ Parto Fatores Mecânico que Aumentam a Contratilidade Uterina Distensão da Musculatura Uterina Ex.: gêmeos nascem antes de um bebê único Distensão ou Irritação do Colo Uterino A infecção ativa a inflamação e pode estimular a síntese de prostaglandinas nas membranas fetal Fisiologia do Parto Fisiologia do Parto Estágios do trabalho de parto Antes do parto: contrações uterinas fracas e pouco freqüente. Gradualmente ocorre um aumento na força e na freqüência das contrações. 1º estágio do parto: Contrações regulares, terminando com a dilatação completa da cérvice. 2º estágio do parto: Expulsão do bebê Contrações fortes do miométrio. 3º estágio do parto: Expulsão da placenta e membranas. As contrações uterinas separam a placenta da parede uterina Fisiologia do Parto ESTÁGIO 1 DO PARTO Fisiologia do Parto ESTÁGIO 2 DO PARTO Fisiologia do Parto DILATAÇÃO ATINGE 10 CM E O BEBÊ MOVE-SE PARA O INTERIOR DA VAGINA. A PLACENTA PERMANECE NO ÚTERO. Estágio 3 Separação e expulsão da placenta Fisiologia do Parto Involução do útero depois do parto Fisiologia do Parto 4-5 semanas depois do parto- Puerpério: Útero involui devido a lactação, que suprimiu secreção de gonadotropina hipofisária e hormônios ovarianos No início da lactação: O local placentário (superfície endometrial) sofre autólise e é expelida Fisiologia da Lactação Fisiologia da Lactação Glândulas mamárias: são glândulas exócrinas que têm a função de produzir leite Cada glândula mamária é uma elevação hemisférica coberta de pele localizada superficialmente aos músculos peitorais maiores. A aréola apresenta numerosas glândulas sebáceas grandes chamadas glândulas areolares. Estas produzem uma secreção serosa com a função de prevenir as rachaduras do mamilo durante a amamentação. Structure da Mama Humana A mama contém tecido adiposos e tecido conjuntivo fibroso. Hormônios são responsáveis pelo desenvolvimento e modificações da mama durante a gestação. Os três hormônios principais para o desenvolvimento da mama são: estrogen, progesterone and prolactin. Descrição e Características das Glândulas Mamária - Centralmente, há de 15 a 20 lobos, cada um deles consistindo uma glândula tubuloalveolar. - Cada lobo é drenado por um ducto lactífero, que se abre no mamilo. - Antes de alcançar o mamilo, cada ducto lactífero expande-se em pequenos reservatórios de leite chamados cada um de seio lactífero. Fisiologia da Lactação-Glândula Mamária Fisiologia da Lactação Fisiologia da Lactação-Glândula Mamária Estágios de secreção de leite materno Fases Característica Mecanismo de produção Ação fundamental Mamogênese Formação do estroma, ductos, acinos, tecido adiposo, circulação sanguinea Estrógenos, GH Progesterona Hormonios prolactogênico Mitoses Síntese proteica Sintese lipidica Lactogênese Iniciação da secreção apócrina Prolactina insulina Síntese proteica Sintese lipidica Retenção hidrica Galactorréia Esvaziamento Fluxo lácteo Ocitocina Prolactina Insulina Contração da células mioepitelial Relaxamento de ductos Galactopoiese Manutenção da secreção Prolactina Ocitocina GH insulina Sintese proteica Sintese lipidica Retenção hidroeletrolítica Fisiologia da Lactação-Glândula Mamária Fisiologia da Lactação-Liberação de prolactina Fisiologia da Lactação-Liberação de prolactina REFLEXO NEUROENDÓCRINO A SECREÇÃO AUMENTADA DE PRLNÃO OCORRE SENÃO BEM DEPOIS DO INÍCIO DA MAMADA (AO REDOR DE 30 MIN) Fisiologia da Lactação-Liberação de ocitocina É um reflexo neuroendócrino que pode ser condicionado: • ver o bebê, ou escutar o seu choro pode antecipar a liberação de ocitocina Ações: ejeção do leite e contração uterina Estímulos visuais,auditivos ou psicológicos podem induzir a liberação de prolactina e ocitocina Composição do leite materno Primeira secreção → colostro Nos últimos dias antes e depois do parto Mais IgG, proteinas e Vitaminas C que o leite Secreção de Leite Anticorpo, linfócitos e monócitos Amenorréia durante a lactação A duração da amenorreía pós-parto parece estar diretamente relacionada à duração, à frequência, e à intesidade da AMAMENTAÇÃO Amamentar 6X por dia garante a hiperprolactinemia capaz de inibir a ovulação Mecanismo da inibição de FSH/Lh ainda desconhecido
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