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Cap 1. Psicologia.

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Capitulo 1- A Psicologia ou as Psicologias
A psicologia do Senso Comum: é a psicologia usada no cotidiano pelas pessoa no cotidiano de modo geral. Por exemplo, ao dizermos que “aquela menina é histérica” e “você está doido?” temos o reflexo de expressões da psicologia sendo usadas no nosso cotidiano.
Senso Comum: é o tipo de conhecimento que usamos no nosso dia a dia. Ele é de bases empíricas, ou seja, é baseado nas experiências humanas. Logo, o senso comum é considerado um conhecimento assistemático e ametódico, haja vista que ele dispensa métodos e sistemas próprios para a produção de novos conhecimentos. O Senso comum também é um conhecimento Intuitivo, espontâneo e de tentativas e erros.
O cotidiano e o conhecimento cientifico que temos da realidade aproximam-se e afastam-se: aproximam-se porque a ciência se refere ao real; afastam-se porque a ciência abstrai a realidade para compreendê-la melhor.
O conhecimento cientifico faz o uso do cotidiano para dele tirar suas teorias. Ou seja, os elementos do cotidiano são os objetos de estudo da ciência. 
Outras Áreas do Conhecimento 
Religião: é o tipo de conhecimento baseado na fé. Ou seja, as verdades tidas por esse tipo de conhecimento são inquestionáveis. É um dos mais antigos tipos de conhecimento. Ele busca entender e explicar a realidade sobre a origem do homem e seus mistérios por meio de explicações sobrenaturais.
Filosofia: é um conhecimento mais recente. Datando de aproximadamente do século VII a.C. e diferentemente da religião e do senso comum é um conhecimento metódico e que traz consigo “verdades”. Esse conhecimento busca por meio da racionalidade descobrir a origem do homem, e a partir desse tipo de questionamento tivemos a formulação desse grupo de conhecimentos.
Arte: é a forma de conhecimento usado na expressão de sentimentos e emoções. É um conhecimento usado desde os homens mais primitivos sendo considerado um dos conhecimentos mais antigos. É típico desse conhecimento a linguagem conotativa causada principalmente pelo uso de metáforas.
Ciência: é um tipo de conhecimento como anteriormente citado que tem como principal objeto de estudo os fatos e aspectos da realidade. Em si, a ciência é um conjunto de conhecimentos que buscam por meio de características singulares formular verdades, mesmo que transitórias, haja vista que uma das características da ciência é a falibilidade e a criticidade, sendo essas duas as características que mais cooperam para o desenvolvimento da ciência. Além disso, a ciência tem como característica a presença de uma linguagem precisa e rigorosa. Os conhecimentos da ciência devem ser obtidos por meio de métodos e sistemas próprios de cada ciência. Além disso, é imprescindível que tenhamos um objeto de estudo específico, esse objeto será aquilo que iremos observar e estudar a fim de chegarmos a certas conclusões. Com isso, a ciência terá uma cumulatividade de conhecimentos, ou seja, um novo conhecimento é produzido sempre a partir de outro anteriormente desenvolvido. Por fim, a ciência precisa de todas essas características para garantir sua objetividade. 
Objeto de estudo da psicologia
A priori, a psicologia está no rol das ciências humanas. E estas por sua vez têm como objeto de estudo o homem em todas as suas manifestações. Por exemplo: a sociologia estuda os fatos sociais advindos da vontade humana, a economia estuda os métodos que o homem tem para obter sucesso quanto a negócios por ele celebrados, etc.
Entretanto, quando se fala de objeto especifico de estudo da psicologia as respostas que receberemos poderá ser múltipla. Ou seja, a psicologia atualmente como ciência é um emaranhado de teorias que seguem pensamentos sobre o objeto especifico de estudo dessa ciência. 
Mas, isso ocorre devido ao fato de que esse campo de conhecimento constituiu-se como área de conhecimento a pouco tempo (final do Século XIX), tendo por principal consequência disso a falta de tempo que a psicologia teve para apresentar teorias acabadas que venham permitir maior precisão do objeto de estudo.
Além disso, temos o fato de que por ser uma ciência humana, o pesquisador – cientista – pode confundir-se com o objeto a ser estudado. Em outras palavras, por ser uma ciência humana, a psicologia estuda o homem. E por estudá-lo e o pesquisador se enquadrar na figura do objeto ele confunde-se. 
Outra grande razão para a diversidade de objetos da psicologia. É o fato de que os fenômenos psicológicos são diversos e podem manifestar-se de inúmeras maneiras. O que impossibilita esses a sujeição de padrões de descrição, medida, controle e interpretação.
A subjetividade como objeto da psicologia
Ao imaginarmos que para que um conhecimento seja considerado ciência tem por um dos principais requisitos um objeto de estudo definido. E que a psicologia tem muitas dificuldades em definir um objeto para si, logo começaremos a fazer um filtro e veremos que por ser uma ciência humana, a psicologia estuda o homem. E que para especificidade da tal ciência, ela estuda o homem em todas as suas manifestações psicológicas. Ao analisar isso, temos que a psicologia tem por objeto de estudo a subjetividade do homem. A subjetividade é aquilo que torna o homem singular e individual. Ou seja, são todos os elementos de nossa personalidade que nos ajudam a tornarmo-nos seres individuais e singulares. 
Assim, a subjetividade é a maneira de sentir, pensar, fantasiar, sonhar, amar e fazer de cada um. Assim, a subjetividade NÃO É INATA, ela é uma construída a partir das vivencias de cada pessoa, de acordo com o material do mundo social e cultural do individuo. Além disso, a subjetividade é AUTOMODÁVEL, ou seja, o homem pode promover novas formas de subjetividade, se assim o quiser.
Atualmente, podemos dizer que o estudo da subjetividade nos dias atuais, está se equiparando a tentativas de compreensão de novos modos de ser. Ou seja, a compreensão das subjetividades emergentes que vêm se transformando com a evolução do social e do histórico da humanidade. 
Psicologia e Misticismo

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