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OSSOS DO MEMBRO SUPERIOR

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OSSOS DO MEMBRO SUPERIOR 
PROF. Esp. Carlos Henrique Przybysz1 
 
1 OSSOS DO CÍNGULO DO MEMBRO SUPERIOR 
 Também chamada de cintura escapular, forma a raiz de implantação dos ossos do 
membro superior. Formada por dois ossos: escápula (omoplata) e clavícula. A clavícula é 
anterior e superior ao tórax e a escápula é posterior. A clavícula articula-se com o esterno e 
escápula, e somente a escápula que articula o úmero, osso do braço. 
 
Fig. 01. Cintura escapular. Fonte: http://fpslivroaberto.blogspot.com.br/2010/04/viagem-
pelo-corpo-humano-sistema.html 
 
1.1 Clavícula 
 Para o estudo, a clavícula deve ser colocada na posição horizontal, a parte mais 
volumosa é medial e articula-se com o esterno e a extremidade mais achatada é lateral e 
articula-se com a clavícula. 
 A face superior é convexa e lisa e a inferior apresenta sulcos. Possui forma de S e 
para dar-se o lado pertencente deve-se colocar a metade medial convexa para frente e o 
restante lateral convexo para trás. 
 Osso longo, com cavidade pouco desenvolvida onde se aloja a medula óssea e par, 
apresentando um corpo e duas extremidades: uma esternal e outra acromial. 
 
1 Professor graduado em Licenciatura em Ciências Biológicas pela FAP (Faculdade de Apucarana); 
especialista em Anatomia e Histologia humana: métodos de ensino e pesquisa pela UEM (Universidade 
Estadual de Maringá). Professor titular da Disciplina de Anatomia Humana e Neuroanatomia na FAP. 
 
Fig. 02. Acidentes ósseos da clavícula em vista inferior. Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas 
de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
1.2 Escápula 
 Escápula (omoplata), é um osso par e plano e muitas vezes muito fino em alguns 
pontos podendo ser translúcido, está posteriormente ao tórax, com forma triangular com 
duas faces e três bordas. 
 A face costal (anterior) é escavada em concavidade chamada de fossa subscapular 
onde está o músculo do mesmo nome. 
 A face dorsal (posterior) apresenta uma saliência que a corta na direção transversal 
da borda medial até o ângulo lateral chamada de espinha da escápula. Esta espinha termina 
lateralmente em uma expansão achatada e livre chamada de acrômio, onde se articula a 
clavícula. Acima da espinha encontra-se a fossa supra espinhal, onde aloja o músculo do 
mesmo nome, e abaixo da espinha está a fossa infra espinhal, onde aloja também um 
músculo do mesmo nome. 
 As bordas são superior, medial e lateral; e os ângulos são superior, lateral e inferior. 
 Os mais importantes são a borda superior e o ângulo lateral. Na borda superior esta 
uma chanfradura profunda e estreita chamada de incisura da escápula (chanfradura 
coracóide). 
 Ao lado desta incisura esta uma saliência com aspecto de bico de corvo, que é o 
processo coracóide, para inserir vários músculos. O ângulo lateral é bem dilatado e possui 
uma superfície articular oval que é a cavidade glenóide para articular a cabeça do úmero. 
 Acima e a baixo desta cavidade existem pequenas saliências onde se inserem os 
músculos do braço. A saliência superior é o tubérculo supra glenoidal para a porção longa 
do bíceps braquial, e a saliência inferior é o tubérculo infra glenoidal para a porção longa 
do tríceps braquial. 
 
Fig. 03. Escápula vista anterior. Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 
 
 
Fig. 04. Escápula vista posterior. Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 
 
 
Fig. 05. Escápula vista lateral. Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 
 
 
2 ESQUELETO DA PORÇÃO LIVRE DO BRAÇO 
 Os ossos do membro superior são todos pares. São ossos longos com exceção os 
ossos do carpo que são ossos curtos. Os ossos longos do braço e antebraço são divididos em 
um corpo e duas extremidades. 
 O corpo é chamado de diáfise e as extremidades chamadas de epífises: proximal (a 
superior) e distal (a inferior). 
 O corpo dos ossos longos tem forma de prisma com três faces e três bordas. Só as 
falanges tem forma de cilindro seccionado longitudinalmente. 
 Os ossos apresentam face medial e lateral e bordas medial e lateral. As bordas 
anteriores e posteriores bem como as bordas anteriores e posteriores são mais difíceis de se 
localizar. 
 O úmero está no braço que vai até o cotovelo, no antebraço estão o radio que é 
lateral e a ulna que é medial. 
 
 
2.1 Úmero 
 O corpo do úmero apresenta uma borda anterior e uma face anterior, as outras duas 
são: Antero lateral e Antero medial. 
 Na diáfise ou corpo, dois acidentes são importantes: acima do meio da face Antero 
lateral, esta uma rugosidade em forma de V chamada de tuberosidade deltóidea (impressão 
deltóidea) que serve para inserção do músculo deltóide. 
 A face posterior possui uma goteira obliqua para baixo e ao lado, que é o sulco do 
nervo radial (canal de torção) por onde transita o nervo radial. 
 Na epífise proximal está uma superfície articular esférica chamada de cabeça do 
úmero que se articula com a cavidade glenóidea da escápula. A cabeça é delimitada por um 
sulco não profundo chamado de colo anatômico. Ao lado da cabeça está duas saliências 
ósseas arredondadas, uma maior e outra menor separada por um sulco longitudinal, e estas 
saliências servem de inserção de músculos. 
 A saliência maior é chamada de tubérculo maior (troquinter), e a menor de tubérculo 
menor (troquim) e o sulco chamado de intertubercular (corrediça bicipital). 
 A epífise proximal se liga ao corpo pelo colo cirúrgico. A epífise distal é achatada 
apresentando duas superfícies articulares, duas saliências e três depressões. 
 As superfícies articulares são: tróclea (medial) que se articula com a ulna, capítulo 
(lateral) que se articula com o rádio. A tróclea tem formato de carretel de linha. 
 As saliências ósseas são expansões medial e lateral às superfícies articulares e são 
chamadas de epicôndilo medial e epicôndilo lateral servindo para inserção de músculos. 
 As depressões são as fossas do olecrano, radial e coronóidea. A fossa do olecrano 
está posterior, sendo mais profunda para alojar o bico do olecrano, quando o braço esta em 
extensão. 
 A fossa radial e coronóide são anteriores. A fossa coronóidea esta acima da tróclea e 
aloja o processo coronóide da ulna; e a fossa radial esta acima do capitulo, e articula-se 
com a face articular da cabeça do radio, quando o braço em flexão. 
 
Fig. 06. Úmero vista anterior. Fonte: 
http://www.sogab.com.br/anatomia/cingulodosmembrossuperiores.htm 
 
 
 
Fig. 07. Úmero vista posterior. Fonte: 
http://www.sogab.com.br/anatomia/cingulodosmembrossuperiores.htm 
 
 
2.2 Ossos Do Antebraço 
 São em numero de dois: rádio e ulna, estando paralelos, sendo o radio lateral e a 
ulna medial. 
 A ulna é mais volumosa em cima e fina em baixo, já o rádio é o contrário, mais fino 
em cima e volumoso em baixo. 
 A borda medial do rádio e lateral da ulna se ligam de cima a baixo pela membrana 
interóssea do antebraço, sendo estas bordas chamadas de interósseas. 
 
2.2.1 Ulna 
 A epífise proximal apresenta uma expansão posterior chamada de olecrano, anterior 
a este se encontra uma escavação óssea articular chamada de incisura troclear (grande 
cavidade sigmóidea) com formato parecido de uma chave inglesa, que vai se articular com 
a tróclea do úmero. 
 A incisura limita-se superiormente pelo bico do olécrano e inferiormente por uma 
saliência parecida um bico chamada de processo coronóide, onde se insere o músculo 
braquial. 
 Na lateral da incisura troclear está uma escavaçãoarticular chamada de incisura 
radial que se articula com a cabeça do radio. 
 A epífise distal apresenta uma pequena expansão articular chamada de cabeça da 
ulna, localizada na lateral de outra saliência não articular com formato de estilete chamado 
de processo estilóide da ulna. 
 
Fig. 08. Úmero vista posterior. Fonte: 
http://www.sogab.com.br/anatomia/cingulodosmembrossuperiores.htm 
 
Fig. 09. Úmero vista posterior. Fonte: 
http://www.sogab.com.br/anatomia/cingulodosmembrossuperiores.htm 
 
2.2.2 Rádio 
 Na epífise proximal está a cabeça do radio, verdadeiro disco ocupando toda a 
extremidade superior do osso, que se articula na incisura radial da ulna. Na parte superior 
da cabeça, está uma superfície articular chamada de cavidade glenóide, articulando-se com 
o capítulo do úmero. 
 Abaixo da cabeça está o colo, e logo após está o corpo do rádio. Logo abaixo do 
colo na face anterior do corpo está uma expansão rugosa chamada de tuberosidade do rádio, 
onde se insere o músculo bíceps do braço. 
 A epífise distal é mais volumosa e medialmente tem uma escavação articular, a 
incisura ulnar para a cabeça da ulna; inferiormente tem outra escavação articular, a face 
articular cárpica para os dois primeiros ossos do carpo: escafóide e semilunar e lateralmente 
uma expansão em forma de estilete, chamado de processo estilóide do rádio. 
 
 
 
Fig. 10. Rádio vista anterior e posterior. Fonte: 
http://www.sogab.com.br/anatomia/cingulodosmembrossuperiores.htm 
 
2.2.3 Osso Da Mão 
 A mão é dividida em carpo, metacarpo e dedos, sendo o polegar lateral. 
 
2.2.3.1 Carpo 
 Possui 8 ossos curtos com 6 faces cada um. A face anterior de cada um se relaciona 
com a palma da mão e a face posterior com o dorso da mão. As outras faces são articulares 
para os ossos vizinhos. Os ossos do carpo se distribuem em fileiras de 4 ossos cada. 
 Para se lembrar da posição e os nomes, pode-se usar uma frase como: Estudante 
Superior Pode Passar Tendo Trabalhado Com Honestidade. 
 Escafóide, semilunar, piramidal e pisiforme na primeira fileira sempre de lateral 
para medial; trapézio, trapezóide, capitato e hamato na segunda fileira também da lateral 
para medial. 
 Como os nomes sugerem, o escafóide parece um barquinho com o casco pra cima; o 
semilunar em forma de meia lua; piramidal em forma de pirâmide com ápice voltado 
medialmente e o pisiforme parecido com grão de ervilha a frente do piramidal se 
articulando somente com este osso. 
 O trapézio e trapezóide com formas correspondentes. O capitato é o mais volumoso 
de todos antigamente chamado de grande osso e com cabeça para cima e finalmente o 
hamato (ganchoso) com um gancho sobressaindo na face anterior. 
 
2.2.3.2 Metacarpo 
 Formado por 5 ossos numerados de lateral para medial em I,II,III,IV,V 
metacárpicos. Ossos longos apresentam corpo em forma de prisma com borda anterior, face 
posterior, medial e lateral. 
 A epífise proximal e formada por uma base com três superfícies articulares: a 
superior para os ossos da segunda fileira dos ossos cárpicos, e de cada lado faces articulares 
para o metacarpo vizinho. 
 A epífise distal é constituída por uma saliência arredondada pouco achatada 
chamada de cabeça do metacarpo que se articula com a extremidade superior da falange 
proximal correspondente. 
 
2.2.3.3 Ossos Dos Dedos Da Mão 
 Os dedos da mão são denominados como: polegar, índex, médio, mínimo, e anular. 
Cada dedo é formado por três falanges, exceto o polegar que só tem duas. São classificadas 
em proximal (falanges), média (falanginhas) e distal (falangetas). 
 Apesar de serem pequenas, são classificadas como ossos longos possuindo corpo, 
base e cabeça. O corpo tem forma de meio cilindro com face dorsal convexa e outra plana 
que é a palmar, limitada por bordas laterais. 
 A superfície superior da base da falange proximal possui uma cavidade glenóidea 
para articular-se com a cabeça do metacárpico correspondente, já a base das falanges 
médias e distais possuem superfícies articulares com cristas rombas para se encaixarem nas 
cabeças das falanges proximais e médias, que tem superfície parecida com tróclea. 
 As cabeças das falanges distais apresentam anteriormente expansões semilunares 
ásperas que são as tuberosidades das falanges distais, sendo a polpa dos dedos. 
 
Fig. 11. Ossos da Mão. Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto 
Alegre: Artmed, 2000. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
AULA DE ANATOMIA. Osteologia. Disponível em: <www.auladeanatomia.com>. 
 
CASTRO, Sabastião Vicente de. Anatomia fundamental.. 2.ed. SÃO PAULO: McGraw-
Hill do Brasil, 1974. 586p.;il.p. 
 
CÍNGULO DO MEMBRO SUPERIOR. Disponível em: 
<http://fpslivroaberto.blogspot.com.br/2010/04/viagem-pelo-corpo-humano-sistema.html.> 
 
DIDIO, J.A.L. Sinopse de anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1974. 
 
GARDNER, W.D; OSBURN, W.A. Anatomia do corpo humano. 2 ed. São Paulo: 
Atheneu, 1980. 
 
NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 
 
SOGAB. Ossos de membro superior. Disponível 
em:<http://www.sogab.com.br/anatomia/cingulodosmembrossuperiores.htm.>

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