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Gestão estratégica - Medicina laboratorial

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Gestão Estratégica em Medicina Laboratorial - �
nº 31
Abril / 2007
Sociedade Brasileira
de Patologia Clínica
Medicina Laboratorial
IMPRESSO ESPECIAL
CONTRATO
N.º 05020027�-9/200�
ECT/DR/RJ
Prática ética nas organizações
O dicionário Aurélio Século XXI define “ética” como o “estudo dos juízos de apreciação 
referentes à conduta humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja 
relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto”. 
Em uma organização, a ética deve ser tratada sob o ponto de vista da cultura dessa 
organização, seus valores e crenças e como são resolvidas as situações do dia-a-dia.
Este é o tema do artigo assinado pelos integrantes do Grupo GP (Gestão com Pessoas), da 
Associação Brasileira de Recursos Humanos do Rio de Janeiro (ABRH-RJ).
Leia o artigo completo na página 2.
O laboratório na assistência a saúde
Segundo dados do IBGE referentes a 2005, dos 77 mil estabelecimentos de saúde no Brasil, 
cerca de 42 mil possuem serviço de apoio a diagnose e terapia. Nesse contexto, o laboratório 
clínico contribui com menos de 5% dos custos totais do atendimento à saúde mas influencia até 
70% das decisões médicas críticas.
No Brasil, o serviço de análises clínicas é um dos que têm maior oferta. 
Esta é a avaliação do médico patologista clínico Adagmar Andriolo, professor da Unifesp,
assessor médico do Fleury e ex-presidente da SBPC/ML.
Em seu artigo, ele comenta a importância cada vez maior dos testes laboratoriais remotos, 
analisa as tendências na área de saúde e as compara com os conceitos até então adotados.
O autor também apresenta o papel que os laboratórios clínicos devem desempenhar
na assistência a saúde no Brasil.
Leia o artigo completo na página 5.
2 - Gestão Estratégica em Medicina Laboratorial 
Prática nas organizações
Ética é um tema fascinante, mas complexo. Fascinante porque, 
em teoria, é compreensível e inspirador, e complexo porque se dá 
na prática por meio das pessoas. A ética é, portanto, um produto 
das relações humanas. De forma pragmática, a ética se apresenta 
como o assunto cujo estudo tem tornado possível maximizar a 
eficácia das relações humanas nas organizações. Em seu sentido 
mais abrangente, a ética significa o conjunto de valores e da moral 
que conduzem um indivíduo a tomar decisões, no que se refere 
principalmente às suas relações com o mundo. Não se pode es-
tudar a ética de forma isolada, mas com foco no ambiente e nas 
relações humanas ali existentes. 
 
Na busca de facilitar o convívio em sociedade são criadas nor-
mas formais, que podem estar escritas, ou normas morais, que são 
simbólicas e se manifestam por comportamentos fortalecidos nas 
teias sociais ao longo dos anos. O objetivo das normas é o de se 
tentar prever, racionalizar e evitar que conflitos éticos ocorram. 
 
A questão ética nas organizações passa pela compreensão 
da cultura da organização. Quais são os valores e crenças desta 
organização e como suas questões do cotidiano são resolvidas? 
 
Edgar Schein (1982) define cultura organizacional como sendo 
um padrão de suposições básicas inventadas, descobertas ou 
desenvolvidas pelos membros de uma empresa para lidar com 
problemas de adaptação externa e integração interna. Estes pa-
drões funcionam com eficácia suficiente para serem considerados 
Fo
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Ângela Lins, 
Lúcia Madeira, 
Myrna Brandão, 
Maria Alice Ferruccio 
Rainho, Ana Beatriz, 
Rômulo Véras, 
Mauricio Seixo e Rob-
son Santarém*
Gestão Estratégica em Medicina Laboratorial - �
válidos e, em seguida, ensinados aos novos membros como a maneira 
correta de perceber, pensar e sentir esses problemas. 
 
Observa-se que a prática da ética nas organizações, por caminhos 
formais ou informais, instala-se por referências ideais de comporta-
mentos e procedimentos que servem de guia, modelo e exemplo de 
ações ou atitudes tidas como aceitas ou recomendadas. 
 
A formalização de um código de ética enfrenta um difícil 
caminho de construção, implementação e manutenção nas 
organizações. 
Na construção, o desafio está em tornar perceptível o 
que, de fato, se constitui como valor a serviço da visão e 
da missão da empresa. A fronteira entre o código de ética 
de uma empresa e o ideal de comportamento humano 
pode levar à construção de um produto incompatível com 
a gestão corporativa. Assim, o produto (código de ética) 
pode surgir fadado a ser um mero instrumento ilustrativo 
ou, no máximo, uma ferramenta a serviço da divulgação de 
imagem da corporação. 
 
Na implementação, o risco consiste em ter um código de ética 
elaborado, bem redigido, inserido em manuais, mas que não seja do 
conhecimento das pessoas ou, ainda, não seja aceito como padrão 
efetivo de diretrizes da ação profissional. A implementação de um 
código de ética pressupõe a elaboração de um projeto específico, 
com ações de treinamento e endomarketing para divulgação e fixação 
de seu conteúdo como valor para a organização. 
 
Na manutenção de um código de ética é necessário que se tenham 
os guardiões que, em geral, compõem o Conselho de Ética e têm por 
objetivo analisar os casos discrepantes ou não descritos e 
auxiliar na identificação das necessidades de revisão dos 
itens existentes, sugerindo acréscimos ou mudanças. 
 
Mesmo quando uma organização não tem um código 
de ética formal, sempre existe um conjunto de princípios 
e normas que sustentam as suas práticas. 
 
A maneira como a organização opera, a partir da expe-
riência em diferentes situações, reflete a crença de cada 
instituição. Essa crença é detalhada no modelo de gestão 
(Fornari, 2004) que tem como ponto de partida a visão e 
a missão da organização. 
Na manutenção, o risco é não manter este código atual 
e aderente à cultura organizacional da empresa. 
 
Os valores são afirmações sobre as crenças fundamentais, princí-
pios que podem ser compartilhados, aprendidos e formam a base a 
partir da qual as ações e decisões organizacionais serão tomadas. O 
conjunto de valores orienta a definição de políticas e diretrizes, que se 
consolidam nos hábitos e costumes. Os valores servem de guia para 
definição de prioridades e de como todos devem se conduzir na busca 
dos objetivos da organização. Embora tenham caráter permanente, 
É importante 
divulgar o 
código de 
ética por toda
 a empresa
O Conselho 
de Ética deve 
analisar os 
casos não 
previstos
� - Gestão Estratégica em Medicina Laboratorial 
os valores devem ser periodicamente revisitados, para evoluir com 
a sociedade e com as necessidades da empresa, formando um 
conjunto vivo de crenças. 
 
Em torno dos valores, as pessoas, constroem modelos de refe-
rência para atuar de forma independente e delegada, respeitando 
seus interesses, crenças e as variações culturais. 
 
Além da declaração de valores, outros artefatos culturais con-
tribuem para disseminar os princípios éticos de uma organização 
(exemplo dos líderes, código de ética e o conselho 
de ética). 
 
A ética em uma organização, seja ela empresarial 
ou governamental, deve ser pautada pelos mesmos 
princípios. Qualquer ação ou decisão, coletiva ou 
pessoal, não pode prescindir de um comportamento 
ético, já que os códigos de conduta devem ser uma 
ferramenta de gestão para estabelecer e articular os 
valores corporativos, as responsabilidades sociais e 
as obrigações da organização que, em última análi-
se, vão definir a forma como atua para atingir os fins 
coletivos a que se propõe. 
Referências
FORNARI, Jorge Gomes. A Terceira Competência. Rio de Janeiro: Ed. 
Qualitymark, 2004 
NASCH, L. Ética nas empresas. São Paulo: Makron Books, 2001. 45p 
RENESCH, J. Novas Tradições nos Negócios. São Paulo: Cultrix / Pensa-
mento, 1999. 
Schein, E. H. Organizational cultureand leadership; a dynamic view. São 
Francisco: Jossey Bass, 1989. 
Schein, E. H. How can organizations learn faster? The challenge entering the 
green room. Sloan Management Review, Winte, 1983. 
Schein, E. H. Psicologia organizacional. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do 
Brasil, 1982. 
SMIRCICH, Linda. Concepts of culture and organizational analysis. Adminis-
trative Science Quarterly, 28:339-58, 1983 
TRICE, Harrison M. BEYER, Janice M. Cultural leadership in organizations. 
Organization Science, 2(2): 149-69, 1991 
TRICE, Harrison M. BEYER, Janice M. The Culture of Work Organizations. 
NJ: Prentice Hall, 1993. 
WILEY C., O ABC da Ética, HSM Management - março/abril 1997.
*Integrantes do Grupo GP (Gestão com Pessoas) da Associação Brasileira 
de Recursos Humanos do Rio de Janeiro (ABRH-RJ).
Os valores
da empresa
contribuem 
para os seus
princípios
éticos
Gestão Estratégica em Medicina Laboratorial - 5
Segundo os dados disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes a 2005, existem 77.004 
estabelecimentos de saúde no país, correspondendo a um aumento de 17,8% em relação aos existentes em 2002. Destes, 41.943 
possuem serviços de apoio a diagnose e terapia, sendo 15.463 públicos e 26.480 privados. O número de postos médicos, nesse 
período, teve um incremento de 13,2%, atingindo 527.625, correspondendo a 2,9 por mil habitantes. Em relação aos serviços de 
análises clínicas, em especial, estão registrados 13.801, sendo 4.392 públicos e 9.409 privados.
O número de leitos hospitalares, atualmente em número de 443.210, sofreu redução de quase 6%, mais pronunciada no setor 
privado. Curiosamente, o número de internações se elevou em mais de 16%, chegando a 23.252.613, em 2004. Destas, 30% 
ocorreram em estabelecimentos públicos e 60% em estabelecimentos privados.
Esse cenário é semelhante ao observado na Alemanha, há dez anos, como pode ser visto na tabela abaixo:
Alemanha, entre os anos de 1991 e 1996
Número de hospitais reduziu 5%
Número de leitos hospitalares reduziu 11%
Tempo de internação reduziu 20%
Número de atendimentos aumentou 14%
Número de internações aumentou 8%
Custo hospitalar aumentou 26%
No Brasil, análises clínicas é um dos serviços de maior oferta, junto com ultra-sonografia. O laboratório clínico contribui com menos 
de 5% dos custos totais do atendimento à saúde, influenciando de 60% a 70% das decisões críticas, as quais incluem a admissão, 
o diagnóstico, o estadiamento e o estabelecimento do prognóstico, o tipo de terapia mais adequado, a avaliação da resposta ao 
tratamento e o critério de cura.
Adicionalmente, o laboratório clínico contribui para a definição de estado de saúde e a determinação de fatores de risco para um 
número crescente de doenças.
Os avanços tecnológicos ocorridos nos últimos anos fizeram com que, para desempenhar suas finalidades, o laboratório incorporas-
se grande número de custosos equipamentos analíticos que propiciam a automação das grandes rotinas, sistemas de informática 
que suportam grandes volumes de trabalho mantendo qualidade final e novos procedimentos de gerenciamento de dados e de 
pessoas, evoluindo, na maioria das vezes, para uma verdadeira empresa.
Em relação ao pessoal habilitado, nitidamente, houve a inclusão de novos profissionais de áreas aparentemente pouco afeitas 
às biológicas, como engenheiros eletrônicos e de produção, de informática, de administração, constituindo-se, hoje, numa equipe 
cada vez mais multiprofissional.
Para se avaliar a importância do laboratório frente ao estado de saúde do brasileiro, podemos tomar como exemplo o fato de que 
7,6% da população entre 30 e 69 anos, que corresponde a 5 milhões de pessoas, têm diabetes mellitus. Conforme diversos tra-
balhos publicados, cerca de 50% desses pacientes não estão diagnosticados; 22% dos casos diagnosticados permanecem sem 
tratamento adequado. A maioria dos pacientes que recebe tratamento só monitora a glicemia uma a duas vezes por ano. Muitos 
pacientes ainda usam a glicosúria para avaliar o controle glicêmico. Mesmo os estabelecimentos de saúde, quando possuem algum 
recurso de monitorização, ainda utilizam glicosímetros de uso doméstico, inadequados para atendimento comunitário. 
Especificamente em relação aos testes laboratoriais remotos (Point-of-care testing), entendemos que uma boa definição pode 
ser “o teste laboratorial realizado muito próximo ao local onde o paciente está”. Ele possui, como 
características principais:
- Resultados mais rápidos (pressão constante em ambiente hospitalar);
- Inúmeras máquinas (analisadores distribuídos em enfermarias e unidades de atendimen-
to);
- Acessado por inúmeros operadores (pessoal médico, paramédico, pacientes e familiares);
- Utilizado como teste de triagem, monitorização ou definitivo.
Nos Estados Unidos, os testes laboratoriais remotos já somam 25% dos testes diagnósticos, 
com um crescimento projetado de 12% ao ano e previsão de cobrir cerca de 50% do mercado 
diagnóstico em 2007. Abaixo, referimos algumas das aplicações dos testes laboratoriais remotos 
já consagrados em nosso meio.
- Glicemia: glicosímetros
- Urinálise: fitas reagentes de urina
- Sangue oculto nas fezes
- Bioquímica de sangue básica
 Eletrólitos, gasometria, uréia, creatinina, colesterol etc
- Hematologia 
 Hematócrito e hemoglobina
Foto: Lizimar Dahlke
O laboratório na 
assistência a saúde
Adagmar Andriolo*
� - Gestão Estratégica em Medicina Laboratorial 
Coagulação
- Imunoensaios
Gravidez, Aids, marcadores cardíacos, marcadores tumorais
- Virologia e microbiologia
- Triagem de drogas
Além das variações numéricas anteriormente referidas, é importante assinalar que alguns conceitos e posturas têm se alterado sig-
nificativamente nos últimos anos na área da saúde. A tabela abaixo apresenta os conceitos clássicos e as tendências desenvolvidas 
mais recentemente.
Praticamente, sete companhias fornecedoras respondem por cerca de 75% do mercado fornecedor de equipamentos e insumos 
para laboratórios clínicos. Temos observado, recentemente, a fusão de empresas tradicionalmente voltadas para diagnóstico de 
imagem com áreas de empresas do setor de diagnóstico laboratorial. 
O próprio mercado produtor de exames laboratoriais, constituído por laboratórios de diferentes tamanhos e estruturas, ainda está 
pulverizado, mas já existem grandes redes nas quais ocorrem variados tipos de associação, objetivando garantir algum ganho de 
escala, alguma força na negociação com fornecedores de insumos e equipamentos e com compradores de serviço, em especial 
os planos de saúde e as seguradoras.
Em relação ao desenvolvimento de atividades profissionais, imagina-se que haverá maior grau de liberdade profissional, oportunidades 
novas, maiores desafios e acirramento da competição tanto interna quanto externa. As pessoas deverão ser capazes de trabalhar 
com mudanças, com incertezas, em grupos multiprofissionais, utilizar novas tecnologias, se comunicar eficientemente e, cada vez 
mais, agregar valor ao produto final, seja ele qual for.
Os usuários dos serviços de saúde terão maiores exigências quanto a acessibilidade às informações, à disponibilidade do serviço, 
satisfação no atendimento, qualidade global do resultado, preço e valor agregado.
Do ponto de vista clínico, os laboratórios deverão envidar todo esforço no sentido de reduzir o tempo de execução de exame, garantir 
a melhoria contínua, auxiliar os médicos na indicação dos melhores testes, ser pró-ativo quando forem detectados resultados críticos 
e, principalmente, assessorar médicos e pacientes sobre exames e resultados. Vale aqui lembrar a frase ainda muito atual de Kibrik 
e Appleton, dois patologistas clínicos que escreveram o editorial do primeiro número do Clinical Chemistry, em 1949:
“The function of clinical pathologist is to bridge the gap between the investigative scientist and the medicalprofession. The clinical 
pathologist alone knows how wide and fundamental this gap frequently is”.
Do ponto de vista econômico, espera-se que o laboratório consiga reduzir a relação custo/benefício, controlar todos os custos en-
volvidos na sua atividade, reduzindo, por conseguinte, os custo de atendimento à saúde, adotando uma administração profissional 
e altamente eficiente.
Do ponto de vista social, cabe ao laboratório controlar natureza do material de consumo utilizado, oferecer maior confiança, segu-
rança e conforto aos pacientes e familiares, reduzir a realização indiscriminada de exames, desenvolver maior relacionamento com 
as demais especialidades médicas e melhorar o relacionamento com a mídia.
Referências
1. FORSMAN, F.R. Why is the laboratory an afterthought for managed care organizations? Clin Chem 42:813-816, 1996
2. http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/
3. KIBRIK, A.C. and Appleton, H. Editorial Clin Chem 1(1) May 1949
*Médico Patologista Clínico, professor de Patologia Clínica da Escola Paulista de Medicina - Unifesp, Assessor Médico de Fleury 
S/A e ex-presidente da SBPC/ML.
Conceito clássico 
Curar a doença
Foco na doença individual 
Pouca informação sobre a eficiência das ações
Pagamento por ação
Medição de despesas
Garantia de qualidade 
Atuação em hospitais 
Ação nos laboratórios 
Automação 
“Super”especialistas 
Testes fenotípicos 
Fornecedores e empresas independentes 
Tendência atual
Manter a saúde
Foco na saúde comunitária
Ação baseada em evidências objetivas
Contratos globais
Administração dos custos
Melhoria contínua
Atuação na comunidade
Testes laboratoriais remotos
Robotização
Ação integrada
Testes genotípicos 
Fornecedores e empresas consolidadas
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