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Exercícios de Teoria da História - Aulas 1 a 5

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Exercícios de Teoria da História
Quando estamos em nossa prática diária, percebemos que precisamos utilizar uma teoria para entendimento do objeto de estudo. O que pode ser entendido enquanto teoria? A teoria é, de fato, um certo modo de ver as coisas, ou de conceber um determinado tema que está em pauta.
A história é uma ciência que os homens acabam por formar um conhecimento com uma teoria e muita análise do objeto de estudo. A assertiva correta é:
A história é fruto de uma operação intelectual realizada pelo historiador; por isso, o texto historiográfico é marcado pela subjetividade autoral.
Em nossa primeira aula, discutimos alguns conceitos fundamentais para os historiadores, como teoria, metodologia, campo histórico, paradigma e matriz disciplinar. Marque a alternativa que define de maneira INCORRETA esses conceitos: Campo histórico: nome que se dá a um grupo de autores que partilham de uma mesma forma de compreender a história.
"A captura desta salutar utopia, pensou-se, deveria passar pelo manejo de tipos específicos de fontes e técnicas de investigação informadas pela representação estatística. Isso significava privilegiar fontes de natureza maciça e cuja estrutura fosse temporalmente recorrente. Dito de outro modo, definido um determinado campo de investigação, procurava-se abarcar a vivência do maior número possível de agentes históricos na longa duração. A busca de fenômenos/relações sociais recorrentes deveria suceder, agora, sim, a construção de quadros explicativos eficazes." (FLORENTINO, Manolo, FRAGOSO, João. História Econômica. In: CARDOSO, Ciro Flamarion, VAINFAS, Ronaldo. Domínios da História. Rio de Janeiro: Elsiever, 1997. P. 33). Os autores estão se referindo à seguinte tradição historiográfica:
Escola dos Annales, representada por nomes como Fernand Braudel e Jacques Le Goff.
Como sabemos, o conhecimento histórico é o resultado do trabalho desenvolvido pelo historiador, que opera com modelos científicos que chamamos de "paradigmas". Assinale, entre as opções apresentadas abaixo, aquela que apresenta exemplos de paradigmas históricos que nasceram no século XIX. O positivismo, o historicismo e o marxismo.
Está no campo da metodologia da História: A seleção e análise das fontes históricas.
A moderna História oral surgiu na década de 1940, pós-segunda guerra mundial nos Estados Unidos. Essa metodologia tornou possível a transformação de objetos de estudo em sujeitos, uma vez que:
Contribui para uma história mais rica e viva, pois os entrevistados são ao mesmo tempo os objetos a serem estudado e podem contribuir para a construção de sua história.
Há diferenças e semelhanças entre os escritos de Heródoto e Tucidides. Entre esses dois grandes escritores podemos afirmar ser uma semelhança:	 Semelhanças: Ambos utilizaram o recurso da ¿autópsia¿, ou seja, somente a visão, a posição de testemunha ocular era capaz de conferir credibilidade à narrativa.
A proposta de renovação historiográfica dos fundadores dos Annales opunha-se a um fazer historiográfico que encerrava a história num campo limitado de atuação, identificado como escola metódica. Pode-se afirmar que essa oposição, naquele momento, apresentou as características a seguir. I – Crítica aos eventos de natureza puramente política, por serem insuficientes para explicar todo o processo histórico por si mesmos; II – Defesa da interdisciplinaridade como forma de dotar a história de instrumentos mais eficazes para a análise da sociedade; III – Desenvolvimento de um novo programa de pesquisa, baseado apenas na micro-história, em oposição à história política tradicional; IV – Rejeição aos métodos de pesquisa baseados em testemunhos orais. São corretas APENAS as características: I e II
A década de 1970 foi um momento importante para o desenvolvimento e renovação dos estudos históricos, especialmente pelas diversas críticas ao tipo de abordagem dominante até então, essencialmente estruturalista e globalizante. São características dessa renovação, EXCETO:
o abandono do estatuto de cientificidade por parte dos historiadores.
Segundo o historiador Ciro Flamarion Cardoso, no final do século XX, o campo científico da história foi marcado por profundas mudanças teórico/metodológicas. Assinale, entre as opções abaixo, aquela que apresenta, corretamente, a forma como o autor define esse cenário de transformações.
Cenário de ceticismo epistemológico e fortalecimento de uma mentalidade relativista.
Pode-se afirmar em relação à História que: A pesquisa das fontes e a crítica dos documentos são partes fundamentais do processo de produção historiográfica.
A relação passado e presente está sempre em discussão quando estamos estudando história. Para Tucídides há uma forma de lidar com o passado e o presente. E essa forma como ele entende essa ligação é: Para Tucídides, o presente era o único período a respeito do qual era possível obter informação confiável e, portanto, a pesquisa histórica deveria começar com o presente e poderia penetrar no passado apenas na medida em que a documentação assim o permitisse.
Assinale, entre as opções abaixo, aquela que apresenta, corretamente, o nome de um pensador que, no século XIX, questionou a cientificidade da história. Friedrich Nietzsche
O historiador Ciro Flamarion Cardoso examinou o cenário historiográfico que costumamos chamar de "Crise dos Paradigmas". Assinale, entre as opções abaixo, aquela que apresenta, corretamente, o termo que o autor utiliza para designar os modelos analíticos que são mais utilizados pelos historiadores contemporâneos. Paradigmas pós-modernos.
Assinale, entre as alternativas abaixo, aquela que apresenta, corretamente, o nome do pensador que sistematizou, no século XIX, o modelo historiográfico que chamamos de "Materialismo Histórico".
Karl Marx
O estruturalismo foi muito importante para a historiografia do século XX. Dentre as afirmativas abaixo a correta é: O marxismo trata o indivíduo como uma parte das estruturas produtivas.
Trata-se de um dos principais modelos historiográficos vigentes no século XIX, tendo como grande característica a análise dos "modos de produção", ou seja, das formas através das quais as sociedades reproduzem a sua riqueza. Assinale, portanto, entre as opções abaixo, aquela que define, corretamente, esse modelo historiográfico. Materialismo histórico.
O cenário de transformações historiográficas que costumamos chamar de "crise dos paradigmas historiográficos" foi, sobretudo:	
A crise dos modelos que tinham o objetivo de escrever uma "história total".
Leia com atenção o trecho a seguir: "Mas nas menores como nas maiores felicidades é sempre o mesmo aquilo que faz da felicidade felicidade: o poder esquecer ou, dito mais eruditamente, a faculdade de, enquanto dura a felicidade, sentir a-historicamente." (NIETZSCHE, Friedrich. Considerações Extemporâneas. p. 58) Podemos dizer que na reflexão de Nietzsche há uma crítica: ao Historicismo
As proposições de que os homens fazem história em situações que os precedem e de que essas mesmas relações são produto do antagonismo das classes ao longo do tempo, inserem-se nas reflexões pertinentes ao: Conceito de materialismo histórico/dialético.
Sobre a crise atravessada pelas ciências sociais atravessada a partir da década de 1970, no século XX pode-se se afirmar que: A crise ligada à disciplina História ocorreu, sobretudo, após a Segunda Guerra Mundial com a crise do paradigma iluminista.
O que significa estudar a "história da história"?	
Produzir conhecimento sobre as técnicas do fazer históriográfico.
Como sabemos, foi no século XIX que a história se tornou uma disciplina autônoma em relação aos outros conhecimentos. Assinale, entre as opções abaixo, aquela que apresenta, corretamente, exemplos de correntes historiográficas do século XIX. Positivismo, materialismo histórico.
Assinale, entre as opções abaixo, aquela que apresenta corretamente os nomes dos dois modelos historiográficos que, nos século XIX, se destacaram nos debates a respeito da cientificidadeda história. Historicismo e positivismo.
Sobre as tendências da historiografia a partir segunda metade do século XX NÃO se pode afirmar que: A Nova história cultural, praticada a partir da década de 1980 segue um novo paradigma, ou seja, um modelo para a prática formal de pesquisa baseada fundamentalmente apenas em documentos escritos.
Dentre as afirmativas abaixo, qual melhor caracteriza a visão positivista de história?	
A história deve ser pensada de modo linear, na qual o progresso se dá sem que haja contradições, mas um processo quase natural de desenvolvimento das sociedades.
Quando falamos sobre história aprendemos que o Ofício do Historiador possui peculiaridades, dentre as afirmativas abaixo, qual está incorreta.	O historiador trabalha sempre com verdades absolutas, não existe texto de história baseado em hipóteses.
Ao examinar a história do conhecimento histórico nas primeiras décadas do século XX, é possível perceber a busca pela interdisciplinaridade, que consiste no diálogo entre as mais diversas áreas do conhecimento. Assinale, entre as opções apresentadas abaixo, aquela que apresenta o nome da escola histórica que priorizou a interdisciplinaridade. A Escola dos Annales.
No final do século XX, junto com a crise dos paradigmas historiográficos que tinham o projeto de escrever uma história total, aconteceu, também, um dos valores mais importantes da modernidade. Assinale, portanto, entre as opções abaixo, aquela que apresenta, corretamente, esse valor. Progresso
A maior contribuição para a mudança do enfoque da historiografia no século XX foi o movimento iniciado por Marc Bloch e Lucien Febvre, com o lançamento da Revista dos Annales, em 1929. A atuação do grupo colaborou na construção da História, enquanto ciência, e na renovação dos seus estudos. Entre 1929 a 1969, principalmente, este grupo tinha concepções comuns que foram resultado de debates travados, sobretudo inicialmente, com historiadores tradicionais - positivistas e historicistas. Marque dentre as alternativas abaixo aquela que não se relaciona com as ideias e diretrizes do grupo dos Annales: A ênfase na história política, demográfica e social, salientando os aspectos políticos por meio de estudos regionais.
Segundo o historiador brasileiro José D'Assunção Barros, a história quantitativa:
é a problematização de dados numéricos, que devem ser interpretados em consonância com a dinâmica social e cultura do evento analisado.
Qual assertiva abaixo não está correta:	 A história econômica nunca foi muito bem vista dentro dos Annales, que desde o início queria fortalecer a história oficial dos Estados.
Com relação a História econômica, as alternativas abaixo estão corretas, exceto:	
A história econômica no início do século XIX se caracteriza pelo abandono do macro (ou estrutura) em favor do micro. Influências da visão antropológica e da Escola dos Annales.
Assinale, entre as opções abaixo, aquela que apresenta, corretamente, o nome de um dos principais autores envolvidos com o delineamento da abordagem da história serial.	 Ernst Labrousse
Sem dúvida, a história econômica é um dos campos mais visitados pelos historiadores. Assinale, portanto, entre as opções apresentadas abaixo, aquele que melhor define o principal objetivo da história econômica. 
Examinar a produção, a circulação e a distribuição da riqueza nas sociedades passadas.
Assinale, entre as opções abaixo, aquela que apresenta, corretamente, o nome de um dos autores mais importante pelo delineamento da abordagem da história quantitativa.	Ernest Labrousse.
Trata-se de uma abordagem historiográfica que nasceu em meados do século XX e que propôs a análise histórica quantitativa. Assinale, entre as opções abaixo, aquela que apresenta, corretamente, o nome dessa proposta. História serial.
Trata-se de uma abordagem dos dados numéricos, que precisam ser problematizados e analisados à luz da dinâmica social e cultural dos eventos estudados. Essa definição se refere à:	História quantitativa.
O modo de se pensar a História como construída através de etapas, ressaltando a luta de classes e considerando-a teleológica tem suas limitações. Após ser muito utilizado os historiadores perceberam que tal modo não dava conta de responder certos aspectos da vida social. Sobre qual modelo teórico o texto acima se refere: História marxista
A história econômica, tal como todos os outros modelos de interpretação histórica, é dotada de historicidade, ou seja, se transformou, em seus métodos e abordagens, ao longo do tempo. Recentemente, ganhou força na historiografia brasileira um tipo de abordagem econômica que prioriza a vinculação da racionabilidade econômica com as outras esferas sociais. Assinale, entre as alternativas apresentadas abaixo, aquela que apresenta corretamente um exemplo de estudo que pode ser inserido nessa tendência.	
O livro "O Arcaísmo como Projeto", de Manolo Florentino e João Fragoso, no qual os autores explicam como a cultura aristocrática, na América Portuguesa, condicionou um movimento de conversão do capital fora dos padrões estipulados pela mentalidade burguesa.
Sobre a história quantitativa, é possível dizer que: consiste, fundamentalmente, no tratamento das fontes a partir de uma ênfase numérica, podendo, portanto, ser identificada em diversas abordagens.
Os historiadores econômicos têm como chave de interpretação e entendimento do passado:	
A visão sobre os modos de produção, distribuição, circulação e consumo das riquezas.
¿Na Inglaterra, nos Estados Unidos, mas também na própria França, a afirmação e desenvolvimento da análise e da teoria econômica acabaram por redundar numa deliberada especialização na história econômica¿. FRAGOSO, J. ¿História Econômica¿. CARDOSO, C. e VAINFAS, R. (orgs) Domínios da História. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. p. 29. O movimento descrito por Fragoso está ligado ao desenvolvimento da História Econômica no pós-II Guerra Mundial, que teria como um dos resultados o surgimento, no mundo anglo-saxão, da New Economic History. Sobre este movimento, assinale a alternativa correta.
O uso de modelos econômicos baseados em equações e estatísticas matemáticas atemporais fez com que a área de história econômica fosse sendo dominada por economistas e não historiadores.
Segundo o historiador brasileiro José D'Assunção Barros, um dos principais vícios dos historiadores que praticam a história quantitativa é: se restringir, tão somente, à descrição das fontes numéricas.
Ao longo do século XX, especialmente nos anos 1950 e 1960, percebemos um grande diálogo entre a história e a economia. Isso pode ser explicado, em parte, pela importância que os assuntos econômicos ganhavam para uma Europa que precisava se reconstruir após o impacto da Segunda Guerra. Em sintonia com o crescimento da história econômica, desenvolveram-se estudos pautados em análises seriais. Nesse contexto historiográfico,
I. A história serial era entendida como uma possibilidade "mais científica" / PORQUE / II. Permitia formar séries documentais e criar gráficos que ajudavam o historiador a construir um conhecimento mais seguro e acompanhar aquilo que se repetia ao longo do tempo.
As afirmativas I e II são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
Ao longo do século XX, especialmente nos anos 1950 e 1960, percebemos um grande diálogo entre a história e a economia. Isso pode ser explicado, em parte, pela importância que os assuntos econômicos ganhavam para uma Europa que precisava se reconstruir após o impacto da Segunda Guerra. Em sintonia com o crescimento da história econômica, desenvolveram-se estudos pautados em análises seriais. Nesse contexto historiográfico,
I. A história serial era entendida como uma possibilidade "mais científica" / PORQUE / II. Permitia formar séries documentais e criar gráficos que ajudavam o historiador a construir um conhecimento mais seguro e acompanhar aquilo que se repetia ao longo do tempo.
As afirmativas I e II são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
Com relação a Históriaeconômica, as alternativas abaixo estão corretas, exceto:	
A história econômica no início do século XIX se caracteriza pelo abandono do macro (ou estrutura) em favor do micro. Influências da visão antropológica e da Escola dos Annales.
Como sabemos, o conhecimento histórico é o resultado do trabalho desenvolvido pelo historiador, que opera com modelos científicos que chamamos de "paradigmas". Assinale, entre as opções apresentadas abaixo, aquela que apresenta exemplos de paradigmas históricos que nasceram no século XIX.
O positivismo, o historicismo e o marxismo.
"A captura desta salutar utopia, pensou-se, deveria passar pelo manejo de tipos específicos de fontes e técnicas de investigação informadas pela representação estatística. Isso significava privilegiar fontes de natureza maciça e cuja estrutura fosse temporalmente recorrente. Dito de outro modo, definido um determinado campo de investigação, procurava-se abarcar a vivência do maior número possível de agentes históricos na longa duração. A busca de fenômenos/relações sociais recorrentes deveria suceder, agora, sim, a construção de quadros explicativos eficazes." (FLORENTINO, Manolo, FRAGOSO, João. História Econômica. In: CARDOSO, Ciro Flamarion, VAINFAS, Ronaldo. Domínios da História. Rio de Janeiro: Elsiever, 1997. P. 33). Os autores estão se referindo à seguinte tradição historiográfica:
Escola dos Annales, representada por nomes como Fernand Braudel e Jacques Le Goff.
Naquilo que se refere à produção do conhecimento histórico, a transição do século XVIII para o século XIX foi marcada por uma grande mudança, algo que viria a ser fundamental para a identidade científica do conhecimento histórico. Assinale, entre as alternativas abaixo, aquela que melhor apresenta essa mudança;
A inauguração da crítica documental.
Assinale entre as alternativas abaixo aquela que apresenta uma abordagem de pesquisa que entre a década de 1930 e 1970 teve importância nos estudos em história econômica. história serial
Sobre o campo da história política na contemporaneidade: I. Não é mais praticada por não responder mais aos questionamentos do presente com sua história dos grandes acontecimentos e heróis; II. Passou a conviver com outras perspectivas e modalidades históricas, como a história cultural; III. Renovou-se a partir de uma expansão conceitual relativa ao seu fundamento principal, o poder, como a noção de micro-poder. 
As afirmativas II e III estão corretas
Assinale a Alternativa ERRADA. Além da sua notável expansão de objetos de estudo, a História Política renovou-se também a partir dos seus diálogos intradisciplinares com outros campos da História, bem como de seus diálogos interdisciplinares com outras ciências humanas e sociais.
Em função da tentativa de interação com outros campos do saber, a História Política passou a sofrer muitas críticas, sendo acusada de se apropriar indevidamente de técnicas, conceitos, vocabulários e problemáticas que não lhe diziam respeito.
A ampliação do conceito de cultura na história veio como reação ao determinismo econômico de uma infra-estrutura que tudo abarcava. Isto significa que: As relações econômicas e sociais não são anteriores às culturais, nem as determinam; elas próprias são campos de prática e produção cultural. 
Uma das principais características do campo de estudos da história cultural, tal como vem sendo desenvolvida nas ultimas décadas, é:
a circulação cultural, o que significa a crítica à dicotomia "cultura popular X cultura erudita".
"A cidade-estado era um objeto mais digno de devoção do que os deuses do Olimpo, feitos à imagem de bárbaros humanos. A personalidade humana, quando emancipada, sofre se não encontra um objeto mais ou menos digno de sua devoção, fora de si mesma." (Toynbee, Arnold J. HELENISMO, HISTÓRIA DE UMA CIVILIZAÇÃO) Na antiguidade clássica, as cidades-estados representavam
uma forma de assegurar a independência política das cidades gregas entre si.
Atenas foi considerada o berço do regime democrático no mundo antigo. Sobre o regime democrático ateniense, é CORRETO afirmar que: Apenas os homens livres eram considerados cidadãos e participavam diretamente das decisões tomadas na Cidade-Estado.
A Guerra do Peloponeso (431 a.C.- 404 a.C.), que teve importância fundamental na evolução histórica da Grécia antiga, resultou, entre outros fatores, de
um conflito entre duas ideologias: Esparta, oligárquica, e Atenas, democrática.
A Guerra do Peloponeso, ocorrida na Grécia entre 431 e 401 a.C., foi:
uma luta comandada pelas cidades de Esparta e Corinto contra a hegemonia da Confederação de Delos - liderada por Atenas - sobre o território grego
A denominação Magna Grécia refere-se à(s): áreas colonizadas pelos gregos no sul da Itália e na Sicília
"Ao povo dei tanto privilégio quanto lhe bastasse, nada tirando ou acrescentando à sua honra; Quanto aos que tinham poder e eram famosos por sua riqueza, também tive cuidado para que não sofressem nenhum dano... e não permiti que nenhum dos dois lados triunfasse injustamente."
Sobre esse texto, é correto afirmar que seu autor, o legislador Sólon, exprime o orgulho pelas leis, de caráter democrático, que fez aprovar em Atenas quando governou a cidade.
Na Pólis grega e no Império Romano, o trabalhador escravo esteve na origem das grandes realizações, podendo-se afirmar que: o sistema de produção era baseado na força de trabalho de prisioneiros de guerra ou populações escravizadas.
Foram características econômicas e sociais da Cidade-Estado Esparta, no período Arcaico:
a existência de uma oligarquia aristocrática, que monopolizava o poder militar, político e religioso, culturalmente arcaica, sem atividades mercantis.
"... andava pelas ruas e praças de Atenas, pelo mercado e pela assembléia indagando a cada um: 'Você sabe o que é isso que está dizendo?', 'Você sabe o que é isso em que você acredita?', ..., 'Você diz que a coragem é importante, mas o que é a coragem?', 'Você acredita que a justiça é importante, mas o que é a justiça?',..., 'Você crê que seus amigos são a melhor coisa que você tem, mas o que é a amizade?'. Suas perguntas deixavam seus interlocutores embaraçados,... descobriam surpresos que não sabiam responder e que nunca tinham pensado em suas crenças e valores... ... as pessoas esperavam que ele respondesse, mas para desconcerto geral, dizia: 'Não sei, por isso estou perguntando.' Daí a famosa frase: 'Sei que nada sei' ". (Marilena Chauí) O texto relaciona-se com: a filosofia de Sócrates, voltada para as questões humanas, preocupada com as virtudes morais e políticas.
A Civilização Grega apresentou unidade cultural e fragmentação política. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta:
A conquista da Grécia por Felipe II da Macedônia foi anterior ao domínio romano na região.
Em relação ao pensamento científico e filosófico grego, é correto afirmar:
Todas as alternativas estão corretas.
As chamadas Guerras Médicas, contra os persas, no século V. a.C., condicionaram uma série de transformações políticas, econômicas e sociais no mundo grego. Dentre essas transformações é correto apontar
a intensificação da luta interna entre os partidos democrático e aristocrático em Atenas.
São fontes indispensáveis para o conhecimento dos primeiros tempos daquilo que viria a se constituir na civilização grega os poemas "Ilíada" e "Odisséia", atribuídos a Homero. Seus versos tratam, sobretudo, de episódios e conseqüências relacionadas com a seguinte alternativa: a longa guerra contra a cidade de Tróia
A respeito da "Liga de Delos", que seria a base do imperialismo ateniense, podemos dizer corretamente:
definia-se, de início, como uma aliança militar, que previa autonomia para seus participantes, reservando à Atenas o comando das operações
Sobre o processo de expansão das cidades gregas, ocorrido por volta de 750 a.C., assinale a alternativa correta.
Com a melhoria das técnicas de navegação, incluindo a utilização da âncora, foi possível a conquista de novas áreas via Mediterrâneo,onde poderosos impérios dificultavam a expansão grega.
O mundo grego antigo possuía certa unidade religiosa, embora fosse fragmentado politicamente. Essa religiosidade foi, marcadamente, de natureza cívica, na medida em que os cidadãos cultuavam os deuses da cidade, com celebrações festivas e sacrifícios, nos altares a eles dedicados.
Em relação à sociedade espartana, assinale a opção que NÃO corresponde à camada social dos hilotas. Desenvolviam atividades mercantis que lhes possibilitavam acumular pequenas fortunas com as quais compravam títulos de cidadania.
E muitos a Atenas, para a pátria de geração divina, reconduzi, vendidos que foram - um injustamente, o outro justamente; e outros por imperiosas obrigações exilados, e que nem mais a língua ática falavam, de tantos lugares por que tinham errado; e outros, que aqui mesmo escravidão vergonhosa levavam, apavorados diante dos caprichos dos senhores, livres estabeleci.
O texto, um fragmento de um poema de Sólon - arconte ateniense, 594 a.C. -, citado por Aristóteles em "A Constituição de Atenas", refere-se à abolição da escravidão por dívida.
A civilização grega atingiu extraordinário desenvolvimento. Os ideais gregos de liberdade e a crença na capacidade criadora do homem têm permanente significado. Acerca do imenso e diversificado legado cultural grego, é correto afirmar que: poemas, com narrações sobre aventuras épicas, são importantes para a compreensão do período homérico.
Dentre os legados dos gregos da Antigüidade Clássica que se mantêm na vida contemporânea, podemos citar:
a promoção do espírito de confraternização por intermédio do esporte e de jogos.
Exercícios de Teoria da História
Segundo o historiador brasileiro José D'Assunção Barros, a história quantitativa:
é a problematização de dados numéricos, que devem ser interpretados em consonância com a dinâmica social e cultura do evento analisado.
O caráter teleológico consiste em considerar o final da história como algo previamente conhecido. Como Karl Marx postulava o Comunismo e, segundo o pensador, este só seria alcançado através da tomada do poder pelo proletariado e após passar por etapas necessárias, fica aparente para Marx que o final da história se dá em uma sociedade comunista. No estudo da História da sociedade o Marxismo privilegiava a visão: Econômica
A Economia, Dimensão examinada em primeiro plano pelos historiadores econômicos, refere-se a vários aspectos que interagem reciprocamente. De modo mais geral são eles:	
Produção, Distribuição, Circulação e Consumo.
Assinale, entre as opções abaixo, aquela que melhor apresenta um exemplo de objeto de pesquisa formulado de acordo com a abordagem da história serial.	 O exame da situação de endividamento da aristocracia francesa do século XVIII através do estudo de testamentos.
De acordo com João Fragoso a História Econômica há tempo deixou de estar limitada aos dados quantitativos e às tabelas. Dentro desta perspectiva, podemos afirmar que hoje o historiador que pretende desenvolver uma pesquisa neste campo necessariamente deve: Estar atento para hábitos, costumes e identidades presentes em uma mesma cultura e que podem influenciar na forma de produção, circulação e consumo de bens.
Qual assertiva abaixo não está correta:	 A história econômica nunca foi muito bem vista dentro dos Annales, que desde o início queria fortalecer a história oficial dos Estados.
Com relação a História econômica, as alternativas abaixo estão corretas, exceto:	
A história econômica no início do século XIX se caracteriza pelo abandono do macro (ou estrutura) em favor do micro. Influências da visão antropológica e da Escola dos Annales.
Trata-se de uma abordagem dos dados numéricos, que precisam ser problematizados e analisados à luz da dinâmica social e cultural dos eventos estudados. Essa definição se refere à:	História quantitativa.
Segundo historiador José D'Assunção Barros, um dos grandes vícios da história quantitativa é:	 o excesso de confiança na série quantitativa como fio condutor para examinar uma totalidade de aspectos.
Assinale entre as opções abaixo aquela que apresenta, corretamente, o nome de autores brasileiros que se dedicaram a teorizar sobre a história quantitativa. Manolo Florentino e João Fragoso.
Marque entre as opções abaixo aquela que apresenta o campo da historiografia responsável pelo estudo da produção, circulação e consumo da riqueza nas sociedades humanas.	 História Econômica.
Com relação a História econômica, as alternativas abaixo estão corretas, exceto:	
A história econômica no início do século XIX se caracteriza pelo abandono do macro (ou estrutura) em favor do micro. Influências da visão antropológica e da Escola dos Annales.
Como sabemos, o conhecimento histórico é o resultado do trabalho desenvolvido pelo historiador, que opera com modelos científicos que chamamos de "paradigmas". Assinale, entre as opções apresentadas abaixo, aquela que apresenta exemplos de paradigmas históricos que nasceram no século XIX.
O positivismo, o historicismo e o marxismo.
"A captura desta salutar utopia, pensou-se, deveria passar pelo manejo de tipos específicos de fontes e técnicas de investigação informadas pela representação estatística. Isso significava privilegiar fontes de natureza maciça e cuja estrutura fosse temporalmente recorrente. Dito de outro modo, definido um determinado campo de investigação, procurava-se abarcar a vivência do maior número possível de agentes históricos na longa duração. A busca de fenômenos/relações sociais recorrentes deveria suceder, agora, sim, a construção de quadros explicativos eficazes." (FLORENTINO, Manolo, FRAGOSO, João. História Econômica. In: CARDOSO, Ciro Flamarion, VAINFAS, Ronaldo. Domínios da História. Rio de Janeiro: Elsiever, 1997. P. 33). Os autores estão se referindo à seguinte tradição historiográfica:
Escola dos Annales, representada por nomes como Fernand Braudel e Jacques Le Goff.
"Ao povo dei tanto privilégio quanto lhe bastasse, nada tirando ou acrescentando à sua honra; Quanto aos que tinham poder e eram famosos por sua riqueza, também tive cuidado para que não sofressem nenhum dano... e não permiti que nenhum dos dois lados triunfasse injustamente."
Sobre esse texto, é correto afirmar que seu autor, o legislador Sólon, exprime o orgulho pelas leis, de caráter democrático, que fez aprovar em Atenas quando governou a cidade.
Na Pólis grega e no Império Romano, o trabalhador escravo esteve na origem das grandes realizações, podendo-se afirmar que: o sistema de produção era baseado na força de trabalho de prisioneiros de guerra ou populações escravizadas.
Foram características econômicas e sociais da Cidade-Estado Esparta, no período Arcaico:
a existência de uma oligarquia aristocrática, que monopolizava o poder militar, político e religioso, culturalmente arcaica, sem atividades mercantis.
"... andava pelas ruas e praças de Atenas, pelo mercado e pela assembléia indagando a cada um: 'Você sabe o que é isso que está dizendo?', 'Você sabe o que é isso em que você acredita?', ..., 'Você diz que a coragem é importante, mas o que é a coragem?', 'Você acredita que a justiça é importante, mas o que é a justiça?',..., 'Você crê que seus amigos são a melhor coisa que você tem, mas o que é a amizade?'. Suas perguntas deixavam seus interlocutores embaraçados,... descobriam surpresos que não sabiam responder e que nunca tinham pensado em suas crenças e valores... ... as pessoas esperavam que ele respondesse, mas para desconcerto geral, dizia: 'Não sei, por isso estou perguntando.' Daí a famosa frase: 'Sei que nada sei' ". (Marilena Chauí) O texto relaciona-se com: a filosofia de Sócrates, voltada para as questões humanas, preocupada com as virtudes morais e políticas.
A Civilização Grega apresentou unidade cultural e fragmentação política. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta:
A conquista da Grécia por Felipe II da Macedônia foi anterior ao domínio romano na região.
Em relação ao pensamento científico e filosóficogrego, é correto afirmar:
Todas as alternativas estão corretas.
As chamadas Guerras Médicas, contra os persas, no século V. a.C., condicionaram uma série de transformações políticas, econômicas e sociais no mundo grego. Dentre essas transformações é correto apontar
a intensificação da luta interna entre os partidos democrático e aristocrático em Atenas.
São fontes indispensáveis para o conhecimento dos primeiros tempos daquilo que viria a se constituir na civilização grega os poemas "Ilíada" e "Odisséia", atribuídos a Homero. Seus versos tratam, sobretudo, de episódios e conseqüências relacionadas com a seguinte alternativa: a longa guerra contra a cidade de Tróia
A respeito da "Liga de Delos", que seria a base do imperialismo ateniense, podemos dizer corretamente:
definia-se, de início, como uma aliança militar, que previa autonomia para seus participantes, reservando à Atenas o comando das operações
Sobre o processo de expansão das cidades gregas, ocorrido por volta de 750 a.C., assinale a alternativa correta.
Com a melhoria das técnicas de navegação, incluindo a utilização da âncora, foi possível a conquista de novas áreas via Mediterrâneo, onde poderosos impérios dificultavam a expansão grega.
O mundo grego antigo possuía certa unidade religiosa, embora fosse fragmentado politicamente. Essa religiosidade foi, marcadamente, de natureza cívica, na medida em que os cidadãos cultuavam os deuses da cidade, com celebrações festivas e sacrifícios, nos altares a eles dedicados.
Em relação à sociedade espartana, assinale a opção que NÃO corresponde à camada social dos hilotas. Desenvolviam atividades mercantis que lhes possibilitavam acumular pequenas fortunas com as quais compravam títulos de cidadania.
E muitos a Atenas, para a pátria de geração divina, reconduzi, vendidos que foram - um injustamente, o outro justamente; e outros por imperiosas obrigações exilados, e que nem mais a língua ática falavam, de tantos lugares por que tinham errado; e outros, que aqui mesmo escravidão vergonhosa levavam, apavorados diante dos caprichos dos senhores, livres estabeleci.
O texto, um fragmento de um poema de Sólon - arconte ateniense, 594 a.C. -, citado por Aristóteles em "A Constituição de Atenas", refere-se à abolição da escravidão por dívida.
A civilização grega atingiu extraordinário desenvolvimento. Os ideais gregos de liberdade e a crença na capacidade criadora do homem têm permanente significado. Acerca do imenso e diversificado legado cultural grego, é correto afirmar que: poemas, com narrações sobre aventuras épicas, são importantes para a compreensão do período homérico.
Dentre os legados dos gregos da Antigüidade Clássica que se mantêm na vida contemporânea, podemos citar:
a promoção do espírito de confraternização por intermédio do esporte e de jogos.
Assinale, entre as alternativas abaixo, aquela que apresenta, corretamente, o nome de um historiador brasileiro que estabeleceu relações estreitas entre a história e o poder. Francisco Falcon.
Ao longo da história da ciência histórica, a história política foi constantemente abordada pelos autores que se debruçaram sobre o tema do ofício do historiador. Tendo estado bem presente no historicismo germânico, que, como sabemos, foi o berço de nascimento da nossa disciplina, a história política foi alvo da crítica do movimento historiográfico que aprendemos a chamar de "Escola dos Annales". Atualmente, diante da crise do estruturalismo da história social francesa, a história política, com seus métodos e abordagens renovados, voltou a fazer parte do cardápio teórico dos historiadores profissionais. Diante disso, assinale, entre as opções abaixo, aquela que melhor define os objetivos da história política.
Examinar as relações de poder em uma determinada sociedade.
Sobre o campo da história política na contemporaneidade: I. Não é mais praticada por não responder mais aos questionamentos do presente com sua história dos grandes acontecimentos e heróis. II. Passou a conviver com outras perspectivas e modalidades históricas, como a história cultural. III. Renovou-se a partir de uma expansão conceitual relativa ao seu fundamento principal, o poder, como a noção de micro-poder.
As afirmativas II e III estão corretas.
Assinale, entre as alternativas apresentadas abaixo, aquela que apresenta, corretamente, o nome da abordagem historiográfica que se interessa pelas relações de poder.	História política.
Sobre a História Política, observe as seguintes afirmações: I - Estamos diante de uma virada epistemológica no século XX, com a reformulação dos objetos de pesquisa e do próprio modus operandi do fazer historiográfico. Essa virada é nítida com o advento do positivismo. II - Essa Nova História está preocupada com o poder. Ou seja, analisa as relações presentes nos processos revolucionários, na construção dos regimes, no como o poder é construído nas micro-relações e como esse processo está relacionado aos demais movimentos existentes em determinado espaço social. III - Até então, a história política era uma construção voltada para a descrição dos grandes estados e/ou a dessa construção por meio dos ¿grandes homens¿. Essa história flerta com o caráter ora biográfico, ora meramente descritivo, oferecendo como produto o resultado de batalhas e seus desdobramentos. Somente as afirmativas II e III estão corretas.
Assinale, entre as opções abaixo, aquela que apresenta, corretamente os nomes de dois importantes autores envolvidos com os debates teóricos que redefiniram o conceito de poder que é fundamental para os atuais estudos em história política. Pierre Bourdieu e René Remond
"Esses avanços se operam muitas vezes em detrimento de outro ramo, como se todo avanço devesse ser pago com algum abandono, duradouro ou passageiro, e o espírito só pudesse progredir rejeitando a herança da geração anterior. Era pois provavelmente inevitável que o desenvolvimento da história econômica ou social se fizesse às custas do declineo da história dos fatos políticos, daí em diante lançada num descrédito aparentemente definitivo. Ora, o movimento que leva a história, o mesmo que acerretou o declínio da história do político , hoje traz de volta essa história em primeiro plano, Ao lado da história das relações internacionais, profundamente renovada, da história religiosa, também reformada e em pleno desenvolvimento da história cultural, a última a chegar e que desfruta de um entusiasmo comparável àquele de que se beneficiaram tempos atrás a história econômica e a história social, eis que a história política experimenta uma espantosa volta da fortuna cuja importância os historiadores nem sempre têm percebido."
RÉMOND, Réne. "Por uma história presente". In: ____________. "Por uma história política". Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2003. p. 13-14. Qual o objetivo do autor com a passagem acima?
Anunciar uma nova forma de pensar a história política atráves da conexão entre os campos de estudo.
Assinale, entre as opções abaixo, aquela que melhor apresenta o conceito de poder que está no fundamento analítico dos atuais estudos de história política.	
Diferente da história política oitocentista, a atual história política não se limita a examinar as relações de poder no nível do Estado, mas se fundamenta em uma concepção "microfísica" de poder.
Assinale, entre as alternativas abaixo, aquela que apresenta o nome de um autor que, nas últimas décadas, se destacou por complexificar as relações de poder. Michel Foucault.
Quando trabalhamos com a história política temos que possuir em nossa visão alguns conceitos claros sobre esse campo historiográfico, em relação a o conceito principal da história política podemos afirmar que:	
A história política é uma abordagem historiográfica interessada nas relações de poder em uma determinada sociedade.
Tucídides, o grego que no século V a.c escreveu a história da Guerra do Peloponeso, evento do qual ele foi participante. Sobre Tucídides não podemos afirmar:	
Para Tucídides, o passado é muito importante e deveriaser valorizado, junto com a participação de diversos atores sociais, dentre eles os gregos e os bárbaros.
Em época de eleições fica evidente para o historiador as possibilidades de fontes disponíveis que favorecem o desenvolvimento de diferentes temas para pesquisas, sobretudo, em história política. Atualmente existem diversos temas que configuram uma nova história política. Esta se diferencia da história política praticada no século XIX uma vez que: Analisa a política ligada à esfera do cotidiano e das representações e não apenas como um fato único e isolado.
A partir de fins da década de 1960, a História Política passou por um processo de atualização, levando ao surgimento de uma Nova História Política. Sobre esta corrente, é correto afirmar:
Através de uma maior aproximação com a Ciência Política, a Nova História Política se reconstruiu em oposição à história política narrativa tradicional do século XIX.
Assinale entre as opções abaixo aquela que apresenta o nome de um autor que se destacou no campo de pesquisa que costumamos chamar de "história cultural".	 Georges Duby
Sobre a História Cultural, analise as afirmações a seguir e assinale a alternativa incorreta:
Ela se aproxima intensamente da história das ideiais, história do pensamento formal, da filosofia e dos grandes pensadores.
Marque a alternativa que expressa de forma correta a maneira como os atuais estudos historiográficos entendem o que é cultura: O conceito de cultura é entendido no sentido antropológico, como significados partilhados e construídos pelos homens para explicar o mundo.
Sobre a história social, analise as proposições a seguir e assinale a alternativa correta: I. Seu desenvolvimento ocorre no final do século XIX, como resposta às intensas transformações pelas quais a história passava nesse período.; II. Nas décadas de 1950 e 1960, a história social se constitui no interior de uma nova postura historiográfica e pela explosão de tensões sociais que dificilmente poderiam ser ignoradas pelos historiadores.; III. O desenvolvimento da história social não tem nenhum envolvimento com a Escola dos Annales pois ambas apresentavam propostas opostas.; IV. A história social, em sentido restrito, surgiu como abordagem que buscava formular problemas históricos específicos quanto ao comportamento e as relações entre os diversos grupos sociais.; V. No âmbito político, o avanço das ideias socialistas e o crescimento do movimento operário levou um pouco, em toda parte, ao desenvolvimento de uma história social do trabalho.
São corretas as afirmativas II, IV e V
Sobre a história das mentalidades NÃO se pode afirmar que:
É associada a história de curta duração, pois as mentalidades constituem-se em padrões de pensamento que modificam-se em um curto espaço de tempo.
Com o fim da "História das Mentalidades", percebemos sua fragmentação em diferentes proposições, que podemos caracterizar da seguinte maneira:
O interesse pelos modos de pensar, agir e sentir, articulando-se com a Antropologia e com a Etnografia.
¿Um dos primeiros exemplos, publicado em 1959, foi História Social do Jazz, escrito por (...) Eric Hobsbawm. Como seria de se esperar de um famoso historiador econômico e social, o autor discutia não apenas a música, mas também seu público, abordando o jazz como negócio e forma de protesto político e social¿. BURKE, P. O que é História Cultural? Rio de Janeiro: Zahar, 2005. pp. 29-30. O exemplo citado por Peter Burke é emblemático do surgimento, no século XX, do interesse por uma nova área dos estudos da cultura. Sobre este novo interesse, assinale a resposta correta. O livro de Eric Hobsbawm foi um dos marcos do interesse na cultura popular, que já havia sido objeto de pesquisadores do século XIX.
A História sempre surgiu contraposta à Antropologia ou à etnologia. Algumas dicotomias rígidas concretizaram-se, guardando para a história o reino da diacronia e do tempo; para a Antropologia o lugar da sincronia e da estrutura. Desde o final da década de 60, entretanto, esse pensamento vem sendo modificado em função do surgimento de uma antropologia histórica que: Traz para o historiador uma nova abordagem atenta aos elementos culturais de longa duração, sem estar presa apenas a análises factuais.
Sobre a história social, não podemos afirmar que: Praticamente deixou de ser aplicada com o surgimento da Escola dos Annales que priorizou uma abordagem cultural da sociedade
Marque a alternativa INCORRETA no que se refere à História Cultural e à Nova História Política:	
O conceito de representação, muito caro à História Cultural, evidencia que o objeto por excelência dos historiadores dessa área são as grandes manifestações culturais, como a pintura produzida por autores de renome.
Sobre a História das Mentalidades marque a alternativa INCORRETA:	
É associada a história de curta duração, pois as mentlidades constituem-se em padrões de pensamento que modificam-se em um curto espaço de tempo.
A história cultural é uma das abordagens mais visitadas pelos historiadores profissionais. Nas últimas décadas, na esteira dos estudos desenvolvidos por importantes autores, como, por exemplo, o historiador francês Roger Chartier, a história cultura vive um momento de revisão teórica e metodológica. No entanto, os estudos em história cultural podem ser situados já no período compreendido entre o final do século XIX e o início do século XX. Assinale, portanto, entre as alternativas apresentadas abaixo, aquela que apresenta exemplos de representantes dos estudos culturalistas nesse período.	 Jacob Burkhardt e Johan Huizinga.
Sobre a História das Mentalidades, qual das alternativas é verdadeira?	
Privilegia os modos de pensar e de sentir dos indivíduos de uma mesma época.
Ao longo da história da ciência histórica, alguns autores se dedicaram aos estudos culturalistas, o que fez com que o conceito de "cultura", que é o fundamento teórico dessa abordagem, tenha sido objeto de constante reflexão. Assinale, entre as alternativas abaixo, aquela apresenta o nome do autor que ampliou o conceito de "cultura" e, consequentemente, o leque de interesses da história cultural.	 George Duby
Um dos objetos da História cultural são as práticas culturais. Podemos identificá-las nas seguintes relações:
Produção, circulação e recepção de um texto.
A Nova História Cultural abriu um leque de possibilidades para a historiografia moderna. Os historiadores passaram a pesquisar e escrever a história a partir de outra perspectiva. Os interesses passaram para uma história preocupada com anônimos, seus modos de viver, sentir e pensar. Resgatou-se a importância das experiências individuais. Sobre a Nova História Cultural pode-se afirmar que: 
Revalorizou-se a análise qualitativa e resgatou-se a importância das experiências individuais, o que favoreceu ao surgimento da Nova História política. 
Sobre a História das mentalidades pode-se afirmar que:	
O arcabouço intelectual que vai contribuir para o surgimento da Nova História Cultural está intimamente ligado ao surgimento, no final da década de 1920, na França, de uma nova forma de se pensar as questões historiográficas, identificada como História das Mentalidades.
A história cultural é um campo historiográfico que se tornou cada vez mais evidente a partir do final do século XX, sobretudo na França. Chamada de Nova história cultural, essa historiografia só se tornou possível a partir da expansão dos objetos historiográficos. Um de dos representantes dessa tendência é o historiador Roger Chartier. Sobre a Nova história cultural é correto afirmar: A história cultural abre espaço para o estudo de objetos como cultura popular, cultura letrada e representações.

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