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IED II : inicial

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IED II
Prof. : Me. Fabrício Vargas Hordones
Plano de ensino:
- Ementa: Teoria da norma jurídica
 Teoria do ordenamento jurídico
 Teoria da interpretação jurídica
- Processo de avaliação: 2 provas de 25 pontos
 4 trabalhos de 5 pontos
 Avaliação global de 30 pontos
MATÉRIA DA PROVA ACUMULATIVA
- Frequência: todas as aulas terão chamada -atraso: conversado
- Obras indicadas: 
“Introdução ao estudo do direito” – Tércio Sampaio Ferraz Júnior
“Compendio de introdução à ciência do Direito” – Maria Helena Diniz
https://estudeidireito.files.wordpress.com/2016/03/maria-helena-diniz-compc3aandio-e-introduc3a7c3a3o-a-cic3aancia-do-direito.pdf
07/08/17
TEORIA DA NORMA JURÍDICA
CARACTERÍSTICAS DA NORMA JURÍDICA:
Bilateralidade = que representa dois lados em sentido do DIREITO e DEVER /OBRIGAÇÃO, estando ligada à expressão “relações jurídicas”, ou seja, deve ter mais de uma pessoa; 
Suj. ativo ----------- Suj. passivo
Objeto
 Prestação: dar, fazer, receber
- Suj. ativo = detém o direito do suj. passivo
- Suj. passivo = detém o dever jurídico (responsabilidade)
Generalidade / Igualdade = tratar as pessoas como iguais (igualdade formal), esta é a maneira de concretizar isto dentro do Direito. 1789: surge a ideia de que todas as ideias são iguais perante a lei, igualdade aritmética (todos do mesmo tamanho);
- Igualdade formal = homem tratado igualmente perante a lei;
- Igualdade material = tratar o igual como igual, o desigual como desigual, na medida em que se desiguala; 
SEMPRE BUSCANDO A JUSTIÇA SOCIAL
A norma deve prever requisitos para se alcançar a igualdade para ter a característica da generalidade, que para ter acesso aos direitos, qualquer pessoa preencha requisitos, no qual estas obtenham acesso a este direito, desde que tenha cumprido os requisitos da lei. A lei deve criar requisitos para acesso àqueles direitos (Ex.: Se você cumprir os requisitos para ser juiz, será).
A NORMA JURÍDICA É GERAL E APROFUNDADA NA IGUALDADE MATERIAL
Abstratividade = a elaboração da lei deve ser feita de maneira que abarque a maior quantidade de casos concretos possíveis (Ex.: art. 121 – matar alguém) -> norma abstrata e abrange muitos casos; 
TODA NORMA É ABSTRATA, ALGUMAS SÃO MAIS QUE OUTRAS
Imperatividade = poder de império de estado, norma jurídica NÃO é conselho, É ORDEM – o Estado pode usar a “violência” legalizada;
Coercibilidade = Coerção no sentido amplo – possui aspecto fático, que é quando a pessoa sofre a violência legitimada do Estado (Ex.: prisão) – psicológico é decorrência do fático, onde se há medo da sanção fática, pois se vê a violência legalizada sendo aplicada, se tornando um exemplo à sociedade de modo geral;
- fática
- psicológico 
10/08/17
ESTRUTURA DA NORMA JURÍDICA
Se “a” é, “b” deve ser
A = ser
B = dever ser 
- Se uma situação fática acontece e ela tem uma importância jurídica, irá ocorrer uma consequência jurídica;
- Somente fatos com relevância jurídica;
- FATO / VALOR / NORMA;
- Ação tem resultado, na medida que tem relevância jurídica;
Norma primária = é a parte da norma onde se tem a ordem para se fazer algo, deixar de fazer, ou dar alguma coisa; (Ex.: matar alguém)
Norma secundária = é a sanção; (Ex.: reclusão de 6 a 20 anos)
- Hans Kelsen = toda norma jurídica tem sanção para ele, pois é através dela que se torna possível o cumprimento da norma. A norma é cumprida de duas formas: quando é voluntariamente cumprida (cumprir a norma) ou involuntariamente (quando a norma é descumprida e tem a sanção). A norma é efetivada quando se cumpre voluntariamente e também pela sua concretização. - Lado da ordem (pessoa obedece porque quer) e lado do castigo (aplicação da sanção por um descumprimento da norma).
-> A parte mais importante da norma jurídica para ele é a sanção, pois é por meio dela que o Estado consegue obrigar alguém a cumprir a norma. Então a norma primária seria a sanção, e a secundária seria a ordem. 
Hart =
- Crítica ao Kelsen -> nem toda norma jurídica tem sanção;
- Normas de conduta -> possuem sanção;
- Normas de competência -> apenas organizam, sem sanção (Ex.: Brasília é a capital do Brasil);
- Resposta de Kelsen -> reestabelece o argumento: toda norma tem sanção, ela não está eventualmente escrita embaixo da norma, mas existe no ordenamento jurídico, cabe ao operador do direito o encontrar; - Nulidade é uma sanção para Kelsen;
17/08/17
TIPOS DE NORMAS JURÍDICAS / CLASSIFICAÇÕES DAS NORMAS JURÍDICAS
Quanto à relevância: “importância”
Normas primárias ordem (dar, fazer, não fazer algo)
Normas Secundárias sanção 
Kelsen não acredita nesta estrutura. Para ele, a natureza jurídica deste modelo de norma está justamente na sanção; 
A sanção do direito tem previsibilidade e é sistemática;
Quanto à estrutura: Kelsen
Normas autônomas: é aquela que tem a norma primária e a secundária;
Normas dependentes: é aquela que tem a ordem, sem sanção escrita embaixo da ordem, sua sanção está no ordenamento jurídico e cabe ao operador do direito encontrar sua sanção no ordenamento jurídico;
Quanto aos destinatários:
Normas gerais: todas as normas que trazem de forma hipotética obrigações de dar, fazer e não fazer algo; (Ex.: art.121 do código penal – hipótese);
Normas individuais: individualiza as pessoas (Ex.: contrato – individualiza os contratantes); 
Em relação ao tempo:
Normas temporárias: norma jurídica que tem no seu interior o prazo de duração;
Normas permanentes: normas jurídicas que não possuem prazo de duração;
Ainda quanto ao tempo:
Normas irretroativas: norma vigora para o futuro, não retorna a situações passadas;
Normas retroativas: norma que volta no tempo para regular fatos passados; (Ex.: a norma pode retroagir em benefício do réu);
Em relação ao espaço:
Internacional: acordos entre os países (Ex.: Mercosul)
Nacional: norma obrigatória em todo o país
Estadual: valem para o seu respectivo Estado membro
Municipal: valem para sua respectiva cidade
21/08/17
Tipos de normas jurídicas
Força de incidência (imperatividade).
Norma cogente ou imperativas = normas jurídicas que não podem ser afastadas por um acordo entre as partes - INTERESSE DE ORDEM PÚBLICA COM RELAÇÃO A SUA APLICAÇÃO (Ex.: furto) -> Direito penal -> Direito Tributário -> Direito Administrativo (etc.)
-> Normas que interessam as pessoas de uma forma geral, mesmo atingindo individualmente.
ORDEM PÚBLICA
Norma dispositivas = normas jurídicas que podem ser afastadas por uma convenção entre as partes - QUESTÕES LIGADAS SIMPLESMENTE ÀS PESSOAS QUE ESTÃO CONTRATANDO
-> Normas de ordem privada (Ex.: contrato de compra e venda)
-> pode fazer escolha
ORDEM PRIVADA
Ordens se misturam. (Ex.: contrato de aluguel é privado, mas há normas cogentes presentes no contrato)
OBS: Supletivas =  se eventualmente as partes não fizerem escolha que é determinada pela lei, supletivamente a lei impõe.
Quanto à subordinação
Normas–origem = Constituição Federal (mãe) , uma norma sempre busca sua fundamentação na norma de cima, mas sempre obedecendo a Constituição.
Normas–derivadas = todas as outras normas derivam da Constituição.
Critério da finalidade 
Normas de comportamento = normas que mandam fazer, dar ou deixar de fazer algo.
Normas programáticas = normas que traçam objetivos que o Estado/Governo tem que alcançar. (Ex.: art.3º da Constituição)
Critério do funtor (lógica)
Normas preceptivas (é obrigatório) = dizem que algo é obrigatório
Normas proibitivas = algo é proibido
Normas permissivas = não é possível o Estado regulamentar tudo que é permitido - AQUILO QUE NÃO É PROIBIDO, É PERMITIDO;
*Ross afirma que normas que dão competência ou atribuição são consideradas normas permissivas (Ex.: organização do Estado, atribuição da União)
24/08/17
Quanto ao autorizamento:
Normas mais que perfeitasaquelas normas jurídicas que quando violadas acarreta ao seu violador duas consequências jurídicas, uma sanção + nulidade do ato; (Ex.: bigamia)
Normas perfeitas quando violada, não se tem a aplicação da sanção, mas possui a nulidade do ato; (art. 9º CLT, cláusulas contrárias a elas são nulas)
Normas menos que perfeitas terá a sanção, mas não terá a nulidade do ato; (Ex.: homicídio, o ato permanece existente)
Normas imperfeitas são aquelas que não vão ter nenhum tipo de consequência jurídica; (Ex.: pagamento de dívida prescrita) 
Quanto à natureza de suas disposições:
Normas substantivas são aquelas que vão trazer direitos ou obrigações; (Ex.: direito civil, direito penal)
Normas adjetivas são as normas que são instrumentais, ou seja, normas meio – normas que vão ajudar a concretizar direito, normas processuais; (Ex.: direito de fazer um boletim de ocorrência para garantir seu direito)
Quanto à sistematização:
Esparsas ou extravagantes aquelas leis que trabalham apenas um assunto/ temática (Ex.: lei maria da penha;
Codificadas é a lógica do Cód. Civil Francês (1804), esse modelo abarcaria todo o ramo do direito, desde o nascimento da pessoa até após a sua morte, sendo um documento abrangente; (Ex.: código civil)
Consolidações a reunião de várias normas esparsas tratando de um mesmo ramo do direito; (Ex.: CLT)
31/08/17
Validade da Norma Jurídica
Á respeito da linguagem: segundo Tércio
- Relato (conteúdo, toda norma tem);
- Cometimento (conteúdo não muda, mas o que vai junto com a expressão se altera, as normas têm cometimentos diferentes e o que se deve obedecer é o feito pelo Estado – exemplo: expressão), este pode estar ligado a uma relação de autoridade;
- Autoridade / subordinação (hierarquia, advém do poder de Império do Estado);
- Coordenação (você não tem hierarquia, existe uma relação de igualdade);
Lei:
- Cumpre: está respeitando o Estado;
- Descumpre: descumpriu a lei, mas como fez escondido, significa que ela respeita a existência do Estado (medo da sanção);
- Descumpre abertamente: descumpre a lei e desrespeita a autoridade do Estado.
O MAIS IMPORTANTE NA OPINIÃO DO TÉRCIO, É QUE AS PESSOAS RESPEITEM A AUTORIDADE DO ESTADO
- Para o Tércio, a legislação fica imune, na medida que reconhecem a autoridade do Estado;
- Sem autoridade = caos fixado;
- O receio gera o cumprimento de norma;
Aspectos essenciais da validade: elementos essenciais para que a norma seja válida
Vigência (validade formal ou técnico-jurídico) ;
Eficácia (validade fática) => observação da sociedade, se está cumprindo em maior ou menor grau aquilo que é estabelecido na lei; (Ex.: andar com cinto de segurança – cumprir a norma).
Fundamento axiológico => considera que uma norma jurídica não pode violentar os valores que são coletivos – a norma quando elaborada ela tem que respeitar aquilo que a população considera justo;
Vigência
Será imprescindível para que tenha vigência a norma a presença de alguns requisitos:
Elaboração por um órgão competente => Legislativo + Sanção do chefe do executivo;
Competência Ratione Materiae => aquele órgão deve ter competência em razão da matéria (só a União pode fazer / só o Estado membro/ só o município), competências presentes na Constituição;
Observância dos processos estabelecidos em lei para sua produção => devido processo legislativo – a Constituição fala todo o percurso que um projeto de lei deve passar para se transformar em lei, se houver um viço neste processo, tornar-se-á inválida. – TRÂNSITO DO PROCESSO DEVE SER SEGUIDO À RISCA.
04/09/17
VALIDADE DA NORMA JURÍDICA
Vigência é um termo com o qual se demarca o tempo de validade de uma norma. 
Tempo pelo qual a norma está obrigatória;
Característica: Imperatividade;
A norma durante o período em que é vigente, é obrigatório seu cumprimento;
Costume NÃO revoga norma jurídica, só poderá ser revogada por uma outra norma jurídica (por um mesmo escalão normativo ou sendo superior);
O desuso leva ao esquecimento, mas não a revoga;
Costume Contra Legem poderá entrar em uma discussão para criação de uma NOVA LEI;
Caráter contra fático da norma jurídica é o descumprimento de determinada norma jurídica, e isso NÃO faz com que a lei seja revogada;
VALIDADE FÁTICA OU EFICÁCIA
O problema da eficácia da norma jurídica diz respeito à questão de se saber se os seus destinatários ajustam ou não seu comportamento às prescrições normativas;
A eficácia quer saber se as pessoas estão se adequando em maior ou menor grau a aquilo que dispõe a lei.
Eficácia = ADEQUAÇÃO DA SOCIEDADE EM RELAÇÃO A LEI.
A norma será eficaz se tiver condições fáticas de atuar, por ser adequada à realidade e condições técnicas de atuação;
Mínimo de eficácia:
Hans Kelsen: “Uma norma que nunca e em parte alguma é aplicada e respeitada, isto é, uma norma que – como costuma dizer-se – não é eficaz em uma medida, não será considerada como norma válida (vigente). Um mínimo de eficácia e condição de sua vigência (validade). 
Para ser eficaz: deve ser minimamente cumprida, ou que algumas pessoas sejam punidas. Se isso acontece, esta norma tem eficácia.

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