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UFAC - UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE CCET – CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS BACHARELADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA LAB. DE MÁQUINAS ELÉTRICAS RIO BRANCO - AC DICENTES: Jadson Santos Silva Estudante de Eng. Elétrica oitavo período. Josilence Claret Ramos Arancibaia Estudante de Eng. Elétrica oitavo período. Lucas Costa Vichinsky Estudante de Eng. Elétrica oitavo período. DOCENTE: Prof.º Dr. º Diodomiro Baldomero Luque Carcasi Prof.º efetivo do curso de Eng. Elétrica -UFAC com pós- doutorado e doutorado em máquinas elétricas. MONITORES: Vitor Onofre Monitor da disciplina Wanderley Castro Júnior Técnico de Laboratório da UFAC Relatório referente ao experimento de ligação soft-starter da disciplina de laboratório de máquinas elétricas. SUMÁRIO: Resumo...................................................................................................1 Abstract...................................................................................................1 1. Marco teórico...................................................................................1 1.1. Motor Trifásico........................................................................1 1.2. Técnicas de Controle................................................................1 1.2.1. Controle Linear...............................................................1 1.3. Balanço de potência para um motor...........................................2 2. Marco Técnico..................................................................................2 2.1. Componentes.........................................................................2 2.1.1. Disjuntores....................................................................2 2.1.2. Contactores...................................................................2 2.1.3. Temporizador.................................................................2 2.1.4. Outros dispositivos..........................................................3 2.2. Partida estrela-triângulo...........................................................3 3. Experimentação...............................................................................3 3.1. Sobre a montagem..................................................................3 4. Conclusão........................................................................................4 5. Notas e correção de erros..................................................................4 6. Referências Bibliográficas..................................................................4 7. Anexos de Imagens..........................................................................4 Resumo: Motores de corrente contínua são utilizados com frequência no cotidiano de muitas pessoas, entender o seu funcionamento e como realizar sua partida é fundamental para o âmbito da Engenharia Elétrica. Este relatório está direcionado a umas partidas mais utilizadas com uma maior eficiência: soft-starter. Abstract:DC current motors are used frequently in peoples routine, understand how it works and how we make it works its essential for Eletrical Engineering. This study is direct to one starting that is used with more eficiency: the soft- starter start. 1-MARCO TEÓRICO 1.1 – Motor Trifásico Os motores trifásicos de indução são amplamente utilizados na indústria. A construção dessas máquinas possibilita que os enrolamentos do estator sejam conectados em ligação Δ ou ligação Y. Cada uma destas ligações apresenta diferentes características de tensão e corrente que podem ser melhor aproveitadas em cada etapa do funcionamento de um motor, controlando melhor parâmetros como potência consumida ou injeção de harmônicas na rede elétrica. Este trabalho faz parte de um conjunto de relatórios que trata das técnicas de chaveamento que possibilitam a mudança de ligação Δ para Y, com interesse principal no controle de potência consumida por motores elétricos trifásicos de indução. 1.2 – Técnicas de controle Controlar os motores no começo do século XIX era algo muito complicado. Devido aos avanços da eletrônica e a adoção de técnicas de controle mais robustas, o controle dele se tornou mais simples e mais completo. A técnica de controle utilizada para este caso se chama de técnica de controle linear. 1.2.1 – Controle Linear A maior dificuldade existente hoje em dia no âmbito da engenharia é definir a maneira que as coisas devem trabalhar, para isso é necessária uma matemática mais avançada e técnicas de filtragem mais robustas. O controle linear ou também chamado de controle analógico interveio nessa área com os filtros analógicos. As técnicas de controle mais robustas permitiram que em casos mais específicos os motores pudessem ser utilizados de forma mais sensata, como por exemplo, em uma esteira que faz o carregamento da bagagem de um avião, existe um motor trifásico que provavelmente está ligado a um filtro passivo com o intuito de manter a velocidade constante. Essas técnicas são mais elaboradas, porém ainda não são as mais eficientes. Em casos mais onde é exigida uma eficiência maior, ainda são necessárias técnicas de controle mais robustas. 1.3– Balanço de potência de um motor O balanço de potência para todo motor é igual, seja ele monofásico, de gaiola, de 1 indução ou trifásico. Portanto, podemos definir o balanço de potência como sendo: Fig. 1 – Balanço de potência para o motor. (Fonte: Acervo pessoal.) I. Da linha pontilhada para a esquerda as grandezas são elétricas, isso significa que neste ramo, são caracterizadas perdas elétricas; II. II. Da linha pontilhada para a direita as grandezas são mecânicas, assim interpretando que suas perdas também são mecânicas; III. No centro da linha pontilhada é exatamente onde as grandezas mecânicas e elétricas atingem o mesmo valor. 2 – Marco Técnico Até aqui já foi explicado e definida muita coisa, porém ainda existe a parte técnica a ser abordada. Dentro da parte técnica nós vamos abordar como é feita a ligação e o por que é feita a ligação. E o que são alguns dos componentes que nós utilizaremos. 2.1 – Componentes A ligação depende de alguns componentes fundamentais: vamos dividi-los em dois: os disjuntores, o soft-starter e os contatores. Também podemos citar alguns elementos adicionais na ligação, porém não tão fundamentais quanto esses. 2.1.1 – Disjuntores Os disjuntores possuem como função chavear o circuito, ou seja, definir quando ele irá ligar ou não. Segundo a lógica, o disjuntor é uma chave de segurança, que serve como proteção para o circuito caso alguma outra coisa não seja ligada de maneira correta. 2.1.2 – Contatores Os contatores são elementos utilizados para tornar mais prática a ligação entre as entradas do motor e o comando do mesmo. É importante ressaltar que os contatores possuem um elemento de segurança, um botão no centro que quando pressionado solta o circuito dos contatores, deixando o circuito aberto. Ele também possui uma entrada normalmente aberta que é utilizada para ligar os elementos adicionais de controle. 2.1.3 - Soft-Starter Soft-starters são chaves de partida estática, projetadas para a aceleração, desaceleração e proteção de motores elétricos de indução trifásicos, através do controle da tensão aplicada ao motor. As Micro Soft-Starters SSW05 Plus possuem controle DSP (Digital Signal Processor) e foram projetadas para fornecer ótima performance na partida e parada de motores, com excelente relação custo-benefício. Nelas estão incorporadas todas as proteções para seu motor elétrico, além 2 disso, são facilmente ajustáveis, simplificando as atividades de start-up e operações do dia a dia. Suas dimensões compactas contribuem para a otimização de espaços em painéiselétricos. 2.1.4 – Elementos adicionais Agora vamos falar de alguns elementos que utilizamos no laboratório, mas que na vida real podem ou não ser utilizados. Os botões de controle são utilizados para definir quando o motor é ligado ou desligado. Em aplicações industriais este elemento é interessante, pois decide quando a máquina deve operar ou não. O botão de emergência serve para caso a pessoa que esteja operando a caixa de comandos tome um choque possa desligar. De maneira resumida é uma medida de segurança. As lâmpadas coloridas têm como função principal definir quando o motor está ligado ou não. Caso o montador queira uma maior segurança ainda ele pode colocar Todos esses elementos estão relacionados a parte de controle do motor e em aplicações mais técnicas são fundamentais. 2.2 – Partida Suave Nos processos modernos de partida do motor de indução, são usados softstarters que, através de comando microprocessado, controlam tiristores que ajustam a tensão enviada ao estator do motor. Desta forma, consegue-se, de um lado, aliviar o 13 acionamento dos altos conjugados de aceleração do motor de indução e, de outro, proteger a rede elétrica das correntes de partida elevadas. As chaves de partida estática são chaves microprocessadas, projetadas para acelerar (ou desacelerar) e proteger motores elétricos de indução trifásicos. Através do ajuste do ângulo de disparo de tiristores, controla-se a tensão aplicada ao motor. Com o ajuste correto das variáveis, o torque e a corrente são ajustados às necessidades da carga, ou seja, a corrente exigida será a mínima necessária para acelerar a carga, sem mudanças de freqüência. Os motores assíncronos trifásicos de rotor em gaiola apresentam picos de corrente e de conjugados indesejáveis quando em partida direta. Para facilitar a partida são usados vários métodos, como chave estrela-triângulo, chave compensadora, etc. Estes métodos conseguem uma redução na corrente de partida, porém a comutação é por degraus de tensão. Entretanto, nenhum se compara com o método de partida suave (que utiliza o soft-starter). 3 - Experimentação Durante a experimentação os integrantes do grupo se utilizaram ferramentas básicas junto com a bancada de potência para realizar a montagem do quadro de força. Utilizamos alguns materiais básicos como os bornes e os fios para realizar a montagem, junto com uma fita isolante para manter os fios unidos. Como ferramentas de trabalho utilizamos as chaves de fenda e os alicates. 3 4 – Sobre a montagem Este projeto foi especialmente mais fácil que os outros, pois o equipamento soft- starter substitui vários outros componentes, diminuindo o número de conexões a serem realizadas. 5 – Conclusão Recomenda-se seguir fielmente o diagrama do circuito, uma vez que alterações nele possam acarretar em mau funcionamento do sistema. Recomenda-se a utilização de EPI’s (equipamento de proteção individual) para garantir a segurança dos envolvidos. Recomenda-se sempre que terminar o circuito uma verificação final de todas as conexões, a fim de encontrar algum erro cometido. 6 - Notas e Correção de Erros Por meio deste venho pedir perdão por ter colocado o nome do Waldemar como Wanderley. Neste relatório já foi corrigido. Também foi corrigido o nome “ENGEHARIA” que existia no começo do trabalho, erro de digitação básico. Qualquer outro erro será recorrigido nas próximas versões. 6– Referências Bibliográficas [1] P.P.M. Everton, 10 Tipos de Partida de Motores Elétricos; 7- Anexo de Imagens Fig. 2 - Quadro já montado. (Circuito Soft-Starter) Fig. 3 - Circuito Completo (Estrela - Triângulo) 4 Fig. 5 - Diagrama unifilar que mostra como foi realizada a ligação Soft-Starter. Fig. 4 - Datasheet do softstarter. 5
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