Buscar

APS 2016

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Instituto de Ensino e Pesquisa Objetivo – IEPO
KÁSSIA MONTEIRO
O LEGADO DA CULTURA DO POVO QUILOMBOLA NO TOCANTINS 
A COR DA CULTURA DO BRASIL
PALMAS
2016
KÁSSIA MONTEIRO
O LEGADO DA CULTURA DO POVO QUILOMBOLA NO TOCANTINS 
Trabalho apresentado a Professora Maria de Fátima para obtenção de nota na disciplina APS (Atividade Pratica Supervisionada) da turma DR6Q32, do curso de Direito.
 
 
PALMAS
2016
Nei Lopes (1942) Bacharel em Direito e Ciências Sociais pela Faculdade Nacional de Direito da antiga Universidade do Brasil, atual UFRJ, é defensor e ativo participante do movimento pela igualdade de direitos da raça negra, Colabora com crônicas para jornais e revistas cariocas. E tem publicado em livro vasta obra toda centrada na temática africana e afro-originada. Entre seus livros publicados contam-se, principalmente os seguintes: A lua triste descamba (romance, Pallas, 2012); Dicionário da hinterlândia carioca (Pallas, 2012); Esta árvore dourada que supomos (romance, Babel Editora, 2011);Dicionário da Antiguidade Africana (Civilização Brasileira, 2011); Enciclopédia Brasileira da Diáspora Africana (Selo Negro, 4ª.ed., 2011); Oiobomé, a Epopéia de Uma Nação (romance, AGIR, 2010); História e Cultura Africana e Afro-brasileira(Barsa-Planeta, Prêmio Jabuti, paradidático, 2009); Mandingas da Mulata Velha na Cidade Nova (romance, Língua Geral, 2009); Vinte contos e uns trocados (Record, 2006); Novo Dicionário Banto do Brasil (Pallas, 2003 [2012]); Partido-alto, samba de bamba (Pallas, 2005).
A cor da cultura brasileira
Nei Lopes
Ao longo da História do Brasil, o surgimento e o desenvolvimento de grandes nomes oriundos do povo negro foi, primeiro, dificultado pela escravidão, que negava a plena cidadania até mesmo aos pretos e pardos – ou seja, aos negros – livres ou libertos. Depois, com uma abolição desacompanhada de políticas educacionais e agrárias que possibilitassem ascensão social a esse segmento, seguida de uma política demográfica que visava o branqueamento da população, tornou-se ainda mais difícil a evolução almejada.
 Apesar disso, aqui e ali, graças à filantropia ou outras influências, alguns nomes despontaram. Entretanto, a referência a origens africanas de grandes personalidades da vida nacional, sempre foi, no Brasil, um tabu, pois quase sempre era considerada ofensiva, pesando como uma difamação.
 Essa ocultação das origens africanas de grandes vultos nacionais, associada à falta ou falsificação de suas iconografias, inclusive por fotografias retocadas, contribuiu lamentável e fatalmente para o desconhecimento sobre o peso real da contribuição de intelectuais, artistas e técnicos pretos e mulatos na formação da cultura brasileira ao longo dos anos. Assim, a verdadeira “cor” desta cultura foi muitas vezes mascarada.
 Na maioria das publicações disponíveis – dissemos no texto introdutório de nossa Enciclopédia Brasileira da Diáspora Africana (São Paulo, Selo Negro, 2004, reeditada em 2011) – a condição de “negro” define, no Brasil, mais uma categoria social do que uma afirmação de identidade. Os “grandes homens”, nessas publicações, quando afrodescendentes e pobres, são mencionados apenas como “nascidos em lar humilde” e não em sua dimensão étnica.
 Paralelamente a isso, a mitificação da mestiçagem brasileira mascarou, ao longo dos anos, a verdadeira face de muitos desses grandes homens, mencionados como “mestiços geniais”, quando sua aparência física denunciava eloquentemente a predominância de sangue africano em sua composição biológica.
Embora rechaçada pelo pensamento conservador contemporâneo, a determinação numérica da presença de descendentes de africanos no Brasil é uma questão de Estado.  Na luta por melhores condições sociais, numa sociedade em que os pretos e pardos (negros) são sempre maioria nas camadas mais baixas, é plenamente justificável a afirmação da identidade dos descendentes de africanos. E isto da mesma forma que se justifica a existência dos milhares de associações étnicas nacionais que aglutinam, legitimamente, milhares de imigrantes e descendentes, de origem europeia e asiática, por todas as grandes cidades brasileiras.
Do ponto de vista psicológico, dar visibilidade às realizações da inteligência e do talento dos afro-brasileiros é um reforço à autoestima de toda uma enorme população. Os exemplos históricos e contemporâneos – bem além dos notórios Aleijadinho, André Rebouças, Cruz e Souza, Lima Barreto, Luiz Gama, Machado de Assis, Padre José Maurício, etc. – estão à mão. 
Artistas da palavra, mágicos das cores, escultores de sons, donos e donas do corpo, cientistas e humanistas, lideres e comandantes e lideres eis aqui alguns deles, em rápida e breve listagem:
A todos eles, e aos muitos aqui não mencionados, nosso respeito, nossa gratidão. E nossos votos de que, com um novo foco sobre suas vidas e obras, a efetiva cor da cultura brasileira (com o amálgama de todas as tintas) seja, um dia, afinal reconhecida e admirada.  Aproveitamos para recomendar a visita a alguns dos nossos   “heróis” no site d’A Cor da Cultura (www.acordacultura.org.br), projeto de valorização da cultura e história afro-brasileira e africana e que apoia a implementação da Lei 10639/03, através da formação de educadores para uso do kit pedagógico composto por materiais impressos, lúdicos e audiovisuais. A Cor da Cultura é fruto de parceria entre o Canal Futura, Petrobras, Mec, Seppir, Cidan, Tv Globo e Fundação Cultural Palmares e atua desde 2004 em mais de 65 munícipios brasileiros. 
Resumo
Herdada pela escravidão, a cor da cultura do Brasil sofreu e sofre até hoje preconceito. E ao longo de sua historia que o Brasil sofre influencias de grandes nomes da cultura negra, mas por todo esse preconceito sofrido ao dá se referencia de ser de origens africanas, considerava se ofensa, e era recebida como um insulto, uma verdadeira difamação. Tentava de todas as formas ocultarem sua origem. Com isso, dificuldade de reconhecimento, de fato, sobre á influencia na formação da cultura do Brasil, sobre esses artistas, técnicos, intelectuais pretos e mulatos (negros). 
 Tentar esconder suas raizes, sua origens, seu berço... Ter vergonha de fazer parte de uma cultura, de uma cultura não, vergonha de fazer parte da cultura de negra, seria assim a forma correta de dizer. Esconder a influencia de negros na cultura Brasileira. 
Não podendo esquecer, que os negros são e fazem a maioria da formação da cultura do Brasil, além de serem a maioria também quando se fala em desigualdade social, os negros compõe sempre maioria nas camadas mais baixas, e tentam justificar essa desigualdade com a identidade dos descendentes africanos. 
Existiu vários nomes de grandes homens (negros) que influenciram na cultura brasileira, 
A condição de negro não define como sua identidade, mas sim, como mais uma categoria social. 
Bibliografia
http://www.acordacultura.org.br/artigos/30072013/a-cor-da-cultura-brasileira
http://www.releituras.com/neilopes_menu.asp
http://www.revistadehistoria.com.br/secao/entrevista/nei-lopes
http://dicionariompb.com.br/nei-lopes/biografia
Faculdades Objetivo-	Página 3

Outros materiais