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Um projeto mantido e patrocinado pelas empresas: Idealização: e-commercebrasil EXCELÊNCIA EM E-COMMERCE Oferecimento SLOMP HOFFMANN LOGÍSTICA by w w w .ecom m ercebrasil.com .br R EV IS TA E-C O M M ER C E B R A S IL 15 www.ecommercebrasil.com.br junho 2013 / Ano 03 > Edição 15 E-MAIL MARKETING A tecnologia já nos permite enviar para cada um a mensagem que é mais relevante: então por que continuar enviando a mesma coisa para todo mundo? ESPECIAL Toda tendência precisa ser observada com cautela e, quando necessário, ser rapidamente implementada. Confira a nova coluna do Ibope sobre tendências para e-commerce. B R A S IL R $ 34 ,0 0 R EV IS TA B R A S IL EI R A D E CO M ÉR CI O E LE TR Ô N IC O R EV IS TA E -C O M M ER CE B R A S IL CONVERSÃO É preciso entender de uma vez por todas que o sucesso está ligado a soluções eficientes em todas as etapas de venda, inclusive no pagamento. SEGURANÇA Como saber se a sua loja resolve com qualidade a questão da fraude online? Fazer autenticação ou gestão? COMPRAR BEM PARA VENDER MELHOR Crie banners grátis r$ 250,00 *planos r$ 950,00 outros planos retargeting do produto *Consulte as condições comerciais no site www.reamp.com.br editor on-line teste a/b relatório e mais em minutos reamp o primeiro adserver para e-commerce Crie banners grátis r$ 250,00 *planos r$ 950,00 outros planos retargeting do produto *Consulte as condições comerciais no site www.reamp.com.br editor on-line teste a/b relatório e mais em minutos reamp o primeiro adserver para e-commerce BR-Splio-17x24-5_v2.indd 1 2/20/13 5:51 PM $ EQUIPE ESPECIALIZADA suMário pág. 8 pág. 12 pág. 16 pág. 18 pág. 20 pág. 24 pág. 26 pág. 30 pág. 32 pág. 34 pág. 36 pág. 40 pág. 42 pág. 44 pág. 46 pág. 48 pág. 50 pág. 54 pág. 56 pág. 58 pág. 60 pág. 62 pág. 64 pág. 66 pág. 68 pág. 72 conteúdo tel: +55 11 3926-0174 www.zupidesign.com expediente PUBLISHER Tiago Baeta CORPO EDITORIAL Rina Noronha (editora), Mariana Anselmo, Nathália Torezani, Tiago Baeta e Vivianne Vilela ZUPI DESIGN Projeto Gráfico / Design JORNALISTA RESPONSÁVEL Rina Noronha (MTB. 2759-ES) COLABORADORES Alexandre Crivellaro, Álvaro Vasques, Augusto Rocha, Felipe Martins, Fernando Di Giorgi, Francesco Cardi, Gil Giardeli, Gisele Paula, Leticia Vieira da Silva, Lúcia Freitas, Marcelo Pimenta, Marco Miranda, Nicole Barros, Pablo Canano, Regina Garrido, Ricardo Jordão Magalhães, Verena Chopin Stukkar, Yulia Smirnova EXECUTIVOS DE NEGÓCIO Fernanda Fruet, Rafael Ribeiro, Tiago Baeta e Vivianne Vilela EMPRESAS PARCEIRAS Accesstage, AD.Dialeto, Akatus, All in Mail, Amazon Web Services,Certisign, Chaordic, ClearSale, Cobre Bem, Developer Buscapé Company, Direct, Dotstore, e-Next, Enken, ExactTarget, GPMídia, Infracommerce, IBOPE, Jet E-Commerce, Kanlo, Kenshoo, KPL Soluções, LeadMedia, Locaweb, MercadoLivre, Moip, MundiPagg, NeoAssist, PayPal, Profite, Rakuten, Responsys, SHL Logística, Sieve, Site Blindado, Sebrae, SLI Systems, Splio, TrustSign, Uniconsult, Virtual Target, Vtex. ORGANIZAÇÃO Grupo iMasters ILUSTRAÇÃO André Luiz Massayuki Ota, Lucas Freitas Lobo e Maria Eduarda Saldanha Rosa. EDITORA ZUPI: A revista E-Commerce Brasil é uma publicação da Editora Zupi em parceria com site iMaster > 4.000 EXEMPLARES > ISSN 2179-7315 PUBLICIDADE +55 (11) 3063 5941 contato@ecommercebrasil.com.br www.ecommercebrasil.com.br redacao@ecommercebrasil.com.br Twitter: @Ecommerce_Br Facebook: www.facebook.com/EcommerceBrasil ENDEREÇO: Alameda Santos, 2395, 1º andar - Jardim Paulista, São Paulo, SP - CEP: 01419-002 Eskenazi indústria gráfi ca EntrEvista antonio Carlos de Matos Páginas azuis Marketplaces e lojista tEnDÊnCias sXsW - Comércio do futuro vira realidade nas ruas de austin E-Mail MarKEting todo mundo não quer a mesma coisa na mesma hora CaPa Comprar bem para vender melhor boX DE noviDaDEs MobilE E-commerce de bolso ConvErsão taxa de conversão: o que realmente é importante para aumentá-la? gEstão Por que usar o contexto na comunicação é fundamental para potencializar as vendas no e-commerce? EntrEvista atender o cliente em todos os canais é importante, mas dentro da loja virtual é essencial CasE o mercado promissor do turismo online no brasil MÉtriCas google analytics+navegg analytics: defi nindo perfi l de público para publicidade segmentada sEguranÇa Como autenticar vendas online com qualidade? boX DE noviDaDEs gEstão assessoria de imprensa e e-commerce: a incrível e precisa relação de sinergia EMail MarKEting Como melhorar a recuperação de carrinho abandonado através do e-mail MobilE três lições sobre design responsivo oMniChannEl bem-vindo à era do omnichannel CoMPortaMEnto Do ConsuMiDor neuromarketing e o comportamento do consumidor DEsign a psicologia das cores aplicada ao e-commerce atEnDiMEnto a Convergência Digital e o Índice de Esforço do Cliente boX DE noviDaDEs tEnDÊnCias nós, os Fenícios do social Commerce! EsPECial E-commerce trends lEitura EM Dia DirEtório Catálogo de fornecedores 6 Editorial Já faz algum tempo que nós, aqui no E-Commerce Brasil, seja internamente em cada reunião ou mesmo nos nossos eventos, damos um jeito de dar sequência em um papo cujos temas parecem ser tabu e/ou malditos no varejo online: lucratividade, rentabilidade e margem líquida. Somente pode-se comentar sobre lucratividade, rentabilidade e margem líquida quando a loja domina a “arte de fazer contas” junto com a “arte de comprar”. Lucratividade é uma variável que indica qual é o ganho que a loja obtêm numa relação entre o seu lucro líquido e a receita total. Uma loja que possui uma lucratividade de 12% isto significa que a cada R$ 100,00 vendidos depois de pagos as contas e impostos, sobram R$ 12,00. Rentabilidade é uma relação entre o lucro líquido e o investimento feito. É uma varíavel que mostra ao investidor a velocidade de retorno do capital investido. Margem líquida é um indicador usado na análise financeira de empresas, que expressa a relação entre o lucro líquido da empresa e a sua receita líquida de vendas. A margem líquida determina a porcentagem de cada R$ 1 de venda que restou após a dedução de todas as despesas, inclusive o imposto de renda, e é calculada como sendo o quociente entre o lucro líquido e a receita líquida de vendas da empresa. Para clarificar, reforçar, relembrar estes conceitos fizemos uma entrevista exclusiva sobre controles gerenciais, a gestão diária de uma empresa, com o consultor do JP Morgan e professor da FGV Antonio Carlos de Matos. A matéria de capa não poderia ser outra, neste contexto, que não fosse: Comprar bem para vender melhor. Afinal a maior vantagem que um varejista tem é na negociação, é onde ele realmente ganha. Ele precisar aprender a negociar de forma sustentável, para a cadeia, a cada compra, do que a cada venda. Se não fizer uma boa compra, não vai ter um bom preço final. Simples assim. Não deixe de ler a matéria que fala sobre o evento que aconteceu em março, deste ano em Austin (EUA)e que há cada edição dita os rumos no mundo digital. Marcelo Pimenta compartilha as inovações com tecnologia disruptiva que vai ajudar a melhorar a experiência de compra no mundo digital. Toda tendência precisa ser observada com cautela - algumas acontecem de verdade, outras deixam a desejar -, mas o mais importante é manter o olho aberto e ser rápido na implementação. Uma dica: devore o artigo que fecha esta revista. Afinal um dos mestres pensantes avisou faz tempo: E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música”. Friedrich Nietzsche Boa leitura! Vivianne Vilela Diretora Executiva – E-Commerce Brasil 8 EntrEvista Saber fazer não é mais tão determinante para o sucesso nos dias de hoje, pois, quando a gente não sabe, a gente pode comprar de quem sabe. 1. Quais controles gerenciais precisam ser executados diariamente? Se a loja online ainda não possui isso, quais devem ser implantados primeiro? Dois tipos de controles são essenciais. Os controles dos compromissos financeiros estão na frente: controle dos saldos de caixa, das contas a pagar e dos valores a receber. E, com relação às operações, o controle de estoques, considerando também as compras previstas, as vendas realizadas e as previsões de vendas. 2. Como funciona o Demonstrativo de Resultados por Exercício? Este é sem dúvida o mais importante instrumento de gestão da empresa. É um método de apuração do resultado considerando uma visão econômica da operação, ou seja, a relação entre direitos adquiridos no período com as obrigações contraídas. Demonstra as receitas produzidas e os respectivos gastos, independentemente do recebimento dessas receitas ou do efetivo pagamento dos gastos. No demonstrativo de resultados, 7 indicadores são apurados no período de operação da loja, que recomendo ser mensal: O valor das Receitas Produzidas, o valor dos respectivos Custos Diretos, o valor das respectivas Despesas Variáveis, ambos totalizando os Custos Variáveis, que abatidos das receitas resultam na Margem de Contribuição, e esta abatida das despesas fixas do mesmo período resulta no Lucro obtido no período. 3. O que é capital de giro e como gerenciar isso de forma eficiente? Numa empresa, tudo que puder ser representado pelo seu valor em Reais (R$) é chamado de capital. A parte desse capital que estiver alocada nos estoques, no caixa da empresa inclusive bancos e nos clientes na forma de valores a receber, é chamada de Capital de Giro. Portanto, é o dinheiro necessário para a disponibilidade do caixa da empresa, para manter estoques e para financiar os clientes na forma de vendas a prazo. Assim, a parte dos pagamentos em um período de operação da empresa que não puder utilizar dinheiro gerado no mesmo período pelos clientes tem de ser coberta com dinheiro extra, dos sócios, de empréstimos e até do lucro gerado em períodos anteriores que se mistura com o dinheiro que gira na empresa. A eficiência da gestão do capital de giro está na capacidade da empresa de manter equilíbrio entre os prazos de pagamento aos seus fornecedores com os prazos de recebimento dos clientes, considerando que o preço de venda praticado seja compensador, que o volume de vendas seja suficiente e que o estoque não fique parado. entrevista Por Rina Noronha - Redação E-Commerce Brasil Administrar uma empresa – seja ela uma loja online ou não – requer um amplo conhecimento de negócios e gestão. No caso de um ecommerce, essa gestão vai além de saber o padrão sobre capital de giro, demonstrativo de resultados por exercícios e a margem de contribuição por produto. É preciso também administrar a logística para entregas pontuais aos clientes – e esse, talvez, seja o maior desafio de uma loja online em relação a uma loja física. Inclusive, essa é a opinião de Antonio Carlos de Matos, nosso entrevistado nesta edição. Matos é Consultor em Gestão Empresarial e Capacitação Gerencial. Palestrante sobre temas de excelência gerencial e liderança, possui vários livros publicados nessa área e uma larga experiência que o capacita a explicar desde temas do dia-a-dia, como “de que forma administrar melhor o fluxo de caixa” até questões mais complexas como porque lojas online abrem e fecham com tanta frequência. 10 EntrEvista 4. Qual o maior problema hoje na gestão de uma loja online? É o mesmo de uma loja física? Uma loja que opera no ambiente virtual admite uma operação de entrega que diferencia muito de uma loja em um ponto comercial, pela amplitude geográfica de localização de seus clientes. Administrar a logística para entregas pontuais aos clientes é o maior desafio de uma loja online em relação a uma loja física. 5. O que o lojista precisa observar ao comprar um produto para poder vendê-lo bem? Nunca pense na compra, pense na venda. Comprar é fácil, mas vender com a certeza de ter lucro e ainda satisfazer o cliente é a parte difícil. 6. Como calcular o preço de venda de um produto ou de um serviço? A gestão da loja online deveria admitir trabalhar com dois preços. Um é o melhor possível, aquele semelhante ao preço do mercado, que os clientes aceitam pagar, que a concorrência pratica. Mas, devido aos custos estruturais diferentes de uma empresa para outra, esse preço precisa ser confirmado se é ou não compensador. Daí o segundo preço, o calculado com base em custos, despesas, expectativa de volume de vendas e do lucro com o qual vale a pena operar. Portanto, esse segundo preço para referência é resultado de uma soma: Custo Direto + Despesas Variáveis + Contribuição para cobrir Despesas Fixas + Expectativa de margem de lucro. 7. Como calcular a margem de contribuição por produto? A expressão “contribuição” significa justamente a parte da receita da venda que fica com a empresa para ajudar no pagamento de todas as demais despesas e acumular o lucro no período, sendo a outra parte utilizada para pagar o custo direto e as despesas variáveis. A questão é que as demais despesas da empresa, chamadas de fixas, não estão relacionadas ao produto, mas à existência da empresa, e normalmente são gastos mensais. Também o lucro é o resultado de uma acumulação em um período de tempo de operação da empresa, e não de uma unidade de produto vendida. Assim, o cálculo da Margem de Contribuição deve considerar o montante de recursos que deve sobrar para a empresa cobrir justamente o valor total mensal das despesas fixas e produzir o lucro adequado. A Margem de Contribuição como valor relativo (%) é a relação entre esse valor necessário para cobrir as despesas fixas e lucro e o volume de vendas mensais. Ambos os valores, de despesas fixas e de margem de lucro, podem ser estimados para o preço de venda de cada unidade de produto, mas desde que o volume total de vendas mensais realmente consiga acumular para a empresa o suficiente para saldar as despesas fixas e produzir o lucro necessário, além de honrar com os custos diretos e despesas variáveis. 8. O que é e como calcular o custo marginal? O custo marginal é aquele gerado por mais uma unidade produzida ou vendida, num ciclo operacional. Numa loja física, o custo marginal cai até que seja alcançado o limite estrutural da empresa. Operar acima do limite da capacidade tende a aumentar o custo marginal. Numa loja O importante sempre foi e sempre será conseguir vender por preço compensador e volume que seja suficiente para gerar resultado adequado online, o custo marginal aumentaria quando a operação vier a ultrapassar a capacidade normal de logística da empresa. 9. O que é preciso para terum fluxo de caixa otimizado? Fluxo de Caixa é o resultado da gestão conjunta do saldo de caixa, das contas a receber e das contas a pagar. A otimização do fluxo de caixa diz respeito à liquidez da empresa, ou seja, sempre poder saldar seus compromissos em dia, utilizando recursos próprios ou de terceiros. Portanto, projetar o movimento de caixa, garantindo a disponibilidade futura de recursos para honrar os compromissos, e garantindo que esses recursos sejam obtidos ao menor custo possível, chega-se a um estado de otimização. 10. Muitas lojas online são abertas e, em pouco tempo, fecham. Um dos motivos é “porque não deu lucro”, os donos fazem um grande investimento e não obtêm o retorno esperado. Por que isso acontece e como evitar essa situação? Um erro muito comum aos empreendedores diz respeito a “sei fazer” e ao “consigo montar um loja”. Saber fazer não é mais tão determinante para o sucesso nos dias de hoje, pois, quando a gente não sabe, a gente pode comprar de quem sabe. Da mesma forma, montar uma loja online não é mais um segredo e nem diferencial de ninguém. O importante sempre foi e sempre será conseguir vender por preço compensador e volume que seja suficiente para gerar resultado adequado. A expressão “encerrei minha loja online porque não tinha lucro” significa na prática apenas que não conseguiu vender o volume suficiente e/ ou não conseguiu praticar preço compensador. Justamente os desafios principais de qualquer negócio. Se não vencer esses desafios, o negócio não se viabiliza. 11. Como calcular o retorno do investimento? O retorno do investimento é a relação entre o lucro obtido num período de tempo, ou o lucro esperado, com o investimento feito para montar o negócio. É uma relação percentual e que também pode ser expressa em unidade de tempo. Significa quanto de lucro a empresa produz ou se espera que produza, para devolver aos sócios o investimento que realizaram, e em quanto tempo a empresa devolverá aos sócios o valor do investimento. Pode ser expresso pela fórmula: lucro mensal x 100 / valor do investimento, cujo resultado será em percentagem e chamado de taxa de retorno. Já o retorno do investimento expresso em unidade de tempo utiliza a fórmula: valor do investimento / valor do lucro. Se o lucro for apurado mensalmente, o resultado será o número de meses para a recuperação do investimento, ou será em número de anos se o lucro for apurado anualmente. 12. Qual a diferença entre rentabilidade e lucratividade? Rentabilidade é um valor percentual da relação do lucro com o investimento, por exemplo: lucro mensal x 100 / valor do investimento, o que resulta numa taxa de rentabilidade mensal. Lucratividade é um valor percentual que traduz o esforço das vendas para a geração do lucro mensal, por exemplo, lucro mensal x 100 / Volume de Receitas de Vendas do mês. Saiba mais: www.ibelg.org www.acdematos.wordpress.com www.mrresults.com.br Livros de Antônio Carlos de Matos Início de um Novo Negócio - Um Alerta ao Empreendedor Gestão Financeira – uma abordagem prática para pequenas empresas “ (livro digital) Abri minha Empresa! E agora? (Série editorial - desenvolvedor e autor - Edição Sebrae-SP) Série “Comece Certo” – (Desenvolvedor e co-autor - Edição Sebrae-SP) Manual do Jovem Empreendedor (co-autor- Edição FIESP) Manual do Empreendedor (co-autor - Qualitymark Editora) Marketplaces e lojista Fernando Di Giorgi Consultor em E-Commerce Este artigo visa a discutir algumas das principais vantagens e desvantagens tanto do Marketplace quanto do Lojista associado, assunto atual principalmente devido à entrada da Amazon no mercado brasileiro e ao lançamento de Marketplaces baseados em grandes lojas locais. Para compreensão do artigo, é necessário precisar o que se compreende funcionalmente por Marketplace, baseado numa loja âncora de grande afluência, e por Lojista associado. O Marketplace captura o pedido de clientes de seus Lojistas, submete-os à Análise de Fraude e ao Gateway de Pagamentos, e acompanha o processo de entrega realizado pelos Lojistas, incluindo-se o SAC (rastreamento do pedido, cancelamento, devolução e insucesso de entrega). Cabe ao Lojista o atendimento físico dos pedidos, desde o seu recebimento até a entrega, incluindo-se a reversa. É importante salientar que, nesse contexto, o cliente é do Marketplace e não do Lojista, ou seja, o cliente se comunica com o Lojista através do Marketplace, salvo exceções. Marketplace Vantagens Aumento da variedade da oferta - por maior que seja uma loja virtual, é impossível que ela opere com todas as categorias existentes no mercado. O investimento em capital de giro seria muito alto (basta multiplicar o faturamento mensal esperado pelo giro de estoque), a logística interna seria muito complexa e aumentaria as despesas com marketing. Normalmente, são evitadas as categorias cujos itens são sazonais (vestuário), itens de baixo valor unitário e com cauda longa (livros, calçados, artigos para pesca) ou itens exigentes em termos de transporte e embalagem (bebidas). Porém, tirando proveito de sua grande visitação, uma grande loja virtual pode ampliar a variedade de sua oferta por meio do compartilhamento de um mesmo espaço de comércio eletrônico com outras Lojas (Marketplace) que complementem convenientemente suas próprias categorias. Com isso, espera-se aumentar ainda mais a visitação. Maior conhecimento da demanda - atraindo clientes das categorias complementares, o Marketplace passa a conhecer dados cadastrais, hábitos de consumo e preferências de uma maior quantidade de consumidores. Tais dados, se explorados com inteligência, constituem o maior valor a ser obtido pelo Marketplace, principalmente para objetivar seus investimentos em marketing – atrair quem potencialmente compra, não quem passeia na loja. Lamentavelmente, esse capital ainda é pouco explorado devido à imaturidade do mercado. Receitas e ganhos indiretos - o principal serviço prestado pelo Marketplace ao Lojista é sua visibilidade 12 Páginas azuis – aumento da exposição da oferta. O varejista troca seu investimento em marketing pela presença num espaço de intensa visitação (noção equivalente ao público que frequenta um shopping). Além da visibilidade, o lojista paga pelos serviços de captura, confiabilidade e serviço de cobrança do pedido realizado pelo Marketplace. A receita do Marketplace por esses serviços varia entre 15% e 18% do valor do pedido aprovado. No entanto, há ganhos indiretos: sabe-se que o custo unitário da Análise de Fraude e as despesas financeiras relativas ao serviços das operadoras de cartão de crédito são inversamente proporcionais à quantidade. Logo, ao aumentar o volume de pedidos processados, a loja âncora - dona do Marketplace - é a maior beneficiária da redução. Segurança na compra - o Marketplace empresta sua confiabilidade ao cliente, fator muito importante para a primeira compra. Desvantagens Preservação da imagem: corresponsabilidade pela venda - lembrando que o cliente é do Marketplace, a seleção das Lojas, além de considerar a complementaridade de categorias, leva em conta a qualidade do atendimento da Loja associada, afinal, o responsável pela venda é o Marketplace, mas quem entrega a mercadoria ao cliente é a Loja. Qualquer desvio de conduta da Loja respinga no Marketplace. Dificuldade em monitorar a venda e atender os clientes (SAC) - a fase virtual da venda é completamente dominada pelo Marketplace, porém a fase física da venda é o campo de ação da Loja, assim, todas as ocorrências significativas no percurso do atendimento físico do pedido e sua entrega devem ser comunicados ao Marketplace pelo Lojista. Essa obrigação não é fácil de ser cumprida tendo emvista a grande quantidade de excepcionalidades presentes no processo, a qualidade do sistema de back- office, a eficiência administrativa do Lojista e as naturais dificuldades de integração entre os sistemas. Aumento das despesas - podem ser destacadas duas despesas muito significativas nas operações do Marketplace. A primeira delas de TI, pois um Marketplace é uma peça de software que envolve lojas virtuais. Trata-se de um mecanismo específico desenvolvido e mantido por profissionais especializados e exclusivos, o que exige pesados investimentos em hardware, linhas de comunicação etc. A segunda despesa em destaque e ainda mais intensa refere-se ao Marketing, à divulgação, para fazer jus à cobrança pela visibilidade. Esses investimentos explicam a presença de grupos econômicos muito fortes neste mercado. Lojistas Vantagens Aumento da visibilidade da marca e aumento do volume de pedidos – é o que o Lojista espera que aconteça em contrapartida da redução de sua margem. Caso a redução de preço (preço praticado menos o percentual da receita a ser pago ao Marketplace) seja de 18%, o aumento marginal do volume de vendas deve ser de 22%. Este deve ser o raciocínio básico, embora não único, para decisão do lojista em fazer parte de um condomínio de lojas. Redirecionamento das despesas mercadológicas - as despesas que deveriam ser destinadas à propaganda da loja própria estarão, em parte, embutidas na perda de receita das vendas através do Marketplace. Admitindo- se que há grande desperdício nos investimentos em marketing nas pequenas e médias loja virtuais por desconhecimento de técnicas e ferramentas de avaliação, parece melhor que essa despesa esteja nas mãos de profissionais, mesmo que exceda a média. Desvantagens Comerciais - além da perda de receita nas vendas indiretas, o Lojista corre o risco de perder volume nas vendas diretas. Clientes que comprariam da Loja continuam a comprar, mas por intermédio do Marketplace, afinal, para o cliente, qual seria a diferença? Nesse caso, haverá uma redução da receita equivalente ao pagamento ao Marketplace. Embora difícil de quantificar, essa possível perda é agravada pela obrigatoriedade do Lojista de manter a mesma política comercial em sua Loja própria e na residente no Marketplace. Outro aspecto muito relevante é a perda do contato direto do Lojista com o consumidor tendo em vista a premissa básica do Marketplace: o cliente é dele e não do Lojista, razão pela qual faz questão de atendê-lo através do SAC. Isso compromete parte dos esforços de fidelização. Mercado - ao ser selecionado por um grande Marketplace, o Lojista passa a ser alvo preferido de seus concorrentes, torna-se referência de preço e da variedade da oferta, pois itens de cauda longa ou sazonais são imunes aos buscadores de preço. Se verdadeira ou não, a expectativa da concorrência é que a grande exposição do Lojista implicará aumento de suas vendas em detrimento de todos, assim, reduções pontuais de preço dos concorrentes atormentarão continuamente o “líder”. Por outro lado, em caso de sucesso da Loja devido à sua visibilidade, os pequenos lojistas concorrentes deverão sucumbir concentrando o mercado. Técnicas - considerando o modelo apresentado, as exigências técnicas do Marketplace para qualificar um Lojista são rigorosas. Isso deve implicar investimentos em sistemas, profissionais qualificados, disponibilidade de processamento e segurança, aumentando o risco do Lojista ao preparar sua infraestrutura para um 14 Páginas azuis nível mais elevado de atividade, qualidade de serviço e estoque. Em geral, as pequenas lojas investem pouco em TI acossadas pela premente necessidade de capital de giro. Além disso, há necessidade de desenvolvimento de interfaces: itens (preço, ficha técnica), estoque, pedidos de venda, ocorrências de entrega e solicitações de devolução e cancelamento. Custo da permanência - para a redução da incerteza do Lojista, são firmados compromissos entre as partes, em que constam níveis de desempenho a serem cumpridos pelo Lojista em termos de pontualidade da entrega, atendimento ao cliente, sortimento e competitividade comercial. Em contrapartida, o Marketplace compromete- se a manter o Lojista por um prazo determinado. Concluindo: - Tratando-se de um tipo de negócio muito recente, seu modelo de funcionamento está em fase embrionária, suas regras ainda estão por ser estabelecidas: o percentual da receita a ser retido e as condições a serem obedecidas pelo Lojista, principalmente. - Marketplaces concorrem com meios tradicionais de propaganda na Internet (Google, buscadores de preço etc.), o que vem a ser saudável para o mercado. - Há categorias vocacionadas a fazerem parte de Marketplaces (exemplo claro: vestuário). - A receita marginal não deve ser o único fator a pesar na decisão do Lojista em participar de um Marketplace, deve- se considerar a possibilidade de perda nas vendas diretas. - Para a decisão do Lojista, é fundamental levar em conta que o aumento do volume de vendas indiretas, a despeito da redução de preço, seja suficiente para compensá-lo e cobrir, ao longo do tempo de contrato, os investimentos decorrentes (capital de giro, infraestrutura, mão de obra etc.) – tarefa nada fácil. - Os Marketplaces brasileiros restringem-se apenas aos lojistas, com o tempo, abrangerão produtores. - Com mais intensidade do que os Shopping Centers físicos esterilizam o ambiente comercial ao seu redor, os Marketplaces deverão limitar a proliferação de lojas virtuais, principalmente a amplitude de seu mercado. Fernando Di Giorgi é fundador e sócio da Uniconsult Sistemas. O executivo reúne mais de 30 anos de experiência gerencial e de desenvolvimento de Sistemas Integrados de Gestão, WMS, Gestão de Transportes e SAC. Desde 1999 é reconhecido por sua experiência na concepção e desenvolvimento de sistemas integrados orientados para comércio eletrônico de grande porte no Brasil (Nova. com, Walmart.com, B2W, Dafiti etc.). É palestrante e conferencista de inúmeros eventos na área de E-commerce e Logística. Di Giorgi é graduado em Matemática pelo IME-USP, pós-graduado em Administração pela FGV e em Análise Econômica pela FIPE-USP. Downtown Austin O e-commerce foi destaque no SXSW (South by Southwest) Interactive, evento que aconteceu em março deste ano em Austin, Texas (EUA). Trilha digital do evento precursor da mistura entre as culturas Nerd + Geek + Indie do Software, da Música e do Cinema, o “South By” comemorou seus 20 anos no efervescente mês de março. Antes de entrar nos detalhes dos destaques do e-commerce, acho importante contextualizar o evento na cidade. Austin é uma cidade de 820 mil habitantes (a 13ª maior nos EUA). O SXSW este ano vendeu 65 mil badges (diferentes tipos de credenciais que permitia entrar em um ou mais festivais). A programação tinha mais de três mil atividades, a grande maioria delas simultâneas – que ocuparam o gigante centro de convenções + demais centros de convenções da cidade + todas as salas dos hotéis da região central. 50% dos bares e restaurantes “assumiram” marcas como SalesForce, Yahoo! e Microsoft para receber qualquer um que tivesse o badge que dava ingresso ao “meetup”. A estimativa é que pelo menos 260 mil habitantes da cidade (um em cada 3 habitantes) tenham sido “impactados pelo evento”. As escolas e as universidades decretaram o spring break. Todos os seis mil quartos de hotéis do centro estavam com suas vagas esgotadas desde dezembro. As outras demais 30 mil vagas da rede hoteleira foram completadas nas vésperas do evento. O site de hospedagem AirBNB criou uma página especial para incentivar a população a oferecer quartos para atender a visitantes que não tinham onde dormir. Por que todo esse contextoé importante? Porque é em eventos e situações como essa que o e-commerce mostra toda sua força. Escolhi livremente quatro empresas que achei que merecem destaque e que ajudam a mostrar algumas tendências do e-commerce. 1. Yabbly – A startup de Seattle foi uma das Top 3 do SXSW Accelerator, trilha da competição entre startups que aconteceu no Hotel Hilton, ao lado do Centro de Convenções. O negócio se apresenta como capaz de transformar a experiência de compra do consumidor e abocanhar parte das vendas do varejo americano (de US$ 1 trilhão!). “Quem quer comprar um aspirador de pó e vai à Amazon e encontra centenas de modelos, milhares de reviews e eu não quero ter que ler e pesquisar tudo, eu quero saber qual é o melhor para as minhas necessidades – viemos para melhorar a experiência de compra”, disse sorridente Tom Leung, líder do time, frente a uma banca comandada por Bob MetCalfe, fundador de 3Com e um dos inventores do Ethernet. Marcelo Pimenta sócio do laboratorium Projetos inovadores menta@laboratorium.com.br sxsW - coMércio do futuro vira realidade nas ruas de austin 16 tEnDÊnCias Ao propor a formação de uma comunidade de perguntas e respostas de usuários, o Yabbly promete que você tenha a indicação do melhor produto para você em uma pergunta. Curioso? Visite o site da empresa (yabbly.com) e peça para ser convidado a participar da comunidade. “Queremos acabar com aquela história de a pessoa comprar uma coisa e de não ser o que ela esperava”. 2. Social Passaport – O tema de integração entre o varejo físico e online era recorrente em toda SXSW Trade. Para demonstrar essa categoria de soluções, escolhi a Social Passaport, que é focada para atender ao pequeno varejo. Funciona através de uma suíte que reúne software + hardware e promete prover ao lojista (tradicional) uma solução completa de marketing online. Através da instalação do sistema de check-out da empresa (que funciona num hardware da empresa), os clientes podem, por meio de aplicações que rodam num app de smartphone, participar de promoções personalizadas, ter acesso a cupons exclusivos, além de acessar, no telefone, uma loja “inteligente” de acordo com seus hábitos de compra. A solução prevê ainda um programa de fidelidade próprio. Para quem quiser saber mais, acesse socialpassport.net. 3. Isis Mobile Wallet – Praticamente todas as lojas e cafés do centro de Austin estavam habilitadas a receber pagamento via ISIS Mobile Wallet. O aplicativo usa a tecnologia NFC (Near Field Comunicator), ou seja, por aproximação - como os bilhetes de transporte, em que apenas por aproximação é feito o débito do saldo da conta. A startup já está atuando em Austin e também em Salt Lake City, numa operação que conta com o apoio e o suporte das gigantes AT&T e Verizon, que vêem na ISIS um possível concorrente ao Google Wallet. Conheça em paywithisis.com. Usuários de smartphones Samsung e outros que já utilizam NFC habilitavam sua conta da carteira virtual (que compete com Google Wallet) para ganhar pelo menos US$ 5 de crédito em cada compra. Tudo para incentivar o teste do novo sistema “mágico”. Além disso, a empresa criou uma campanha muito criativa para mostrar a evolução dos meios de pagamento, que começava na galinha e levou nada menos que o cyber ilusionista Marco Tempest para lançar a mágica do pagamento NFC, como se pode ver em bcove.me/ou5ccsfp. 4. PayPalLounge – A PayPal preparou, no primeiro andar do Centro de Convenções, um lounge que tinha como foco principal distribuir e incentivar os desenvolvedores a criarem novas aplicações com o uso das APIs. A pegada não era uma apologia à tecnologia. Pelo contrário – o tema do lounge era design. Em enormes ilustrações inspiradas nos comic books, a empresa buscava atrair os criativos para criar formas inovadoras de experiência de check-out para o cliente. A empresa, que comemora mais de US$ 4 bilhões de transações em 2012, criou uma “caixa de ferramentas” que permite que as empresas combinem funcionalidades através do site https://developer.paypal.com/. Aproveitou para lançar seu pacote de bibliotecas para o mundo mobile. Já para o consumidor “final” (não técnico), a aposta foi distribuir gratuitamente o hardware necessário para o funcionamento da solução PayPalHere. Através de um adaptador simples para smartphones Android e iOS, qualquer um pode receber pagamento via cartão de crédito - a transação é online, e o crédito já aparece na conta PayPal do usuário. Simples assim – todos agora já podem ser uma loja ambulante! Até o SXSW 2014, Austin here we go! 18 E-Mail MarKEting O varejo online não é igual ao varejo tradicional. Essa afirmação parece bastante óbvia, porém, quando analisamos a comunicação desses canais do mesmo varejo, encontramos uma similaridade assustadora. A estratégia de um grande volume de compra que gera uma oferta vencedora e uma estratégia de comunicação abrangente sempre funcionou, e foi levada para o e-commerce. O processo continua o mesmo: a empresa define o que vai ofertar e tenta alcançar o maior número de espectadores, para que eles se motivem a comprar. Mas todo mundo não quer a mesma coisa. Quem comprou televisão hoje não quer televisão pelos próximos meses, quem comprou sapato no início da coleção não vai querer descobrir, dois meses depois, que o produto que está no seu pé agora tem 50% de desconto. Quem acabou de comprar passagem numa sexta pela manhã não vai ficar feliz de saber que na sexta à noite entrou uma grande promoção, para o mesmo trecho e no mesmo período. Porém, quando analisamos as campanhas de e-mail, verificamos que o comportamento da mídia de massa continua o mesmo. Hoje já existe tecnologia disponível para conseguir processar os dados dos clientes que compraram na sua loja. Podemos também utilizar os dados de navegação e até o comportamento do cliente em suas interações com a empresa. E, em um nível mais profundo, e claro que com permissão do cliente, cruzar todos esses dados com as informações presentes nas redes sociais. Quando deixamos de enviar uma material estático e entregamos um conteúdo dinâmico, aumentamos sensivelmente a relevância, criando mais oportunidades de receber cliques, e dessa maneira passar ao provedor do e-mail a informação de que aquele usuário é engajado e que nós somos bons enviadores de e-mail marketing. É uma relação ganha-ganha. O cliente recebe uma oferta que lhe interessa, o provedor do e-mail não gasta sua infraestrutura com algo irrelevante, e a loja, em vez de oferecer o mesmo que ofereceria para todos os clientes, oferece apenas o que é interessante para cada cliente. Mas é caro fazer isso? É muito mais caro cansar seus consumidores e receber dezenas de cancelamentos da assinatura do e-mail marketing, é muito mais caro perder a oportunidade de ser importante e passar a imagem de ser mais um. Pois é mais fácil acertar enviando o conteúdo certo para as pessoas certas do que o mesmo conteúdo para todos e esperar que a sorte faça com que os verdadeiramente interessados abram esse e-mail. Entregar o conteúdo correto para a pessoa certa é um grande passo. Mas existem outros passos também importantes. Augusto Rocha sales Connection da responsys augusto@responsys.com.br todo Mundo não quer a MesMa coisa na MesMa hora Os consumidores vivem momentos distintos em relação às lojas, e isso é claro: quem navegou no seu site várias vezes na última semana colocou e tirou produtos do carrinho e está mais propício a receber ofertas, mas quem não compra há meses precisa de um incentivo para voltar. Quem comprou e ainda não recebeu está mais preocupado com o status do pedido do que em comprar novamente e, quando chega, ele quer dar sua opinião. E por que você o incentiva a isso? Nãopodemos esquecer que, todos os dias, novas pessoas vão querer começar a conversar conosco. Iremos tratá- las como nossos velhos clientes ou as levaremos pela mão para conhecer tudo o que temos a oferecer, e só depois de nos certificarmos de que elas conhecem bem o que oferecemos e as termos incentivado a experimentar comprar conosco que iremos juntá-las aos demais para receber as ofertas periódicas? Portanto, além de entregar o conteúdo certo, para a pessoa certa, devemos fazer isso na hora certa. E foi para atender a essa demanda que foram criadas as ações automatizadas, pois manualmente é inviável comandar todos esses processos simultaneamente, todos os dias. Mais importante do que o tamanho da oferta é o real interesse do cliente naquele produto. Não precisamos mais “atacar“ os clientes de uma vez só, devemos nos relacionar e, quando sentirmos que é hora de oferecer algo, isso deve ser natural e automático, muito mais um serviço que um anúncio. A tecnologia já nos permite enviar para cada um a mensagem que é mais relevante: então por que continuar enviando a mesma coisa para todo mundo? 20 CaPa “Para ganhar dinheiro, tem que ser inteligente. Dinheiro não vem fácil, nunca”, Marcelo Moreira, MakPrime. Os processos do e-commerce brasileiro precisam amadurecer para que a operação seja lucrativa. As notícias sobre os balanços de 2012, reparem bem, só falam do faturamento e do aumento do lucro líquido. Os grandes varejistas não estão contando o resultado total – como são sociedades anônimas, em breve os balanços virão a público. O prejuízo da B2W, por exemplo, tem sido crônico e repete-se há alguns anos. Se hoje o preço é fundamental para ganhar o consumidor, ele também é resultado da forma como cada negócio se estrutura. Para isso, é preciso pensar num conjunto complexo de fatores: datas comemorativas, negociações com fornecedores, prazos, descontos, manejo do estoque e planejamento do fluxo de caixa, entre outras questões. Qual não foi a surpresa ao conversar com o gerente de e-commerce da Gazin – um grupo que tem 6 mil funcionários diretos, diversos negócios e faturou, em 2012, R$ 2,2 bilhões! O maior atacado de eletroeletrônicos evita a competição do preço final. O resultado prático: 2,5% de lucro e expectativa de 3,5% de aumento na rentabilidade para 2013. Os números são resultado de um planejamento claro e bem pensado do negócio. William Moreira, gerente geral do e-commerce, explica: “Se tentarmos aumentar a participação através do preço, o grande regente do mercado, não vai funcionar. Então, olhamos para dentro do negócio. O que temos em bom preço? O que temos em margem? Fazemos uma pesquisa de mercado, e os 400 destaques serão trabalhados em mídia”. Com o mercado em crescimento, o esforço para manter a fatia de participação fica cada vez maior. “O apetite das grandes por essas fatias de share força os preços para baixo, como se vê nos resultados de deflação online”, diz William. Na Gazin, a solução foi prestar serviço. “Oferecemos atendimento, entrega personalizada e embalagem. A embalagem extra, além da que vem de fábrica, é fundamental. Graças a ela, reduzimos avarias e reclamações, ganhamos os clientes e o valor de indenizações caiu. As transportadoras também aprovam. E toda a cadeia ganha uma relação melhor”, explica William. Planejamento é a chave do sucesso Claro que ter boas compras nos segmentos importantes para um grande varejista (as linhas branca e marrom, segundo William) é importante. Como a estratégia da Gazin é diferente, também é importante que os parceiros entendam a política da loja. “Como o grande dilema para os fabricantes são os preços da Internet, por conta da canibalização que a deflação cria, acabamos bem vistos”, diz William. Outro detalhe é o olho vivo com o estoque. A Gazin tem Centros de Distribuição pulverizados – opera com nove CDs, espalhados pelo Nordeste e Centro Oeste de forma estratégica – e atua sempre de olho nas curvas: 40% de venda e 15% de estoque. O planejamento de compras (são cerca de R$ 220 milhões) é anual com revisões periódicas. William é enfático: “em três meses tem que girar”. O sucesso do grupo Gazin também tem uma parcela importante, segundo William, no fato de que compram, vendem e produzem. Por isso, a empresa costuma perceber rapidamente as movimentações de mercado – e agir com conhecimento de causa. coMprar beM para vender Melhor Por Lucia Freitas, para E-Commerce Brasil 22 CaPa Vender carros pela Internet: uma aventura diferente O Grupo Parvi é uma grande rede de concessionárias de diversas marcas – que só atende às regiões Nordeste e Norte. Até pouco tempo atrás, o site respondia por 17 vendas/mês. Hoje, depois que o gerente de web e bussiness inteligence Fred Melo começou a reformular os muitos sites, são 280 vendas/mês saídas da Internet. Resultado: o giro do estoque aumentou 1.230%, diminuiu o tempo de negociação e os clientes estão mais satisfeitos. Fred começou o seu trabalho como gerente de web na Parvi, reformulando os sites das concessionárias (www.fiori.com.br; www.pateohyundai.com.br; www.rivolipegeout.com.br; www.bremenveiculos.com.br). Mas o grande segredo não foi redesenho, foi sistema. Cada montadora tem um sistema de avaliação. E um estoque. Fred integrou todas essas informações e conseguiu aumentar (muito) a agilidade do atendimento. “Para você ter uma ideia, hoje o cliente faz a consulta nos sites e já recebe a ligação de nosso vendedor, com o melhor negócio para o seu perfil, às vezes ainda na frente do monitor”, conta Fred. Sim, sim, apesar de a operação web ter melhorado, no mercado de carros ela não é assim tão valorizada – e a compra é fechada, sempre, na concessionária. Nas lojas do grupo, entretanto, esses clientes têm horário marcado com o vendedor que o atendeu por e-mail e telefone. Por isso, Fred tem dois ou três vendedores em cada loja do grupo, sempre atentos ao que acontece na rede. Além disso, criou um site só para os veículos de repasse (os que vão para as lojas menores). Com um cadastro no www.smartrepasse.com.br, o lojista tem acesso ao estoque disponível e pode fechar o seu pedido. “80% dos clientes estão fora do Estado ou região e o maior mercado de repasse, hoje, é o Rio Grande do Sul”, diz Fred. Para os semi-novos, Fred também criou uma estratégia própria: além do site, uma busca que permite ver as parcelas e fazer comparação. No tempo à frente do Grupo Parvi, Fred já tem um ótimo case. Para o lançamento do HB20, da Hyundai, criou uma landing page um mês antes de as concessionárias abrirem as vendas. O resultado foram mil carros vendidos em quatro Estados, com clientes que pagaram a reserva. “O grande dilema hoje são os preços (baixos) na Internet. Quem tenta competir por aí, acaba no prejuízo”, William Moreira, Gazin. Olhar para dentro e depois para fora Essa foi a frase que William Moreira usou para resumir a política da Gazin. A muitos quilômetros dele, Marcelo Paiva, fundador da MakPrime, fez algo muito parecido. “Estudei muito antes de começar”, conta Marcelo. Adepto da filosofia “errar custa caro, aprenda com o erro dos outros”, ele começou o negócio com testes no Mercado Livre – que é seu principal concorrente. Ao final da temporada de “estudo e teste do negócio”, Marcelo escolheu o áudio porque é um assunto do qual entende – “se vou resolver o problema do cliente, é fundamental conhecer bem”, explica. “O cliente é quem me ajuda, eu ofereço o que ele precisa, com o preço justo”, diz. Segundo Marcelo, uma das grandes lutas é a questão, exatamente, da compra. O fornecedor brasileiro oferece o que você não precisa (para bater a sua meta) e você cai no conto do “precinho e prazão”. “Quando o empresário recebe um benefício, não tem que passar na horapara o preço. Benefício é para o seu bolso. Você compartilha quando isso faz sentido no mercado, não precisa sair correndo para abaixar preços”, ensina. Trabalhar com produtos importados e de alto valor agregado, conhecer todos os detalhes da legislação, como alíquotas e impostos pagos, é fundamental para o bem estar financeiro da MakPrime. A empresa oferece soluções de áudio para músicos. Com sede em João Pessoa, na Paraíba, o negócio atende a apenas 10% de clientes no Nordeste. Agora, Marcelo está preparando uma mudança de plataforma e do mix de produtos: assim que estrear o novo site, oferecerá também produtos de áudio e vídeo. “Os estúdios estão oferecendo making off e clipes para as bandas e há procura de equipamento”, diz. Se começar não foi fácil (imagine vender equipamento de R$ 13 mil reais com pagamento antecipado e entrega 30 dias depois), hoje já existe até compra recorrente, o que é um orgulho para o empreendedor. Ele também tem um dito que é puro luxo: “O melhor é não ter estoque. O tamanho do seu estoque é proporcional à probabilidade do seu fracasso”. E ele tem estoque, sim, viram? É enxuto, mas tem produtos estocados – até por conta de todo o processo de desembaraço de mercadorias e atrasos a que estão sujeitos os produtos importados. “Eu sei o prazo nos Estados Unidos. Aqui, sempre é loteria”, conta. 24 boX DE noviDaDEs >> Canal de atendimento indexado para campanhas de SEO O investimento em uma boa campanha de Search Engine Optimization (SEO) passou a ser obrigatório para lojistas que querem estar bem colocados nos resultados dos buscadores. A NeoAssist acaba de inovar com mais uma opção para potencializar as ações de SEO dos usuários da plataforma. A partir de agora, o conteúdo do Sistema de Atendimento Inteligente pode ser indexado com buscadores, para que os links direcionados aos da marca apareçam nos resultados de buscas orgânicas quando um internauta realizar uma pesquisa com palavras relacionadas às perguntas e respostas presentes na área de atendimento do site da empresa. Com o serviço, a central de atendimento passa a ser um agregador para o relacionamento com novos consumidores, que não necessariamente iriam até a loja virtual para obter informações. Além disso, a ação ajuda o e-commerce a aumentar o número de visitantes e, consequentemente, o aumento da conversão em vendas. >> Está no ar a nova versão da All In Mail Com o objetivo de melhorar a performance e o aproveitamento de nossos clientes, a All In Mail desenvolveu uma nova versão da sua ferramenta de e-mail marketing, com base em pesquisas e testes de usabilidade. Além disso, foram incluídos novos recursos e o layout foi totalmente reformulado, tornando sua experiência muito mais amigável e intuitiva. A All In Mail tem como objetivo aprimorar cada vez mais seus serviços, de forma que seus clientes tenham sempre uma experiência de excelência e conquistem, assim, os melhores resultados. >> ExactTarget abre sua plataforma para desenvolvedores e empresas de TI A ExactTarget anuncia a abertura de sua plataforma de SaaS a desenvolvedores, iniciando a criação de um ecossistema baseado em nuvem para o desenvolvimento de aplicativos de marketing digital. Com essa abertura, serão criadas novas oportunidades para o desenvolvimento de aplicativos que ampliem os serviços de envio de mensagens em tempo real. A plataforma Fuel da ExactTarget está disponível atualmente aos desenvolvedores como parte do Early Access Program. Para mais informações, acesse http://code.exacttarget.com. Como parte desse programa, iniciado em 2012, desenvolvedores começaram a criar novas aplicações na plataforma Fuel. Clientes, parceiros de integração, desenvolvedores e outras empresas de TI terão acesso aos aplicativos desenvolvidos por terceiros através do HubExchange, loja online de aplicativos da ET, que estará disponível ainda este ano. >> Quatro motivos para seu e-commerce ter um aplicativo mobile Hoje, todos precisam de um aplicativo mobile, principalmente um e-commerce! Se você não acredita, veja quatro razões. Para começo de conversa, os consumidores amam aplicativos. Afinal, quem não gosta de ter algo à mão para fazer tudo o que você precisa? Além disso, apps mobile são fáceis de criar! Atualmente, fazer um app é tão difícil quanto fazer um site – ou seja, não é nada complicado. Você logo estará anunciando e vendendo nos iOS, Androids e Windows Phones! Outro motivo é que, diferentemente do que se pensa, para fazer um app não é necessária uma revolução, ele não precisa ser genial e muito menos cheio de recursos. Na verdade, para um e-commerce, quanto mais simples, melhor: a pessoa compra, vê seu carrinho, acompanha os pedidos e procura novos produtos. Básico e direto. E se não bastassem esses motivos, lembre-se sempre: seu concorrente já tem um app, ou terá um em breve. E aí, já está pensando em criar o seu próprio aplicativo? >> Chega o Boleto Digital Atento aos hábitos de consumo da população brasileira, o PayPal lança no Brasil o Boleto Digital. A ferramenta, que estende a plataforma de pagamento da empresa, – antes integrada apenas a cartões de crédito –, permite a realização de compras com débito direto na conta corrente do consumidor. Desenvolvido em parceria com algumas das principais instituições financeiras do país, o Boleto Digital representa para os consumidores uma evolução em relação à experiência de compra com o boleto bancário. Está atualmente disponível para clientes Citibank, HSBC e Santander. “Geralmente, as plataformas de débito online direcionam o consumidor aos sites dos bancos, obrigando-o a autenticar-se a cada transação por meio de senhas, tokens, cartões de segurança etc. Com o PayPal, a autenticação da conta bancária é realizada apenas uma vez, no momento do cadastro, habilitando o usuário para fazer suas compras de maneira simples e segura”, explica Mario Mello, diretor geral do PayPal para a América Latina. >> A importância do IP dedicado Ter IP dedicado significa que você é o único que envia campanhas online a partir dessa identificação, então, tudo de bom ou ruim que vier, constará como seu. Se a reputação do IP for boa, ou se ficar ruim, estará diretamente ligada à estratégia de e-mail marketing adotada. Se você enviar conteúdo de qualidade para listas opt-in, sua reputação será elevada, o que significa maior capacidade de entrega e, provavelmente, alcançando a caixa de entrada. Se você enviar conteúdo para as listas que estão cheias de e-mails inativos, significa que o seu IP ou o pool inteiro podem ser arruinados por causa de uma campanha. No entanto, depois de ter um IP dedicado, é preciso criar sua reputação. É preciso aquecer essa identificação, ou seja, suas primeiras ações devem ser perfeitas, para mostrar aos provedores a sua intenção. Por isso, muita atenção! Um IP com uma má reputação poderá ser bloqueado completamente, sem a mensagem chegar ao destinatário, nem sequer como lixo eletrônico. (Fonte: Virtual Target) >> Profissionais qualificados no e-commerce Um bom e-commerce é feito com uma boa plataforma. Um bom e-commerce tem boa usabilidade, tem uma estratégia de marketing de alta performance e tem um sistema antifraude eficiente. Isso pode ser encontrado em várias empresas. Algumas vezes em grau maior, outras em grau menor. Mas, antes disso, um e-commerce precisa de especialistas. Por isso, a infracommerce inovou, não só no modelo de negócios, mas promovendo o acesso de médios e-commerces a uma equipe altamente qualificada. A seguir, o time da infracommerce. Para implementar sua plataforma, Ricardo De Paola – Criador da Accurate, usada pelos maiores varejistas do país. Para as estratégias de links patrocinados e marketing online, Tiago Luz – único brasileiro a ser citado pelo Google porum case de sucesso mundial. Para uma logística competitiva e econômica, Luiz Pavão, ex-diretor de e-commerce da Daslu, e Olivia Camplez, que deixou a Pixmania, e-commerce líder de mercado na Europa, para trazer ao Brasil um novo olhar para a gestão de lojas online. >> Splio traz Responsive Design ao Brasil A Splio traz ao Brasil um novo serviço que aumenta a eficácia das campanhas online: o e-mail marketing com Responsive Design. Com o Responsive Design, a Splio oferece a seus clientes um template otimizado e adaptado para cada dispositivo de forma automática. A mesma campanha de e-mail terá um formato de visualização diferente quando vista num computador, smartphone ou tablet, por exemplo. Além disso, com o Responsive Design, a empresa disponibiliza a opção de um template com blocos condicionais, no qual é possível projetar um simples HTML para se construir automaticamente de acordo com os interesses dos usuários e, em uma única campanha, enviar milhões de e-mails com ofertas adaptadas às preferências e ao comportamento de cada destinatário. >> GPMídia inova e lança software exclusivo para gestão em comparadores de preço Agência referência em ações de marketing digital acaba de desenvolver um sistema único de gerenciamento de XMLs capaz de potencializar os resultados, aumentando o ROI dos varejistas em suas ações nos comparadores de preço mais utilizados no país. Com atualizações automáticas a cada 30 minutos e integração com o Google Analytics, o novo software permite que os especialistas de marketing da própria agência editem o XML de acordo com a demanda de produtos mais procurados, mais vendidos, disponibilidade em estoque e histórico de compras. Outro diferencial é que a partir de um único XML inicial enviado pelo cliente, a GPMídia cria modelos exclusivos, de acordo com o perfil de consumo de cada buscador, mantendo os produtos com maior potencial de conversão sem onerar a área de tecnologia do anunciante. As lojas não precisam mais se preocupar. É a própria agência que gerencia e controla os gastos de maneira otimizada! >> Full e-commerce da JET RETAIL SERVICES: inovação e gestão de alto desempenho. Com a experiência de 13 anos no mercado de e-commerce, a JET E-COMMERCE desenvolveu uma nova unidade de negócio, a “ JET RETAIL SERVICES”, que oferece aos seus clientes soluções full-service em comércio eletrônico, contando com modelo exclusivo de terceirização operacional de alto desempenho. A unidade foi desenvolvida com objetivo de realizar a gestão total ou parcial do canal de vendas online de seus clientes planejando, implantando, operando e monitorando toda a cadeia que envolve o comércio eletrônico. A JET RETAIL SERVICES utiliza uma metodologia inovadora, oferecendo, além de módulos de Gestão de Serviços (implantação, operação, tecnologia, logística, transporte, marketing, financeiro, SAC e pós venda), uma forma única de relacionamento com consumidores, que garantem alta performance em operações de e-commerce. >> Nunca mais perca uma venda A Akatus, um dos principais players de intermediação de pagamentos no Brasil, inicia o segundo semestre de 2013 com novidades. No segmento online, a empresa apresenta seu novo programa de Afiliados. A partir de agora, plataformas de e-commerce, desenvolvedores e agências podem receber comissão através de indicação de lojas que transacionem pela Akatus. Dessa forma, todos ganham mais: as lojas, que utilizam um sistema de pagamentos com as melhores tarifas do mercado, e os parceiros, que ampliam suas fontes de receita. Já no segmento Mobile, a Akatus traz ao mercado o box “Nunca Mais Perca uma Venda”, que complementa sua solução de Mobile Payment. Agora, os usuários do aplicativo Akatus Mobile podem adquirir o leitor de cartões de crédito, que torna as transações ainda mais simples, rápidas e seguras. Com essa solução, todos podem aceitar pagamentos por cartão de crédito. >> SLI Systems enriquece sua ferramenta para mobile com usabilidade e design melhorados Com a rápida expansão do mercado de mobile commerce, tem aumentado também a demanda por soluções de busca baseadas em aprendizado para mobile. A SLI Systems tem observado um crescimento exponencial no número de clientes que agora usam sua solução de busca móvel. A SLI Mobile agora oferece um design melhorado e recursos de usabilidade específicos para aparelhos móveis, como autocompletar, integração com QR Codes, banners mobile, analytics e testes de multivariável. Pesquisa da Forrester Research mostra que, em 2012, em comparação com 2011, foi gasto o dobro nos setores de vendas e viagens mobile, e as projeções para esse mercado é de quadruplicar até 2017, com o setor de vendas obtendo o crescimento mais rápido no mercado mobile. Tais previsões validam a necessidade que os lojistas online têm de desenvolver seus sites mobile de maneira amigável ao usuário. >> Cobre Bem Tecnologia: Gateway de Pagamentos comprometido com um mercado mais democrático A Cobre Bem foi mais uma vez escolhida para processar a primeira venda de cartão de crédito para um novo adquirente no mercado nacional: a Elavon. Há menos de um ano, o Santander Adquirência fez a mesma escolha. O que isso representa, acima de tudo, é o compromisso da empresa, como provedora de tecnologia, com a quebra do oligopólio do mercado brasileiro de adquirência de transações com cartões eletrônicos. A maior diversidade de adquirentes integrados proporciona melhores condições de negociação para o varejista reduzir custos, preservando os aspectos de qualidade e segurança nos meios de pagamento. Os serviços integrados nessa solução da Cobre Bem permitem o processamento de vendas à vista, parceladas, pagamentos recorrentes, agendamento de recorrência e conciliação financeira. Para o mercado, representa o início da convivência com uma sólida gama de opções e a oportunidade de construir um relacionamento saudável dentro de uma nova realidade competitiva. 26 MobilE O mercado americano de mobile commerce cresceu com taxas superiores a 100% em 2012 - enquanto isso, por aqui comemoramos taxas de crescimentos maiores que 20%. Avaliar as tendências do mercado americano é importante, e é uma obrigação para os brasileiros estarem preparados para as oportunidades que se apresentarem. É preciso analisar e ser crítico, de forma para que as lições sirvam de inspiração crítica para o que será feito aqui, paara as experiências que estão sendo criadas entre marcas e seus consumidores nas plataformas mobile. Olhar o mercado americano é como olhar para nosso futuro, daqui a um ou dois anos. Mas o que aconteceu em nosso mercado em 2012 e o que vai acontecer em 2013 no Brasil justificam o investimento em soluções mobile? Hoje o Brasil é o quinto mercado de smartphones - à nossa frente estão apenas chineses, americanos, ingleses e japoneses. Em 2012, chegaram a ser vendidos cerca de 30 smartphones por minuto no Brasil. Esse consumidor tende a contratar, junto com o aparelho, um plano 3G, o que nos levou a ter mais 60,1 milhões de pessoas acessando internet móvel de banda larga em junho de 2012. No cenário macroeconômico, o Governo, através de incentivos fiscais, desonerou a cadeia produtiva com renúncia fiscal para incentivar a produção nacional de smartphones. Com esse incentivo, os aparelhos ficam 30% mais baratos. E hoje já é possível encontrar aparelhos baratos no mercado, custando cerca de R$ 399. Podemos olhar para a Apple e a Google com seus iOS e Android como grandes incentivadores do mobile commerce fornecendo hardware e software, e principalmente moldando o modelo mental do usuário de devices, como smartphones e tablets. A Apple Store, da mesma forma que as empresas de compra coletiva trouxeram novos clientes para o e-commerce ano passado, criou uma geração de usuários queestão predispostos a comprar através dos seus iPhones. O Android, com seu foco em smarthphones de baixo custo, abriu um mercado enorme para consumidores que antes apenas aspiravam a esse produto. As informações acima mais do que provam um cenário superpositivo do mercado brasileiro. Agora, gostaria de acrescentar informações sobre como está aquecido o mercado americano. Em 2011, foram movimentados US$ 6,03 bilhões entre compra de produto, tickets para eventos e passagens aéreas; já em 2012 foram US$12,14 bilhões. Um crescimento de 101,3% para todo o mercado, mas se nos concentrarmos no detalhe encontramos empresas crescendo a mais de 100% anuais. Um grande case é o marketplace do eBay, que em 2011 vendeu US$ 5 bilhões de dólares e em 2012 foram US$ 10 bilhões vindos do m-commerce. Mesmo com essas taxas de crescimento, os varejistas americanos têm sido conservadores nos seus investimentos. O Shop.org conduziu uma pesquisa com 600 lojistas que demonstrou que apenas 60% destes pretendem aumentar seus orçamentos nos canais digitais para tablets e smartphones. Apesar do baixo investimento nos canais e, às vezes, da falta de uma estratégia clara, os consumidores mostram qual caminho os varejistas devem seguir. Semanalmente, mais de 15 milhões de americanos fecham uma compra via smartphone, e os tablets se destacam cada vez mais nos funis de compra das ferramentas de métricas. Sem dúvida, é um movimento feito pelos consumidores, e as empresas agora buscam as melhores soluções para construir uma experiência de qualidade gerando consumidores fiéis à marca. Hoje o mercado de m-commerce está concentrado em dois grandes players, a Amazon e o Walmart, que juntos somam 63% de todos os pedidos feitos. Alguns segmentos despontam na aderência dos seus consumidores à experiência mobile, como moda, eletrônicos e informática; já beleza e saúde não estão tendo o mesmo sucesso. Pablo Canano Diretor de Projetos da Profi te pablo@profi te.com.br e-coMMerce de bolso 28 MobilE A tabela abaixo apresenta como os dez principais players tiveram sucesso no último ano, mostrando quais são suas estratégias mobile, taxas de conversão e receita. Player Receita 2012 em US$ % 2011/2012 Visitantes únicos Taxa de conversão Estratégias de mkt Amazon 4.000.000.000 100% 80.000.000 4% Promoções do dia Promo exclusivas para mobile Campanhas ppc mobile E-mails otimizados Wal-mart 293.760.000 130,11% 12.000.000 2,04% Promoções do dia Promo exclusivas para mobile Gilt 129.600.000 52,46% 300.0000 10% Promoções do dia Promo exclusivas para mobile Campanhas ppc mobile HSN 110.000.000 69,23% 1.200.000 2,40% Promoções do dia Promo exclusivas para mobile Campanhas ppc mobile Mídia de display para mobile Staples 69.674.846 53,75% 1.075.229 3% Promoções do dia Promo exclusivas para mobile Macys 66.393.363 100% 2.364.436 1,56 Promoções do dia Campanhas ppc mobile Costco 64.260.000 117,39% 2.380.00 1,50 Promo exclusivas para mobile Foot Locker 64.260.000 100% 2.371.470 1,80 Campanhas ppc mobile Overstock 63.129.568 100% 2.248.568 1,80 Promoções do dia Promo exclusivas para mobile Campanhas ppc mobile BestBuy 63.113.887 66,67 3.652.887 1.44 Promoções do dia Promo exclusivas para mobile Campanhas ppc mobile SMS PROMO Experiência: tablets versus smartphones versus Aplicativos Quando falamos sobre mobile, temos duas experiências de navegação que são bem diferentes: smartphones e tablets. Consumidores utilizam os smartphones mais para pesquisar do que para comprar, já os tablets se tornaram substitutos para desktop e laptops nos finais de semana e à noite. Entender como o seu cliente se relaciona com os devices é fundamental no processo de planejamento da melhor experiência. Veja como estes usuários têm diferentes modelos mentais: usuários de smartphones fazem buscas e interações rápidas durante o dia, já os clientes de tablets acessam mais à noite, confortavelmente deitados nas suas camas. As métricas de finais de semana também apontam essa tendência; o browser mais usado de segunda à sexta-feira é o Internet Explorer, já nos finais de semana cresce o uso do Safari - seja dos iPads ou dos iPhones. Hoje sabemos que no mercado americano os consumidores que utilizam smartphones o fazem da seguinte forma: 60,2% para procurar produtos, 50,7% checam endereços e horários das lojas, 34,6% leem resenhas de produtos e 26% fecham pedidos. Apps são “super cool”, mas na sua maioria não cobrem o custo do investimento para os varejistas de produtos físicos. A principal vantagem que possuem é a utilização de recursos mais avançados, gerando experiências mais interativas, como o uso de câmeras. Porém, segundo a Deloitte LLP, 80% dos apps para smartphones não tiveram sequer mil downloads, ou seja, esse canal dificilmente recupera os investimentos feitos. Uma pergunta que gestores sempre têm feito é se é necessário ter uma plataforma diferente para desktop e para devices mobile ou fazer um projeto com design responsivo. O planejamento da experiência é quem vai guiar essa resposta. Acredito que, antes de iniciar o desenvolvimento, o lojista deve se perguntar quais são seus objetivos em cada canal – se é gerar base opt-in, ter um localizador de loja baseado em geolocalização, complementar a experiência da loja física, gerar promoções etc. A principal vantagem do design responsivo é que ele permite pensar a interface dentro do conceito do omminichanel, já prevendo e planejando a experiência do consumidor do mobile à smartv. E a segunda vantagem é que o varejista precisa apenas de uma plataforma para gerenciar seu sortimento, promoções e vendas, e a mediação entre os diferentes devices de acesso do cliente é resolvida na camada de front-end (HTML, CSS e JS). É visível que em breve todas as lojas terão sua versão mobile, mas será que o mercado brasileiro também segue com a mesma velocidade? Veja na tabela abaixo o resultado: Loja Interface para Smartphone Interface para Tablet Tem aplicativo Nota Google Speed para performance mobile CompraFacil Sim Não* IOS SIM ANDROID SIM 37 Americanas Não* Não* IOS SIM ANDROID NÃO X Submarino Não* Não* IOS SIM ANDROID SIM X MagazineLuiza Sim Não* IOS NÃO ANDROID NÃO 87 NetShoes Sim Não* IOS NÃO ANDROID NÃO 78 Fastshop Não* Não* IOS NÃO ANDROID NÃO X Dafiti Não* Não* IOS SIM ANDROID NÃO X Wal-mart Sim Não* IOS SIM ANDROID NÃO 64 Saraiva Não* Não* IOS SIM ANDROID SIM X Fnac Não* Não* IOS SIM ANDROID NÃO X * A loja funciona, mas não tem uma interface planejada para este device, e apresenta a mesma interface desenvolvida para desktop. Esse pequeno levantamento mostra que os grandes varejistas ainda não têm metas claras ou estratégias para seu consumidor nesse canal. Tenho certeza de que planejamento e objetivos claros farão os inovadores ganharem vantagens estratégicas e mercado nesses novos ambientes digitais. 30 ConvErsão taxa de conversão: o que realMente é iMportante para auMentá-la? Verena Chopin Stukar Fundadora da MundiPagg vstukart@mundipagg.com Aumentar a taxa de conversão de vendas é um objetivo constante dos pequenos, médios e grandes varejistas do comércio eletrônico. Fazer com que as ações para atrair tráfego resultem em uma venda é o grande desafio. Porém, o que muitos profissionais ainda não entendem é que para ter sucesso eles precisam de soluções eficientes em todas as etapas do processo de venda, inclusive no momento do pagamento. Vemos muitos investimentos em mídia, design, plataformas, ofertas, promoções, frete grátis, parcelamento, entre muitas outras ações, mas se o estabelecimento não se preocupar emoferecer a etapa final do processo de compra, o pagamento, de forma eficiente, correrá o risco de jogar todo o investimento anterior fora se o consumidor final não conseguir finalizar a compra. Perder um pedido porque o pagamento não foi autorizado significa perder todo o investimento feito para levar o consumidor a esse momento e, muito provavelmente, perder esse cliente para a concorrência, pois ele não hesitará em buscar outra loja para finalizar sua compra. Quais cuidados e ações que a loja pode fazer para aumentar a taxa de sucesso na etapa do pagamento? Facilidade e velocidade na hora de pagar: o momento do pagamento deve ter o mínimo de páginas possível, ter poucos cliques, evitar redirecionamentos sempre que possível – perdem-se muitos pedidos porque o cliente teve que sair do site do e-commerce para concluir o pagamento em outro ambiente. Formas de pagamento: oferecer diversas formas de pagamento é muito importante. Oferecer o maior número possível de formas de pagamento, nem sempre. É preciso considerar a conversão de cada um deles antes de decidir colocá-los no site, a venda perdida de um cartão regional com alta instabilidade, por exemplo, seria facilmente convertida ofertando os meios tradicionais, porém otimizados. Um pedido com dois cartões de crédito: um dos principais culpados pelos índices de rejeição nas transações de cartão de crédito é a falta de limite. Se a sua loja tem um ticket médio alto, ofereça a opção de dois ou mais cartões para finalização do pedido. Pré-autorização: utilizar a pré-autorização nas transações de cartão de crédito em tempo real permite fazer a recuperação de vendas online, isto é, se uma transação não foi aprovada, ofereça imediatamente uma nova forma de pagamento para o comprador, não perca essa chance de finalizar a venda e reduzir o custo com processos de recuperação de vendas offline. Além disso, com a pré-autorização, a loja reduz os custos com alguns processos pós-venda, como gestão de fraude ou checagem de estoque, uma vez que eles ocorrerão apenas para transações pré-aprovadas. Segurança: é muito importante oferecer um ambiente em que o consumidor se sinta seguro em colocar seus dados pessoais e número de cartão de crédito. Invista em soluções que protejam o seu site de invasões, e divulgue isso para seus clientes. Se você fez a conta de quanto perderia só com uma venda não finalizada, imagine o peso disso no Costumer Life Time Value se por acaso ele não voltar mais? Otimizações básicas como essas são demandas de um mercado que exige performance e métricas o tempo inteiro, às vezes, ações como essa trazem mais efeito do que muito investimento feito em marketing, pois você otimiza o resultado final, ao contrário de investir para gerar demanda não estando otimizado para recebê-la. 32 gEstão por que usar o contexto na coMunicação é fundaMental para potencializar as vendas no e-coMMerce? Por quantas propagandas ou ofertas irrelevantes você é impactado todos os dias? Panfletos, banners, outdoors, a mocinha parada no semáforo com uma placa pendurada no pescoço anunciando um imóvel, comerciais de televisão, entre outros. Por que os comerciais têm que ser chatos? Futebol é associado a cerveja, a carro e a banco. Novela a shampoo, a sabonete e a produto de limpeza. E telejornal a celular, a móveis e a supermercados. Essa associação entre um assunto com outros temas é fruto de segmentações com base em perfil sociodemográfico e/ou interesses previamente indicados. Esses anúncios ou ofertas são, em geral, irrelevantes para os receptores da mensagem, uma vez que não consideram o momento ou a situação de cada indivíduo. No comércio eletrônico, fica mais óbvio perceber esse efeito, pois é mais fácil de mensurar as atividades das pessoas e os resultados em seu e-commerce. Assim, enxergam-se dois impactos negativos em se criar ofertas ou anúncios baseados em informações estáticas: 1) Aumento do gasto com captação. Se os anúncios para capturar tráfego são irrelevantes aos consumidores, é necessário gastar mais para conseguir atingir um potencial comprador. Mesmo convertendo magicamente alguns dos consumidores não-potenciais, a receita gerada não compensará o custo dos não-capturados. 2) Diminuição da conversão. Se as ofertas, promoções ou destaques também seguirem a mesma lógica dentro do site, a irrelevância das ofertas distrairá mais os consumidores durante o processo de compra e a conversão será afetada negativamente, assim como a rentabilidade dos pedidos. Para resolver esse problema, é preciso se adaptar, utilizando o contexto de cada pessoa na criação e na comunicação das ofertas. Contexto – anote essa palavra O contexto é um conjunto de circunstâncias (como local, tempo e fatos) que ajuda a compreender a mensagem mais assertivamente. Usar o contexto no varejo online significa entender a necessidade das pessoas no momento em que elas estão. Não é a necessidade do passado, nem a do futuro. Ao entender a necessidade de cada consumidor no Francesco Cardi Diretor de negócios da Chaordic francesco@chaordic.com.br / @macaia momento certo, é possível anunciar e oferecer o produto certo, de forma personalizada. Isso é imensamente mais importante que saber o sexo da pessoa, onde ela mora, quantos anos tem e se gosta de futebol. Para entender o contexto no qual se encontra cada pessoa, é preciso considerar suas ações, por exemplo: - Qual é a necessidade dela? Quais palavras-chave está buscando, o que está postando nas redes sociais, quais sites já acessou ou quais produtos já visitou? - Qual canal de tráfego gerou a visita dela? Por meio de sites de busca, e-mail marketing, links patrocinados, acesso direto, comparadores de busca ou redes sociais? - Por qual dispositivo ela está acessando? Desktop/ notebook, tablet ou um smartphone? - Em que momento do processo de compra ela está? Está pesquisando e descobrindo novos produtos, está comparando e analisando ou já está numa etapa de decisão e compra? - Qual é o comportamento dela? Ela é um visitante novo ou retornando? É um comprador novo ou fiel à sua loja? Quais produtos já comprou? Costuma abandonar os carrinhos? Navega pelo menu de categorias ou pela busca? Com base no entendimento do contexto individual, é possível ofertar produtos com altíssima assertividade, personalizando a comunicação para seus consumidores. O resultado é o aumento da taxa de conversão e, consequentemente, das vendas. No entanto, usar o contexto na comunicação é complexo. Capturar e processar os dados, além de identificar as necessidades de cada pessoa em tempo real exige uso de tecnologia Big Data e conhecimento específico. A curva de aprendizagem é fator-chave para conseguir atingir resultados significativos no curto prazo. Portanto, é importante ter um parceiro confiável e com credibilidade. As lojas virtuais que enxergarem essa oportunidade e adotarem soluções tecnológicas que consideram o contexto em suas ofertas criarão diferenciais claros em relação aos concorrentes. A tecnologia revolucionou a comunicação. Quem continuar com uma estratégia de comunicação baseada somente no perfil das pessoas, sem capturar o contexto, certamente ficará para trás. E você, vai ficar para trás? 34 EntrEvista Por Marco Miranda atender o cliente eM todos os canais é iMportante, Mas dentro da loja virtual é essencial Com o comércio eletrônico crescendo a cada dia, o número de e-consumidores aumenta. E um número maior de pessoas e pedidos acaba gerando mais dúvidas e, às vezes, reclamações. Além disso, o perfil do cliente evoluiu, exigindo atuação multicanal. Para falar sobre a importância de levar o atendimento para os mais distintos meios, mas priorizando o atendimento interno,
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