Buscar

CONTRATOS EM ESPÉCIE, Prof. Dresch

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

CONTRATOS EM ESPÉCIE
Anotações de aula do Prof. Dresch
O Link para DOWNLOAD deste arquivo em formato WORD está no final do texto.
PARTE 1	2
1	Aula 31/03/2017	2
2	Aula 07/04/2017	2
Definir o TIPO do contrato	2
Compra e Venda (Art. 481)	3
3	Aula 05/05/2017	4
Contrato de troca/permuta	5
Contrato estimatório	5
Contrato de doação	5
4	Aula 12/05/2017	6
Contrato de Locação	6
5	Aula 19/05/2017	8
Locação Empresarial	8
Contrato de Prestação de Serviços	9
Contrato de Empreitada	9
6	Aula 26/05/2017	10
Contrato de Depósito	10
Contrato de Empréstimo	10
PARTE 2	11
7	Aula 09/06/2017	11
Contrato de Fiança	12
8	Aula 07/07/2017	13
PARTE 1
Aula 31/03/2017
P1: 26/05/2017
P2: 14/07/2017
Subs.: 21/07/2017 (casos excepcionais justificados - normas da universidade)
Exame: 28/07/2017 (para quem ficou com média abaixo de 6,0 => substitui a nota do semestre)
Trabalho em aula (leitura prévia de artigo): acréscimo de 1,0 ponto na prova.
Princípio da Autonomia Privada => possibilidade das partes contratantes de criar novos tipos de contrato.
Contratos em Espécie: diversos TIPOS contratuais.
Tipo compra e venda => serve como base para outros tipos, como a permuta (a disciplina que rege é a mesma).
Aula 07/04/2017
Contratos tópicos (previsão em lei) X Contratos atípicos (não possuem disciplina legal, nem no código nem na legislação extravagante - são montados através do Princípio da Autonomia Privada).
Teoria Geral dos Contratos e Teoria Geral das Obrigações => disciplinam os contratos atípicos. As partes possuem maior liberdade sobre esses contratos.
O Código Civil tipifica o contrato de agência (contrato de representação comercial - faz o intermédio entre o fabricante e o comprador) e distribuição (o agente distribuidor possui a coisa para ser negociada) conjuntamente.
A “distribuição” (tradicional) que se pratica hoje em dia não seria tipificada no código, sendo àquele contrato em que o distribuidor compra a coisa para revender. Por isso, não estaria sujeito às condicionantes previstas nos artigos seguintes que disciplinam o tema. No entanto, o STJ entende que é sim um contrato típico!
Definir o TIPO do contrato
CAUSA do contrato (para que serve o contrato)
Causa final: motivos pelos quais os contratantes contrataram.
Consideration: correlação entre as obrigações dos contratantes.
Muitos conceitos...
Para a definição do TIPO, é interessante o enquadramento segundo a Causa enquanto utilidade => função do contrato no mercado (natureza das obrigações principais - objeto do contrato) => TIPO.
Ex. Contrato de compra e venda: obrigação de pagar o valor; obrigação de transferir o domínio da coisa.
ANALOGIA do contrato => comparação com contratos típicos existentes.
Compra e Venda (Art. 481)
Surge a partir de mercados mais evoluídos, com pecúnia (pecus - gado romano utilizado como moeda) em unidades de valor (não pode ser escambo). É o tipo contratual mais importante, possibilitando que a economia flua de uma maneira muito mais simples do que a centrada no escambo.
Os participantes do contrato são credores e devedores reciprocamente (transferência de bem e pagamento). As partes podem enquadrar como uma troca ou como uma compra e venda, caso haja estas duas características simultaneamente (não precisa ser exatamente o maior valor - pecúnia ou coisa trocada), mas deve respeitar a razoabilidade da natureza subjetiva do contrato. No caso da TROCA, as despesas são repartidas, mas na Compra e Venda as despesas de transferência (transcrição/registro) são do comprador, já no caso de bens móveis, onde ocorre a tradição (entrega do bem móvel), as despesas de transferências são do vendedor. As partes também podem dispor de outra forma.
Classificação: Bilateral (partes contratantes), oneroso (não pode ser gratuito), comutativo (as duas prestações são certas, mas pode ser aleatório - sujeito à álea - se disposto expressamente pelas partes - Ex. o comprador paga o preço de toda a produção de uma safra, mas o produtor pode não produzir e não receber) e típico.
Elementos: Coisa, Preço e Consenso.
COISA: existência (Art. 483) presente (no momento da contratação) ou futura (critérios para a determinação de sua existência potencial, aleatoriedade - não pode ser impossível senão o contrato é inválido - se a coisa não venha a existir e não decorra da culpa de nenhum dos contratantes, se não foi prevista a aleatoriedade, então o contrato pode ser resolvido); individuação (o objeto deve ser determinável ou determinado - Ex. não se pode estipular a “compra de arroz”, mas o quilo de arroz, de tal qualidade, na próxima safra); disponibilidade (o vendedor deve ter a coisa disponível para transferência, senão o contrato é ineficaz - na doação de bens, pode haver cláusula de indisponibilidade, para que os herdeiros não possam vender e os donos originais tenham o usufruto); possibilidade de transferência ao comprador (quando o comprador já é proprietário ou de terceiro o contrato é anulável - mas este vício pode ser sanado se futuramente o vendedor passa a ser o proprietário).
PREÇO: Deve ser essencialmente em dinheiro; deve ser sério (não pode ser risível/vil - senão pode se caracterizar por uma doação “disfarçada”, sujeita à anulação se der causa a uma lesão por inexperiência/necessidade do vendedor ou do comprador se o preço for muito alto - desproporção); deve ser certo (determinado ou determinável - critérios para a definição -, não pode ficar ao arbítrio de apenas uma das partes, Art. 489 - declaração de nulidade).
CONSENTIMENTO: compra e venda de ascendente para descendente (Art. 496 - deve haver o consentimento dos demais descendentes e do cônjuge - os prejudicados, quando ocorre a sucessão - morte do ascendente - podem entrar com ação, normalmente um menor que tinha sido assistido pelo próprio ascendente); moralidade (Ex. os juízes não podem adquirir bens que estejam sob sua jurisdição); venda de coisa indivisível, por um quotista (Art. 504 deve der preferência para os demais condôminos); entre cônjuges de bens comuns (Art. 499, a não ser que o bem pertença a somente um deles); cláusula de exclusividade (se a venda for para outra pessoa que não a indicada por exclusividade, pode haver restituição por perdas e danos); outorga uxória (Art. 1647, para a venda de bens imóveis é necessário o consentimento do outro cônjuge - senão gera a invalidade da contratação, caso não haja justo motivo por outro cônjuge, determinado por decisão judicial).
Aula 05/05/2017
EFEITOS DA COMPRA E VENDA
Separação do direito real (a compra e venda não gera os direitos reais diretamente - não nasce a propriedade a partir do contrato, mas obrigações de pagar e transferir o domínio da coisa), do direito pessoal (direitos gerados pelo negócio).
Essa separação dos planos se assemelha ao direito alemão (o princípio que norteia a separação dos planos é o princípio da abstração, nascendo o direito real a partir do ato da tradição de coisa móvel ou o ato de transcrição com o registro de bem imóvel. No direito alemão há uma separação absoluta entre os planos, e os problemas contratuais, em si, são resolvidos por perdas e danos, sem afetar o direito real. No Brasil, mantêm-se os vínculos entre os planos, sendo que problemas contratuais podem afetar o direito real - vicissitudes contratuais), mas não do direito frances, em que o efeito do contrato de compra e venda é um direito real (o comprador passa a ser o proprietário a partir do contrato).
=> se o comprador verifica no Registro de Imóveis o terreno que está pagando, mas aparece uma penhora neste terreno, ele pode consignar o pagamento (em vez de pagar o vendedor, faz uma consignação em pagamento, justificando-se que o vendedor talvez não possa entregar a coisa no prazo acordado).
=> no caso de vícios ocultos verificados pelo comprador, pode solicitar abatimento do preço ou redibição, e ainda pode pedir perdas e danos se o vendedor tinha conhecimento dos vícios. No CDC, esta garantia se estende para os vícios aparentes ou de fácil constatação (pode também pedira substituição do produto por outro equivalente).
=> na evicção, o adquirente perde a propriedade para um terceiro, sendo a responsabilidade do vendedor que deve garantir o preço ao comprador (se não souber da disputa judicial).
=> Art. 500: a compra e venda ad mensuram (para bens imóveis) está focada na área (medidas) do terreno/imóvel (o comprador tem o direito de reclamar a área não inclusa, maior que 5%, por abatimento no preço, redibição, ou obrigando o acréscimo/complementação. Se a área for menor que 5%, presume-se que a referência foi meramente enunciativa). A compra e venda ad corpus está focada na coisa em si (não se preocupa com as dimensões - Ex. se faz uma referência com base na matrícula, apenas para enunciar).
RISCO
“A coisa perece para o dono” - os riscos em relação à coisa são do proprietário. Na compra e venda, deve-se estabelecer quando houve a transferência efetiva do domínio.
Se o comprador ainda está pagando, mas a coisa se perde por uma caso fortuito (Ex. vendaval), então os danos são suportados pelo vendedor (desde que não tenha colocado em disposição para o comprador- mesmo que não tenha disposto de bem móvel - no caso de bem imóvel a posse é formalizada quando o comprador passa a ter a guarda do bem).
CLÁUSULAS ESPECIAIS
Retrovenda (Art. 505): o vendedor pode recobrar a coisa, até um certo prazo (até 3 anos), restituindo ao comprador o preço mais as despesas.
Venda a contento (Art. 509): o comprador deve se contentar ou não (condição suspensiva), podendo devolver a coisa sem nenhuma motivação específica.
Venda sujeita a prova/amostra (Art. 510): entrega-se o bem, podendo o comprador recusar-se a pagar pela coisa caso não corresponda aos parâmetros prometidos de funcionamento (à prova) ou taxa de peças danificadas (amostragem).
Na compra e venda a distância, o comprador pode, em até 7 dias, devolver a coisa caso não lhe agrada.
Cláusula de preferência (Art. 513): caso o comprador queira revender a coisa, o direito de compra é do vendedor inicial.
Compra sobre documentos (Art. 529): a transferência da propriedade ocorre pelos documentos que representam a titularidade, não pela entrega da coisa em si.
Compra por reserva de domínio (Art. 521): apenas com o pagamento integral da coisa o vendedor passa a repassar a coisa para o comprador.
Contrato de troca/permuta
A troca, historicamente, surgiu antes da compra e venda (aparece com a pecúnia - pecus/gado).
Pode ser classificado como: bilateral, oneroso, comutativo (ou aleatório), típico.
Art. 533: aplicam-se as normas da compra e venda, exceto quanto às despesas do instrumento, que são divididas. Há também um risco quando da posterior sucessão da herança, caso algum dos demais descendentes não tenha consentido com o negócio.
Contrato estimatório
Art. 534. É um contrato de revenda, mas se o consignatário não consegue vender pode restituir o bem ao vendedor inicial (consignante).
Caso a restituição se torne impossível (há uma responsabilidade do consignatário para com o bem), mesmo sem culpa, deve restituir o consignante.
O consignante perde a posse para o consignatário no período acordado.
Contrato de doação
Art. 538. transferência de bem ou de vantagens de natureza econômica. Em geral este contrato é gratuito/benéfico (o donatário tem apenas vantagens, enquanto o doador tem os ônus).
No Brasil é unilateral, mas o donatário deve aceitar (pode ser expressa de forma escrita ou verbal -, de forma tácita - passa a utilizar o bem -, ou presumida pela lei- prazo para haver uma negativa expressa, ou situação de incapaz ou de casamento).
Em bem móveis de pequeno valor pode haver doação sem instrumento escrito.
A doação pura é quando não há contrapartidas. A doação remuneratória é quando o donatário realiza uma contrapartida. A doação por encargo exige uma contra-prestação que resulta em vantagem para o doador ou para terceiro.
A restrição é que ou doador tem de permanecer com bens suficientes à sua subsistência, nem que doe mais de 50% de seu patrimônio. A doação feita por uma devedor insolvente é passível de invalidade (fraude a credores - fraude à execução é quando a ação já está em trâmite e pode ser reconhecida pelo próprio juiz).
A doação de ascendente para descendente é considerada como parte da herança (adiantamento de legítima). Se o doador sobrevive ao donatário, o bem doado volta ao patrimônio do doador.
Aula 12/05/2017
Contrato de Locação
=> Deriva da coçação romana: então dividida em coisas, serviços e construção (empreitada).
Art. 565. Locação de coisas, em que o arrendador (locador) é obrigado a ceder uma coisa a um arrendatário (locatário), por algum tempo determinado ou não.
Lei nº 8.245/91 (lei do inquilinato). Disciplina a locação de imóveis urbanos.
Lei º 4.504/64 (estatuto da terra). Disciplina o arrendamento e o contrato de parceria rural.
Arrendamento Mercantil (Leasing): no fim do contrato o locatário pode adquirir a coisa.
Lei nº 6.099/74, atualizada pela Lei nº 7.132/83. Tratam da questão fiscal e prazos contratuais.
Lei nº 11.649/08. Trata do arrendamento mercantil de veículos automotivos.
CLASSIFICAÇÕES
Bilateral (obrigações recíprocas entre os contratantes); Oneroso (existem ônus e vantagens pelas duas partes envolvidas no negócio - se a coisa for cedida sem nenhum ônus, então é um comodato e não uma locação); Comutativo (as prestações são certas); Consensual (pode ser verbal, mas em certas situações há exigência formal de ser escrito, tendo em vista a garantia de certos direitos - a denúncia vazia, por exemplo, requer que o contrato seja escrito); Típico (está presente no CC); Execução diferida/Trato sucessivo (uso da coisa por um certo prazo/ renovação de prestações).
ELEMENTOS
Cessão do uso e gozo da Coisa (infungível); Preço (aluguel); Prazo (tempo de duração - determinado ou indeterminado - repercute na questão de resilição do contrato).
Obrigações do Locador e do Locatário
Art. 566 CC; e Art. 22, I, Lei 8245/91. A coisa só pode ser utilizada para o fim descrito. O estado da coisa deve ser descrita em contrato (através de vistoria/laudo quando da contratação- ao fim da locação o locatário deve restituir no estado em que recebeu). Pode haver disposição de que os acessórios (possuem uma utilidade que se agrega ao imóvel) e as pertenças (coisas que fazem parte - estética) não sejam cedidos (se não houver disposição, então pressupõe-se que as coisas foram cedidas para serem usufruídas pelo locatário).
O Locador deve manter a coisa em bom estado de conservação (reparo/manutenção - não pode haver reparos que alterem a substância/natureza da coisa locada) para a fruição do Locatário (mas aquilo que decorre do uso do bem são obrigações do Locatário - Ex. trocar lâmpadas, pintura). Se o reparo tiver duração de mais de 10 dias, o Locatário pode buscar um abatimento no aluguel, e se for mais de 30 dias pode buscar a resilição.
Se houver algum defeito (vício da coisa), não pode estar previsto no contrato e, caso ocorra, será obrigação do Locador. No caso de haver ameaça de esbulho por um terceiro, a ação deve ser realizada pelo Locador (é proprietário e está na POSSE INDIRETA), mas as ações após um esbulho devem ser feitas pelo Locador, que é o legítimo detentor da POSSE DIRETA. Se o bem é perdido do proprietário para um terceiro (por evicção), ou haja uma desapropriação, é de sua responsabilidade que indenize o Locatário.
Art. 569. O Locatário deve fazer o pagamento do aluguel no prazo estabelecido (dia do mês tal, ou “6º dia útil do mês seguinte” ou costumes do lugar - lei supletiva). Deve usar a coisa segundo sua natureza presumida ou convencionada. Levar ao conhecimento do Locador as ameaças de esbulho de terceiros.
Lei do Inquilinato
Lei nº 8.245/91. O Locatário sempre esteve em uma situação de vulnerabilidade, pois está sob o manto do direito à moradia, por isso, veio a estabelecer alguns direitos ao locatário de modo a fornecer um melhor equilíbrio a esses contratos (Ex. comerciante que cria um ponto comercial tem o direito de renovar o contrato).Garantias
Art. 37. Caução (valor em garantia; ou bem); Fiança (fiança gratuita - o fiador tem apenas ônus; pode ser estabelecida um fiança por seguro bancário). Só pode haver uma destas formas de garantia para um mesmo sujeito, num mesmo contrato.
Já houve uma discussão se poderia haver a penhorabilidade do bem de família do fiador, por isso, sempre era exigido um fiador com no mínimo dois imóveis. Mas agora já há pacificação de que é constitucional a penhora do bem de família do fiador. Se o locatário tiver um bem de família, este sim ainda é tido como impenhorável.
Com a prorrogação do contrato, deve-se notificar o Fiador, que fica obrigado ainda por 120 dias, podendo buscar se exonerar desta obrigação.
Forma e Prazo
A forma é livre, podendo ser verbal, mas ainda assim deve ser consensual.
Para o locador ter a possibilidade de denúncia vazia passados 30 meses da locação, o contrato deveria ter sido por escrito.
Alienação
Quando da alienação do imóvel locado, o locatário tem o direito de ter o contrato respeitado pelo novo proprietário se o contrato tiver a cláusula de vigência (necessita ser averbada no Registro de Imóveis), senão o adquirente pode extinguir o contrato com notificação de 30 dias prévios (denuncia o contrato para o locatário).
O direito de preferência decorre da lei (ex legis), sendo assim, o locador deve avisar o locatário que está vendendo e, em 30 dias o locatário pode aceitar as mesmas condições de compra. Se o locador não avisar o locatário da venda e alterar o registro, então, posteriormente o locatário pode depositar o valor em adjudicação (6 meses). Se não tiver registrado a mudança de proprietário (contrato de locação não averbado/registrado no Cartório de Imóveis), somente poderá reaver Perdas e Danos.
O novo proprietário tem um prazo de 90 dias para denunciar o locatário que deseja sua saída, mas se não o fizer, estará presumido que aceitou o contrato de locação prévio. Porém, se o contrato não tiver tempo determinado, a denúncia (vazia - não precisa ter justificação/fundamento) poderá ser dada a qualquer tempo. Mas se o contrato for de tempo inferior a 30 meses, a denúncia somente pode ser cheia/fundamentada.
As justificativas para a denúncia cheia estão no Art. 47, como por Ex. uma extinção de contrato de trabalho vinculado com o aluguel (um zelador); uso residencial de ascendente ou descendente que não disponha imóvel próprio; para obras licenciadas pelo poder público; se já se passou 5 anos do contrato que era inferior a 30 meses (equivale à denúncia vazia).
Como visto, a contratação por 30 meses ou mais é incentivada para o locador, que poderá fazer uma denúncia vazia. Este dispositivo é uma forma de trazer mais estabilidade (30 meses) para os aluguéis pelas pessoas que estão sujeitas a morar de aluguel.
Locação por Temporada
O prazo máximo é de 90 dias, para a prática de lazeres, realização de cursos, tratamento de saúde, etc. (atividades que estão atreladas ao tempo). Deve haver uma descrição dos móveis presentes, por isso, é interessante que seja escrito. Ainda, neste tipo de contrato é possível a cobrança antecipada como forma de garantia. E se o locatário permanecer no imóvel por mais de 90 dias o locador somente poderá retirar o locatário por denuncia cheia até 30 meses.
Aula 19/05/2017
Locação Empresarial
Proteção ao Ponto: Direito de inerência ao ponto formado pelo locatário (Fábio Ulhoa Coelho). O empresário agrega valor ao imóvel, devido a sua atividade.
Lei 8.245/91, Art. 51. Nos imóveis destinados ao comércio, o locatário pode renovar o contrato por igual período determinado (desde que o contrato seja por escrito; os prazos já locados cheguem ao menos a 5 anos, e a renovação seja maior que esse valor; a atividade comercial propriamente dita deve ter sido ininterrupta por 3 anos).
O Locador pode se recusar a renovar quando a proposta de renovação não for condizente com o valor de locação de mercado (deve descontar a valorização pela própria atividade do Locatário); ou se tiver proposta de terceiro com uma condição melhor (ainda assim, gera indenização pelo ponto - lucros cessantes pela mudança de ponto e desvalorização de seu comércio).
Exceção de Retomada pelo Locador, que pode recusar o direito de renovação (Art. 52): se tiver que realizar obras, por determinação do poder público; ou se o imóvel ter destinação para uso próprio, como moradia ou como desenvolvimento de atividade de pessoa jurídica (com sua detenção de maioria do capital social dessa empresa).
=> Locação de pontos em Shopping Center, que distribui as atividades em espaços (tenant mix) sujeitos à organização empresarial do Shopping, por isso os pontos são relativos.
Na remuneração da locação em Shopping, há uma parcela fixa e uma parcela variável, que em geral está atrelada ao faturamento de cada loja, dentre outras coisas acordadas.
O Shopping não pode recusar a renovação alegando que destinará para uso próprio.
Contrato de Prestação de Serviços
Locatio - Conductio Operarum - Prestação de Serviços (não é mais Locação de Serviços)
Uma das partes se obriga a fornecer serviços a outra, mediante remuneração (pecuniária - ou estipulado em entrega de bens; há casos em que se aceita a gratuidade, se serviços embutidos que a empresa não exige pagamento, mas acaba sendo remunerada pela manutenção do cliente e pagamento pelo serviço maior).
CLASSIFICAÇÃO: Bilateral; Oneroso (obrigação a ambas as partes); Consensual (não precisa ser escrito); Comutativo (as prestações respectivas são certas, mas podem estabelecer o serviço em caráter aleatório); Típico (é disciplinado em lei).
=> O prazo máximo para a vinculação dos serviços é de 4 anos, mesmo que por tratos sucessivos. Posteriormente poderá se fazer um novo contrato (novo instrumento).
=> A EXTINÇÃO pode se dar pela resilição (extinção pela vontade - bi ou unilateral), resolução (inadimplemento - cláusula expressa ou tácita, com notificação da parte devedora), término do prazo, conclusão do serviço, ou impossibilidade absoluta (Art. 607 - a prestação se torna impossível).
Em geral, contratos com prazo indeterminado (Art. 602), há possibilidade de resilir unilateralmente (Art. 599).
Contrato de Empreitada
Locatio conductio operis - O serviço se resulta em uma obra. O Empreiteiro se compromete a executar determinada obra em troca de remuneração pelo Dono da Obra, sem relação de subordinação.
Os riscos de variação dos preços dos materiais e dos salários são assumidos, em regra, pelo empreiteiro (Art. 619). O Empreiteiro somente pode exigir aumento no preço se houverem modificações na obra, com acordo do Dono da Obra.
Empreitada de lavor: o Empreiteiro contribui apenas com o trabalho, sendo os materiais custeados pelo Dono da Obra.
Empreitada mista: o Empreiteiro contribui com a mão de obra e com os materiais, assumindo todos os riscos.
=> O Empreiteiro está sujeito a reparar os danos por não entregar a coisa de acordo com as especificações contratadas (pode ter abatimento no preço), sendo que o Proprietário tem prazo decadencial de 180 dias para propor ação de ressarcimento. Responde também pelos vícios redibitórios (vício oculto que torna a coisa inapropriada para o uso - pode pedir redibição, abatimento). O Empreiteiro responde pela solidez e segurança da obra por 5 anos (Art. 618 - estrutural, e não apenas um vício redibitório simples como, por exemplo, goteira).
=> O Dono da Obra tem o dever de receber a coisa, estando sujeito à mora.
Aula 26/05/2017
Contrato de Depósito
Art. 627. O depositário recebe um objeto móvel para guardar até que o depositante venha a reclamar esse objeto.
CARACTERÍSTICAS: Contrato Real (se realiza a partir de um ato real- entrega do bem ao depositário); normalmente é intuitu personae (há confiança em relação ao depositário); unilateral (mas se não for estipulado, é de natureza benéfica sem qualquer remuneração para o depositário - pode também ser definido de maneira onerosa, com pagamento).
=> Em situação de depósito necessário (obrigatório - prévia existência de deveraceitar o depósito), presume-se a onerosidade. O prazo, caso não mencionado, presume-se em benefício do depositário (o depositário tem o dever de guardar pelo período determinado, a não ser que o depositante reclame antes - no MÚTUO é ao contrário disto, pois recebe para usar!).
=> não se necessita da forma escrita, mas é relevante como meio de prova (o Art. 646 diz que a existência do contrato seria através de um contrato escrito, mas o juiz poderá reconhecer um contrato de depósito mesmo sem prova escrita).
=> a CAUSA do contrato de depósito é a custódia da coisa. O comodatário (é um empréstimo gratuito de coisa infungível), ou locatário, por outro lado, recebe um bem para sua utilização e gozo.
Contrato regular (coisa infungível e não consumível - não pode ser substituído por outro em espécie, qualidade ou quantidade); Contrato irregular (não necessariamente o depositário devolve o mesmo bem - Ex. depósito/”empréstimo” de dinheiro -, por isso, há transferência de propriedade pelas regras de MÚTUO).
Depósito Voluntário (nasce a partir da vontade das partes); Depósito Necessário (decorre de obrigação legal - coisas achadas, coisas depositadas no caso de um contrato de hospedagem, etc. -; pode estar na sub-categoria de depósito miserável - caso de incêndio, calamidade, guardar os bens de outro para ajuda -, então será devida uma remuneração/”direito de retenção”, Art. 644).
=> Caso não haja a restituição do depósito a ação cabível é a ação de depósito, sendo também lícito a busca e apreensão da coisa.
=> O depositário tem o direito de depositar judicialmente a coisa se não puder mais guardar a coisa e o depositante não quiser receber de volta.
Lei de Registros Públicos (Art. 129, §2º): para efeitos perante terceiros, o depósito voluntário deve ser registrado.
Contrato de Empréstimo
No empréstimo, o comodante/mutuante empresta a coisa ao comodatário/mutuário para que este lhe devolva posteriormente (comodato - coisa infungível -, ou mútuo - fungível).
Comodato (é gratuito, benéfico, real - se perfaz pela entrega da posse da coisa -, execução diferida no tempo).
Se o comodante buscar a devolução da coisa antes do tempo, o comodatário deve devolver (extinção do contrato). Se for emprestado para uma dada finalidade (Ex. colheitadeira na época de colheita), então deve esperar o uso (Art. 581). Se o prazo finda e a coisa não é devolvida, então começa a incidir uma remuneração fixada pelo próprio comodante (não pode ser abusiva). Dado o dever de conservação, o comodatário deve zelar pelo bem em preferência de seus próprios bens (Art. 583 - se ficar provado que em caso de força maior privilegiou seus bens em detrimento do bem do comodante, terá de indenizar).
PARTE 2
Aula 09/06/2017
Mútuo (há a transferência do domínio da coisa - o mutuário pode dispor como desejar pois se torna o dono da coisa; unilateral - a única obrigação principal é devolver a coisa ou seu valor; benéfico - o mutuário tem apenas vantagens; real - entrega da coisa; execução diferida - característica do prazo).
Quando for notória mudança na situação econômica o mutuante poderá exigir uma garantia, senão pode exigir de volta a coisa (Art. 590). Se decorrer de uma atividade econômica, em geral (não por solidariedade), se presumem os juros (Art. 591 c/c 406).
=> O mútuo oneroso (ou “feneratício”) envolve juros remuneratórios (Art. 591 c/c 406 - instituição financeira o potencial é maior), legais e os consensuais.
Diferente dos juros feneratícios, há os juros moratórios (incidem no caso de atraso no cumprimento da obrigação de devolução).
CARACTERÍSTICAS: unilateral (o mútuo se forma com o ato de entrega da coisa); oneroso - feneratício (ou benéfico, no caso das relações civis - não bancário); real (o contrato se forma pelo ato de entrega das coisas fungíveis - traditio); execução diferida (existe um prazo para a devolução, a fim de que o mutuário possa dispor da coisa fungível).
Exceção antecipada (Art. 590 - ou execução antecipada): em caso de mudança de situação econômica do mutuário que possa colocar em risco a devolução do bem, o mutuante pode exigir uma garantia do mutuário de que possa honrar o mútuo.
OBRIGAÇÕES DO MÚTUO: Devolução da coisa pelo mutuário (é a obrigação na qual o mútuo está centrada - unilateral); devolução da coisa ou de valor equivalente (conforme estipulação em contrato); o prazo mínimo - tácito - é de 30 dias se pecuniário e se não especificado um prazo menor, mas nos demais casos, se não estipulado, o mutuante pode fazer uma notificação fixando um prazo para a devolução, desde que seja razoável para que o mutuário possa adimplir com a obrigação (como princípio da boa-fé objetiva, as partes deve contribuir para o adimplemento das obrigações); se destinado a fins econômicos, não por solidariedade, são presumidos os juros (Art. 591 c/c 406).
Anatocismo => contrariedade à estipulação da capitalização máxima permitida pela lei (a capitalização se dá com a aderência dos rendimentos ao valor principal - sobre o qual incidem os juros -, por um determinado tempo estipulado - mensalmente, semestralmente, etc. - no caso da aplicação de juros compostos).
Juros remuneratórios convencionais (bancários): de acordo com a súmula 382 STJ não há limitação de 12% ao ano para indicar abusividade.
Lei da Usura (Decreto nº22.626 de 1933): veda-se as taxas de juros superiores ao dobro da taxa legal (Art. 1.262 CC/1916).
Para se verificar a abusividade da taxa bancária se verifica a média praticada no mercado, que é divulgada pelo Banco Central (para inúmeros serviços). A variação em torno da média pode ficar em até +-20%.
Contrato de Fiança
É um contrato acessório, pelo qual se estabelece um garantia real (atrelada a algum bem - Ex. hipoteca. Por envolver um bem/direito real se mitiga bastante o risco) ou uma garantia pessoal/fidejussória (se estabelece por uma obrigação de uma outra pessoa, que irá cumprir uma obrigação não satisfeita pelo devedor principal - Ex. o contrato de fiança (Art. 818); o aval de títulos de crédito; mas a pessoa pode ser tanto avalista quanto fiadora).
CLASSIFICAÇÃO: Contrato acessório (a fiança locatícia é um exemplo de contrato acessório a um contrato de locação); unilateral (garantia de cumprimento da obrigação principal); benéfico (o fiador só possui ônus, mas no caso da fiança bancária o banco se obriga a garantir uma obrigação em nome do devedor - mas para isso exige uma remuneração - é diferente do seguro fiança que é praticado por seguradoras); formal (Art. 819 - deve ser por escrito e não pode ser dada a interpretação extensiva, sem exacerbar a obrigação do fiador - interpretação restrita que busca o exato sentido -, que é benéfica); típico (Art. 818 CC).
Fiança convencional: envolve o consenso entre o fiador e o credor (não exige o consenso do devedor).
Fiança Legal ou Fiança Judicial: decorre da lei ou de alguma sentença.
No caso de usufruto, o usufrutuário pode ser determinado a arcar com despesas de manutenção do bem, sendo assim, a lei determina que forneça garantias para isso.
Benefício de Ordem => Art. 827. É um benefício que o fiador tem de indicar e de estabelecer que os bens do devedor principal sejam executados previamente em relação aos seus próprios bens (o fiador informa os bens do devedor principal). Art. 828. é possível a renúncia ao benefício de ordem, como é o que ocorre na prática.
Direito de Reembolso => o fiador, após ter pago o débito principal, pode cobrar o ressarcimento dos valores do prejuízo, acrescido de juros mais perdas e danos (Art’s. 832 e 833 CC).
Situações de extinção da fiança
Art. 838. O fiador fica desobrigado se o credor conceder moratória ao devedor (Ex. extensão do prazo para pagamento sem ao menos informar o fiador - mas os Tribunais tem mantido a fiança nesses casos ao entender que não há novação no contrato de fiança, apenas uma dilatação de prazo). Ainda, se o credor aceitar um objeto diverso do especificado do contrato, e este sofrer evicção para um terceiro, o fiador está eximido de cumprir com a obrigação.
Penhorado bem de família do fiador => Art. 3º da Lei 8.009 X Art. 6º CF, sendo que este último estabelece o direito fundamental do bem de família (direito à moradia). Também seria uma violação à isonomia, pois o devedor principal gozaria da impenhorabilidade enquanto o fiador não.
Antes desse posicionamento as locadoras de imóveis exigiam fiadores com ao menos dois imóveis.
O conflito entre os dispositivos legais é aparente pois há um conflito entre um regra infraconstitucional e um princípio constitucional, o que enseja um conflito, na verdade, entre dois princípios constitucionais: A Segurança Jurídica (penhorar para honrar os contratos) X Direito à Moradia (dignidade da pessoa humana). Então, segundo o Princípio da Proporcionalidade (deve ser examinada pela adequação, necessidade e proporcionalidade stricto senso).
Adequação => penhorar realmente promove a segurança jurídica (assegura as transações e a comutatividade dos contratos)? SIM.
Necessidade => dentre as medidas possíveis, essa medida é a melhor para o caso, é a que menos lesa o direito à moradia? TALVEZ NÃO, pois há outras medidas como a caução, fiança bancária, etc. Ainda assim é a medida que mais se utiliza no mercado.
Proporcionalidade => compara as vantagens (da penhorabilidade) e as desvantagens (da lesão ao direito à moradia).
O argumento do Ministro para permitir a penhorabilidade é de que o fiador abre mão do bem de família (argumento voluntarista, dizendo que pode dispor do direito fundamental à moradia). O outro argumento é de que o benefício que a ponhorabilidade trás ao mercado é maior que o dano ao acesso à moradia, a medida que aumentaria a oferta dos bens no mercado e baixaria o preço (argumento utilitarista). No caso deste último argumento, ele é desprovido de análise econômica, pois tem natureza utilitarista (exige análise técnica), sendo que se pode dizer o contrário, afirmando que ao permitir a penhorabilidade, se fomentaria os contratos de caução, fiança bancária, etc., o que aumentaria o custo dos aluguéis, pois estas ferramentas que passariam a ser utilizadas na falta de fiadores.
Aula 07/07/2017
(não cai na prova)
	CHECKLIST DE CONTRATO
	1. Título - nome do contrato, definido pela natureza da obrigação principal (instrumento particular ou público) e partes contratantes, intervenientes e anuentes (consentem no contrato - ex. fiança), fiadores (qualificação).
- se o contrato tiver duas naturezas (ex. de distribuição e de representação comercial), o contrato deve estar bem delineado, onde começa uma disciplina e termina a outra.
	CC, Art. 107, 108
	Leis especiais
Franquia, Alienação, Fiduciária, SFI, Incorp.
	CC, Art. 212, 221 §ú, 227
	2. Considerando(s)
No direito americano, este item define a característica de barganha do contrato, o que é necessário.
No Brasil há a figura da intenção consubstanciada (motivo exteriorizado no contrato e partilhada - conhecida pelo outro contratante), que prevalece, inclusive, sobre a declaração. O local mais apropriado para expor a intenção é nos Considerandos.
	CC, Art. 122
	
	
	3. Definições - especificação dos sentidos de termo (terminologia - linguagem técnica ou em outra língua).
	
	
	
	4. Objeto (obrigação principal) - Ex. na Compra e Venda, se descreve o imóvel; e o preço em reais que vai ser pago, e como vai ser o pagamento.
	CC, Art. 425
	
	
	5. Preço (R$)
lesão - prestação desproporcional => gera anulabilidade, salvo se não for contrato de consumo declarando inexperiência
	CC, Art. 157 (lesão);
CC, Art, 318 e DL857/69
	
	
	5.1. Forma de Pagamento
Os contratos empresariais possuem a incidência de juros, o que distingue do contrato civil em geral (que podem se benéficos).
	Limitação de juros remuneratórios, salvo bancos
	
	
	5.2. Data(s) do Pagamento (hipóteses de vencimento antecipado)
	CC, Art. 331
	CC, Art. 333
	
	5.3. Local de Pagamento
	CC, Art. 327
	
	
	5.4. Correção monetária, multa e juros moratórios
	IPC-Lei Federal 9.069/95, Art. 27
	Art. 406 CC
	Art. 409 cláusula penal parcial - Art. 412 e 413 + CDC, 52, §1º (limitação)
	5.5. Quitação
	CC, Art. 319, 320, 321, 322, 323, 324
	
	
	6. Exclusividade e Território (representação/distribuição/concessão)
CPI (código de propriedade industrial)
	Lei 32.529/11 - abuso poder econômico; CPI. LDA (Lei 8.610/98); LRC
	CADE, INPI
	
	7. Não-concorrência
	CPI, CF, CC, Art. 113 e 422
	
	
	8. Confidencialidade/sigilo
	CC, Art. 422
	
	
	9. Termo/Prazo
	
	
	
	10. Extinção (distrato, renúncia, rescisão)
‘Resolução por onerosidade excessiva’ é a ‘rescisão’.
Rescisão: extinção contratual pela quebra do sinalagma, as partes determinam a revisão do contrato ou a extinção.
	CC, Art. 472, 473
	
	
	11. Cláusula de Resolução (consequência do inadimplemento absoluto)
Cumprimento forçado, ou as partes retornam ao status quo ante.
	CC 474, 475
	
	
	12. Caso fortuito/força maior
	CC 393, §ú
	
	
	13. Indenização/Cláusula Penal
	CC, Art. 416
	
	
	14. Equilíbrio econômico financeiro
	CC, Art. 317 e 478
	CDC, Art. 6º, V
	
	15. Obrigações acessórias/ responsabilidades/ garantias de adequação do produto-serviço.
	CC, 422
	CC, 441 e 445
	CDC, 14 e ss
	16. Uso de Marcas, demais bens de propriedade intelectual; titularidade das marcas.
-Comum em contratos de franquia, concessão, etc.
	
	
	
	17. Benfeitorias - como poderão ser realizadas
	
	
	
	18. Garantias (fiança, hipoteca, penhor, alienação fiduciária, garantias bancárias/secundárias)
	CC, Art. 828 e ss
	CC, Art. 1419 e SS.; 1431, 1473
	
	19. Cessão da posição contratual, de créditos, de dívidas, ou do controle societário.
-definição de se as partes podem ceder e se precisam de consentimento da outra parte.
	CC, Art. 286
	CC, Art. 299 e ss
	
	20. Tolerância
	
	
	
	21. Invalidade das Cláusulas
	CC, Art. 424 e CDC, Art. 51
	
	
	22. Compilance
-normas anti-corrupção (controle de condutas).
	Lei Federal nº 12.846/13
	Lei Federal nº 12.529/11
	
	23. Sucessão
	
	
	
	24. Disposições finais
-Ex. a comunicação entre as partes deverão ser feitas entre os gestores do contrato, se nomeando e dispondo endereços eletrônicos.
	
	
	
	25. Foro e Lei Aplicável/ Cláusula Arbitral
- deve se cheia (ter elementos necessários para a implementação da arbitragem).
	STJ
	Art. 9º, LICC
	Lei 9.307/96
	26. Assinatura das partes + intervenientes anuentes + 2 testemunhas (para ser título executivo) + tradição
	Título Executivo Extrajudicial
	CC, Art. 219, 221, 224
	
Segue o LINK para baixar o presente arquivo:
https://drive.google.com/open?id=0B_vwGsXdCzWXSEVNRWN2b2pRNW8

Outros materiais