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TCC TICs EAD

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
DOCÊNCIA E GESTÃO DO ENSINO SUPERIOR 
*FÁBIO CESAR DA SILVEIRA CANDIDO
IMPORTÂNCIAS DA TIC NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO ENSINO
SUPERIOR
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
NOVA IGUAÇU - RJ
2017
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RESUMO
SOBRENOME, Prenome do Autor do Trabalho. Título do trabalho: subtítulo (se 
houver). Ano de defesa. Número total de folhas. Trabalho de Conclusão de Curso 
(Bacharelado ou Tecnologia em [nome do curso]) ou Monografia (Especialização em 
[nome do curso]) ou Dissertação (Mestrado em [nome do curso]) - Universidade 
Tecnológica Federal do Paraná. Ponta Grossa, ano de defesa. 
Elemento obrigatório, constituído de uma sequência de frases concisas e objetivas,
fornecendo uma visão rápida e clara do conteúdo do estudo. O texto deverá conter
no máximo 500 palavras e ser antecedido pela referência do estudo. Também, não
deve conter citações. O resumo deve ser redigido em parágrafo único, espaçamento
simples e seguido das palavras representativas do conteúdo do estudo, isto é,
palavras-chave, em número de três a cinco, separadas entre si por ponto e
finalizadas também por ponto. Usar o verbo na terceira pessoa do singular, com
linguagem impessoal (pronome SE), bem como fazer uso, preferencialmente, da voz
ativa.
Palavras-chave: Palavra 1. Palavra 2. Palavra 3. Palavra 4. Palavra 5. (separados 
entre si por ponto) 
1
INTRODUÇÃO
O objetivo deste artigo consiste em analisar a importância da TIC na
Educação a Distância (EAD) do Ensino Superior. Para isso, os objetivos específicos
são: realizar um resgate histórico sobre o desenvolvimento tecnológico; Verificar
indicadores que demonstram o crescimento da Educação a Distância (EAD) em IES;
e identificar importantes desafios para levar EAD à todos. 
As Tecnologias da informação e comunicação (TICs) compõem mais um
instrumento nas mãos dos educadores. O importante é perceber como ela se
diferencia das anteriores. Paralelamente a isso é preciso analisar e compreender as
necessidades crescentes na educação.
Podemos notar que ainda existem de todos os lados dificuldades para que a
EAD seja uma realidade para todas as pessoas sem que haja distinções sociais.
Essas dificuldades partem principalmente por parte dos interesses políticos. Por um
lado, ela cria a desigualdade social, quando acentua a discriminação social, já que
nem todos conseguem com facilidade acesso ao ensino superior, tão pouco as
ferramentas utilizadas para se ter acesso a EAD uma vez que o acesso às mesmas
é desigual conta de preços de provedores, péssima oferta de serviços por parte das
operadoras de internet no Brasil, preços absurdos e falta de fiscalização por parte
das autoridades responsáveis.
Pode se dizer que estas são pessoas que vivem em condição de exclusão
digital, pois são as que menos têm possibilidades de aderir às TICs, consequência
de uma condição financeira e cultural em que se encontram: ou carecem dos meios
financeiros para ter computador e se conectar na rede mundial, ou em suas
residências faltam incentivos para usar as potencialidades dos mesmos. 
O objetivo deste artigo é mostrar que o desenvolvimento educacional tem
alcançado grandes conquistas no âmbito de desenvolvimento mas ainda não está
como uma realidade de igualdade a todos. A evolução não depende de uma única
pessoa e sim do conjunto para que possamos conseguir fazer com que todos
tenham acesso à educação de forma mais social. 
METODOLOGIA
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A metodologia usada no estudo foi uma pesquisa bibliográfica de caráter
exploratório-descritivo, segundo entendimento de Gil (2008). Consiste em pesquisa
bibliográfica porque se baseou em materiais já publicados, compostos
especialmente por livros, revistas, artigos científicos, tese e por informações
especializadas em sites. 
CONCEITOS
MEC conceitua a EAD afirmando que é uma forma de “ensino que possibilita
a autoaprendizagem, com a mediação de recursos didáticos [...] organizados,
apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou
combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação” (BRASIL-MEC,
2013, p.1). 
Segundo Vieira (2011, p.67): “o conceito de espaço e tempo é modificado e
em função desta especificidade, as TICs configuram-se como elementos
norteadores da aprendizagem, potencializando a integração entre os sujeitos
envolvidos e o conhecimento desejado”. Para Barbosa (2012), as TICs trouxeram
novo sentido à Educação a Distância, por meio de trocas sociais na proposta
pedagógica. No entanto, Mendonça (2013) alerta que a Educação a Distância
depende significativamente das TICs para encurtar as diferenças de tempo e
espaço. 
Já a denominação TIC, Tecnologias de Informação e Comunicação, diz
respeito aos procedimentos, métodos e equipamentos usados para processar a
informação e comunicá-la aos interessados. As TICs agilizaram o conteúdo da
comunicação, através da digitalização e da comunicação em redes (Internet) para a
captação, transmissão e distribuição das informações, que podem assumir a forma
de texto, imagem estática, vídeo ou som. 
IES significa Instituições de Ensino Superior, regulamentadas pela Lei nº
9.934/96. As instituições podem se classificar em Universidades, Centros
Universitários e Faculdades (BRASIL-DCE, 2013). Educação à distância de IES é
regulamentada no Brasil pelo Decreto 5622/2005. Além disso, a padronização de
1
normas e procedimentos para reconhecimento, credenciamento e renovação de
credenciamento das IES públicas ou privadas para atuar com EAD é
responsabilidade do Ministério da Educação (SALVUCCI; LISBOA; MENDES, 2012).
DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
Com avanço da microeletrônica foi possível o desenvolvimento dos
computadores pessoais e o surgimento da indústria da Tecnologia da Informação
(TI). No Brasil, o termo é conhecido TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação).
O computador com propósito geral uniu o software e o hardware. Com isso foram
abertos novos caminhos para uso, armazenamento e transmissão da informação e,
consequentemente.
É possível dividir as tecnologias aplicadas à EaD em dois momentos.
Período da pré-era digital, quando correio comum, rádio e televisão foram
empregados como meio de comunicação e entrega de material. Alguns podem
argumentar que correio comum não é uma tecnologia, se comparado com rádio e
televisão, mas um serviço. A partir do advento do computador, teve início a era
digital. A era digital propiciou o desenvolvimento de novas ideias e estratégias para a
EAD. Diferentemente do correio, rádio e televisão, o computador trazia um novo
paradigma.
Um computador é uma máquina capaz de variados tipos de tratamentos
automático de informações ou processamento de dados, exemplos de computadores
incluem: o ábaco, a calculadora e o computador digital. O mesmo pode-se prover
muitos atributos como, por exemplo, armazenamento de dados, cálculos em grande
escala, desenho industrial, tratamento de imagens gráficas, realidade virtual,
entretenimento e cultura.
O computador teria sido inventado no começo do século XIX por Charles
Babbage (professor de matemática) algo que não aconteceu devido o cancelamento
da sua bolsa de pesquisa.
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Mas é ao norte-americano John Vincent Atanasoff que é creditado o mérito de
ser o inventor do primeiro computador eletrônico em 1939.Ele produziu modelo
funcionais de memória de computador e unidade de processamento de dados.
Houve cinco gerações de computadores para que pudéssemos chegar na
atual geraçãode no ano de 2017, logicamente não seria possível sem as evoluções
em outras áreas da tecnologia.(SÉRGIO, 2009).
Com esse desenvolvimento tecnológico, após um longo tempo começamos a
ouvir os termos: “Era da Informação; Conhecimento; Tecnologia”, que o homem vive
cercado pela tecnologia e ciência e pode fazer uso, por exemplo, de processos
educativos a distância, seja para o desenvolvimento profissional ou pessoal. 
CRESCIMENTO DA EAD NO ENSINO SUPERIOR
A educação superior a distância cresce no país em ritmo mais acelerado que
a educação presencial. Os dados do último Censo da Educação Superior – de 2015
– mostram que enquanto o ensino presencial teve um crescimento de 2,3% nas
matrículas em 2015 em relação a 2014, o ensino a distância (EaD) teve expansão
de 3,9%. O ensino, no entanto, ainda não é o ideal, segundo (TOKARNIA, 2017).
Recentemente Ministério da Educação alterou as regras de atuação das
Instituições de Ensino Superior no mercado de Educação a Distância. A Portaria
Normativa MEC nº 11/2017 deixou o mercado mais aberto para a competição entre
as instituições. O novo marco regulatório da Educação a Distância quebra uma
hegemonia consolidada no ano de 2006, desde quando era praticamente impossível
a entrada de novos players na disputa do mercado nacional. Com isso a procura
pelas modalidades EAD deve aumentar em 20% pois as mensalidades devem
começar a baixar mais do que já são em vista do curso presencial que é ceca de
50% mais caras.
A procura pelo ensino superior na modalidade EAD vem crescendo
principalmente aos fatores socioeconômicos pois esta modalidade oferta cursos com
valores muito em conta mas também devemos levar em consideração o fato de
possibilitar horários bem flexíveis pois na atual situação em que a maioria das
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pessoas se encontram com relação família X emprego, isso realmente torna muito
mais difícil optar pelo curso presencial.
Segundo dados registrados entre os anos de 2003 e 2013 pelo Ministério da
Educação (MEC), um terço das 3,3 milhões de matrículas no ensino superior
correspondia ao ensino a distância. Essa é a modalidade que mais cresce no Brasil,
dados registrados entre os anos de 2003 e 2013 pelo Ministério da Educação
(MEC), um terço das 3,3 milhões de matrículas no ensino superior correspondia ao
ensino a distância. Essa é a modalidade que mais cresce no Brasil. (UNISOCIESC,
2017).
A quantidade de informantes aumentou, principalmente entre as instituições
privadas com fins lucrativos (98,28% de aumento) e as instituições formadoras que
passaram a ser fornecedoras (de 17, em 2014, para 40, em 2015 – um aumento de
mais de 100%) segundo a ABED, 2015.
É certo que a informática e a Internet vieram para ficar e muito se tem
questionado sobre suas vantagens e desvantagens, apesar de ainda encontrar
pessoas com dificuldades de se adaptarem ou adquirirem competências necessárias
para poder utilizar, como auxílio, nas mais diversas aplicações. Sobre o assunto,
encontram-se opiniões favoráveis ou não, por exemplo:
[...] os analistas preocupados com educação e novas tecnologias deveriam
(pelo menos) se dar ao luxo de pensar tanto positivamente quanto negativamente
sobre as TIC. Em outras palavras, existe uma necessidade premente de reconhecer
os aspectos equivocados, insatisfatórios e corriqueiros das novas tecnologias junto
com as suas características extraordinárias, muito mais louvadas. (GARRET, 2005
apud SELWYN, 2008, p. 829). 
Por um lado, ela cria a desigualdade social, quando acentua a discriminação
social, já que nem todos podem recorrer a este recurso, uma vez que o acesso às
mesmas é desigual, ou por conta de equipamentos, ou por conta de preços de
provedores. Pode se dizer que estas são pessoas que vivem em condição de
exclusão, pois são as que menos têm possibilidades de aderir às TIC, consequência
da condição financeira e cultural em que se encontram: ou carecem dos meios
financeiros para ter computador e se conectar na rede mundial, ou em suas
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residências faltam incentivos para usar as potencialidades dos mesmos. Selwyn
(2008 p. 834) relata que:
 [...] uma pessoa que deseja ativamente se tornar um membro pleno da
sociedade pode razoavelmente concluir que prefere buscar formas off-line de
atividades inclusivas. Logo, o não uso das TIC, por algumas pessoas, poderia ser
mais uma reflexão sobre a utilidade real da tecnologia do que uma deficiência de
sua parte.
Como Couldry (2003, p. 92 apud SELWYN (2008 p. 834) concluiu, “[...]
o vasto universo de informações e diversões on-line não pode ser considerado como
um bem universal, que tem o mesmo valor para todos”. Em meio a estes info-
excluído encontram-se também alguns professores: muito deles, levando em conta o
perfil, idade ou falta de tempo, que mesmo sendo pessoas socialmente integradas,
não adquiriram competências neste domínio, mesmo sabendo que as Novas
Tecnologias de Informação e Comunicação, possuem competência de criar amplas
oportunidades para a educação, como ferramenta educativa e de aprendizagem, e
como condução facilitadora da comunicação do acesso. Neste contexto, necessário
que o educador busque adquirir as aptidões necessárias para poder utilizar as TIC
como um auxílio ao ensino, porém, a falta de costume de reflexão tem levado à
utilização das TIC como um recurso de apoio às aulas, quando elas deviam ser,
principalmente, um meio de partilha e questionamento de informação (COSTA,
2011). De acordo com Gaigher (2011), relatando estudos realizados em pesquisa
efetuada pela Cisco, “[...] 100% dos profissionais da área de educação no Brasil
acreditam que o uso da tecnologia deve mudar a maneira como os estudantes
aprendem [...]” apontando para uma denominada pelo autor de aprendizagem
conectada.
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC)
5
O conceito Tecnologia da Informação e Comunicação é assim descrito pela
Wikipédia:
“Refere ao papel da comunicação (seja por fios, cabos, ou sem fio) na
moderna tecnologia da informação. Entende-se que TIC consistem de todos os
meios técnicos usados para tratar a informação e auxiliar na comunicação, o que
inclui o hardware de computadores, rede, telemóveis, bem como todo software
necessário. Em outras palavras, TIC consistem em TI bem como quaisquer formas
de transmissão de informações e correspondem a todas as tecnologias que
interferem e medeiam os processos informacionais e comunicativos dos seres.
Ainda, podem ser entendidas como um conjunto de recursos tecnológicos integrados
entre si, que proporcionam, por meio das funções de hardware, software e
telecomunicações, a automação e comunicação dos processos de negócios, da
pesquisa científica, de ensino e aprendizagem entre outras.” (WIKIPÉDIA, 2017).
Entretanto, a Wikipedia em língua inglesa define como “[...] a aquisição,
processamento, armazenamento e disseminação de informação vocal, pictórica,
textual e numérica pelo uso da combinação de tecnologias de computação e
telecomunicação baseadas em microeletrônica”. Computadores e TIC não são
sinônimos, embora as TICs necessitem de computadores. Além dos computadores e
a forma como estes representam e manipulam dados, é preciso outro elemento
essencial para que possamos entender as TICs. Esse elemento é o software ou
programa de computador. De forma simplificada, podemos dizer que as TICs são as
diferentes formas de união entre hardware e software no oferecimento de aplicações
ou serviços para a sociedade.
Costa (2011) relaciona, entre as justificativaspara o uso da Internet: - Pode
ajudar a encontrar recursos educativos e notícias atuais, obter documentos, fotos e
imagens importantes, e pesquisar temas diversos, em todas as áreas, desde as
condições climáticas às estatísticas de população; - Conseguir ajuda para realizar os
trabalhos de casa, quer através das enciclopédias on-line e outras obras de
referência, ou contatando especialistas, ou mesmo na troca de informações com
outros alunos ou internautas; - Aumentar as capacidades de leitura pelo acesso a
conteúdos interessantes, que sugiram outras leituras; - Aprender a utilizar melhor as
novas tecnologias para saber encontrar e utilizar a informação desejada, resolver
problemas, comunicar, e sem dúvida a adquirir competências cada vez mais
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exigidas no mercado de trabalho. Ou ainda como aponta Araújo (2002, p. 1-2), os
porquês favoráveis para utilizar as TIC, pois vem ocorrendo:
(a) o aumento do número de instituições de Ensino Superior que oferecem
cursos de extensão, graduação e pós-graduação total ou parcialmente on-line, ou
seja, via rede mundial ou redes privativas; (b) o crescente número de professores
que, assim como outros profissionais, percebem a possibilidade e as vantagens de
gerir seu próprio processo de aperfeiçoamento pela Internet, sem comprometer o
horário de trabalho; 
Para Araújo (2002) a aprendizagem é um processo interno ao sujeito, e a
Internet mais um ambiente favorável à aprendizagem e não deve ser entendida uma
solução para os problemas da Educação ou como um substituto para qualquer outra
modalidade educativa. Neste ponto cabe ao professor/educador, além de ter a
consciência de não achar que tecnologia pode resolver tudo, induzir o uso da TIC
para o aprendizado, capacitarem-se para extrair o melhor deste recurso para
oferecer uma aprendizagem com qualidade.
DESAFIOS PARA LEVAR EAD À TODOS
No Brasil, ano de 2017 conseguimos enxergar que toa essa evolução vem
tendo de forma demonstrativa criando muito mais benefícios para nossa população
em se tratando de nível superior, mas não podemos esquecer que mesmo com todo
esse avanço tecnológico que visivelmente e na prática deu certo, mas seria como
dizer que temos muitos carros mas não damos acesso as pessoas para que tirem a
habilitação. É preciso criar mais concorrência para que melhore e baixe os valores
dos serviços das prestadoras de internet e fabricantes de equipamentos de
informática.
Muitas pessoas, embora não pareça, mas por trás desta sensação de que
existe realmente essa facilidade, ainda não tem acesso as tecnologias necessárias
para que posam frequentar um ambiente EAD que por mais simples que pareçam
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não utilizam apenas os serviços da IES. Na verdade a utilização baseia-se no
conjunto de vários serviços atrelados para que uma pessoa acessar uma web-aula.
O aumento de fiscalização dos órgãos responsáveis por essas empresas,
agilizar os processos judiciais, facilitar o acesso do decente para atualizações em
EAD. Não podemos ficar satisfeitos apenas com estatísticas, devemos fazer nossa
parte para contribuir e realmente criar um ensino de excelência em nosso país mas
com acesso para todas as pessoas, até porque acesso a educação é um direito de
todos. 
CONCLUSÃO
O estudo procurou mostrar a importância da Educação a Distância em
cursos superiores, tendo como objetivos específicos (a) realizar um resgate histórico
da transformação da sociedade até a Era Tecnológica; (b) verificar indicadores que
demonstram o crescimento da Educação a Distância (EAD) no Ensino Superior; e (c)
identificar os importantes desafios na Gestão da Tecnologia da Informação e
Comunicação (TIC) nas IES a distância. Diante disso, percebe-se que a
transformação da sociedade passou por três principais fases, ou “ondas”, como
destacado pelo futurista Alvin Tofler (2001). Primeiramente, a civilização baseava-se
em atividades agrícolas (primeira onda) e, gradativamente, com a expansão e o
desenvolvimento tecnológico nas fábricas, a sociedade passou ao domínio da
indústria e massificação urbana (segunda onda). No entanto, à medida que o
homem foi aprimorando seus recursos tecnológicos, inclusive, pelo uso do
computador, redes e TICs, o centro da atenção deslocou-se da indústria para o
domínio da informação e conhecimento (terceira onda). Esta terceira onda, também
chamada atualmente de “Era do Conhecimento; Tecnológica; ou da Informação”,
persiste até hoje, na qual a educação distância vem ganhando cada vez mais
importância para o desenvolvimento pessoal e profissional. Neste cenário, alguns
indicadores vêm mostrando um crescimento expressivo na oferta de cursos
superiores a distancia no nível do Brasil. Junto a isso, cresce, também, a quantidade
de pessoas que possuem acesso às redes (internet) e às TICs, inclusive, grande
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parte das pessoas que acessam às TICs na rede, possui formação superior. Por
outro lado, observou-se que, esse crescimento na oferta de cursos superiores a
distância, tem exigido que as IES atuem com estratégias, táticas e ações capazes
de atender à demanda desta nova modalidade de ensino. Ou seja, os desafios que a
Gestão de TI ou TIC nas IES tem enfrentado neste contexto, estão relacionados a
melhorias na qualificação de Recursos Humanos de apoio; qualificação e
readaptação dos Professores à modalidade a distância; à metodologia de ensino e
aprendizagem Revista Aprendizagem em EAD – Ano 2013 – Volume 2 – Taguatinga
– DF outubro /2013 - http://portalrevistas.ucb.br/index.php/raead 13 ISSN: 00000000
| CORREIA, R. L.; SANTOS, J. G.. A Importância da Tecnologia da Informação e
Comunicação (TIC) na Educação a Distância (EAD) do Ensino Superior (IES)
eficientes; à infraestrutura adequada; ao domínio das TICs pelos IES; ao
acompanhamento do surgimentos das novas TICs; entre outros. Desse modo, em
reposta à questão-problema do estudo, sobre “quais os principais desafios que a
Gestão da TI tem enfrentado, frente à expressiva importância do uso das
ferramentas da tecnologia da informação e comunicação no ensino superior a
distância?”, pode-se afirmar que os desafios da Gestão de TI estão ligados a cinco
pontos fundamentais: (a) gestão de pessoas; (b) gestão de processos; (c) gestão
tecnológica; (d) administração da integração; e (e) eficiência e eficácia dos
resultados. Isto é, a Gestão da TI defronta-se com desafios variados, abrangendo a
metodologia de realizar o ensino/aprendizagem; a qualificação do quadro de pessoal
das IES; gerir adequadamente as TICs; buscar a integração da equipe e com os
alunos; e, consequentemente, melhorar os resultados, tanto da própria IES, quanto
da formação educacional da sociedade. Diante disso, os objetivos específicos foram
alcançados, assim como demonstrou-se a importância das TICs na Educação a
Distância (EAD) do Ensino Superior. Apesar de a pesquisa possuir limitação
segundo a quantidade de autores selecionados, acredita-se que a educação a
distancia nas IES é de suma importância para desenvolvimento do Brasil, desde que
essa modalidade de ensino não seja transformada em um processo de
mercantilização; que prioriza as embalagens ao invés do conteúdo. Assim, deixa-se
como recomendação, a realização de outros estudos acadêmicos, verificando, por
exemplo, até que ponto a qualidade da educação a distância tem crescido junto ao
aumento da sua oferta no mercado do ensino superior. 
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REFERÊNCIAS
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<http://abed.org.br/arquivos/Censo_EAD_2015_POR.pdf>,acessado em: 10 ago.
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<http://www.scielo.br/pdf/es/v29n104/a0929104.pdf >. Acesso em: 10 ago. 2017. 
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