Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RESUMO SUMÁRIO 1. Crimes contra a Fé Pública 1. Crimes contra a Fé Pública: � Fé Pública: o É o sentimento coletivo de crença na autenticidade de determinadas informações. � Elementos da falsificação em geral: o Alteração da verdade sobre um fato relevante com verossimilhança o Potencialidade de dano o Dolo � “Immutatio veritatis” e “Immitatio veritatis”: o “Immutatio veritatis o “Immitatio veritatis � Crime de moeda falsa: RETA FINAL DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL Professor: RETA FINAL DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL Complexo E o sentimento coletivo de crença na autenticidade de determinadas informações. falsificação em geral: Alteração da verdade sobre um fato relevante com verossimilhança Potencialidade de dano “Immutatio veritatis” e “Immitatio veritatis”: Immutatio veritatis” – idéia da modificação da verdade. Immitatio veritatis” – idéia de verossimilhança (imitação da verdade). Art. 289, CP – alsificar, fabricando-a ou alterando metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no estrangeiro: Pena - reclusão, de três a doze anos, e multa. RETA FINAL DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL Matéria: Penal Especial Professor: Gustavo Junqueira Data: 02/08/2012 Aula 03 RETA FINAL DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL – 2012 Anotador: Sandro Vergal Educacional Damásio de Jesus o sentimento coletivo de crença na autenticidade de determinadas informações. Alteração da verdade sobre um fato relevante com verossimilhança de verossimilhança (imitação da verdade). a ou alterando-a, moeda moeda de curso legal no país ou no estrangeiro: reclusão, de três a doze anos, e multa. Caput: o Núcleo do tipo: � “falsificar” � “fabricando � “alterando” o Objeto material: 2 de 29 § 1º - Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa. § 2º - Quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou alterada, a restitui à circulação, depois de conhecer a falsidade, é punido com detenção, de seis meses a dois anos, e multa. § 3º - É punido com reclusão, de três a quinze anos, e multa, o funcionário público ou diretor, gerente, ou fiscal de banco de emissão que fabrica, emite ou autoriza a fabricação ou emissão: I - de moeda com título ou peso inferior ao determinado em lei; II - de papel-moeda em quantidade superior à autorizada. § 4º - Nas mesmas penas incorre quem desvia e faz circular moeda, cuja circulação não estava aind fabricando” ” as penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa. fé, como verdadeira, moeda ulação, depois de conhecer a falsidade, é punido com detenção, de seis meses a dois anos, e É punido com reclusão, de três a quinze anos, e multa, o funcionário público ou diretor, gerente, ou fiscal de banco de autoriza a fabricação ou emissão: de moeda com título ou peso inferior ao determinado em lei; moeda em quantidade superior à autorizada. Nas mesmas penas incorre quem desvia e faz circular moeda, cuja circulação não estava ainda autorizada. � Moeda metálica � Papel moeda Obs.: no Brasil ou no exterior. Obs.2: Falsificação de selo: lei 6538/78 o Não há necessidade de a moeda ser colocada em circulação. o Não há insignificância no crime de moeda falsa. 3 de 29 Moeda metálica Papel moeda Obs.: no Brasil ou no exterior. Obs.2: Falsificação de selo: lei 6538/78 Não há necessidade de a moeda ser colocada em circulação. há insignificância no crime de moeda falsa. HC 96153/STF Ementa EMENTA: HABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PENAL. PACIENTE DENUNCIADO PELA INFRAÇÃO DO ART. 289, § 1º, DO CÓDIGO PENAL. ALEGAÇÃO DE INCIDÊNCIA DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. PRECEDENTE DO SUPR FAVORÁVEL À TESE DA IMPETRAÇÃO: NÃO APLICAÇÃO À ESPÉCIE VERTENTE. PRECEDENTES. HABEAS CORPUS DENEGADO. 1. A existência de decisão neste Supremo Tribunal no sentido pretendido pela Impetrante, inclusive admitindo a incidência do princípio da insignificância ao crime de moeda falsa, não é bastante a demonstrar como legítima sua pretensão. 2. Nas circunstâncias do caso, o fato é penalmente relevante, pois a moeda falsa apreendida, além de representar um valor vinte vezes superior ao do precedente mencionado, seria suficiente para induzir a engano, o que configura a expressividade da lesão jurídica da ação do Paciente. 3. A jurisprudência predominante do Supremo Tribunal Federal é no sentido de reverenciar de moeda falsa - a fé pública, que é um bem intangível, que EMENTA: HABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PENAL. PACIENTE DENUNCIADO PELA INFRAÇÃO DO ART. 289, § 1º, DO CÓDIGO PENAL. ALEGAÇÃO DE INCIDÊNCIA DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. PRECEDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FAVORÁVEL À TESE DA IMPETRAÇÃO: NÃO APLICAÇÃO À ESPÉCIE VERTENTE. PRECEDENTES. HABEAS CORPUS DENEGADO. 1. A existência de decisão neste Supremo Tribunal no sentido pretendido pela Impetrante, inclusive admitindo a incidência do significância ao crime de moeda falsa, não é bastante a demonstrar como legítima sua pretensão. 2. Nas circunstâncias do caso, o fato é penalmente relevante, pois a moeda falsa apreendida, além de representar um valor vinte vezes mencionado, seria suficiente para induzir a engano, o que configura a expressividade da lesão jurídica da ação do Paciente. 3. A jurisprudência predominante do Supremo Tribunal Federal é no sentido de reverenciar - em crimes que é um bem intangível, que o A falsificação grosseira afasta a relevância penal. No entanto, prevalece que o critério a ser usado é o do cidadão com pouca cultura (se é suficiente para enganá o É crime de competência da Justiça Federal, salvo a utilização de papel moeda grosseiramente falsificada que só pode configurar estelionato, por isso será de competência da Justiça Estadual. o Dolo – é crime doloso, sendo desnecessária especial finalidade. o Consumação – se consuma com a falsificação, independentemente da circulação. o Tentativa – é possível. o A falsificação de várias cédulas num mesmo contexto é crime único. Se diversos os contextos, pode configurar concurso de crimes. o A alteração da moeda co art. 289, CP, pois a cédula original já existe. No art. 290 não há cédula original, ela é montada. o Controverso se o crime de moeda falsa absorve o estelionato, prevalece na doutrina que não absorve pela diversidade de momentos consumativos. o Falsificação de “traveller check pode configurar falsidade material (art. 297). o Falsificação de moeda fora de circulação configura o crime (não está em curso), mas pode configurar estelionato. o É contravenção penal recusar propaganda impresso ou objeto que pessoa rústica possa confundir com moeda. o Incide extraterritorialidade por ser crime contra a fé pública da União. 4 de 29 corresponde, exatamente, à confiança que a população deposita em sua moeda. Precedentes. 4. Habeas corpus denegado. A falsificação grosseira afasta a relevância penal. No entanto, prevalece que o critério a ser adão com pouca cultura (se é suficiente para enganá É crime de competência da Justiça Federal, salvo a utilização de papel moeda grosseiramente falsificada que só pode configurar estelionato, por isso será de competência da Justiça Súmula 73/STJ - A utilização de papel moeda grosseiramente falsificado configura, em tese, o crime de estelionato, da competência da Justiça Estadual. é crime doloso, sendo desnecessáriaespecial finalidade. se consuma com a falsificação, independentemente da circulação. é possível. A falsificação de várias cédulas num mesmo contexto é crime único. Se diversos os contextos, pode configurar concurso de crimes. A alteração da moeda com aposição de fragmento de uma moeda sobre a outra, configura o art. 289, CP, pois a cédula original já existe. No art. 290 não há cédula original, ela é montada. Controverso se o crime de moeda falsa absorve o estelionato, prevalece na doutrina que não bsorve pela diversidade de momentos consumativos. traveller check” não configura o art. 289, por falta de tipicidade formal, mas pode configurar falsidade material (art. 297). Falsificação de moeda fora de circulação – se a moeda não está configura o crime (não está em curso), mas pode configurar estelionato. É contravenção penal recusar-se a receber moeda em curso legal no país ou usar como propaganda impresso ou objeto que pessoa rústica possa confundir com moeda. Incide extraterritorialidade por ser crime contra a fé pública da União. corresponde, exatamente, à confiança que a população deposita em sua moeda. Precedentes. 4. Habeas corpus denegado. A falsificação grosseira afasta a relevância penal. No entanto, prevalece que o critério a ser adão com pouca cultura (se é suficiente para enganá-lo já tem lesividade). É crime de competência da Justiça Federal, salvo a utilização de papel moeda grosseiramente falsificada que só pode configurar estelionato, por isso será de competência da Justiça A utilização de papel moeda grosseiramente falsificado configura, em tese, o crime de estelionato, da se consuma com a falsificação, independentemente da circulação. A falsificação de várias cédulas num mesmo contexto é crime único. Se diversos os contextos, m aposição de fragmento de uma moeda sobre a outra, configura o art. 289, CP, pois a cédula original já existe. No art. 290 não há cédula original, ela é montada. Controverso se o crime de moeda falsa absorve o estelionato, prevalece na doutrina que não ” não configura o art. 289, por falta de tipicidade formal, mas se a moeda não está mais em circulação não configura o crime (não está em curso), mas pode configurar estelionato. se a receber moeda em curso legal no país ou usar como propaganda impresso ou objeto que pessoa rústica possa confundir com moeda. Incide extraterritorialidade por ser crime contra a fé pública da União. Parágrafo primeiro: o Crime doloso o É absorvido pelo caput se o sujeito for a mesma pessoa. o Há crime ainda que seja pagamento de ilícito. Parágrafo segundo: o Quem recebe de boa o Ensina Hungria que se o sujeito rouba ou furta as notas como verdadeiras, não há boa isso, responde pelo parágrafo primeiro. Parágrafo terceiro: o Título – é teor de liga metálica o O inciso II só fala em p configura o crime. � Crimes assemelhados ao de moeda falsa: 5 de 29 Parágrafo primeiro: É absorvido pelo caput se o sujeito for a mesma pessoa. Há crime ainda que seja pagamento de ilícito. Parágrafo segundo: Quem recebe de boa-fé e restitui à circulação, sabendo da falsidade. Ensina Hungria que se o sujeito rouba ou furta as notas como verdadeiras, não há boa isso, responde pelo parágrafo primeiro. é teor de liga metálica O inciso II só fala em papel moeda, portanto, se a quantidade superior for de moedas não Crimes assemelhados ao de moeda falsa: Art. 290, CP - Formar cédula, nota ou bilhete representativo de moeda com fragmentos de cédulas, notas ou bilhetes verdadeiros; suprimir, em nota, cédula ou bilhete recolhidos, para o fim de restituí-los à circulação, sinal indicativo de sua inutilização; restituir à circulação cédula, nota ou bilhete em tais condições, ou já recolhidos para o fim de inutilização: Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa. estitui à circulação, sabendo da falsidade. Ensina Hungria que se o sujeito rouba ou furta as notas como verdadeiras, não há boa-fé, por apel moeda, portanto, se a quantidade superior for de moedas não Formar cédula, nota ou bilhete representativo de moeda com fragmentos de cédulas, notas ou bilhetes verdadeiros; suprimir, em nota, cédula ou bilhete recolhidos, para o fim de los à circulação, sinal indicativo de sua inutilização; culação cédula, nota ou bilhete em tais condições, ou reclusão, de dois a oito anos, e multa. o Tem três figuras: � Formar nova e falsa cédula com fragmentos verdadeiros � Suprimir sinal de inutilização � Restituir à circulação o resultado das duas anteriores o Qualificadora: � Se for funcionário que tem fácil acesso em razão do cargo. o Competência: � Justiça Federal (interesse da União) � Petrechos para falsificar moeda: o O instrumento deve ser especialmente destinado, trata subjetiva. o Consuma-se independentemente da efetiva produção de moeda. o Será absorvido pelo art. 289 se praticado pelo mesmo sujeito. o Tentativa é possível. o “Conto da guitarra” especialmente destinado a fabricar moeda. 6 de 29 Parágrafo único - O máximo da reclusão é elevado a doze anos e multa, se o crime é cometido por funcionário que repartição onde o dinheiro se achava recolhido, ou nela tem fácil ingresso, em razão do cargo. (Vide Lei nº 7.209, de 11.7.1984) Formar nova e falsa cédula com fragmentos verdadeiros Suprimir sinal de inutilização à circulação o resultado das duas anteriores Se for funcionário que tem fácil acesso em razão do cargo. Justiça Federal (interesse da União) Petrechos para falsificar moeda: Art. 291, CP - Fabricar, adquirir, fornecer, a título gratuito, possuir ou guardar maquinismo, aparelho, instrumento ou qualquer objeto especialmente destinado à falsificação de moeda: Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. O instrumento deve ser especialmente destinado, trata-se de eleme se independentemente da efetiva produção de moeda. Será absorvido pelo art. 289 se praticado pelo mesmo sujeito. Tentativa é possível. “Conto da guitarra” – o instrumento para tal golpe não configura o crime, pois especialmente destinado a fabricar moeda. O máximo da reclusão é elevado a doze anos e multa, se o crime é cometido por funcionário que trabalha na repartição onde o dinheiro se achava recolhido, ou nela tem fácil ingresso, em razão do cargo. (Vide Lei nº 7.209, de 11.7.1984) Fabricar, adquirir, fornecer, a título oneroso ou gratuito, possuir ou guardar maquinismo, aparelho, instrumento ou qualquer objeto especialmente destinado à falsificação de reclusão, de dois a seis anos, e multa. se de elementar objetiva e não o instrumento para tal golpe não configura o crime, pois não é o Necessária a prova pericial. o Se for funcionário público a pena se aumenta de 1/6. � Falsificação de documento público: 7 de 29 Necessária a prova pericial. Se for funcionário público a pena se aumenta de 1/6. Falsificação de documento público: Art. 297, CP - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro: Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. § 1º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte. § 2º - Para os efeitos penais, equiparam emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular. § 3o Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) I - na folha de pagamento ou em documento de informações queseja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório;(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) II - na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado ou em documento que deva produzir efeito perante a previdência Falsificar, no todo ou em parte, documento público, público verdadeiro: reclusão, de dois a seis anos, e multa. Se o agente é funcionário público, e comete o crime se a pena de sexta parte. Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o manado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular. § 3o Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório;(Incluído pela na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado ou em documento que deva produzir efeito perante a previdência o Contrafação (fabricar) no todo ou em parte. o Falsificação material alteração da integridade física do documento. o Falsificação ideológica (art. 299) contém erros ou mentiras. o Critério é o homem médio (comum). o Documento – todo (função de garantia) determinado, buscando provar a existência de fato juridicamente relevante. Documento deve ter as seguintes funções: � Função de perpetuidade � Função probatória � Função de garantia (identificação do autor) o Para efeito penal prevalece a restrição da forma escrita. 8 de 29 social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) III - em documento contábil ou em qualquer outro documento relacionado com as obrigações da empresa perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter constado. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) § 4o Nas mesmas penas incorre quem omite, nos docume mencionados no § 3o, nome do segurado e seus dados pessoais, a remuneração, a vigência do contrato de trabalho ou de prestação de serviços.(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) Contrafação (fabricar) no todo ou em parte. Alterar não é contrafação ificação material – falsificar fisicamente o instrumento em si, há a criação física ou alteração da integridade física do documento. Falsificação ideológica (art. 299) – o documento é formalmente e fisicamente perfeito, mas contém erros ou mentiras. rio é o homem médio (comum). todo escrito que condensa (função de perpetuidade) o pensamento de (função de garantia) determinado, buscando provar a existência de fato juridicamente relevante. Documento deve ter as seguintes funções: Função de perpetuidade Função probatória Função de garantia (identificação do autor) Para efeito penal prevalece a restrição da forma escrita. social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita; tábil ou em qualquer outro documento relacionado com as obrigações da empresa perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter constado. § 4o Nas mesmas penas incorre quem omite, nos documentos mencionados no § 3o, nome do segurado e seus dados pessoais, a remuneração, a vigência do contrato de trabalho ou de prestação de serviços.(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) Alterar não é contrafação falsificar fisicamente o instrumento em si, há a criação física ou o documento é formalmente e fisicamente perfeito, mas (função de perpetuidade) o pensamento de alguém (função de garantia) determinado, buscando provar a existência de fato juridicamente o Há definição mais abrangente no art. 479 do CPP: o Documento eletrônico requisitos. 9 de 29 Art. 232, CPP - Consideram-se documentos quaisquer escritos, instrumentos ou papéis, públicos ou particulares. Parágrafo único. À fotografia do documento, devidamente autenticada, se dará o mesmo valor do original. Há definição mais abrangente no art. 479 do CPP: Art. 479, CPP - Durante o julgamento não será permitida a leitura de documento ou a exibição de objeto que não tiver sido juntado aos autos com a antecedência mínima de 3 (três) dias úteis, dando-se ciência à outra parte. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008) Parágrafo único. Compreende-se na proibição deste artigo a leitura de jornais ou qualquer outro escrito, bem como a exibição de vídeos, gravações, fotografias, laudos, quadros, croqui ou qualquer outro meio assemelhado, cujo conteúdo versar sobre a matéria de fato submetida à apreciação e julgamento dos jurados. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008) Documento eletrônico – prevalece que é documento, pela lei 11419/06, pois preenche os Art. 11 da lei - Os documentos produzidos eletronicamente e juntados aos processos eletrônicos com garantia da origem e de seu signatário, na forma estabelecida nesta Lei, serão considerados originais para todos os efeitos legais. se documentos quaisquer escritos, instrumentos ou papéis, públicos ou particulares. Parágrafo único. À fotografia do documento, devidamente autenticada, se dará o mesmo valor do original. Durante o julgamento não será permitida a leitura e objeto que não tiver sido juntado aos autos com a antecedência mínima de 3 (três) dias úteis, se ciência à outra parte. (Redação dada pela Lei nº 11.689, se na proibição deste artigo a is ou qualquer outro escrito, bem como a exibição de vídeos, gravações, fotografias, laudos, quadros, croqui ou qualquer outro meio assemelhado, cujo conteúdo versar sobre a matéria de fato submetida à apreciação e julgamento dos jurados. prevalece que é documento, pela lei 11419/06, pois preenche os Os documentos produzidos eletronicamente e juntados aos processos eletrônicos com garantia da origem e de io, na forma estabelecida nesta Lei, serão considerados originais para todos os efeitos legais. 10 de 29 § 1o Os extratos digitais e os documentos digitalizados e juntados aos autos pelos órgãos da Justiça e seus auxiliares, pelo Ministério Público e seus auxiliares, pelas procuradorias, pelas autoridades policiais, pelas repartições públicas em geral e por advogados públicos e privados têm a mesma força probante dos originais, ressalvada a alegação motivada e fundamentada de adulteração antes ou durante o processo de digitalização. § 2o A argüição de falsidade do documento original será processada eletronicamente na forma da lei processual em vigor. § 3o Os originais dos documentos digitalizados, mencionados no § 2o deste artigo, deverão ser preservados pelo seu trânsito em julgado da sentença ou, quando admitida, até o final do prazo para interposição de ação rescisória. § 4o (VETADO) § 5o Os documentos cuja digitalização seja tecnicamente inviável devido ao grande volume ou por motivo de ilegibi ser apresentados ao cartório ou secretaria no prazo de 10 (dez) dias contados do envio de petição eletrônica comunicando o fato, os quais serão devolvidos à parte após o trânsito em julgado. § 6o Os documentos digitalizados juntados em processo eletrônico somente estarão disponíveis para acesso por meio da rede externa § 1o Os extratos digitais e os documentos digitalizados e juntados aos autos pelos órgãos da Justiça e seus auxiliares, pelo Ministério es, pelas procuradorias, pelas autoridades policiais, pelas repartições públicas em geral e por advogados públicos e privados têm a mesma força probante dos originais, ressalvada a alegação motivada e fundamentadade adulteração de digitalização. § 2o A argüição de falsidade do documento original será processada eletronicamente na forma da lei processual em vigor. § 3o Os originais dos documentos digitalizados, mencionados no § 2o deste artigo, deverão ser preservados pelo seu detentor até o trânsito em julgado da sentença ou, quando admitida, até o final do prazo para interposição de ação rescisória. § 5o Os documentos cuja digitalização seja tecnicamente inviável devido ao grande volume ou por motivo de ilegibilidade deverão ser apresentados ao cartório ou secretaria no prazo de 10 (dez) dias contados do envio de petição eletrônica comunicando o fato, os quais serão devolvidos à parte após o trânsito em julgado. § 6o Os documentos digitalizados juntados em processo eletrônico somente estarão disponíveis para acesso por meio da rede externa o Documento público � Feito por funcionário no exercício das funções � De acordo com as formalidades legais o Classificação: � Documento formalmente público questões de interes � Documento formalmente público substancialmente privado formalidades, mas traz interesses privados. Atenção: ambos são considerados documentos públicos! o Documento público por equiparação: o Cheque devolvido – transmissível por endosso. o Fotocópia autenticada de documento público fotocópia autenticada de documento particular o crime será de falsificação de d particular (art. 298), salvo se falsificar a autenticação, daí será público. o RG com foto falsa – o Prevalece que a causa de aumento do §1º não se aplica ao §3º e 4º, por interpretaç topográfica. Há posição contrária minoritária (prof. Madeira), pois a interpretação teleológica supera a topográfica. 11 de 29 para suas respectivas partes processuais e para o Ministério Público, respeitado o disposto em lei para as situações de sigilo de segredo de justiça. Documento público – requisitos: Feito por funcionário no exercício das funções De acordo com as formalidades legais Documento formalmente público – é o que cumpre as formalidades e diz respeito à questões de interesse público, como: atos legislativos, sentenças, etc. Documento formalmente público substancialmente privado formalidades, mas traz interesses privados. Atenção: ambos são considerados documentos públicos! Documento público por equiparação: § 2º - Para os efeitos penais, equiparam emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular. – perde a condição de documento público por equiparação, pois não é mais transmissível por endosso. Fotocópia autenticada de documento público – é considerada documento público. fotocópia autenticada de documento particular o crime será de falsificação de d particular (art. 298), salvo se falsificar a autenticação, daí será público. – hoje prevalece que é art. 297 (falsificação de documento público). Prevalece que a causa de aumento do §1º não se aplica ao §3º e 4º, por interpretaç topográfica. Há posição contrária minoritária (prof. Madeira), pois a interpretação teleológica supera a topográfica. para suas respectivas partes processuais e para o Ministério Público, respeitado o disposto em lei para as situações de sigilo e é o que cumpre as formalidades e diz respeito à se público, como: atos legislativos, sentenças, etc. Documento formalmente público substancialmente privado – ele cumpre as Atenção: ambos são considerados documentos públicos! Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular. condição de documento público por equiparação, pois não é mais é considerada documento público. Se for fotocópia autenticada de documento particular o crime será de falsificação de documento particular (art. 298), salvo se falsificar a autenticação, daí será público. hoje prevalece que é art. 297 (falsificação de documento público). Prevalece que a causa de aumento do §1º não se aplica ao §3º e 4º, por interpretação topográfica. Há posição contrária minoritária (prof. Madeira), pois a interpretação teleológica o Para Hungria, se o sujeito após falsificar ou alterar o documento, o destrói, deve ser extinta a punibilidade, em raciocínio análogo ao o Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é por este absorvido. o Cheque em branco, não assinatura, se falsificado é falso material. O cheque em branco assinado, preenchido de forma abusiva é falso ideológico (documento é perfeito formalmente, há mentira nele). o Deve ser feita perícia, pois deixa vestígio. o No HC 150242 entendeu o STJ que a falsificação de dois documentos configura dois crimes (concurso de crimes). 12 de 29 Para Hungria, se o sujeito após falsificar ou alterar o documento, o destrói, deve ser extinta a punibilidade, em raciocínio análogo ao arrependimento eficaz. Súmula 17/STJ - Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é por este absorvido. Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é por este absorvido. Cheque em branco, não assinado e preenchido com valor abusivo – assinatura, se falsificado é falso material. O cheque em branco assinado, preenchido de forma abusiva é falso ideológico (documento é perfeito formalmente, há mentira nele). erícia, pois deixa vestígio. No HC 150242 entendeu o STJ que a falsificação de dois documentos configura dois crimes (concurso de crimes). HC150242/STJ Ementa HABEAS CORPUS. FALSIFICAÇÃO DE DOIS DOCUMENTOS E USO DE UM DELES. CONDENAÇÃO PELOS TRÊS CRIMES. CAUSAL. ABSORÇÃO DE UM DOS DELITOS. PRISÃO DOMICILIAR. MATÉRIA NÃO EXAMINADA PELA CORTE DE INSTÂNCIA. CONDENAÇÃO DEFINITIVA. LIBERDADE. INVIÁVEL. 1. Quando o mesmo agente pratica os crimes de falsificação e de uso de documento falso, responde apenas por um deles. In casu, a falsificação das duas certidões de nascimento visou exclusivamente a sua utilização para propiciar a emissão de passaporte. De rigor, assim, afastar uma das condenações, pois o paciente falsificou e utilizou o mesmo documento. Deve ser Para Hungria, se o sujeito após falsificar ou alterar o documento, o destrói, deve ser extinta a Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é por este absorvido. Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, é por este absorvido. – o cheque em branco, sem assinatura, se falsificado é falso material. O cheque em branco assinado, preenchido de forma abusiva é falso ideológico (documento é perfeito formalmente, há mentira nele). No HC 150242 entendeu o STJ que a falsificação de dois documentos configura dois crimes HABEAS CORPUS. FALSIFICAÇÃO DE DOIS DOCUMENTOS E USO DE CONDENAÇÃO PELOS TRÊS CRIMES. MESMA LINHA DELITOS. PRISÃO DOMICILIAR. MATÉRIA NÃO EXAMINADA PELA CORTE ESTADUAL. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. CONDENAÇÃO DEFINITIVA. LIBERDADE. PEDIDO 1. Quando o mesmo agente pratica os crimes de falsificação e de documento falso, responde apenas por um deles. In casu, a falsificação das duas certidões de nascimento visou sua utilização para propiciar a emissão de assim, afastar uma das condenações, pois o utilizou o mesmo documento. Deve ser o Atenção - documento que adviria de órgão federal traz competência para a Justiça Federal? Frederico Marques esclarece que não: o que importa é o interesse violado, não a fonte do documento. Casuístia: 13 de 29 mantida, contudo,a condenação pela falsificação do documento utilizado pelo corréu. 2. A pretensão de obter a prisão domiciliar não pode ser aqui examinada, pois não foi submetida à análise das instâncias originárias. Cabe à Defesa submeter tal questão ao Juízo da execução. 3. Tratando-se de condenação definitiva, não há que falar em soltura do paciente. 4. Habeas corpus parcialmente conhecido e, nessa extensão, concedido em parte para afastar uma das condenações do paciente, reduzindo a reprimenda para 4 (quatro) anos e 8 (oito) meses de reclusão, em regime semiaberto, e 100 (cem) dias mantidos os demais termos do acórdão. documento que adviria de órgão federal traz competência para a Justiça Federal? Frederico Marques esclarece que não: o que importa é o interesse violado, não a fonte do Casuístia: Súmula 62/STJ – Compete à Justiça Estadual processar e julgar o crime de falsa anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, atribuído à empresa privada. CC 46029/STJ – Ementa: CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. ART. 297, § 4º, DO ESTATUTO REPRESSIVO. OMISSÃO DE REGISTRO DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO EM CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. pela falsificação do documento 2. A pretensão de obter a prisão domiciliar não pode ser aqui examinada, pois não foi submetida à análise das instâncias Cabe à Defesa submeter tal questão ao Juízo da se de condenação definitiva, não há que falar em 4. Habeas corpus parcialmente conhecido e, nessa extensão, em parte para afastar uma das condenações do reprimenda para 4 (quatro) anos e 8 (oito) regime semiaberto, e 100 (cem) dias-multa, do acórdão. documento que adviria de órgão federal traz competência para a Justiça Federal? Frederico Marques esclarece que não: o que importa é o interesse violado, não a fonte do Compete à Justiça Estadual processar e julgar o crime de falsa anotação na Carteira de Trabalho e Previdência CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. ART. 297, § 4º, DO REPRESSIVO. OMISSÃO DE REGISTRO DE VÍNCULO DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. o Condutas equiparadas: � Os §3º e 4º são em essência crimes de falsidade ideológica, tratados como o legislador como falsidade mate � Os crimes do §3º são crimes formais, pois não há necessidade de efetivo prejuízo à Previdência Social ou ao segurado. 14 de 29 1. A Terceira Seção deste Superior Tribunal de Justiça vem decidindo que compete à Justiça Estadual processar e julgar o crime de falsificação de documento público, consistente na omissão de anotação de período de vigência do contrato de trabalho de único empregado, tendo em vista a ausência de lesão a bens, serviços ou interesse da União, consoante o disposto na Súmula 62/STJ. 2. Ressalva do posicionamento deste relator, no sentido de que a conduta descrita no delito capitulado no § 4º do art. 297 do Código Penal, tem como principal sujeito passivo do crime a Autarquia Previdenciária, e secundariamente o trabalhador, razão pela qual a competência seria da Justiça Federal. 3. Conflito conhecido para declarar a competência do Juízo de Direito da Vara de Inquéritos Policiais d Súmula 107/STJ – Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar crime de estelionato praticado mediante falsificação das guias de recolhimento das contribuições previdenciárias, quando não ocorrente lesão à autarquia federal. Súmula 104/STJ – Compete à Justiça Estadu julgamento dos crimes de falsificação e uso de documento falso relativo a estabelecimento particular de ensino. Condutas equiparadas: Os §3º e 4º são em essência crimes de falsidade ideológica, tratados como o legislador como falsidade material para equiparar a pena. Os crimes do §3º são crimes formais, pois não há necessidade de efetivo prejuízo à Previdência Social ou ao segurado. ão deste Superior Tribunal de Justiça vem que compete à Justiça Estadual processar e julgar o falsificação de documento público, consistente na anotação de período de vigência do contrato de em vista a ausência de lesão interesse da União, consoante o disposto na 2. Ressalva do posicionamento deste relator, no sentido de que a conduta descrita no delito capitulado no § 4º do art. 297 do principal sujeito passivo do crime a Previdenciária, e secundariamente o trabalhador, razão competência seria da Justiça Federal. 3. Conflito conhecido para declarar a competência do Juízo de Direito da Vara de Inquéritos Policiais de Curitiba/PR, o suscitado. Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar crime de estelionato praticado mediante falsificação das guias de recolhimento das contribuições previdenciárias, quando não ocorrente lesão à autarquia federal. Compete à Justiça Estadual o processo e julgamento dos crimes de falsificação e uso de documento falso relativo a estabelecimento particular de ensino. Os §3º e 4º são em essência crimes de falsidade ideológica, tratados como o legislador Os crimes do §3º são crimes formais, pois não há necessidade de efetivo prejuízo à � No inciso I segurado obrigatória. � No inciso II � No I e no II é necessário dolo com especial finalidade (fazer prova Perante a previdência). � O §4º trata de crime omissivo. No art. 337 à sonegação de contribuição previdenciári 15 de 29 No inciso I – documento deve se referir à pessoa que não possui a qualidade de segurado obrigatória. iso II – informação falsa na CTPS. No I e no II é necessário dolo com especial finalidade (fazer prova Perante a previdência). O §4º trata de crime omissivo. No art. 337-A as condutas são dirigidas especificamente à sonegação de contribuição previdenciária (este dolo específico que diferencia). Art. 337-A Suprimir ou reduzir contribuição social previdenciária e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) I - omitir de folha de pagamento da empresa ou de docume informações previsto pela legislação previdenciária segurados empregado, empresário, trabalhador avulso ou trabalhador autônomo ou a este equiparado que lhe prestem serviços; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) II - deixar de lançar mensalmente n contabilidade da empresa as quantias descontadas dos segurados ou as devidas pelo empregador ou pelo tomador de serviços; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) III - omitir, total ou parcialmente, receitas ou lucros auferidos, remunerações pagas ou creditadas e demais fatos geradores de contribuições sociais previdenciárias: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) documento deve se referir à pessoa que não possui a qualidade de No I e no II é necessário dolo com especial finalidade (fazer prova Perante a A as condutas são dirigidas especificamente a (este dolo específico que diferencia). Suprimir ou reduzir contribuição social previdenciária e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas: (Incluído pela omitir de folha de pagamento da empresa ou de documento de informações previsto pela legislação previdenciária segurados empregado, empresário, trabalhador avulso ou trabalhador autônomo ou a este equiparado que lhe prestem serviços; deixar de lançar mensalmente nos títulos próprios da contabilidade da empresa as quantias descontadas dos segurados ou as devidas pelo empregador ou pelo tomador de serviços; omitir, total ou parcialmente, receitas ou lucros auferidos, erações pagas ou creditadas e demais fatos geradores de contribuições sociais previdenciárias: (Incluído pela Lei nº 9.983, 16 de 29 Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) § 1o É extinta a punibilidade se o agente, espontaneamente, declara e confessa as contribuições, importâncias ou valores e presta as informações devidas à previdência social, na forma definida em lei ou regulamento, antes do início da ação fiscal. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) § 2o É facultado ao juiz deixar de aplicar a pena ou aplicar somente a de multa se o agente for primário e de bons antecedentes, desde que: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) I - (VETADO) (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2 II - o valor das contribuições devidas, inclusive acessórios, seja igual ou inferior àquele estabelecido pela previdência social, administrativamente, como sendo o mínimo para o ajuizamento de suas execuções fiscais. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2 § 3o Se o empregador não é pessoa jurídica e sua folha de pagamento mensal não ultrapassa R$ 1.510,00 (um mil, quinhentos e dez reais), o juiz poderá reduzir a pena de um terço até a metade ou aplicar apenas a de multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. (Incluído pela § 1o É extinta a punibilidade se o agente, espontaneamente, declara e confessa as contribuições, importâncias ou valores e presta as informações devidas à previdência social, na forma definida em lei ou regulamento, antes do início da ação fiscal. § 2o É facultado ao juiz deixar de aplicar a pena ou aplicar somente a de multa se o agente for primário e de bons antecedentes, desde que: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) (VETADO) (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) o valor das contribuições devidas, inclusive acessórios, seja igual ou inferior àquele estabelecido pela previdência social, administrativamente, como sendo o mínimo para o ajuizamento de suas execuções fiscais. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) § 3o Se o empregador não é pessoa jurídica e sua folha de pagamento mensal não ultrapassa R$ 1.510,00 (um mil, quinhentos e dez reais), o juiz poderá reduzir a pena de um terço até a metade ou aplicar apenas a de multa. (Incluído pela Lei nº � Os §3º e 4º são da Justiça Federal. o Se a falsificação de documento público tem fim eleitoral, é crime específico: � Falsificação de documento particular: o Todo documento não público será considerado particular o STJ - Alteração de petição protocolada não configura, pois não é documento (não tem fim probante). 17 de 29 § 4o O valor a que se refere o parágrafo anterior será reajustado nas mesmas datas e nos mesmos índices do reajuste dos benefícios da previdência social. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) Os §3º e 4º são da Justiça Federal. e documento público tem fim eleitoral, é crime específico: Art. 348, CE - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro, para fins eleitorais: Pena - reclusão de dois a seis anos e pagamento de 15 a 30 dias-multa. § 1º Se o agente é funcionário público e comete o crime prevalecendo-se do cargo, a pena é agravada. § 2º Para os efeitos penais, equipara o emanado de entidade paraestatal inclusive Fundação do Estado. Falsificação de documento particular: Art. 298, CP - Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa. Todo documento não público será considerado particular (conceito residual). Alteração de petição protocolada não configura, pois não é documento (não tem fim § 4o O valor a que se refere o parágrafo anterior será reajustado nas mesmas datas e nos mesmos índices do reajuste dos benefícios da previdência social. (Incluído pela Lei nº 9.983, de e documento público tem fim eleitoral, é crime específico: Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro, para fins eleitorais: reclusão de dois a seis anos e pagamento de 15 a 30 § 1º Se o agente é funcionário público e comete o crime se do cargo, a pena é agravada. § 2º Para os efeitos penais, equipara-se a documento público o emanado de entidade paraestatal inclusive Fundação do Estado. Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro: reclusão, de um a cinco anos, e multa. (conceito residual). Alteração de petição protocolada não configura, pois não é documento (não tem fim o Falsificação de documento particular para fim eleitoral 18 de 29 HC 222613/STJ HABEAS CORPUS. FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PARTICULAR. SONEGAÇÃO DE PAPEL OU OBJETO DE VALOR PROBATÓRIO. PERSECUÇÃO PENAL TRANCADA PELA POSTERIOR INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO NA JUSTIÇA PARA APURAÇÃO DOS MESMOS FATOS. CONSTRANGIMENTO ILEGAL. PETIÇÃO INICIAL. DOCUMENTO. IMPOSSIBILIDADE DE EQUIPARAÇÃO. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO E DOLO. ATIPICIDADE. ORDEM CONCEDIDA. 1. Alteração de petição inicial. Persecução penal trancada pela Justiça Eleitoral. Inquérito instaurado, posteriormente, pela Polícia Federal para apurar os mesmos fatos. Constrangimento ilegal. Súmula n. 524 do STF. 2. Petição inicial. Caráter propositivo. A exordial não se equipara a documento, pois as alegações ali deduzidas serão objeto de análise pelo Poder Judiciário, bem como poderão ser contraditadas pela parte adversa e por todos os meios de prova admitidos em Direito. 3. Requerimento ajuizado, com fim de desconsiderar suposto equívoco na exordial. Ausência de prejuízo. Inexistência de dolo. Atipicidade. 4. Ordem concedida, a fim de trancar o inquérito instaurado pela Polícia Federal e tornar insubsistente o requisitório, por ausência de justa causa. Efeitos da ordem estendidos ao advogado coinvestigado. Falsificação de documento particular para fim eleitoral – é crime eleitoral. HABEAS CORPUS. FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PARTICULAR. PAPEL OU OBJETO DE VALOR PROBATÓRIO. ANCADA PELA JUSTIÇA ELEITORAL. POSTERIOR INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO NA JUSTIÇA FEDERAL PARA APURAÇÃO DOS MESMOS FATOS. CONSTRANGIMENTO PETIÇÃO INICIAL. DOCUMENTO. IMPOSSIBILIDADE DE DE PREJUÍZO E DOLO. ATIPICIDADE. 1. Alteração de petição inicial. Persecução penal trancada pela Justiça Eleitoral. Inquérito instaurado, posteriormente, pela Polícia Federal para apurar os mesmos fatos. Constrangimento tivo. A exordial não se equipara a documento, pois as alegações ali deduzidas serão objeto de pelo Poder Judiciário, bem como poderão ser adversa e por todos os meios de prova com fim de desconsiderar suposto na exordial. Ausência de prejuízo. Inexistência de dolo. 4. Ordem concedida, a fim de trancar o inquérito instaurado pela Polícia Federal e tornar insubsistente o requisitório, por ausência ausa. Efeitos da ordem estendidos ao advogado é crime eleitoral. � Falsidade ideológica: o Pode ser documento público ou particular. o Elemento subjetivo especial relevante. o Consumação – com a mera inserção ou omissão da informação. o Tentativa – é possível. o Aumento de pena – Obs.: Crimes específicos filho alheio como próprio é art. 242. 19 de 29 Art. 299, CP - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, se o documento é particular. Parágrafo único - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-sedo cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta parte. Pode ser documento público ou particular. Elemento subjetivo especial – prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sob fato com a mera inserção ou omissão da informação. é possível. – se for em registro civil. Crimes específicos - inscrever nascimento inexistente é filho alheio como próprio é art. 242. Art. 241 - Promover no registro civil a inscrição de nascimento inexistente: Omitir, em documento público ou particular, nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, se o documento é Se o agente é funcionário público, e comete o se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sob fato inscrever nascimento inexistente é art. 241 do CP. Registrar Promover no registro civil a inscrição de nascimento o Declaração falsa em petição documento. o Abuso de papel em branco o Atestado de trabalho falso para fim (crime de falso atestado), por conta do art. 130, LEP. o Falsa declaração de pobreza configura crime, pois inidônea para gerar direitos. o Foto cópia simples – o Não há necessidade de perícia, por falt 20 de 29 Pena - reclusão, de dois a seis anos. Art. 242 - Dar parto alheio como próprio; registrar como seu o filho de outrem; ocultar recém-nascido ou substituí ou alterando direito inerente ao estado civil: (Redação dada pela Lei nº 6.898, de 1981) Pena - reclusão, de dois a seis anos. (Redação dada pela Lei nº 6.898, de 1981) Parágrafo único - Se o crime é praticado por motivo de reconhecida nobreza: (Redação dada pela Lei nº 6.898, de 1981) Pena - detenção, de um a dois anos, podendo o juiz deixar de aplicar a pena. (Redação dada pela Lei nº 6.898, de 1981) Declaração falsa em petição – não configura crime, pois não busca provar nada, não é Abuso de papel em branco – mesma situação do cheque em branco. Atestado de trabalho falso para fim de remissão – configura o art. 299, CP e não do art. 301 (crime de falso atestado), por conta do art. 130, LEP. Art. 130, LEP - Constitui o crime do artigo 299 do Código Penal declarar ou atestar falsamente prestação de serviço para fim de instruir pedido de remição. Falsa declaração de pobreza – prevalece no STF que a falsa declaração de pobreza não configura crime, pois inidônea para gerar direitos. – não é objeto material, não pode provar nada. Não há necessidade de perícia, por falta de vestígios. Dar parto alheio como próprio; registrar como seu o nascido ou substituí-lo, suprimindo ou alterando direito inerente ao estado civil: (Redação dada pela reclusão, de dois a seis anos. (Redação dada pela Lei nº Se o crime é praticado por motivo de reconhecida nobreza: (Redação dada pela Lei nº 6.898, de 1981) detenção, de um a dois anos, podendo o juiz deixar de aplicar a pena. (Redação dada pela Lei nº 6.898, de 1981) não configura crime, pois não busca provar nada, não é mesma situação do cheque em branco. configura o art. 299, CP e não do art. 301 Constitui o crime do artigo 299 do Código Penal declarar ou atestar falsamente prestação de serviço para fim de prevalece no STF que a falsa declaração de pobreza não o Se for com fim eleitoral há crime específico. � Falso reconhecimento de firma: o É crime próprio, exige que seja no exercício de funç documento público e menos grave se for documento particular. o É crime doloso. o Consumação – com o reconhecimento, não é necessário o dano. o Tentativa – Nucci afirma ser unisubsistente, porém a doutrina afirma ser possível a tentativa (majoritária). o Para fins eleitorais é crime específico. � Certidão ou atestado ideologicamente falso: o O “alguém” do tipo pode ser o próprio autor. o Para fins eleitorais é crime eleitoral. 21 de 29 Se for com fim eleitoral há crime específico. Falso reconhecimento de firma: Art. 300 - Reconhecer, como verdadeira, no exercício de função pública, firma ou letra que o não seja: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documen público; e de um a três anos, e multa, se o documento é particular. É crime próprio, exige que seja no exercício de função pública. A pena é mais grave se for documento público e menos grave se for documento particular. om o reconhecimento, não é necessário o dano. Nucci afirma ser unisubsistente, porém a doutrina afirma ser possível a tentativa Para fins eleitorais é crime específico. Certidão ou atestado ideologicamente falso: Art. 301 - Atestar ou certificar falsamente, em razão de função pública, fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem: Pena - detenção, de dois meses a um ano. do tipo pode ser o próprio autor. Para fins eleitorais é crime eleitoral. Art. 350, CE - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dêle devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, eleitorais: Reconhecer, como verdadeira, no exercício de função reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público; e de um a três anos, e multa, se o documento é particular. A pena é mais grave se for Nucci afirma ser unisubsistente, porém a doutrina afirma ser possível a tentativa Atestar ou certificar falsamente, em razão de função pública, fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou detenção, de dois meses a um ano. Omitir, em documento público ou particular, declaração que dêle devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, para fins o Se tem fim de lucro também aplica � Certidão ou atestado materialmente falso: o Pode ser praticado por qualquer um. o O objetivo é o mesmo do acima disposto. o Tentativa – é possível teoricamente. o Se tiver fim de lucro também caberá multa. � Falsidade de atestado médico 22 de 29 Pena - reclusão até cinco anos e pagamento de 5 a 15 dias multa, se o documento é público, e reclusão até três anos e pagamento de 3 a 10 dias-multa se o documento é particular. Parágrafo único. Se o agente da falsi funcionário público e comete o crime prevalecendo se a falsificação ou alteração é de assentamentos de registro civil, a pena é agravada. Se tem fim de lucro também aplica-se multa. Certidão ou atestado materialmente falso: Art. 301, §1º - Falsificar, no todo ou em parte, atestado ou certidão, ou alterar o teor de certidão ou de atestado verdadeiro, para prova de fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público qualquer outra vantagem: Pena - detenção, de três meses a dois anos. Pode ser praticado por qualquer um. O objetivo é o mesmo do acima disposto. é possível teoricamente. Se tiver fim de lucro também caberá multa. édico: Art. 302 - Dar o médico, no exercício da sua profissão, atestado falso: Pena - detenção, de um mês a um ano. reclusão até cinco anos e pagamento de 5 a 15 dias- multa, se o documento é público, e reclusão até três anos e multa se o documento é particular. Parágrafo único.Se o agente da falsidade documental é funcionário público e comete o crime prevalecendo-se do cargo ou se a falsificação ou alteração é de assentamentos de registro civil, Falsificar, no todo ou em parte, atestado ou certidão, ou alterar o teor de certidão ou de atestado verdadeiro, para prova de fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou detenção, de três meses a dois anos. Dar o médico, no exercício da sua profissão, atestado o Verbo – “dar” (se consuma quando ele dá, entrega). o Trata-se de forma abrandada de falsidade ideológica. o É crime próprio (médico) Obs.: o art. 303 foi implicitamente revogado. � Uso de documento falso: o O documento deve ser usado como se fosse verdadeiro, a mera menção à sua existência (uso “ad pompam”). o CNH – se o documento é de porte obrigatório basta pois o porte é uso. o Requisição da autoridade (Nucci/STJ/STF). o É crime doloso – prevalece que basta o dolo eventual. o Prevalece ser impossível a tentati o Art. 297 x art. 304 – � Supressão de documento: 23 de 29 Parágrafo único - Se o crime é cometido com o fim de lucro, aplica se também multa. “dar” (se consuma quando ele dá, entrega). se de forma abrandada de falsidade ideológica. É crime próprio (médico) – se o não médico pratica ele cai no art. 301,§1º. Obs.: o art. 303 foi implicitamente revogado. Art. 304 Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados alterados, a que se referem os arts. 297 a 302: Pena - a cominada à falsificação ou à alteração. O documento deve ser usado como se fosse verdadeiro, a mera menção à sua existência (uso se o documento é de porte obrigatório basta que seja encontrado em poder do agente, Requisição da autoridade – prevalece que a requisição pela autoridade não afasta o crime prevalece que basta o dolo eventual. Prevalece ser impossível a tentativa (unisubsistente). – para o STF sempre prevalece a falsificação, o uso é mero exaurimento. Art. 305 - Destruir, suprimir ou ocultar, em benefício próprio ou de outrem, ou em prejuízo alheio, documento público o verdadeiro, de que não podia dispor: Se o crime é cometido com o fim de lucro, aplica- se o não médico pratica ele cai no art. 301,§1º. Art. 304 Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302: a cominada à falsificação ou à alteração. O documento deve ser usado como se fosse verdadeiro, a mera menção à sua existência (uso que seja encontrado em poder do agente, prevalece que a requisição pela autoridade não afasta o crime para o STF sempre prevalece a falsificação, o uso é mero exaurimento. Destruir, suprimir ou ocultar, em benefício próprio ou de outrem, ou em prejuízo alheio, documento público ou particular o Verbos – destruir, suprimir e ocultar. o Se for documento público a pena é maior. o Deve ser documento de que não poderia dispor. o A mera retenção não configura, desde que se saiba o paradeiro. o Há previsão especial nos art. 314, art. 337, art. 356: o STJ entendeu que para fins do art. 305, fotografia é documento. 24 de 29 Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa, se o documento é público, e reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é particular. destruir, suprimir e ocultar. Se for documento público a pena é maior. Deve ser documento de que não poderia dispor. A mera retenção não configura, desde que se saiba o paradeiro. Há previsão especial nos art. 314, art. 337, art. 356: Art. 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer do tem a guarda em razão do cargo; sonegá ou parcialmente: Pena - reclusão, de um a quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave. Art. 337 - Subtrair, ou inutilizar, total ou parcialmente, livro oficial, processo ou documento confiado à custódia de funcionário, em razão de ofício, ou de particular em serviço público: Pena - reclusão, de dois a cinco anos, se o fato não constitui crime mais grave. Art. 356 - Inutilizar, total ou parcialmente, ou deixar de res autos, documento ou objeto de valor probatório, que recebeu na qualidade de advogado ou procurador: Pena - detenção, de seis a três anos, e multa. STJ entendeu que para fins do art. 305, fotografia é documento. reclusão, de dois a seis anos, e multa, se o documento é público, e reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total reclusão, de um a quatro anos, se o fato não constitui crime Subtrair, ou inutilizar, total ou parcialmente, livro oficial, cesso ou documento confiado à custódia de funcionário, em razão de ofício, ou de particular em serviço público: reclusão, de dois a cinco anos, se o fato não constitui crime Inutilizar, total ou parcialmente, ou deixar de restituir autos, documento ou objeto de valor probatório, que recebeu na detenção, de seis a três anos, e multa. 25 de 29 RHC 20618/STJ Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO OBJETIVA DE TODOS OS FUNDAMENTOS DO DESPACHO DE ADMISSIBILIDADE DO RECURSO ESPECIAL. IRREGULARIDADE FORMAL. SÚMULA CORRETAMENTE APLICADA PELA DECISÃO AGRAVADA. RECURSO MANIFESTAMENTE INFUNDADO. 1. Esta colenda Quarta Turma já firmou entendimento no sentido de que a decisão de admissibilidade deve ser rebatida em sua totalidade, pois, consoante consignado no voto do em. Min. Aldir Passarinho Júnior, no julgamento do AgRg no Ag 682965/DF o recurso especial ataca vários pontos. Conseqüentemente, o despacho é de admissibilidade do recurso especial por inteiro. De modo que ficaria difícil considerarmos como suficiente o agravo de instrumento do despacho de inadmissibilidade do recurso que é por inteiro, apenas no ponto em que é suficiente para impugnar um ou outro aspecto daquela decisão de inadmissibilidade. Vejo com muita dificuldade como poder dissociar ou se fracionar o despacho de admissibilidade em vários pedaços, uma vez que ele é do próprio recurso especial por inteiro." (AgRg no Ag 682965/DF, Rel. Ministro FERNANDO GONÇALVES, QUARTA TURMA, julgado em 18/12/2008, 23/03/2009). 2. O art. 544, § 4º, I, do Código de Processo Civil determina a necessidade, nas razões do agravo em recurso especial, de REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. IMPUGNAÇÃO OBJETIVA DE TODOS OS ADMISSIBILIDADE DO RECURSO ESPECIAL. IRREGULARIDADE FORMAL. SÚMULA 182/STJ CORRETAMENTE APLICADA PELA DECISÃO AGRAVADA. RECURSO 1. Esta colenda Quarta Turma já firmou entendimento no sentido que a decisão de admissibilidade deve ser rebatida em sua totalidade, pois, consoante consignado no voto do em. Min. Aldir Passarinho Júnior, no julgamento do AgRg no Ag 682965/DF "[...] recurso especial ataca vários pontos. Conseqüentemente, o de admissibilidade do recurso especial por inteiro. De ficaria difícil considerarmos como suficiente o agravo de instrumento do despacho de inadmissibilidade do recurso especial, que é por inteiro, apenas no ponto em que é suficiente para um ou outro aspecto daquela decisão de muita dificuldade como poder-se-ia despacho de admissibilidade em vários próprio recurso especial por inteiro." (AgRg no Ag 682965/DF, Rel. Ministro FERNANDO GONÇALVES, QUARTA TURMA, julgado em 18/12/2008, DJe 2. O art. 544, § 4º, I, do Código de Processo Civil determina a zões do agravo em recurso especial, de � Falsa identidade: o A falsa identificação para escon 26 de 29 impugnação específica aos fundamentosda decisão de admissibilidade, ônus do qual não se desincumbiu o agravante. 3. Agravo regimental não provido, com aplicação de multa. Art. 307 - Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave. A falsa identificação para esconder passado criminoso configura crime. RE 640139/STF Ementa: EMENTA CONSTITUCIONAL. PENAL. CRIME DE FALSA IDENTIDADE. ARTIGO 307 DO CÓDIGO PENAL. ATRIBUIÇÃO DE FALSA INDENTIDADE PERANTE AUTORIDADE POLICIAL. ALEGAÇÃO DE AUTODEFESA. ARTIGO 5º, INCISO LXIII, MATÉRIA COM REPERCUSSÃO GERAL. CONFIRMAÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA DA CORTE NO SENTIDO DA IMPOSSIBILIDADE. TIPICIDADE DA CONDUTA CONFIGURADA. O princípio constitucional da autodefesa (art. 5º, inciso LXIII, da CF/88) não alcança aquele que atribui falsa identidade perante autoridade policial com o intento de ocultar maus antecedentes, sendo, portanto, típica a conduta praticada pelo agente (art. 307 do CP). O tema possui densidade constitucional e extrapola os limites subjetivos das partes. específica aos fundamentos da decisão de qual não se desincumbiu o agravante. 3. Agravo regimental não provido, com aplicação de multa. tribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave. der passado criminoso configura crime. EMENTA CONSTITUCIONAL. PENAL. CRIME DE FALSA IDENTIDADE. ARTIGO 307 DO CÓDIGO PENAL. ATRIBUIÇÃO DE FALSA INDENTIDADE PERANTE AUTORIDADE POLICIAL. ALEGAÇÃO DE AUTODEFESA. ARTIGO 5º, INCISO LXIII, DA CONSTITUIÇÃO. MATÉRIA COM REPERCUSSÃO GERAL. CONFIRMAÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA DA CORTE NO SENTIDO DA IMPOSSIBILIDADE. TIPICIDADE DA CONDUTA CONFIGURADA. O princípio constitucional da autodefesa (art. 5º, inciso LXIII, da CF/88) não bui falsa identidade perante autoridade policial com o intento de ocultar maus antecedentes, sendo, portanto, típica a conduta praticada pelo agente (art. 307 do CP). O tema possui densidade constitucional e extrapola os limites o Usar o estrangeiro para entrar ou permanecer no território nome que não ou de terceiro). � É crime próprio de estrangeiro � Consuma com o uso do nome � Competência da Justiça Federal � Atenção – leitura: 27 de 29 o estrangeiro para entrar ou permanecer no território nome que não É crime próprio de estrangeiro Consuma com o uso do nome Competência da Justiça Federal Art.309 - Usar o estrangeiro, para entrar ou permanecer no território nacional, nome que não é o seu: Pena - detenção, de um a três anos, e multa. Parágrafo único - Atribuir a estrangeiro falsa qualidade para promover-lhe a entrada em território nacional: (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996) Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996) Art. 311-A - Utilizar ou divulgar, indevidamente, com o fim de beneficiar a si ou a outrem, ou de comprometer a credibilidade do certame, conteúdo sigiloso de: (Incluído pela Lei 12.550. de 2011) I - concurso público; (Incluído pela Lei 12.550. de 2011) o estrangeiro para entrar ou permanecer no território nome que não é o seu (inexistente Usar o estrangeiro, para entrar ou permanecer no rritório nacional, nome que não é o seu: detenção, de um a três anos, e multa. Atribuir a estrangeiro falsa qualidade para lhe a entrada em território nacional: (Incluído pela Lei reclusão, de um a quatro anos, e multa. (Incluído pela Lei nº Utilizar ou divulgar, indevidamente, com o fim de beneficiar a si ou a outrem, ou de comprometer a credibilidade do oso de: (Incluído pela Lei 12.550. de concurso público; (Incluído pela Lei 12.550. de 2011) 28 de 29 II - avaliação ou exame públicos; (Incluído pela Lei 12.550. de 2011) III - processo seletivo para ingresso no ensino superior; ou (Incluído pela Lei 12.550. de 2011) IV - exame ou processo seletivo previstos em lei: (Incluído pela Lei 12.550. de 2011) Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. (Incluído pela Lei 12.550. de 2011) § 1o Nas mesmas penas incorre quem permit qualquer meio, o acesso de pessoas não autorizadas às informações mencionadas no caput. (Incluído pela Lei 12.550. de 2011) § 2o Se da ação ou omissão resulta dano à administração pública: (Incluído pela Lei 12.550. de 2011) avaliação ou exame públicos; (Incluído pela Lei 12.550. de processo seletivo para ingresso no ensino superior; ou exame ou processo seletivo previstos em lei: (Incluído pela reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. (Incluído § 1o Nas mesmas penas incorre quem permite ou facilita, por qualquer meio, o acesso de pessoas não autorizadas às informações mencionadas no caput. (Incluído pela Lei 12.550. de § 2o Se da ação ou omissão resulta dano à administração pública: 29 de 29 Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. (Incluído pela Lei 12.550. de 2011) § 3o Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se o fato é cometido por funcionário público. (Incluído pela Lei 12.550. de 2011) reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. (Incluído pela se a pena de 1/3 (um terço) se o fato é cometido por funcionário público. (Incluído pela Lei 12.550. de 2011)
Compartilhar