Buscar

OSSOS DE MEMBRO INFERIOR

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

OSSOS DE MEMBRO INFERIOR 
PROF. Esp. Carlos Henrique Przybysz1 
 
1 OSSOS DO CÍNGULO DO MEMBRO INFERIOR 
 Também chamado de cintura pélvica forma a raiz de implantação do membro 
inferior, sendo constituído pelos ossos do quadril direito e esquerdo. 
 Quando além dos ossos do quadril está também o sacro, este conjunto é chamado de 
pelve óssea. 
 
1.1 Osso Do Quadril 
 O osso do quadril (osso pélvico, osso ilíaco e erroneamente chamado de coxal), é 
par tendo um direito e um esquerdo. Articula-se com o osso homólogo e posteriormente 
com o sacro. 
 Inferiormente e lateral articula-se com o osso fêmur correspondente. No 
período fetal o osso do quadril tem ossificação em três pontos distintos. Um ponto é 2/3 do 
osso sendo superior, e 1/3 é dividido em anterior e posterior. Esses 2/3 é o ílio, a metade 
anterior é a pube e a metade posterior é ísquio. 
 Com o passar do tempo os três pontos se fundem, tornando-se assim um único osso 
com três ossos e acidentes ilíacos, púbicos e isquiáticos. O ponto de encontro das três 
fusões é o acetábulo. 
 Para estudo deve ser colocado na posição vertical, com o forame obturado (grande 
forame), para baixo e o acetábulo lateral que fica acima do forame obturado. 
 A borda anterior pode ser dada com a pube, sendo menos volumoso que o ísquio. A 
pube limita a parte anterior do forame obturado, tendo dois ramos: superior que sobe para 
trás e inferior quase horizontal, no encontro dos dois ramos defini-se o corpo da pube. 
 O osso do quadril apresenta duas faces, quatro bordas e quatro ângulos. A face 
lateral em quase toda região do ílio é apresentado por uma depressão que é a face glútea. 
(fossa ilíaca externa), possuindo três curvas que são as linhas glúteas: posterior, anterior e 
 
1 Professor graduado em Licenciatura em Ciências Biológicas pela FAP (Faculdade de Apucarana); 
especialista em Anatomia e Histologia humana: métodos de ensino e pesquisa pela UEM (Universidade 
Estadual de Maringá). Professor titular da Disciplina de Anatomia Humana e Neuroanatomia na FAP. 
inferior que entre elas se inserem os músculos glúteos. Abaixo desta face glútea está o 
acetábulo (cavidade catilóide) onde se aloja a cabeça do fêmur. 
 No acetábulo está uma superfície lisa cartilaginosa em forma de ferradura voltada 
para baixo chamada de face semilunar, porção realmente articular do acetábulo, e abaixo 
desta, uma parte rebaixada, áspera chamada de fossa do acetábulo. O contorno do acetábulo 
na parte inferior é interrompido por uma chanfradura chamada de incisura do acetábulo. 
 Abaixo do acetábulo está o forame obturado, sem importância que no vivo é 
tampado por membrana. 
 A face medial do osso do quadril é dividida em superior e inferior por uma linha 
romba que o cruza de cima para baixo e de trás para frente chamada de linha arqueada. Esta 
linha vai até o ramo superior da pube, onde continua numa linha discreta chamada de linha 
pectínea. 
 A parte superior apresenta uma depressão rasa chamada de fossa ilíaca (ilíaca 
interna). A do osso direito é importante por sua relação com ceco-apêndice em diagnósticos 
de apendicite. 
 Atrás da fossa ilíaca esta uma superfície articular áspera com forma de orelha, com 
concavidade póstero-superior, chamada de face auricular, que se articula com a face do 
mesmo nome no osso sacro. 
 Posterior e superior a face auricular está uma superfície não articular rugosa 
chamada de tuberosidade ilíaca. 
 A região inferior da face medial é representada por uma superfície plana que é o 
fundo do acetábulo. As bordas do ílio são: superior, anterior, posterior e inferior. 
A borda superior forma um S de curvas pouco fechadas chamada de crista ilíaca, grossa e 
serve de inserção de músculos do abdome. 
 Nas bordas anteriores e posterior encontra-se 4 eminências ósseas que são as 
espinhas ilíacas anteriores e posteriores. Das anteriores uma é superior chamada de espinha 
ilíaca Antero superior estando entre a união da borda superior e anterior e outra inferior 
chamada de espinha ilíaca Antero inferior, bem como nas posteriores tendo uma superior 
chamada de espinha ilíaca póstero superior que está entre a união da borda superior e borda 
posterior e outra inferior chamada de espinha ilíaca póstero inferior. 
 Abaixo da espinha ilíaca Antero inferior encontra-se uma saliência romba chamada 
de eminência iliopúbica e abaixo desta está a borda anterior do ramo superior da pube. 
 Abaixo da espinha ilíaca póstero inferior está um grande recorte chamado de 
incisura isquiática maior, por onde transita alguns vasos e o principal nervo do membro 
inferior o isquiático (ciático). 
 Na seqüência logo abaixo desta incisura esta uma eminência pequena chamada de 
espinha isquiática, e em seguida a incisura isquiática menor. O ângulo póstero inferior é 
representado por uma expansão óssea rugosa chamada de túber isquiático. 
 O ângulo Antero inferior é representado pelo corpo da pube que possui uma face 
lisa articular chamada de face sinfisial, que articula o osso do quadril oposto. 
 
 
Fig. 01. Osso do quadril vista lateral. Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
 
 
Fig. 02. Osso do quadril vista medial. Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
 
1.2 ESQUELETO DA PORÇÃO LIVRE DO MEMBRO INFERIOR 
 Ossos classificados como longos. Somente os ossos do tarso, a primeira porção do 
pé, são classificados como curtos. Outro osso classificado como curto é a patela, localizado 
na parte anterior do joelho. 
 O membro inferior é dividido em coxa, perna e pé. Na coxa tem-se o fêmur, os 
ossos da perna são dois: tíbia e fíbula (perônio), sendo a tíbia medial e a fíbula lateral. 
 O pé é dividido em tarso, metatarso e dedos. 
 
1.2.1 Fêmur 
 Osso vertical e longo apresenta uma epífise proximal, um corpo e uma epífise distal. 
Na epífise proximal possui um segmento esférico colocado medialmente para o estudo 
chamado de cabeça. 
 A face anterior do corpo é determinada colocando-se a região lisa e rasa da epífise 
distal para frente. O corpo é considerado um prisma com face anterior lateral e medial, mas 
como é sensivelmente cilíndrico apresenta bem uma borda posterior representada por uma 
linha áspera do fêmur onde se inserem vários músculos. 
 A epífise proximal tem um acidente mais importante, de forma esférica que é a 
cabeça com 2/3 de superfície lisa para se articular com a face semilunar do acetábulo. No 
centro da cabeça está a fóvea da cabeça do fêmur, onde se insere o ligamento da cabeça do 
fêmur (ligamento redondo) da articulação do quadril. 
 Prendendo a cabeça do fêmur ao corpo está ai um cilindro curto formando um 
ângulo obtuso, chamado de colo anatômico. Lateralmente ao colo encontram-se duas 
saliências ósseas não articulares, sendo uma mais volumosa que continua acima da cabeça 
do fêmur sendo chamado de trocânter maior e a outra é bem menor saindo posteriormente e 
medialmente chamado de trocânter menor. 
 Os dois trocânteres servem de inserção para vários músculos, e são ligadas por 
linhas ósseas. A linha anterior é menos saliente chamada de linha intertrocantérica e a 
posterior mais acentuada chamada de crista intertrocantérica. 
 Abaixo dos trocânteres, se colocado o dedo polegar e indicador formando um 
circulo, temos o colo cirúrgico onde são realizadas amputações preservando a epífise 
proximal e articulação do quadril. 
 A epífise distal possui duas grandes saliências ósseas que se projetam 
posteriormente chamados côndilos sendo um medial (interno) e outro lateral (externo). 
Estes se unem anteriormente e na parte posteriorse separam pela fossa intercondilar 
(chanfradura intercondílea). 
 O ponto de junção anterior dos côndilos é uma superfície articular lisa chamada de 
face patelar (tróclea femoral) onde se articula a patela. 
 As faces inferiores e posteriores dos côndilos são articulares para as superfícies 
articulares superiores (cavidades glenóides) da tíbia. 
 De cada lado dos côndilos existe uma saliência não articular para inserção de 
músculos: no côndilo medial está o epicôndilo medial e no côndilo lateral está o epicôndilo 
lateral. 
 Na borda posterior do corpo do fêmur está a linha áspera que ao se aproximar da 
epífise proximal se trifurca. O ramo lateral vai para o trocânter maior sendo chamada de 
tuberosidade glútea onde se insere o músculo glúteo máximo; o ramo intermédio vai para o 
trocânter menor formando a linha pectínea onde se insere o músculo pectíneo e o ramo 
medial chamada de linha espiral vai ao colo cirúrgico onde se insere o músculo vasto 
medial. Inferiormente a linha áspera se bifurca e os ramos vão para os côndilos, limitando 
assim uma região triangular com base inferior chamada de superfície poplítea (espaço 
poplíteo). 
 
Fig. 03. Osso Fêmur vista anterior. Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
 
Fig. 04. Osso Fêmur vista posterior. Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2000. 
1.2.2 Patela 
 Patela (rótula), com forma triangular que se interpõe nas fibras do tendão distal do 
músculo quadríceps. Possui face anterior e posterior, sendo a anterior muito rugosa sendo 
coberta por fibras e a face posterior chamada de face articular possuindo ¾ superiores de 
superfície articular tendo na vertical uma crista romba separando duas concavidades, que se 
articula com os côndilos do fêmur. 
 Estas concavidades são as superfícies patelar sendo a do côndilo lateral mais ampla 
do que a do medial, isso determina de que lado a patela é, direita ou esquerda. Por ser de 
forma triangular, apresentam uma base superior e um ápice inferior, duas bordas (lateral e 
medial). 
 Tem função de auxiliar no deslizamento do tendão do músculo quadríceps. 
Classicamente considera-se que o tendão do quadríceps se insere na base da patela e que do 
ápice sai outro tendão chamado de ligamento patelar (tendão rotuliano), que se insere na 
tuberosidade da tíbia. 
 
1.2.3 Ossos Da Perna 
 Na perna existem dois ossos, a tíbia e fíbula (perônio). São paralelas sendo a fíbula 
lateral e a tíbia posterior 
 A tíbia é mais volumosa e só este osso entra na articulação do joelho articulando-se 
com o fêmur. A fíbula se articula superiormente na tíbia e inferiormente os dois ossos se 
encaixam sobre o tarso em forma de pinça que prende medial lateral e superior o tálus. 
 A tíbia é superficial sendo palpada na face medial, pois é recoberta somente pelo 
tegumento, já a fíbula é profunda situando-se numa espessa camada muscular. 
 O corpo dos dois ossos são prismáticos, são ligados no sentido súpero-inferior na 
borda lateral da tíbia chamada de borda interóssea e medial na fíbula, por uma membrana 
chamada de membrana interóssea da perna. 
 
1.2.3.1 Tibia 
 Possui uma epífise proximal mais volumosa que a distal. A proximal forma um 
bloco ósseo maciço expandido medial e lateralmente para suportar e articular os côndilos 
do fêmur. 
 Estas expansões são chamadas de côndilos medial e lateral da tíbia (tuberosidade 
interna e externa), que olhada em vista superior observa-se uma superfície articular rasa 
uma de cada lado que são as superfícies articulares (cavidades glenóides interna e externa). 
 Entre as duas superfícies articulares situa-se uma saliência chamada de eminência 
intercondilar (espinha da tíbia), formado por duas elevações pequenas que são os tubérculos 
intercondilar medial e lateral. 
 Anteriormente e posteriormente a esta eminência intercondilar, apresenta-se uma 
superfície áspera chamada de área intercondilar anterior e posterior (superfície pré e retro 
espinhal). 
 Inferior ao côndilo lateral encontra-se uma superfície articular chamada de faceta 
articular fibular que articula a epífise proximal da fíbula. Na parte posterior dos côndilos 
existe uma chanfradura e na parte anterior na união dos dois côndilos existe uma eminência 
romba chamada de tuberosidade da tíbia, onde se insere o ligamento patelar. 
 A epífise distal da tíbia apresenta na parte inferior uma superfície articular de 
formato quadrilátero que se articula com o corpo do tálus (astrálago), ossos mais superior 
do tarso, chamada de superfície articular inferior. 
 Na face medial desta epífise encontra-se um processo voltado para baixo chamado 
de maléolo medial. Na face lateral do maléolo medial está a superfície articular do maléolo 
para articular-se com a face medial do tálus. Na face lateral da epífise distal, apresenta-se 
uma superfície articular chamada de incisura fibular para a fíbula. 
 
Fig. 05. Osso Tíbia vista anterior e posterior. Fonte: 
http://www.sogab.com.br/anatomia/cingulodosmembrosinferiores.htm 
 
Fig. 06. Osso Tíbia vista superior. Fonte: 
http://www.sogab.com.br/anatomia/cingulodosmembrosinferiores.htm 
 
 
1.2.3.2 Fíbula 
 Fíbula (perônio) osso mais fino do que a tíbia. Para reconhecer o lado a que 
pertence deve ser colocado com a extremidade mais achatada (maléolo lateral) para baixo 
com a face medial e a incisura posterior no sentido vertical. 
 O corpo apresenta uma borda anterior e faces posterior, medial e lateral. Na face 
medial está a crista longitudinal chamada de crista medial onde se insere a membrana 
interóssea. 
 ¼ inferior do osso é torcido devido as diferentes direções das bordas. A borda 
anterior neste ¼ se bifurca emitindo um ramo dirigindo-se obliquamente para trás cruzando 
a face lateral indo ao maléolo lateral na extremidade inferior. O outro ramo da borda 
anterior permanece anterior. 
 A extremidade superior é chamada de cabeça, de formato cúbico irregular possuindo 
uma face articular para o côndilo lateral da tíbia (tuberosidade externa), ao lado da face 
articular dirigindo-se para cima e lateralmente está o ápice da cabeça (processo estilóide). 
(SEBASTIÃO, 1985). 
 A epífise distal forma o maléolo lateral que possui na face medial, a face articular 
do maléolo que possui uma porção superior que se articula com a incisura fibular na tíbia e 
uma porção inferior chamada de face maleolar lateral do tálus. 
 
Fig. 07. Osso Fíbula vista medial e lateral. Fonte: 
http://www.sogab.com.br/anatomia/cingulodosmembrosinferiores.htm 
 
1.2.4 Ossos Do Pé 
 O pé é dividido em tarso, metatarso e dedos. O tarso é posterior, os dedos são 
anteriores, a planta do pé é inferior e a parte superior é chamada de dorso do pé. 
 
1.2.4.1 Tarso 
 Sete ossos formam o tarso, sendo curtos e muito irregulares. Para se lembrar mais 
facilmente dos nomes pode-se usar a seguinte frase: “Toda Cabeleira Não Combina Com 
Cavalheiros Carecas”. Tálus, Calcâneo, Navicular, Cubóide e 3 Cuneiformes sendo lateral, 
medial e intermédio. 
 O tálus é o osso mais superior se articulando com os ossos da perna superiormente e 
inferiormente se articula com o navicular. O calcâneo é o mais posterior e inferior, 
anteriormente está o cubóide onde o calcâneo se articula. Assim os cuneiformes estão na 
frente do navicular. 
 O tálus e o calcâneo formam a fileira posterior. A fileira anterior é formada pelos 
outros cinco ossos sendo o cubóide formando o bloco lateral sozinho, o navicular por trás e 
os cuneiformes na frente formariam o bloco medial. 
 Entre as duas fileiras está a articulação tarsal transversal. O Tálus (astrálago) possuiuma cabeça anterior, colo e corpo posterior. A face superior do corpo forma uma tróclea 
para a tíbia, as faces medial e lateral do tálus se articulam com os maléolos medial e lateral 
dos ossos da perna. É o único osso do pé que não possui inserção muscular. 
 O calcâneo possui uma grande saliência posterior que é o acidente mais importante 
chamado de túber do calcâneo, servindo de inserção de músculos posteriores da perna. 
 O navicular (parecendo um pequeno barquinho) tem convexidade para cima. O 
cubóide é irregularmente cúbico, os cuneiformes estão um do lado do outro em forma de 
cunhas. O cuneiforme medial tem base inferior e o lateral e intermédio tem base superiores 
e ápice superior. 
 
1.2.4.2 Metatarso 
 Tudo o que é dito em relação ao metacarpo é valido ao metatarso. Deve-se levar em 
conta somente uma características, de que o pé é horizontal. São em número de cinco ossos, 
sendo o primeiro mais medial que todos e os outros são paralelos. A base é posterior e 
cabeça anterior de todos os ossos. 
 Das bordas do corpo, uma é inferior e as outras são lateral e medial, as faces são 
superior lateral e medial. ( 
 Na base do quinto metatarso encontra-se uma expansão óssea sobressaindo na 
lateral chamada de tuberosidade do metatarso V. 
 
1.2.4.3 Ossos Dos Dedos Do Pé 
 São denominados no sentido médio lateral em I,II,III,IV,V, sendo o primeiro 
chamado de Hálux e o V de mínimo. 
 
1.2.4.4 Ossos Sesamóides 
 Encontram-se dois ossos sesamóides com forma de pequenos grãos de ervilha 
abaixo do I metatársico. 
 
Fig. 08. Ossos do pé vista superior. Fonte: 
http://www.sogab.com.br/anatomia/cingulodosmembrosinferiores.htm 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
AULA DE ANATOMIA. Osteologia. Disponível em: <www.auladeanatomia.com>. 
 
CASTRO, Sabastião Vicente de. Anatomia fundamental.. 2.ed. SÃO PAULO: McGraw-
Hill do Brasil, 1974. 586p.;il.p. 
 
DIDIO, J.A.L. Sinopse de anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1974. 
 
GARDNER, W.D; OSBURN, W.A. Anatomia do corpo humano. 2 ed. São Paulo: 
Atheneu, 1980. 
 
NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
SOGAB. Ossos de membro inferior. Disponível 
em:<http://www.sogab.com.br/anatomia/cingulodosmembrosinferiores.htm.>

Outros materiais