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Aula3 movimentos massa erosao 17 08 2012

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MOVIMENTOS DE MASSA E EROSÃO
SUSCETIBILIDADE 
RISCOS GEOLÓGICOS URBANOS 
PERFIL 
ORIGINAL
TALUDE DE 
CORTE
TALUDE 
NATURAL
TALUDE ARTIFICIAL 
(ATERRO)
ENCOSTA TALUDE
ASPECTOS CONCEITUAIS
•TALUDE NATURAL - ENCOSTA
SUPERFÍCIE NATURAL INCLINADA UNINDO OUTRAS 
DUAS COM DIFERENTES POTENCIAIS GRAVITACIONAIS
H = DIFERENÇA DE 
POTENCIAL 
GRAVITACIONAL
TALUDE 
NATURAL/ 
ENCOSTA
ELEMENTOS GEOMÉTRICOS BÁSICOS DO TALUDE
•TALUDE DE CORTE
talude natural com algum tipo de escavação
•TALUDE ARTIFICIAL
taludes de aterros diversos (rejeitos, bota-foras, etc.)
TALUDE ARTIFICIAL
(ATERRO)
TALUDE NATURAL/ ENCOSTA
TALUDE DE CORTE
ELEMENTOS GEOMÉTRICOS BÁSICOS DO TALUDE
AMPLITUDE OU ALTURA
INCLINAÇÃO
ALTURA (H)
COMPRIMENTO NA HORIZONTAL (L)
 = INCLINAÇÃO 
 = ARCTAN (H/L)
ELEMENTOS GEOMÉTRICOS 
BÁSICOS DO TALUDE
AMPLITUDE OU ALTURA
DECLIVIDADE
D(%) = (H/L)x100
ALTURA (H)
COMPRIMENTO NA HORIZONTAL (L)
ELEMENTOS GEOMÉTRICOS 
BÁSICOS DO TALUDE
~ 11O20%
~ 7O12%
~ 3O6%
~ 17O30%
~ 27O50%
45O100%
INCLINAÇÃODECLIVIDADE
RELAÇÃO ENTRE DECLIVIDADE E INCLINAÇÃO
TRANSPORTE SEDIMENTAR
FLUIDO DE TRANSPORTE 
(ÁGUA, GELO E AR) 
PROCESSOS EROSIVOS
EROSÃO PLUVIAL, FLUVIAL, 
MARINHA, GLACIAL, EÓLICA 
MOVIMENTOS 
GRAVITACIONAIS DE MASSA
SEM FLUIDO DE 
TRANSPORTE
ESCORREGAMENTOS: FRENTE 
LIVRE DE MOVIMENTAÇÃO 
(ENCOSTAS, ESCAVAÇÃO, 
ATERROS E BARRAGENS)
SUBSIDÊNCIAS, COLAPSOS: 
MOVIMENTOS VERTICAIS
DINÂMICA DAS ENCOSTAS
Regida pelos processos de transporte de sedimentos e pelos
movimentos gravitacionais de massa
MOVIMENTOS DE TRANSPORTE DE SEDIMENTOS
EROSÃO LAMINAR
EROSÃO LINEAR (SULCOS / RAVINAS)
FORMAÇÃO DE VOÇOROCAS
MOVIMENTOS GRAVITACIONAIS DE MASSA
QUEDAS
TOMBAMENTOS
DESLIZAMENTOS
EXPANSÕES LATERAIS
CORRIDAS (FLUXO DE DETRITOS)
DINÂMICA DAS ENCOSTAS
MOVIMENTOS GRAVITACIONAIS DE MASSA
DESLIZAMENTOS
PROCESSOS DE INSTABILIZAÇÃO
As classificações modernas baseiam-se na combinação
dos seguintes critérios básicos:
tipo de material envolvido;
diferentes estágios dos movimentos de massa; 
velocidade, direção e recorrência dos deslocamentos;
tipo de movimento.
TIPOS DE MOVIMENTOS DE MASSA
Quedas;
Tombamento;
Deslizamento:
- Rotacional
- Translacional
Escoamento: 
- Rastejo
- Corridas
CARACTERÍSTICAS DOS TIPOS DE MOVIMENTOS
QUEDAS: são movimentos tipo queda livre (desde blocos
isolados a grandes massas rochosas) que ocorrem em
velocidades muito altas.
TOMBAMENTO: o material desprendido da encosta (solo,
detrito ou rocha) rotaciona em torno de um ponto. O
tombamento é condicionado pela presença de estruturas
geológicas com forte mergulho.
Queda de blocos
Tombamento de blocos e lajes rochosas
DESPLACAMENTO / TOMBAMENTO
ROLAMENTO DE MATACÃO
ROLAMENTO DE MATACÃO
TRANSLACIONAIS: o movimento é predominantemente
acompanhado por uma translação. Estes movimentos são
condicionados às descontinuidades ou planos de fraqueza
existentes.
ROTACIONAIS: o movimento é predominantemente
acompanhado por uma rotação. Estes movimentos possuem
superfícies de deslizamentos curvas. Ocorrem em material mais
homogêneos e coesivos.
CARACTERÍSTICAS DOS TIPOS DE MOVIMENTOS
DESLIZAMENTOS
Movimentos rápidos de duração relativamente
curta, de massas de terrenos bem definidas
quanto ao seu volume, cujo centro de gravidade
se desloca para baixo e para fora do talude.
PLANAR CIRCULAR
EM CUNHA
PRINCIPAIS TIPOS DE DESLIZAMENTOS
DESLIZAMENTOS PLANARES
DESLIZAMENTOS PLANARES
DESLIZAMENTOS PLANARES
DESLIZAMENTOS PLANARES
BR 232 (2002)
DESLIZAMENTOS ROTACIONAIS
Deslizamento em Solo Residual - Saprolito 
(BR 101- RJ)
DESLIZAMENTOS ROTACIONAIS
DESLIZAMENTOS ROTACIONAIS
ESCOAMENTOS: são representados por deformações ou
movimentos contínuos, estando ou não definida a superfície de
ruptura.
CORRIDAS: são escoamentos 
hidrodinâmicos, provocados pela 
perda de resistência em virtude do 
excesso de água. 
RASTEJOS: são movimentos 
com velocidades muito baixas. 
Podem ser constantes, sazonais 
ou intermitentes.
TIPOS DE MOVIMENTOS
INDÍCIOS DE RASTEJO
BLOOM (1988)
CORRIDAS
CORRIDAS
CORRIDA DE DETRITOS (debris flow) 
FONTE: AUGUSTO FILHO (1994).
PROCESSOS
CARACTERÍSTICAS DO MOVIMENTO
DESLIZAMENTOS
- poucos planos de deslocamento (externos);
- velocidades médias (m/h) a altas (m/s);
- pequenos a grandes volumes de material;
- geometria e materiais variáveis: 
planares: solos pouco espessos, solos e rochas com 
....um plano de fraqueza;
circulares: solos espessos homogêneos e rochas muito 
....fraturadas; 
em cunha: solos e rochas com dois planos de fraqueza.
CARACTERÍSTICAS DOS MOVIMENTOS DE MASSA
CORRIDAS
- muitas superfícies de deslocamento (internas e externas 
à massa em movimentação);
- movimento semelhante ao de um líquido viscoso
desenvolvimento ao longo das drenagens;
- velocidades médias a altas;
- mobilização de solo, rochas, detritos e água;
- grandes volumes de material;
- extenso raio de alcance, mesmo em áreas planas.
FONTE: AUGUSTO FILHO (1994).
PROCESSOS CARACTERÍSTICAS DO MOVIMENTO
CARACTERÍSTICAS DOS MOVIMENTOS DE MASSA
FONTE: AUGUSTO FILHO (1994).
RASTEJOS
- vários planos de deslocamento (internos);
- velocidades muito baixas (cm/ano) a baixas e 
decrescentes com a profundidade;
- movimentos constantes, sazonais ou intermitentes;
- solo, depósitos, rocha alteradas / fraturadas;
- geometria indefinida.
PROCESSOS CARACTERÍSTICAS DO MOVIMENTO
CARACTERÍSTICAS DOS MOVIMENTOS DE MASSA
FONTE: AUGUSTO FILHO (1994).
QUEDAS
- sem planos de deslocamento;
- queda livre ou rolamento através de plano inclinado;
- velocidades muito altas (vários m/s);
- material rochoso;
- pequenos e médios volumes;
- geometria variável : lascas, placas, blocos, etc;
- rolamento de matacão e tombamento.
PROCESSOS
CARACTERÍSTICAS DO MOVIMENTO
CARACTERÍSTICAS DOS MOVIMENTOS DE MASSA
FATORES DE DESLIZAMENTO 
(Leroueil, 2004)
• FATORES PREDISPONENTES: que dá informação sobre
a situação atual e determina a resposta do talude seguindo
a ocorrência de um fator acionante.
• FATORES ACIONANTES: que leva à ruptura ou Fatores
agravantes que produzem uma modificação significativa
nas condições da estabilidade ou da velocidade do
movimento.
• FATORES REVELADORES: fornece a evidência do
movimento do talude mas geralmente não participam no
processo.
INFLUÊNCIA DA CHUVA NA 
ESTABILIDADE DE ENCOSTAS
Atuam como o principal agente não-antrópico na
deflagração de deslizamentos no Brasil;
Relacionam-se diretamente com a dinâmica das águas
de superfície e sub-superfície;
Os índices pluviométricos críticos para a deflagração dos
escorregamentos variam com o regime de infiltração no
terreno, a dinâmica das águas subterrâneas no maciço e o
tipo de instabilização.
Chuva
Diagrama esquemático da resposta hidrológica da encosta a chuvas intensas 
(Leroueil et al., 2001).
INFILTRAÇÃO DE ÁGUA NA ENCOSTA
As setas indicam a 
direção do fluxo da 
água subterrânea
Rocha 
fraturada
Correlação entre a Intensidade da Chuva e a Chuva Acumulada para as Encostas da 
Formação Barreiras da Cidade de Olinda (GUSMÃO FILHO, 1997)
CORRELAÇÃO CHUVA X DESLIZAMENTO
FEIÇÕES DE DESLIZAMENTO
 fendas no solo;
 batentes no solo;
 estalos e fissuras nas paredes;
 surgências de água;
 árvores e postes inclinados;
 embarrigamento no pé do talude.FENDAS NO SOLO
FENDAS NO SOLO
FISSURAS NAS PAREDES E PISOS
ÁRVORES E POSTES INCLINADOS
DEGRAUS DE ABATIMENTO
EMBARRIGAMENTO DE MURO
EROSÃO HÍDRICA
É o processo de desagregação e remoção de
partículas do solo ou fragmentos e partículas de
rocha, pela ação combinada da gravidade com a
água, vento, gelo e organismos (plantas e animais)
(IPT, 1986).
CONCEITO DE EROSÃO
EROSÃO 
DO SOLO
POLUIÇÃO DOS 
MANANCIAIS
ASSOREAMENTO
DE RIOS
DEGRADAÇÃO 
DO SOLO
BAIXA 
PRODUTIVIDADE
EFEITOS DA EROSÃO NOS RECURSOS NATURAIS
QUANTO À VELOCIDADE DO PROCESSO:
NATURAL
ACELERADA
QUANTO AO AGENTE EROSIVO:
pluvial, fluvial, eólico, glacial e marinho
CLASSIFICAÇÃO DA EROSÃO
Splash Crostas
EROSÃO HÍDRICA
Impacto das 
gotas de chuva:
A mecânica da erosão é função da combinação do tamanho e da
velocidade das gotas de chuva com a duração das precipitações e a
velocidade do vento.
FATORES NATURAIS QUE AFETAM O PROCESSO EROSIVO 
(TRILLO, 1999).
Erosão 
hídrica
Forças 
resistentes
Forças 
ativas
Propriedades físicas do solo
Vegetação
Características da Chuva
Capacidade de absorção da água
Erosão 
hídrica
Forças 
resistentes
Forças 
ativas
Propriedades físicas do solo
Vegetação
Características da Chuva
Capacidade de absorção da água
(MOREIRA e PIRES NETO, 1998)
EROSÃO LAMINAR:
Denominada também de erosão em lençol, ocorre durante 
fortes precipitações, quando o solo está saturado, produzindo 
um desgaste uniforme, comum em regiões semiáridas.
EROSÃO LINEAR:
Ocorrem quando há concentração das linhas de fluxo das
águas em volume e velocidade, suficientes ao longo da
encosta.
Sulcos - Ravinas - Voçorocas
TIPOS DE EROSÃO HÍDRICA
Representação esquemática dos diferentes tipos de erosão hídrica 
(JIMENO, 1999).
EROSÃO EM SULCOS
EROSÃO LAMINAR
EROSÃO EM VOÇOROCA
 EROSÃO ENTRE SULCOS
TIPOS DE EROSÃO HÍDRICA
SULCOS
 São linhas de erosão de pequena profundidade (em geral < 50 cm)
EROSÃO LINEAR
RAVINAS
 São linhas mais profundas 
de erosão (em geral > 50 
cm)
EROSÃO LINEAR
VOÇOROCAS: São feições geralmente ramificadas que
combinam a ação do escoamento superficial à ação acelerada
das águas de sub-superfície (“piping”).
EROSÃO LINEAR
Tubos produzidos pelo fenômeno “piping”, com 
carreamento de sedimentos
Capacidade da chuva para promover a erosão
Depende de: 
 intensidade 
 duração da chuva
 frequência
EROSIVIDADE
Propriedade do solo de se deixar remover.
Depende da:
 Litologia
 Textura
 Declividade
 Cobertura vegetal
ERODIBILIDADE
FATORES ANTRÓPICOS
Galerias sem dissipadores de 
energia.
 
 
Intervenções e soluções inadequadas
Intervenções e soluções inadequadas
Conjunto habitacional sem infraestrutura (drenagem pluvial e esgotos)
FATORES ANTRÓPICOS
Influência da declividade sobre a erosão e a vegetação
(Depto. de Minas e Energia / Austrália, 1996).
ACELERADA
RELAÇÃO COM O RELEVO
Modelos geométricos de formas diferentes de encosta (POU, 1988).
RELAÇÃO COM A FORMA DA ENCOSTA
RELAÇÃO COM A COBERTURA VEGETAL
Bairro dos Estados - Camaragibe
BR 101 - NORTE
HORTO DE DOIS IRMÃOS
FEIÇÕES DA EROSÃO HÍDRICA
ravina ativa
PARQUE METROPOLITANO ARMANDO DE HOLANDA CAVALCANTI
(CABO DE SANTO AGOSTINHO)
ARAÇOIABA - 2005

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