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Análise da Resposta de Sistemas à Excitação Harmônica. Resposta em Freqüência 1 1 INTRODUÇÃO Estudamos, até agora (Apostilas 14 e 15), a resposta livre no tempo de sistemas dinâmicos de 1a e 2a ordens, assim como a resposta forçada no tempo de sistemas de 1a ordem. Analisaremos, a seguir, como se comportam esses dois tipos de sistemas quando a excitação é descrita por uma função harmônica, isto é, por uma composição de senos e de cossenos. Também veremos que, nesse caso, o comportamento desses sistemas é melhor descrito em função da freqüência da excitação e não em função do tempo. Tal tipo de resposta recebe o nome de Resposta em Freqüência, a qual é especialmente adequada quando a excitação é periódica (harmônica ou não). Quando a função de excitação não é periódica, a Resposta no Tempo é a mais utilizada. 2 RESPOSTA DE SISTEMAS DE 1a ORDEM À EXCITAÇÃO HARMÔNICA Vamos considerar novamente o sistema de mecânico de 1a ordem cujo modelo matemático é dado pela EDOL de 1a ordem (1) )t(f)t(kx)t(xc . =+ onde, agora, consideraremos a excitação f(t) como sendo harmônica, ou seja, dada por (2) f(t) = f0 senωt = tsenAktsenkk f0 ω=ω onde ω é a freqüência com que a excitação é aplicada e f0 é o valor máximo (amplitude) da excitação. Na eq. (2), A = f0/k é uma constante real tendo unidades de deslocamento e k é a constante de mola do sistema. Poderíamos, também, ter usado f(t) = f0 cosωt no lugar de f(t) = f0 senωt. Conforme já estudamos na Apostila 14, a resposta total (transiente + permanente) é dada por (3) )t(x 16 Análise da Resposta de Sistemas à Excitação Harmônica. Resposta em Freqüência τ− ωτ+ ωτ+ωτ+ωω−ωτ+ τ= t 22 e)(1 A)tsen1tcos( )(1 A Análise da Resposta de Sistemas à Excitação Harmônica. Resposta em Freqüência 2 onde (4) k c=τ é a chamada constante de tempo do sistema. Também vimos que, em sistemas excitados harmonicamente, a resposta transiente logo desaparece, de modo que nos interessamos apenas pela resposta permanente que, na eq. (3) é identificada por (5) )tsen1tcos( )(1 A)t(x 2ss ωτ+ωω−ωτ+ τ= a qual pode também ser representada por (6) xss(t) = X sen(ωt + φ) onde X e φ são denominadas, respectivamente, de amplitude e ângulo de fase, dados por: (7) 2 0 2 )(1 k f )(1 AX ωτ+ = ωτ+ = (8) )(arctg ωτ−=φ As eqs. (5) ou (6) nos fornecem a Resposta Permanente no Tempo. Podemos ver facilmente que se trata também de uma função harmônica, com a mesma freqüência ω da excitação, porém atrasada de um ângulo de fase φ em relação a ela (pois o ângulo de fase é negativo). Resumindo, para obter a resposta permanente no tempo, conhecidos o sistema (k e c, logo τ) e a excitação harmônica de amplitude f0 e freqüência ω, basta calcular X e φ usando as eqs. (7) e (8), respectivamente, e substituí-los na eq. (6). As eqs. (7) e (8) constituem a chamada Resposta em Freqüência. Particularmente, a eq. (7) denomina-se resposta em freqüência da amplitude, enquanto que a eq. (8) chama-se resposta em freqüência do ângulo de fase. Para estudarmos a resposta em freqüência de um sistema de 1a ordem vamos, inicialmente, definir a função de transferência senoidal de um sistema como sendo a sua função de transferência quando nela substituímos a variável complexa s pelo imaginário puro iω. Assim, se G(s) é a função de transferência definida por (9) nulas.I.C)s(F )s(X)s(G = então a função de transferência senoidal é (10) nulas.I.C)i(F )i(X)i(G ω ω=ω Análise da Resposta de Sistemas à Excitação Harmônica. Resposta em Freqüência 3 Considerando o mesmo sistema mola-amortecedor de 1a ordem, vamos calcular a sua função de transferência senoidal. Primeiramente, obtemos a função de transferência normal a partir da eq. (1): csX(s) + kX(s) = F(s) donde G(s) = kcs 1 )s(F )s(X += Substituindo s por iω: (11) kci 1)i(G +ω=ω Vamos colocar G(iω) na forma complexa retangular. Para eliminar i no denominador, multiplicamos o numerador e o denominador pelo conjugado do denominador: kci kci kci 1 kci 1)i(G +ω− +ω− +ω=+ω=ω A seguir, executamos as operações e separamos as partes real e imaginária de G(iω): 222222222 ck ci ck k ck kci)i(G ω+ ω−ω+=ω+ +ω−=ω Levando em consideração que τ = c/k, podemos substituir k por c/τ na expressão acima e obter (12) ])1[(c i ])1[(c 1 cc)1( i cc)1( 1 c)c( ci c)c( c )i(G 22222222222222 ω+τ ω− ω+τ τ= ω+τ ω− ω+τ τ= ω+τ ω− ω+τ τ=ω Em seguida, vamos calcular o módulo da função de transferência senoidal, |G(iω)|, é dado por: 2)i(G 2 )i(G )(Im)(Re)i(G ωω +=ω Retirando as componentes real e imaginária da eq. (12), obtemos, após manipulações algébricas: (13) 22)1(c 1)i(G ω+τ =ω Multiplicando ambos os lados da eq. (13) por f0 = Ak e levando em conta novamente que k = c/τ: (14) 22222 0 )(1 A )1(c cA )1(c Ak)i(Gf ωτ+ = ω+τ τ= ω+τ =ω Análise da Resposta de Sistemas à Excitação Harmônica. Resposta em Freqüência 4 Comparando a eq. (14) com a eq. (7), vemos que (15) )i(Gf)(X 0 ω=ω Levando o valor de X(ω) da eq. (15) na eq. (6), temos: (16) xss(t) = f0 |G(iω)| sen(ωt + φ) Examinando a eq. (16), concluímos que, quando um sistema de 1a ordem é submetido a um forçamento harmônico de amplitude f0 e freqüência ω, a sua resposta permanente será também harmônica e de mesma freqüência ω, porém com amplitude dada pelo produto da amplitude do forçamento f0 pelo módulo da função de transferência senoidal do sistema, |G(iω)|, dada pela eq. (13). Além disso, a resposta estará atrasada, em relação ao forçamento, de um ângulo de fase φ, dado pela eq. (8). Essa conclusão é válida para sistemas de quaisquer ordens, podendo, pois, ser estendida para os importantes sistemas de 2a ordem, a serem estudados mais adiante. É interessante observar que o ângulo de fase φ pode ser visualizado no plano complexo como sendo o ângulo que G(iω) faz com o eixo real, conforme ilustra a fig. 1: Fig. 1 Logo, a partir da fig. 1 podemos também escrever (17) )i(G )i(G Re Im arctg ω ω=φ O conjunto das representações gráficas das eqs. (13) e (8) constituem as chamadas respostas em freqüência do sistema, conforme ilustrações da fig. 2. Análise da Resposta de Sistemas à Excitação Harmônica. Resposta em Freqüência 5 Fig. 2 3 RESPOSTA DE SISTEMAS DE 2a ORDEM À EXCITAÇÃO HARMÔNICA Vamos considerar agora o sistema mecânico de 2a ordem da fig. 3 Fig. 3 cujo modelo matemático é dado pela EDOL de 2a ordem (18) tsenf)t(fkxxcxm 0 ... ω==++ Para o sistema de 2a ordem também se aplica a conclusão obtida anteriormente para o sistemade 1a ordem, ou seja, a resposta permanente no tempo também é dada por (19) xss(t) = f0 |G(iω)| sen(ωt + φ) onde |G(iω)| é o módulo da função de transferência senoidal e φ é o ângulo de fase. Vamos, então, simplesmente calcular |G(iω)| e φ para o presente caso. Análise da Resposta de Sistemas à Excitação Harmônica. Resposta em Freqüência 6 Aplicando a transformação de Laplace à eq. (18): (ms2 + cs + k)X(s) = F(s) donde tiramos a função de transferência G(s) = X(s)/F(s): (20) kcsms 1)s(G 2 ++= Para achar a função de transferência senoidal, substituímos s por iω na eq. (20), obtendo (21) ω+ω−=+ω+ω−=ω ic)mk( 1 kcim 1)i(G 22 Em seguida, vamos colocar G(iω) na forma complexa retangular. Para isso, vamos inicialmente eliminar i no denominador, multiplicando o numerador e o denominador pelo conjugado do denominador: ω−ω− ω−ω− ω+ω−=ω ic)mk( ic)mk( ic)mk( 1)i(G 2 2 2 Em seguida, após executar as operações, separamos as partes real e imaginária: 222222 2 )c()mk( ci )c()mk( )mk()i(G ω+ω− ω−ω+ω− ω−=ω Após, calculamos o módulo de G(iω), usando as partes real e imaginária obtidas na expressão acima: 2)i(G 2 )i(G )(Im)(Re)i(G ωω +=ω (22) 222 )c()mk( 1)i(G ω+ω− =ω O ângulo de fase, por sua vez, pode ser obtido a partir da expressão (23) )i(G )i(G Re Im arctg ω ω=φ Substituindo na eq. (23) as partes real e imaginária, temos (24) ) mk c(arctg 2ω− ω−=φ Análise da Resposta de Sistemas à Excitação Harmônica. Resposta em Freqüência 7 Portanto, levando |G(iω)| da eq. (22) e φ da eq. (24) na eq. (19), obtemos a resposta no tempo, onde a amplitude é dada pelo produto (25) X = f0 |G(iω)| A resposta em freqüência de um sistema de 2a ordem é dada pelas eqs. (22) e (24), para a amplitude e o ângulo de fase, respectivamente. Obs.: a eq. (19) nos dá a resposta permanente no tempo. Assim, se plotarmos em 3D a eq. (19) para várias freqüências de excitação ω, obteremos o gráfico da fig. 4(a). Já a eq. (25) nos dá as amplitudes da resposta permanente em função da freqüência de excitação ω, conforme ilustra a fig. 4(b). Na realidade, a fig. 4(b) nada mais é do que uma vista lateral da fig. 4(a) no plano Xω, na qual aparecem somente as porções positivas das amplitudes X(ω). (a) (b) Fig. 4 Entretanto, é mais conveniente trabalhar com as formas adimensionais das eqs. (22) e (24). Para isso, vamos inicialmente definir relação de freqüências como sendo a relação entre a freqüência do forçamento e a freqüência angular natural do sistema: (26) ν = ω/ωn Vamos, também, definir fator de amplificação como sendo relação entre a amplitude da vibração, X, e o d o f ( Atenção! Ao calcular φ pela eq. (24) devemos ter o cuidado de verificar se existe coerência com o quadrante trigonométrico dado pelas partes real e imaginária da G(iω). eslocamento estático que teria o sistema se fosse submetido estaticamente à amplitude f0 d orçamento: 27) XFA = k f0 Análise da Resposta de Sistemas à Excitação Harmônica. Resposta em Freqüência 8 Assim, levando em conta as eqs. (25), (26) e (27) e recordando que n n m2 c e m k ω=ς=ω , podemos demonstrar que (28) 2220 )2()1( 1 k f XFA ςν+ν− == (29) ) 1 2(arctg 2ν− ςν−=φ As representações gráficas das eqs. (28) e (29) constituem a resposta em freqüência de um sistema de 2a ordem e estão ilustradas nas figs. 5 e 6 para vários valores de ζ: Fig. 6 Fig. 5 O exame da fig. 5, que é semelhante à fig. 4a, permite tirar algumas conclusões interessantes: (1) Fatores de amortecimento mais fortes tendem a diminuir o fator de amplificação e, em conseqüência, a amplitude da vibração, principalmente para ν < 3. (2) Já para ν ≥ 3, quase nenhum proveito obtemos usando amortecedores mais fortes; isso é importante do ponto de vista prático: de nada adianta usarmos fortes amortecimentos com o objetivo de reduzir a amplitude da vibração quando o sistema operar com ν ≥ 3. (3) Quando ν = 1 ocorre o chamado fenômeno da ressonância, no qual a freqüência da excitação iguala a freqüência natural do sistema e grandes amplitudes se observam. Normalmente, é uma situação indesejável, pois grandes amplitudes de vibração levam a altos níveis de tensão que podem conduzir ao colapso do material. Contudo, existem casos em que desejamos que a vibração ocorra, como em máquinas britadoras, vibradores, etc. Fazendo ν = 1 na eq. (28), obtemos o valor da amplitude na ressonância: Análise da Resposta de Sistemas à Excitação Harmônica. Resposta em Freqüência 9 (30) k2 fX 0ς= Já a substituição de ν = 1 na eq. (29) permite obter o valor do ângulo de fase na ressonância: (31) φ = 900 (4) Entretanto, podemos notar que os valores máximos de amplitude ocorrem um pouco à esquerda de ν = 1 e cada vez mais à esquerda à medida que cresce o valor de ζ. Isso pode ser facilmente demonstrado usando a teoria dos máximos e mínimos, caso em que podemos provar que o valor máximo da amplitude se encontra na abcissa (32) 221 ς−=ν Também é fácil verificar que, para ζ > 2/1 , a resposta não apresenta picos, sendo que o valor máximo se encontra em ν = 0 (o qual caracteriza uma situação estática). Já o exame da fig. 6, referente ao ângulo de fase, permite notar que todas as curvas passam pelo ponto (1, -π/2). Para ν < 1, φ tende para zero, enquanto que para ν > 1 ele tende para -π. Um caso particular importante é aquele em que o fator de amortecimento é praticamente nulo (sistema sem amortecimento). Fazendo ζ = 0 nas eqs. (28) e (29), obtemos, respectivamente: (33) 2 0 1 1 k f XFA ν−== (34) φ = 0 O exame da eq. (33) revela que existe uma descontinuidade na ressonância. Já a eq. (34) informa que a resposta do sistema está em fase com a excitação, respondendo instantaneamente. Vamos agora examinar a resposta no tempo de um sistema sem amortecimento, na ressonância. Fazendo c = 0 e ω = ωn no modelo matemático da eq. (18): tsenfkxxm n0 .. ω=+ Dividindo toda a equação por m: tsen m fxx n02n .. ω=ω+ Aplicando a transformação de Laplace, chegamos a 22 n 2n 0 22 n 2 n0 )s( 1 m f )s(m f)s(X ω+ω=ω+ ω= Fazendo a transformação inversa, obtemos: Análise da Resposta de Sistemas à Excitação Harmônica. Resposta em Freqüência 10 (35) )tcostt(sen k2 f)t(x nnn0 ωω−ω= cujo gráfico é mostrado na fig. 7: Fig. 7 Vemos que o deslocamento tende a crescer ad infinitum, o que levará fatalmente à falha do material. 4 DIAGRAMAS DE BODE Vimos, nasfigs. 2, 5 e 6, que as abcissas e as ordenadas foram tomadas em escala linear. Entretanto, é conveniente representar as respostas em freqüência do fator de amplificação e do ângulo de fase em coordenadas logarítmicas. Tais representações gráfica são conhecidas como Diagramas de Bode. Uma vantagem de usar o diagrama de Bode é que ele permite representar uma faixa bem maior da relação de freqüências e, em conseqüência, da freqüência da excitação. No diagrama de Bode referente ao fator de amplificação, a escala do eixo das abcissas é logarítmica, enquanto que a escala do eixo das ordenadas é linear, com unidade dada em decibel (db) pela relação 20 log|FA|. Já no diagrama de Bode referente ao ângulo de fase, a escala do eixo das abcissas também é logarítmica, enquanto que a escala do eixo das ordenadas é linear, com unidade dada em rad ou em graus. Logo, a construção do diagrama de Bode é feita em papel semilog, usando-se a escala logarítmica para a relação de freqüências ν e a escala linear para o fator de amplificação (em db) e para o ângulo de fase (em rad ou em graus). Como ilustração, a fig. 8 mostra o diagrama de Bode para um sistema de 2a ordem: Análise da Resposta de Sistemas à Excitação Harmônica. Resposta em Freqüência 11 Fig. 8 EXERCÍCIOS 1 Para que valor de m o sistema da figura entrará em ressonância? Análise da Resposta de Sistemas à Excitação Harmônica. Resposta em Freqüência 12 Solução kg 120m m 10x350 :aRessonânci m 10x3 m k rad/s 50 N/m 10x310x)12(k 5 n 5eq n 55 eq = =⇒= == = =+= ωω ω ω 2 A freqüência natural de uma máquina, quando colocada sobre 4 isoladores cujo amortecimento é desprezível, é de 400 rpm. Funcionando a 1200 rpm, verifica-se que a amplitude da vibração é 0,5 mm. Qual será a amplitude da vibração se for adicionado amortecimento aos isoladores tal que ζ = 0,25? Solução 3 400 1200 rpm 1200 rpm 400 n n ==ω ω=ν =ω =ω mm4914,0m10x4914,0 )3x25,0x2()31( 10x4 )2()1( k/fX m10x4)3x0x2()31(10x5,0)2()1(Xk f )2()1( 1 k f XFA 3 222 3 222 0 322232220 2220 == +− = ςν+ν− = =+−=ςν+ν−= ςν+ν− == −− −− 3 Uma máquina, de massa 45 kg, está colocado sobre a extremidade de uma viga em balanço, conforme ilustra a figura. Quando em operação, a máquina gera uma força harmônica de amplitude 125 N. Para que ve- locidades de operação a amplitude da vibração será menor do que 0,2 mm? Considerar ζ = 0,08. Dados da viga: L = 1,6 m; E = 200 x 109 N/m2; I = 1,6 x 10-5 m4 Resp.: ω < 200,4 rad/s ou ω > 249,9 rad/s Análise da Resposta de Sistemas à Excitação Harmônica. Resposta em Freqüência 13 4 Uma máquina de massa 110 kg está montada sobre uma fundação elástica de rigidez 2 x 106 N/m. Quando operando a 150 rad/s, a máquina está sujeita a uma força harmônica de amplitude 1500 N. Calcular o fator de amortecimento da fundação se a amplitude da vibração é 1,9 mm. Resp.: ζ = 0,142 5 O modelo matemático para o sistema da figura é dado pela EDOL tsen r Mkx5xcx r Im o ... 2 ω=++ + . Calcular a amplitude da vibração da massa m. Resp.: 5,24 mm 6 Um motor elétrico de massa desconhecida tem uma velocidade de operação de 1750 rpm. Quando colocado sobre calços de borracha, estaticamente, estes defletiram 5 mm. Há risco de ressonância? Justificar pelo cálculo. 7 Em um teste experimental de um sistema mecânico excitado harmonicamente observou-se que a amplitude na ressonância era exatamente o dobro da amplitude para ω/ωn = 1,2. Calcular o fator de amortecimento do sistema. Análise da Resposta de Sistemas à Excitação Harmônica. Resposta em Freqüência 14 Solução 138,0 76,5194,0 2 1 2 :(a)/(b) Dividindo (b) )2,1x2()2,11( 1 )2()1( 1 k f X:2,1 (a) 2 1 k f X:ssonânciaRe )2()1( 1 k f X 2 2222220 0 2220 =⇒ + = +− = +− == = +− = ς ς ς ςςνν ν ς ςνν 8 Um torno mecânico de massa total 1000 kg será instalado sobre isoladores de vibração de rigidez total 10000 N/m e coeficiente de amortecimento total de 1250 N.s/m. O torno possui as seguintes velocidades de operação: 30, 100, 180, 240, 360 e 480 rpm. Admitindo que o sistema tenha apenas um grau de liberdade na vertical, pedem-se, apresentando sempre uma justificativa: (1) Tipo de movimento (superamortecido, crítico ou subamortecido); (2) Há perigo de ocorrer ressonância durante a operação do torno? Por quê?; (3) Admitindo que a resposta ao item (2) seja positiva, apresentar uma solução para resolver o problema. 9 Um sistema mecânico com um GDL apresenta: m = 1 kg, k = 400 N/m e c variável. Pedem-se: (1) Freqüência natural do sistema, em Hz; (2) Valor de c, em N.s/m, correspondente a um fator de amortecimento ζ = 0,25; (3) Há perigo de ressonância se o sistema for solicitado por uma força senoidal, em N, dada por F(t) = 10 sen 20t? Justificar pelo cálculo. Análise da Resposta de Sistemas à Excitação Harmônica. Resposta em Freqüência 15 10 A resposta em freqüência de uma estrutura espacial quando excitada harmonicamente é dada pela figura. Estimar o fator de amortecimento do sistema. Solução 1,0 5x2 1 :logo ,1k f e mm 5X :figura Da X2 k f k f X2 1 2 1 k f X:onânciassRe )2()1( 1 k f X 0 res res 0 0 res0 res 2220 ==ς== ==ς⇒ς= ςν+ν− = 11 A figura mostra a resposta em freqüência obtida através de medições feitas no solo vizinho a uma turbina. Pede-se estimar: (1) Freqüência de ressonância, em Hz; (2) Fator de amortecimento. 12 Um motor elétrico de massa 35 kg opera a 60 Hz está montado sobre uma fundação elástica de rigidez 3x106 N/m. A diferença de fase entre excitação e resposta permanente é de 210. Estimar o fator de amortecimento do sistema. Resp.: 0,0982
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