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Avaliação visual pelo método EPMURAS

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AVALIAÇÃO VISUAL PELO MÉTODO EPMURAS 
 
HUEB, C.C 1; JOSAHKIAN; L. A.2 
 
 
1
 Pós-Graduando em Zootecnia, Faculdades Associadas de Uberaba, Uberaba (MG), e-mail: cristianohueb@hotmail.com. 
2 Professor Dr. FAZU - Faculdades Associadas de Uberaba, Superintendente Técnico da ABCZ, Orientador,email: 
abczsut@abcz.org.br 
 
RESUMO: A pecuária de corte no país é considerada a terceira produção mais relevante para o agronegócio, 
principalmente no setor de exportações. Melhorar a eficiência na pecuária de corte é condição básica para aumentar a 
competitividade do setor no mercado globalizado, pois apesar do número expressivo de animais, a taxa de desfrute anual é 
baixa. Neste contexto, a avaliação pelo método EPMURAS tem sido uma ferramenta muito utilizada, que pode ser 
utilizada no campo como nas pistas de julgamento, propiciando uma classificação de “ranking” dos animais, pois os 
escores descrevem os indivíduos como um retrato falado, padronizando assim o critério de avaliação através de 
metodologia bem definida, implicando na análise de estrutura, precocidade, musculosidade, racial, aprumos e 
características sexuais. Mediante a este cenário, objetivou-se com este trabalho demonstrar a importância da avaliação 
visual pelo método EPMURAS pode proporcionar a um criatório, melhorando seu rebanho com um bom uso desta 
ferramenta. 
 
 
PALAVRAS CHAVE: Avaliação; Escore; Ezognosia; Melhoramento genético. 
 
 
MÉTODO DE EVALUACIÓN VISUAL EPMURAS 
 
 RESUMEN: El ganado de carne en el país se considera la tercera producción más importante para el agronegocio, 
especialmente en el sector exportador. Mejorar la eficiencia en el ganado vacuno es una condición básica para aumentar la 
competitividad del sector en el mercado global de hoy, porque a pesar del gran número de animales, disfrutar de la tasa 
anual es baja. En este contexto, el método de evaluación EPMURAS ha sido una herramienta ampliamente utilizada que 
puede ser usado tanto en campo como en las laderas de la prueba, proporcionando un rango de la clasificación de los 
animales como los resultados que describen las personas como un esbozo, por lo que la normalización de criterios de 
evaluación a través de metodología bien definida, lo que resulta en el análisis estructural, la precocidad, la musculatura, 
racial, y la rectitud características sexuales. En este escenario, el objetivo de este estudio demuestran la importancia de los 
EPMURAS método visual de evaluación puede proporcionar una cría, la mejora de su rebaño con un buen uso de esta 
herramienta. 
 
PALABRAS CLAVE: Evaluación; Escore; Ezognosia; mejoramiento genético 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Dotado de características climáticas e extensão 
territorial favoráveis à pecuária de corte, o Brasil firma-se 
como um dos maiores produtores de carne bovina, 
possuindo o maior rebanho comercial do mundo e, nos 
últimos anos, se firmando como o maior exportador de 
carne (GARCIA et al., 2011). 
Pela abundância de terras aptas para a pastagem, o 
tamanho do seu rebanho e sua vocação para a pecuária 
baseada no trinômio: genótipos adaptados, forrageiras 
tropicais e baixo custo de produção, o Brasil apresenta uma 
boa situação para aproveitar o crescimento na demanda 
mundial de carne. Sendo assim, a pecuária de corte bovina 
é uma das mais promissoras possibilidades de exploração 
agropecuária para o Brasil. Para competir neste mercado, a 
pecuária de corte terá que investir em tecnologia, melhorar 
os índices zootécnicos, baixar custos unitários e atender às 
exigências dos consumidores em relação à segurança 
alimentar, qualidade do produto, bem-estar animal e 
respeito ao meio ambiente. 
Alguns núcleos têm realizado seleção por vários 
anos, quase que exclusivamente para peso, inclusive com 
grande valorização de animais com alto peso adulto. Como 
os pesos nas diferentes idades são geneticamente 
correlacionados, a seleção a longo prazo exclusivamente 
para peso tem levado a um aumento do peso adulto 
ocasionando, em certas regiões do país, um desequilíbrio 
entre as exigências de mantença e a disponibilidade de 
matéria seca (FARIA et al., 2007). 
Neste contexto, o melhoramento genético mostra-se 
como importante ferramenta para a obtenção de indivíduos 
geneticamente superiores possibilitando, assim, 
incrementar favoravelmente, de maneira cumulativa, a 
freqüência de genes desejáveis responsáveis pela expressão 
de características de relevância econômica dentro do 
rebanho. 
Mesmo com o emprego da alta tecnologia para 
potencializar a produção animal, a utilização do método de 
avaliação visual ainda é considerada uma ferramenta 
imprescindível e uma das fundamentais formas de 
avaliação animal. Segundo Koury Filho (2005) a utilização 
de escores visuais no Brasil coincide com a implantação do 
PROMEBO (Programa de Melhoramento de Bovinos), em 
1974. Essas avaliações foram baseadas em duas 
metodologias: Escores de conformação (EC) do 
U.S.D.A.(Departamento de Agricultura dos Estados 
Unidos), e o Sistema de Avaliação Ankony (Koury Filho, 
2005). O sistema de Avaliação Ankony foi utilizado pela 
primeira vez nos Estados Unidos e se baseia numa escala 
absoluta de 1 a 10 para cinco características: ausência de 
gordura excessiva (G); musculosidade (M); tamanho do 
esqueleto (T); aprumos e estrutura óssea (A); e 
caracterização racial e sexual (C). 
Posteriormente surgiram no Brasil outros sistemas 
como DERAS E PHRAS adotados pela ABCZ em 1980 
que descrevia o que se esperava de um zebuíno de corte em 
características ligadas caracterização racial e características 
funcionais e econômicas. Além dessas existem outras 
metodologias como MERCOS (musculosidade, estrutura 
física, aspectos raciais e sexuais, conformação e ônfalo) 
utilizado no Programa de Melhoramento Genético da Raça 
Nelore (PMGRN) e o sistema mais utilizado atualmente, 
CPMU- conformação, precocidade, musculosidade e 
umbigo. Desde 2004, a ABCZ adota a metodologia 
EPMURAS proposta por Koury Filho (FOGAGNOLI, et 
al., 2010). 
Este método apresenta sete características que 
devem serem avaliadas: estrutura corporal (E), precocidade 
(P), musculosidade (M), umbigo (U), caracterização racial 
(R), aprumos (A), sexualidade (S). O método EPMURAS, 
possibilita a identificação de pontos negativos e positivos 
que existam no animal, identificando também qualidades e 
defeitos de forma simples e direta por meio da 
representação originada pelos escores (FOGAGNOLI, et 
al., 2010). 
Este trabalho tem como objetivo, revelar a 
importância que a avaliação pelo método EPMURAS pode 
proporcionar a um criatório, melhorando seu rebanho com 
um bom uso desta ferramenta. 
 
Parâmetros Genéticos 
 
Na elaboração de programas de seleção, é de 
importância o conhecimento dos parâmetros genéticos 
relacionados ao desenvolvimento dos animais, como 
correlações e herdabilidades das características a serem 
trabalhadas, pois constituem elementos básicos para o 
estabelecimento de diretrizes que possam orientar o 
melhoramento genético dos animais. Estudos feitos por 
Gunski et al. (2001), mostraram que as estimativas de 
parâmetros genéticos para características ponderais na raça 
Nelore tem apresentado grande variabilidade, sendo um 
bom indicador da resposta à seleção ou melhoramento 
genético a ser alcançado. 
Estes parâmetros são necessários para estimar as 
respostas diretas e correlacionadas à seleção, para elaborar 
índices de seleção, predizer o valor genético dos animais e 
estudar os efeitos das interações genótipo-ambiente 
(Marcondes et al., 2011). 
Segundo Giannotti et al., (2005) a herdabilidade de 
uma característica é a proporção de variância fenotípica 
resultante da variância genética aditiva existente na 
população. Onde os coeficientes de herdabilidade 
estimados para as características permitem avaliar a 
viabilidade desua inclusão nos programas de seleção. 
Trabalhos com altura demonstram existir 
considerável variabilidade genética para esta característica 
em zebuínos, com herdabilidade variando de 0,30 a 0,58 
(MAGNABOSCO et al., 1996; CYRILLO et al., 2001). 
Estudos de crescimento com base nos pesos são 
comuns na literatura, porém, escassos são os trabalhos que 
relacionam dimensões corporais com características de 
desenvolvimento ponderal bem como com desempenho 
reprodutivo em zebuínos. Dentre esses poucos trabalhos, 
Lima et al., (1989) estimaram correlação genética entre 
altura de posterior e peso aos 378 dias de 0,42 e Cyrillo et 
al. (2001) estimaram correlação genética entre as mesmas 
características de 0,61 ± 0,12. Teixeira et al., (2002) 
verificaram que animais com o mesmo peso podem 
apresentar grandes diferenças de altura de posterior e vice-
versa, indicativo de que apenas a pesagem ou amedida da 
altura não seria suficiente para distinguí-los, sugerindo, 
também, o emprego de escores visuais para melhor 
descrição do tipo morfológico. 
 
O MÉTODO DE AVALIAÇÃO VISUAL 
EPMURAS 
 
O Programa de Melhoramento Genético das Raças 
Zebuínas, através de uma redefinição de algumas 
características já utilizadas por métodos de avaliação visual 
e com a inclusão de outras propôs o método EPMURAS, 
com o intuito de se identificar os animais em condições 
viáveis de criação e atendendo o mercado consumidor em 
um menor tempo (FARIA et al., 2007). 
Segundo Koury Filho (2005), a avaliação visual tem 
que atender todas as características almejadas pelo homem 
nos dias de hoje sendo utilizadas em inúmeras situações 
tais como: 
• Acasalamento dirigido; 
• Julgamento comparativo de pistas de 
exposições; 
• Critério de compra e descarte dos 
animais 
• Concessão de registros genealógicos por 
técnicos de associações das mais diversas raças 
zebuínas 
A metodologia é formada por E (estrutura corporal), 
P (precocidade), M (musculatura), U (umbigo), R 
(características raciais), A (aprumos), S (sexualidade). 
Avaliação bastante completa pois “E”, estima a área que 
este abrange lateralmente e que, de forma bastante 
rudimentar, irá formar um retângulo. A característica “E”, 
analisada em conjunto com a característica “P”, irá indicar 
as proporções dos lados desse retângulo. Ao incluir o 
escore da característica “M”, surge a terceira dimensão 
(KOURY FILHO; ALBUQUERQUE, 2002). 
Estrutura Corporal (E): corresponde ao tamanho, ou 
área, do animal visto de lado, do dorso/lombo ao chão, 
considerando as pernas (Figura 1). Basicamente 
comprimento corporal e altura do animal. Os escores 
variam de acordo com a raça em questão sendo 1 para 
animais muito pequenos e 6 para os grandes. 
 
 FIGURA 1: Representação da estrutura corporal de um 
animal. 
Fonte: Brasilcomz - Zootecnia Tropical, 2012. 
 
Precocidade (P): corresponde à relação entre 
profundidade de costelas e altura de membros. O objetivo é 
identificar animais que tendem a depositar gordura de 
acabamento mais cedo (Figura 2). Os escores variam de 1 a 
6, sendo escores menores atribuídos a indivíduos mais 
tardios e maiores para os mais precoces, as notas são 
absolutas considerando a raça como população em questão. 
 
FIGURA 2: Representação da precocidade de um animal. 
Fonte: Brasilcomz - Zootecnia Tropical, 2012. 
 
Musculosidade (M): corresponde à evidências de 
massas musculares (Figura 3). Animais mais musculosos 
são mais pesados e apresentam maior rendimento de 
carcaça. Os escores variam de 1 a 6, sendo escore 1 para os 
menos musculosos e 6 para os mais musculosos. As notas 
para esta característica são também relativas a população 
em questão, no caso a raça Nelore. 
 
FIGURA 3: Representação da musculatura de um animal. 
Fonte: Brasilcomz - Zootecnia Tropical, 2012. 
 
Umbigo (U): corresponde ao tamanho e 
posicionamento da prega umbilical, considerando bainha e 
prepúcio nos machos (Figura 4). Ao contrário das 
características anteriores a avaliação é absoluta, ou seja, 
sem comparação com outro indivíduo e sim com a 
referência de variabilidade dentro da raça. Importante 
característica para as condições de produção brasileira – 
basicamente a pasto. Animais com umbigos muito 
pendulosos são mais susceptíveis a patologias devido ao 
contato físico com a pastagem, comprometendo a 
reprodução. Os escores variam de 1 a 6, sendo escore 1 
colado; 2, 3 e 4 funcionais; 5 e 6 pendulosos, avaliados de 
forma linear com referência da raça. 
 
 
 
 
FIGURA 4: Referência de escala de escores para a 
característica umbigo na raça Nelore. 
Fonte: Brasilcomz - Zootecnia Tropical, 2012 
 
Caracterização Racial (R): Todos os itens previstos 
nos padrões raciais das respectivas raças envolvida devem 
ser considerados. O tipo racial é um distintivo comercial 
forte e tem valor de mercado, o que, por si só, justifica sua 
inclusão em um programa de seleção( KOURY FILHO; 
ALBUQUERQUE, 2002). 
Aprumos (A): São avaliados através das 
proporções, direções, angulações e articulações dos 
membros anteriores e posteriores. Diferente da situação 
encontrada em países onde se confina maior percentual de 
animais, no Brasil a maioria dos animais é criada a pasto 
com suplementação mineral, e com isso os animais são 
obrigados a percorrerem grandes distâncias, favorecendo 
aqueles de melhores aprumos. Na reprodução, bons 
aprumos são fundamentais para o macho efetuar bem a 
monta e para a fêmea suportá-la, além de estarem 
diretamente ligados ao período de permanência do 
indivíduo no rebanho (JOSAHKIAN; MACHADO; 
KOURY FILHO, 2003). 
Sexualidade (S): Busca-se masculinidade nos 
machos e feminilidade nas fêmeas, sendo que estas 
características deverão ser tanto mais acentuadas quanto 
maior a idade dos animais avaliados (PESCE, 2001). De 
acordo com Koury Filho (2005), para se avaliar 
dimorfismo sexual evidente, touro tem que ter cara de 
macho – chanfro curto e robusto, olhos enrugados e goteira 
evidente, além de escurecimento da tábua do pescoço e 
porção anterior do cupim, que deve ter a forma 
característica de castanha de caju e ser bem apoiado sobre 
o dorso sendo desenvolvido de acordo com a idade. Ter 
testículos bem conformados e desenvolvidos de acordo 
com a idade cronológica. A matriz tem que ter 
feminilidade, cabeça mais leve, delicada, pregueamento de 
úbere e desenvolvimento de vagina – de acordo com a 
idade. Isto é, ambos os sexos devem apresentar 
características sexuais secundárias evidentes, pois tudo o 
que ocorre fisiologicamente no animal é exteriorizado na 
morfologia, evidenciando equilíbrio ou desequilíbrio na 
produção dos hormônios sexuais. 
De acordo com Faria et al. (2007) os escores de 
avaliação visual no método EPMURAS variam de um a 
seis para o critério de estrutura corporal, precocidade, 
musculosidade e umbigo; e de um a quatro para as 
características raciais, aprumos e sexualidade, os escores 
são atribuídos somente em relação a uma referência, que 
são os padrões definidos pela ABCZ, isto é, o individuo é 
comparado ao grupo que está inserido. Em relação ao 
umbigo a escala de notas é de acordo com algumas 
referências previamente definidas. Segue abaixo na TAB. 1 
as escalas de escores a serem seguidos para as avaliações 
visuais. A nota zero é desclassificante. 
 
 
TABELA 1: Escala de notas para as avaliações 
visuais. 
 
Fonte: Brasilcomz – Zootecnia Tropical 2011. 
Como proceder uma avaliação visual 
 
Afim de facilitar e principalmente dar maior 
acurácia à avaliação visual, Josahkian; Machado; Koury 
Filho (2003), sugerem que a avaliação fenotípica de um 
determinado lote de animais, deve ser realizada do mesmo 
grupo de contemporâneos e seguir os seguintes 
procedimentos: 
• Subdividir os lotes em grupos com no máximo 30 
dias de idade do mais novopara o mais velho. 
• Ter claramente a definição para cada uma das 
características que serão avaliadas. 
• Observar o lote e identificar os animais médios 
para cada uma das características em questão, 
pois esse será o parâmetro comparativo para 
identificar os melhores ou os piores do grupo. 
• Ser realizado pelo(s) mesmo(s) avaliadores em 
determinado lote e momento. 
• Avaliar os animais sob um mesmo local ou campo 
de visão. 
• Não considerar o pedigree do animal. 
• Ser rápido e preciso, preferencialmente após as 
pesagens do controle de desenvolvimento 
ponderal, no sentido de facilitar o manejo da 
propriedade. 
 
 
CONCLUSÃO 
 
A avaliação visual é uma importante ferramenta no 
melhoramento genético, pois possibilita avaliar 
visualmente um grande número de animais, sem que 
precisem ser submetidos a mensurações, o que acelera o 
processo e minimiza o estresse dos animais. 
Consiste em um sistema simples com baixo custo, 
complementando a seleção para características que não 
podem ser medidas diretamente e nem indiretamente, 
podendo ser utilizado para selecionar animais com biótipos 
mais adequados a cada sistema de produção, selecionando 
animais mais eficientes e melhorando a relação 
custo/benefício da atividade. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
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2011. 
 
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