Buscar

Capitulo 7_ADM PROD

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Administração
de
Produção
Capítulo 7
–
Controles
de
Produção
Preparado por Marcelo Apelbaum
Administração
de
Produção
Sumário
1.
2.
3.
4.
Noções de Controle
Controle
Controle
Controle
de
de de
Produção
Estoques
Qualidade
Preparado por
Marcelo Apelbaum
Administração de Produção
1. Noções de Controle
Quase sempre a palavra controle faz lembrar punições, restrições e impedimentos. Na vida
prática, controlar significa geralmente proibir, impedir, restringir, limitar e fiscalizar. Em administração, a palavra controle apresenta outro significado bem diferente.
O controle visa a guiar e regular as atividades da empresa a
objetivos almejados. Se as coisas ocorressem de acordo com o necessidade de controle. O controle existe porque algo pode planejado. O controle é a função administrativa que consistem
fim
que sair em
de garantir o alcance dos
foi planejado, não haveria diferente daquilo que foi medir, avaliar e corrigir o
desempenho ou os resultados para assegurar que os objetivos da empresa sejam plenamente
atingidos. A tarefa do controle é verificar se tudo está sendo feito em conformidade com o que foi planejado e organizado, de acordo com as ordens dadas para identificar possíveis erros ou desvios que devam ser corrigidos e evitar sua repetição.
Preparado por Marcelo Apelbaum
Administração de Produção
1. Noções de Controle
O controle visa atender a duas finalidade principais:
1.Correção das falhas ou erros existentes: o controle serve para detectar falhas ou erros – seja
no planejamento ou na execução – para apontar as medidas corretivas para saná-los.
2.Prevenção de futuras falhas ou erros:
aponta os meios para evitá-los no futuro.
ao
corrigir
as
falhas
ou
erros
existentes,
o
controle
Preparado por Marcelo Apelbaum
Administração de Produção
1. Noções de Controle
Todo controle é um processo composto de quatro fases distintas, a saber:
1.Estabelecimento dos padrões: é a primeira fase do processo e estabelece previamente os
padrões ou critérios que servem de base para a avaliação ou comparação de alguma coisa.
2.Avaliação do desempenho: consiste em avaliar o que está sendo feito por meio de comparação 
com padrões previamente estabelecidos. O acompanhamento e a monitoração daquilo que está 
sendo executado ocorrem nesta fase.
3.Comparação do desempenho com o padrão estabelecido: consiste em comparar o 
desempenho com aquilo que foi estabelecido previamente para verificar se há desvio ou 
variação; isto é, se há falha ou erro em relação ao desempenho padrão desejado.
4.Ação corretiva: consiste em corrigir o desempenho para adequá-lo ao padrão. O objetivo do 
controle é indicar quando, onde e quanto corrigir para manter o processo de acordo com o que foi
previamente estabelecido.
Preparado por Marcelo Apelbaum
Administração de Produção
2. Controle de Produção
O controle da produção serve para acompanhar, monitorar, avaliar e regular as atividades
produtivas a fim de mantê-las dentro do que foi planejado e assegurar que atinjam os objetivos
pretendidos. O controle da
padrões:
1.Padrões de quantidade
2.Padrões de qualidade
3.Padrões de tempo
4.Padrões de custo
produção
geralmente
avalia
a
produção
de
acordo
com
os
seguintes
Preparado
por Marcelo Apelbaum
Administração de Produção
3. Controle de Estoques
O estoque inclui todo o sortimento de materiais que a empresa possui e utiliza no processo produtivo. 
O estoque tende a flutuar no decorrer do tempo e é muito difícil controlá-lo em toda a sua extensão, 
pois os materiais se transformam rapidamente por meio do processo produtivo e a cada momento 
podem ser classificados diferentemente. Adicionalmente, cada material representa um custo diferente, 
isto é, gradativamente maior à medida que se movimenta no processo produtivo e recebe acréscimos de 
mão-de-obra e de outros materiais.
Além disso, de um lado, quando o estoque é obtido para uso futuro na produção, representa capital 
parado e passa a ser visto como um mal necessário, exigindo um esforço para controlar e reduzir tal 
investimento. De outro, torna-se difícil determinar qual é o estoque mínimo e depender da 
confiabilidade dos fornecedores quanto a entregas aprazadas.
Desta maneira o estoque não pode ser muito grande – pois implica desperdício e capital empatado 
desnecessariamente – e nem pode ser muito pequeno – pois envolve risco de falta de materiais e 
conseqüente paralisação da produção, com grandes prejuízos a empresa. Para tanto a empresa precisa
conhecer seus estoques e obter dados e informações relevantes sobre os mesmos.
Preparado por Marcelo Apelbaum
Administração de Produção
3. Controle de Estoques
A classificação ABC
A classificação ABC ou cura de Pareto é um modelo utilizado no controle de materiais. Parte do princípio de 
que a maior parte do investimento de materiais está concentrada em um pequeno número de itens. Em outras 
palavras, uma pequena porcentagem dos materiais representa a maior parte do investimento. Essa 
classificação divide os estoques de acordo com sua quantidade ou seu valor monetário, em três classes, a 
saber:
Classe A: Envolve poucos itens (de 15 a 20% do Total), mas que são responsáveis pela maior parte (80%) do 
valor do estoque. São os itens menos numerosos, porém mais importantes e que merecem uma atenção 
individual pelo seu enorme valor monetário.
Classe B: Envolve uma grande quantidade dos itens (35 a 40% do total),mas que representam 
aproximadamente 15% do valor dos estoques. São os itens intermediários e que tem relativa importância no 
valor global dos estoques.
Classe C: Envolve uma grande quantidade de itens (40 a 50% do total), mas que representa um valor 
desprezível (5 a 10%) do valor dos estoques. São os itens mais numerosos, mas menos importantes, pois
respondem com pouca importância do valor global dos estoques.
Preparado por Marcelo Apelbaum
Administração de Produção
3. Controle de Estoques
A classificação ABC
Em resumo, através da classificação ABC torna-se óbvio que a atenção maior da empresa deve se concentrar nos itens de classe A, cujo o valor monetário é enorme – chegando a aproximadamente a 80% do valor total, merecendo assim um tratamento especial. Os itens B costumam ser tratados por procedimento semi-automático, enquanto os itens C – que no seu conjunto alcançam 5 a 10% do valor total – podem ser
tratados por procedimento
relativamente pequeno.
automático
que
não
exija
muito
tempo
de
decisão,
pois
o
seu
valor
monetário
é
Preparado por Marcelo Apelbaum
Administração de Produção
4. Controle de Qualidade
Qualidade é a adequação de alguns padrões previamente definidos. Esses padrões são denominados 
especificações quando se trata de projetar um produto ou serviço. Quando estas especificações não são bem 
definidas, a qualidade torna-se ambígua, e a aceitação ou rejeição do produto ou serviço passa a ser 
discutível. Diz-se que um produto é de alta qualidade quando ele atende exatamente os padrões estabelecidos 
e exibe as exatas especificações adotadas.Isso significa um produto de elevada qualidade como elemento de 
redução de custos. Se o projeto for bem-deito, mas a produção no for bem executada, os produtos e serviços 
os produtos e serviços serão refugados e rejeitados. Se o projeto e a produção andarem bem, mas as matérias- 
primas não forem bem inspecionadas na recepção, o produto ou serviço final provavelmente não atenderá as 
especificações técnicas e poderá ser refugado por não atender as especificações. Isso provoca perdas enorme
– tanto de material como de trabalho, para não se falar em cancelamento de pedidos pela clientela e perda de 
faturamento – que podem ser evitados com uma política de qualidade a ser desenvolvida por todas as áreas da 
empresa. A política de qualidade precisa contar com o apoio de todo o pessoal e de todas as seções 
produtivas e de assessoria. O raciocínio básico é de que a quantidade
custa dinheiro, mas a ausência custa
muito mais dinheiro ainda.
Preparado por Marcelo Apelbaum
Administração de Produção
4. Controle de Qualidade
A
melhoria da qualidade pode ser obtida a partir de pequenos programas que envolvem o pessoal de
produção, desde o operário de menor nível, até o diretor mais graduado da empresa. Os principais 
programas de melhoria da qualidade podem incluir:
Motivação do pessoal para produzir com qualidade mediante incentivos salariais e concursos 
internos;
Treinamento de pessoal para produzir qualidade por meio de cursos internos, palestras e reuniões; 
Melhoria dos métodos de trabalho por meio de reuniões do pessoal com as respectivas cheias, 
discussões de procedimentos e rotinas, grupos de trabalho e etc.;
Trabalho em equipe fazendo com que as pessoas trabalhem em conjunto por meio de times,
círculos de qualidade e células de produção.
1)
2)
3)
4)
Preparado por Marcelo Apelbaum
Administração de Produção
Referência Bibliográfica
Administração da Produção: Uma
abordagem introdutória
Idalberto Chiavenato (2005)
Preparado por Marcelo Apelbaum

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais