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PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 1 de 95 Elaboração Revisão Aprovação Adriano Roque de Arruda Adriano Roque de Arruda; Rafael Newton Zaneti; Nicole Petri Gonzalez de Oliveira Rafael Newton Zaneti SUMÁRIO 1. Objetivo e Campo de Aplicação: ........................................................................................................... 3 2. Referências: .......................................................................................................................................... 3 3. Definições: ............................................................................................................................................. 5 4. Condições para Início do Projeto: ....................................................................................................... 12 5. Métodos e Procedimentos de Execução: ............................................................................................ 12 6. Apresentação dos Projeto Eletroeletrônicos: ...................................................................................... 12 6.1 Apresentação do Memorial Técnico Descritivo: .................................................................................. 12 6.1.2 Caracteres: ............................................................................................................................ 12 6.1.3 Espaçamentos e Marcadores ................................................................................................ 13 6.1.4 Formatação de Títulos e Subtítulos ....................................................................................... 13 6.1.5 Elementos Textuais – Corpo de Texto .................................................................................. 13 6.1.6 Figuras e Tabelas .................................................................................................................. 14 6.1.7 Tamanho da Folha e Margens ............................................................................................... 14 6.1.8 Cabeçalho, Rodapé e Numeração de Páginas ..................................................................... 14 6.2 Itens Mínimos dos Projetos Eletroeletrônicos ..................................................................................... 14 6.3 Diagramas Elétricos ............................................................................................................................ 27 6.3.1 Introdução .............................................................................................................................. 27 6.3.2 Diagramas de Ligação ........................................................................................................... 27 6.4 Plantas de Projetos ............................................................................................................................. 31 6.4.1 Lay-Outs ................................................................................................................................ 31 6.4.2 Planta de Instalação .............................................................................................................. 33 6.5 Diagrama de Blocos ............................................................................................................................ 33 6.6 Interpretação e Traçado de Diagramas Elétricos ................................................................................ 34 6.6.1 Introdução .............................................................................................................................. 34 6.6.2 Representação dos Diagramas ............................................................................................. 35 6.6.3 Identificações nos Diagramas ................................................................................................ 36 6.7 Comando e Proteção de Motores ....................................................................................................... 43 6.7.1 Introdução .............................................................................................................................. 43 6.7.2 Orientações Gerais ................................................................................................................ 43 6.7.3 Circuitos Básicos ................................................................................................................... 53 6.7.4 Identificação de Terminais ..................................................................................................... 62 6.7.5 Orientações Finais ................................................................................................................. 68 6.8 Diagramas Elétricos – Proteção de Sistemas ..................................................................................... 69 6.8.1 Introdução .............................................................................................................................. 69 6.8.2 A Tabela ANSI ....................................................................................................................... 69 6.8.3 Orientações Gerais Finais ..................................................................................................... 73 6.9 Projetos de Automação Industrial para o DMAE ................................................................................. 73 6.9.1 Padronização de Sistemas de Automação Industrial do DMAE ........................................... 73 6.9.2 Projeto de Instalação de Instrumentos de Processo para Automação ................................. 77 6.9.3 Proteção de Circuitos de Alimentação de Sistemas de Automação ..................................... 78 6.9.4 Aterramento e Proteção de Sistemas Elétricos para Automação Industrial ......................... 78 6.9.5 Modos de Operação para Automação Industrial ................................................................... 78 6.9.6 Monitoração e Diagnóstico do Funcionamento ..................................................................... 80 6.9.7 Software Operacional para CLPs .......................................................................................... 80 6.9.8 Softwares de Supervisão - Sinóticos ..................................................................................... 85 6.9.9 Projeto de Interfaces e Atuadores para Automaçãode EBATs, EBABs e EBEs ................... 89 6.9.10 Projeto de Interfaces para Chaves de Partida Eletromecânica ............................................. 89 6.9.11 Projeto de Interfaces para Chaves de Partida Eletrônica ..................................................... 90 6.9.12 Projeto de Interfaces para Conversores de Frequência ........................................................ 90 6.10 Apresentação de Projeto de Rádio-Enlace ......................................................................................... 91 6.10.1 Objetivo .................................................................................................................................. 91 PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 2 de 95 Elaboração Revisão Aprovação Adriano Roque de Arruda Adriano Roque de Arruda; Rafael Newton Zaneti; Nicole Petri Gonzalez de Oliveira Rafael Newton Zaneti 6.10.2 Introdução .............................................................................................................................. 91 6.10.3 Metodologia ou Introdução Teórica .......................................................................................91 6.10.4 O Enlace de Rádio ................................................................................................................. 92 6.10.5 Critérios e parâmetros dos enlaces gerais e, além disso: ..................................................... 92 6.10.6 Parâmetros de equipamentos utilizados: .............................................................................. 92 6.10.7 Dados das Estações – Pontos do Enlace: ............................................................................ 92 6.10.8 Instalação do transceptor: ..................................................................................................... 92 6.10.9 Documentação fotográfica dos pontos (estações), incluindo vista aérea entre os pontos: .. 92 6.10.10 Gráficos de altitude da região dos pontos, inclusive; ........................................................ 93 6.10.11 Diagramas de irradiação das antenas e direcionamento, bem como especificações técnicas; 94 6.10.12 Bibliografia e documentos de referência; .......................................................................... 94 6.10.13 Conclusões ........................................................................................................................ 94 6.10.14 Identificação e assinatura autêntica do autor, bem como cópia da ART. ......................... 94 7. Verificação: .......................................................................................................................................... 94 7.1 Verificação de Unidades de Medida Elétrica ...................................................................................... 94 7.2 Verificação de Cálculos Elétricos ........................................................................................................ 94 7.3 Verificação da Simbologia dos Projetos Eletroeletrônicos .................................................................. 94 7.4 Verificação de Projetos de Automação e Controle ............................................................................. 94 7.5 Verificação da Listagem de Materiais e Orçamentação ...................................................................... 95 8. Medição: .............................................................................................................................................. 95 9. Observações: ...................................................................................................................................... 95 10. Registros: ............................................................................................................................................ 95 11. Histórico das Alterações: ..................................................................................................................... 95 PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 3 de 95 1. Objetivo e Campo de Aplicação: O presente documento destina-se facilitar o processo de elaboração, entendimento e aprovação de projetos elétricos para o DMAE, sendo obrigatório empregar-se a simbologia normalizada. A simbologia tem por objetivo estabelecer símbolos gráficos que devem ser usados nos desenhos de sistemas elétricos para representar componentes e a relação entre estes. Portanto, eles são simples figuras geométricas, sem intenção de mostrar a forma de construção interna do componente, mas somente sua função no circuito. No Brasil as normas são elaboradas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, as quais, na área da eletricidade, seguem, basicamente, as da IEC – International Electrotechinical Comission. As elaboradas pela americana ANSI - American National Standards Institute e as alemãs DIN - Deutsche Industrie Normen também são muito empregadas no país. Portanto, em virtude de haver variedade de símbolos utilizados para representar os componentes dos sistemas elétricos, a presente padronização se faz necessária. A seguir serão apresentados os aspectos gerais e específicos para a elaboração e aprovação de projetos elétricos. 2. Referências: Os serviços de projetos elétricos e/ou eletroeletrônicos a serem fornecidos deverão estar rigorosamente de acordo com as normas da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas e normas locais da Concessionária de Energia Elétrica, a saber: • NBR 11301 – ABNT – Cálculo da capacidade de condução de corrente de cabos isolados em regime permanente (fator de carga 100%) – Procedimento; • NBR/IEC 60947 - ABNT – Disjuntores de Baixa Tensão Industrial – Especificação; • NBR 5413 - ABNT – Iluminância de interiores – Procedimento; • NBR 5419 – ABNT – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas – Procedimento; • NBR 6146 – ABNT – Invólucros de equipamentos elétricos – Proteção. Especificação; • NBR 6148 – ABNT – Condutores isolados com isolação extrudada de cloreto de polivinila (PVC) para tensões até 750 V – Sem cobertura – Especificação; • NBR 6150 – ABNT – Eletroduto de PVC rígido – Especificação; • NBR 6151 – ABNT – Classificação de equipamentos elétricos e Eletrônicos quanto à proteção contra os choques elétricos – Classificação; PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 4 de 95 • NBR 6808 – ABNT – Conjunto de manobras e controle de baixa tensão montados em fábrica – CMF – Especificação; • NBR 6812 – ABNT – Fios e Cabos elétricos- Queima Vertical (fogueira) – Método de ensaio; • NBR 7285 – ABNT - Cabos de potência com isolação sólida extrudada de polietileno termofixo para tensões até 0,6/1,0 kV sem cobertura – Especificação; • NBR 9313 – ABNT - Conectores para cabos de potência isolados para tensões até 35 KV – Condutores de cobre ou alumínio – Especificação; • NBR 9326 – ABNT – Conectores para cabos de potência – Ensaios de ciclos térmicos e curtos-circuitos – Método de Ensaio; • NBR 9513 – ABNT – Emendas para cabos de potência, isolados para tensões até 750 V – Especificação; • NBR IEC 50 (826) – Vocabulário eletrotécnico internacional – Capítulo 826 instalações elétricas em edificações; • NBR 5410 – Instalações elétricas em baixa tensão; • NBR 14039 - Instalações elétricas em alta tensão; • NBR 5456 – Eletricidade geral – terminologia; • NBR 5280 - Símbolos Literais de Identificação de Elementos de Circuito; • NBR 5444 – Símbolos Gráficos para Instalações Elétricas Prediais; • NR 10 – Segurança em instalações e serviços em eletricidade; • RIC/CEEE-D – Regulamento de Instalações Consumidoras BT (ed. Janeiro 2011 ou posterior); • RIC/CEEE-D – Regulamento de Instalações Consumidoras MT (ed. Setembro 2008 ou posterior). • ISA - d5.1, Instrumentation Symbols e Identification Na inexistência dessas, sob critério exclusivo da Fiscalização de Projetos elétricos/eletroeletrônicos ou, em caráter suplementar, poderão ser adotadas outras normas de entidades reconhecidas internacionalmente, tais como: • ANSI - American National Standard Institute; • DIN - Deutsche Industrie Normen; • ASTM - American Society for Testing and Materials; • IEC – International Electrotechnical Comission; PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 5 de 95 • ISA – Instrumental Standards Association. Os projetos deverão ser elaborados considerando a relação de normas acima, porém o(s) Engenheiro(s) Projetista(s) responsável(eis) pela execução dos serviços deve(m) efetuar verificaçãocriteriosa sobre novas normas ou alterações que tenham entrado em vigor, ou ainda que não se encontrem aqui relacionadas. Nesse caso, o(s) responsável(eis) deve(rão) entregar comprovação de alteração de tais documentos. Sempre com a aprovação prévia do PROJETISTA, da SUPERVISÃO do Contrato, bem como da Fiscalização de Projetos Eletroeletrônicos poderão ser aceitas outras normas de reconhecida autoridade, que possam garantir o grau de qualidade desejado (é necessária sempre a aprovação simultânea das duas partes). Fica entendido que a Fiscalização de Projetos Eletroeletrônicos o Engenheiro(s) Eletricista(s) indicado(s) pelo Departamento, lotado(s) na área ou setor de projetos, ou seja, na Gerência de Projetos e Obras. 3. Definições: Conceitos e Unidades Básicas Para o devido entendimento dos termos técnicos utilizados nesse documento, destacamos os que seguem extraídos das respectivas normas técnicas. Seccionadores. Dispositivo de manobra (mecânico) que assegura, na posição aberta, uma distância de isolamento que satisfaz requisitos de segurança especificados. Nota: um seccionador deve ser capaz de fechar ou abrir um circuito, ou quando a corrente estabelecida ou interrompida é desprezível, ou quando não se verifica uma variação significativa na tensão entre terminais de cada um dos seus pólos. Um seccionador deve ser capaz também de conduzir correntes em condições normais de circuito, e também de conduzir por tempo especificado, as correntes em condições anormais do circuito, tais como as de curto-circuito. Interruptor. Chave seca de baixa tensão, de construção e características elétricas adequadas à manobra de circuitos de iluminação em instalações prediais, de aparelhos eletrodomésticos e luminárias, e aplicações equivalentes. Nota 1: essa manobra é entendida como sendo em condições nominais de serviço. Portanto, o interruptor interrompe cargas nominais. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 6 de 95 Contator. Dispositivo de manobra (mecânico) de operação não manual, que tem uma única posição de repouso e é capaz de estabelecer (ligar), conduzir e interromper correntes em condições normais do circuito, inclusive sobrecargas de funcionamento previstas. Disjuntor. Dispositivo de manobra (mecânico) e de proteção, capaz de estabelecer (ligar), conduzir e interromper correntes em condições normais do circuito, assim como estabelecer, conduzir por tempo especificado e interromper correntes em condições anormais especificadas do circuito, tais como as de curto-circuito. Fusível (tipo encapsulado). Fusível cujo elemento disruptor é completamente encerrado num invólucro fechado, o qual é capaz de impedir a formação de arco externo e a emissão de gases, chama ou partículas metálicas para o exterior quando da fusão do elemento fusível, dentro dos limites de sua característica nominal. Relé (elétrico). Dispositivo elétrico destinado a produzir modificações súbitas e predeterminadas em um ou mais circuitos elétricos de saída, quando certas condições são satisfeitas no circuito de entrada que controlam o dispositivo. Nota 2: o relé, qualquer que seja, não interrompe o circuito principal, mas sim faz atuar o dispositivo de manobra desse circuito principal. Assim, por exemplo, existem relés que atuam em sobrecorrente de sobrecarga ou de curto-circuito, ou de relés que atuam perante uma variação inadmissível de tensão. Por outro lado, os reles de sobrecorrente perante sobrecarga (ou simplesmente relés de sobrecarga), por razões construtivas, podem ser térmicos (quando atuam em função do efeito Joule da corrente sobre sensores bimetálicos), ou senão eletrônicos, que atuam em função de sobrecarga e que podem adicionalmente ter outras funções, como supervisão dos termistores (que são componentes semicondutores), ou da corrente de fuga. Principais Grandezas Elétricas Quanto às grandezas elétricas mais utilizadas para a apresentação de projetos e documentos, destacamos: Corrente nominal. Corrente cujo valor é especificado pelo fabricante do dispositivo. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 7 de 95 Nota 3: essa corrente é obtida quando da realização dos ensaios normalizados. Corrente de curto-circuito. Sobrecorrente que resulta de uma falha, de impedância insignificante entre condutores energizados que apresentam uma diferença de potencial em funcionamento normal. Corrente de partida. Valor eficaz da corrente absorvida pelo motor durante a partida, determinado por meio das características corrente-velocidade. Sobrecorrente. Corrente cujo valor excede o valor nominal (In). Sobrecarga. A parte da carga existente que excede a plena carga. Nota 4: Esse termo não deve ser utilizado como sinônimo de “sobrecorrente”. Nota 5: o termo “Sobrecorrente” engloba a “sobrecarga” e o “curto-circuito”. Capacidade de Interrupção. Um valor de corrente presumida de interrupção que o dispositivo é capaz de interromper, sob uma tensão dada e em condições prescritas de emprego e funcionamento, dadas em normas individuais. Nota 6: a “capacidade de interrupção” era antigamente chamada de “capacidade de ruptura”, termo que não deve mais ser usado. O valor da “capacidade de interrupção” é de particular importância na indicação das características de disjuntores, que são, por definição, dispositivos capazes de interromper correntes de curto-circuito, o que os demais dispositivos de manobra não fazem. Resistência de contato. Resistência elétrica entre duas superfícies de contato, unidas em condições especificadas. Nota 7: esse valor é de particular interesse entre peças de contato, onde se destaca o uso de metais de baixa resistência de contato, que são normalmente produzidos por metais de baixo índice de oxidação, ou senão ainda, quando duas peças condutoras são colocadas em contato físico, passando a corrente elétrica de uma superfície a outra. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 8 de 95 É por exemplo, o que acontece entre o encaixe de fusíveis na base e a peça externa de contato do fusível, que não pode ser fabricada com materiais que possam apresentar elevada resistência de contato. Potência ativa. P = U . I . k Parcela de energia a qual é efetivamente convertida em trabalho (Joule). Onde: P = potência ativa (atenção: não utilizar o termo “WATTAGEM”); U = tensão elétrica (atenção: não utilizar o termo “VOLTAGEM”); I = corrente elétrica ( atenção: não utilizar o termo “AMPERAGEM”). k = fator que depende do tipo de rede, a saber: k = 1, no caso de corrente contínua; k = fator de potência (cos(ɸ)) x rendimento, no caso de corrente alternada monofásica; k = raiz quadrada de três x fator de potência x rendimento, no caso de corrente alternada trifásica. Unidade de medida: o Watt (W) e, em fase de alteração, o cavalo-vapor (CV). Nota 8: o cavalo-vapor (CV ou HP) está sendo eliminado na caracterização da potência de motores, pois não é unidade de medida elétrica e sim mecânica. Nota 9: os termos WATTAGEM, VOLTAGEM e AMPERAGEM não devem ser usados, por não constarem da terminologia da ABNT. Potência reativa. Definição: em regime permanente senoidal, é a parte imaginária da potência complexa.Q = U . I . k Onde U e I tem o mesmo significado indicado acima; Q = potência reativa; U = tensão elétrica (atenção: não utilizar o termo “VOLTAGEM”); I = corrente elétrica ( atenção: não utilizar o termo “AMPERAGEM”) k = fator que depende do tipo de rede, a saber: k = 1, no caso de corrente contínua; k = sen(ɸ), no caso de corrente alternada monofásica; k = raiz quadrada de três x sen(ɸ), no caso de corrente alternada trifásica. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 9 de 95 Unidade de medida: volt-ampére reativo ( VAr ). Potência aparente. S = U . I . k Definição: produto dos valores eficazes da tensão e da corrente. S = potência aparente; U = tensão elétrica (atenção: não utilizar o termo “VOLTAGEM”); I = corrente elétrica ( atenção: não utilizar o termo “AMPERAGEM”) k = fator que depende do tipo de rede, a saber: k = 1, no caso de corrente contínua; k = raiz quadrada de três no caso de corrente alternada trifásica (S3). Nota 10: em regime permanente senoidal, é o módulo da potência complexa Unidade de medida: também o volt-ampére ( VA ). Resistência elétrica. R = resistividade elétrica (ρ) x comprimento do condutor ( l ) / seção condutora (s). O valor dessa resistência, e também da resistividade, é dependente da temperatura: quanto maior a temperatura, maior o valor de R. Unidades de medida: • Da resistência elétrica, o ohm (Ω); ... • Da resistividade elétrica, o ohm x milímetro quadrado / metro (Ω.mm2 /m ); • Da seção, em milímetros quadrados (mm2). A seguir são mostradas as diversas grandezas e simbologias aceitas nos projetos elétricos, eletroeletrônicos e/ou de automação e controle. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 10 de 95 Tabela 1 – Principais grandezas elétricas aceitas para projetos elétricos do DMAE. GRANDEZA NOME SÍMBOLO comprimento metro m massa grama g tempo segundo s corrente elétrica ampêre A Frequência Hertz Hz força Newton N pressão Pascal Pa energia, trabalho joule J Potência ativa Watt W Potência reativa Volt-Ampére-Reativo VAr Potência aparente Volt-Ampére VA diferença de potencial elétrico Volt V capacidade elétrica Farad F resistência elétrica Ohm condutância elétrica siemens S indutância Henry H temperatura grau Celsius ºC velocidade angular radiano por segundo rad / s PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 11 de 95 Figura 1 – Símbolos de fluxograma padronizados. Nota 11: somente os desenhos da figura 1 acima serão aceitos como fluxograma. Nenhuma outra simbologia de fluxogramas será aceita nos projetos elétricos ou de automação e controle. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 12 de 95 4. Condições para Início do Projeto: As Contratadas e os projetistas internos (servidores no âmbito DMAE), bem como documentação sob aprovação desta GEPO/C-Projetos deverão elaborar os projetos básicos e/ou executivos elétricos, de automação e controle, com todos os elementos e detalhes técnicos pertinentes. Tal documentação será alvo de análise pela Fiscalização de Projetos Elétricos, sendo que sua aprovação dependerá da qualidade da apresentação dos mesmos. 5. Métodos e Procedimentos de Execução: Para a elaboração dos projetos elétricos não há uma metodologia específica, cabendo ao projetista responsável a utilização das melhores técnicas, bem como sua experiência prática. Via-de-regra, de acordo com cada caso, em geral será exigido, no mínimo, o seguinte: Projetos de redes primárias (classe 13,8 kV e superior) em volume específico; Projetos de subestações transformadoras em volume específico; Projetos elétricos em BT (até 1kV) e seus correlatos em volume específico; Projetos de telefonia, CFTV, TV por cabo, sonorização ambiente e/ou cabeamento estruturado em volumes específicos; Projetos de automação e controle e seus correlatos em volumes específicos. 6. Apresentação dos Projeto Eletroeletrônicos: 6.1 Apresentação do Memorial Técnico Descritivo: O memorial técnico descritivo deverá ser apresentado de acordo com a letra “h” do item 6.2, bem como as orientações a seguir. 6.1.2 Caracteres: Somente serão aceitos documentos com formatação de caracteres digitados com as seguintes fontes tipo “true type”, a saber: Arial, tamanhos: 9, 10, 11 e 12; Verdana, tamanhos: 9, 10, 11 e 12; e Times New Roman, tamanhos: 9, 10, 11 e 12. Obs.#1 : qualquer outra fonte de texto não será aceita sob nenhuma hipótese. Obs.#2 : equações matemáticas, cálculos, fórmulas, unidades de medidas e outros elementos matemáticos poderão ser escritos com letra/fonte Times New Roman. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 13 de 95 6.1.3 Espaçamentos e Marcadores Espaçamentos entre linhas de corpo de texto: 1,5; Espaçamentos entre títulos, subtítulos e linhas de texto: 18 pontos antes e 18 pontos depois; Espaçamentos entre títulos e subtítulos: 18 pontos antes e 18 pontos depois; Somente serão aceitos os seguintes marcadores de texto sem numeração: Marcador tipo ponto circular; Marcador tipo ponto quadrado; Marcador tipo seta com duas cores. Caso seja necessário marcador com numeração ou com letras, utilizar o padrão abaixo: 1) Item .... 2) Item .... 3) Item .... 4) ........... a) Item .... b) Item .... c) Item .... d) ............ 6.1.4 Formatação de Títulos e Subtítulos Os títulos e subtítulos dos itens que compõe o memorial técnico, ou seja, dos assuntos tratados, deverão estar escritos com os caracteres indicados em 1.2.1, em negrito, letra tamanho 12 e orientados à margem esquerda. Somente a numeração do título deve apresentar ponto entre o numeral e o texto do assunto. Os títulos, itens e subtítulos não poderão exceder a 3(três) níveis, ou seja, por exemplo: 1 . Título do Assunto Principal 1.1 Item do Assunto Principal 1.1.1 Subitem do Assunto Principal 22. Título do Assunto Principal 22.1 Item do Assunto Principal 22.1.1 Subitem do Assunto Principal 6.1.5 Elementos Textuais – Corpo de Texto Todos os elementos textuais (corpo de texto) deverão estar escritos com letra tamanho mínimo 11, com orientação tipo justificada, margens conforme subitem 6.1.7, sendo parágrafo de 1,0 cm. Espaçamentos entre linha com valor 1,5 e espaçamento de parágrafo antes e depois zerado. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 14 de 95 6.1.6 Figuras e Tabelas Todas as figuras, desenhos, fotografias, imagens diversas, esquemáticos e outros deverão estar centralizadas da página, subtituladas (logo abaixo do elemento), devidamente numeradas sequencialmente, letra tamanho 9, em negrito e separados por uma linha em branco de mesmo tamanho. As tabelas sejam quais forem deverão possuirtitulação anterior ao elemento, (logo acima, vide-se exemplo da tabela 1), numeradas sequencialmente, letra tamanho 9, em negrito e separados por uma linha em branco de mesmo tamanho. Bordas em cor preta, linha contínua, espessura mínima: ½; e máxima de 1 ½ . Não serão aceitos outros padrões. 6.1.7 Tamanho da Folha e Margens O memorial deverá ser elaborado somente em folha tamanho A4, papel sulfite branco, gramatura mínima 75 g/cm2, margens: direita com 15 mm, esquerda com 30 mm, superior e inferior com 20 mm. Qualquer outro tamanho de folha não será aceito sob nenhuma hipótese. 6.1.8 Cabeçalho, Rodapé e Numeração de Páginas Os cabeçalhos e rodapés (caso sejam necessários) deverão ser formatados com espaçamentos de 1,25 cm, escritos com letra tamanho 9 e com máximo de duas linhas. A numeração das páginas deverá ser posicionada no centro da folha, na parte inferior, junto ao rodapé e com letra/fonte tamanho 10 ou 12. 6.2 Itens Mínimos dos Projetos Eletroeletrônicos Nos projetos eletroeletrônicos deverão constar, no mínimo, os seguintes itens: a) Plantas baixas das instalações elétricas (iluminação, tomadas, aterramento, SPDA, automação e controle, conforme o caso), bem como todos os detalhes e cortes pertinentes; b) Esquemas unifilares (força e comando) e trifilares (força e comando) elétricos e de automação e controle; c) Nas plantas/pranchas também deverá constar todos os cálculos elétricos de carga e demanda, para todos os quadros e painéis, conforme RIC/CEEE-D (BT e/ou MT, conforme o caso); d) “Lay-Outs” internos e externos de painéis e quadros elétricos, de automação e controle em escala 1:50 (outras medidas à critério da Fiscalização de Projetos Elétricos); e) Réguas de bornes detalhadas de todos os painéis e quadros elétricos, bem como de automação e controle; f) Tabelas de intertravamentos elétricos de automação e controle; g) Listagem de variáveis de automação e controle; PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 15 de 95 h) Memorial técnico descritivo completo, detalhando todos os elementos utilizados no projeto elétrico, materiais, equipamentos, sistemas elétricos, de automação e controle, bem como deverá constar detalhamento de algoritmos para softwares a serem instalados em CLPs, colocando também todos os comentários necessários (considerar rotinas tipo ladder ou outra da norma IEC 61131-3, sob aprovação da Fiscalização de Projetos Eletroeletrônicos); i) Anotação de Responsabilidade Técnica (ART – CREA/RS) assinada pelo Eng. Eletricista responsável e pelo representante do DEPARTAMENTO. Os itens acima elencados deverão compor volumes específicos, devidamente encadernados em tamanho A4, contendo capa, índice, objetivo/escopo, detalhamentos diversos e fontes bibliográficas. Todas as pranchas deverão ter tamanho mínimo em A3. Os desenhos deverão ser elaborados em software AutoCAD (ou equivalente totalmente compatível), versão 2000 ou superior, arquivos em formato DWG, seguir esta padronização do DMAE e, após aprovados, enviados via e-mail para Supervisão do Contrato, ou mesmo em dispositivo tipo “pen-drive” compatível com interface serial USB 2.0. Nos subitens que seguem no presente documento são elucidados os detalhes de apresentação dos projetos em tela e a seguir, são mostradas as escalas que serão aceitas nos projetos elétricos ou eletroeletrônicos. Tabela 2 – Escalas aceitas para projetos elétricos ou eletroeletrônicos (vide-se nota 15). Escala: 1:10 1:100 1:1000 Escala: 1:12,50 1:125 1:1250 Escala: 1:20 1:200 1:2000 Escala: 1:25 1:250 1:2500 Escala: 1:50 1:500 1:5000 Escala: 1:75 1:750 1:7500 Nota 12: Caso haja memorial fotográfico este deverá indicar o dia e horário das fotografias, bem como autor das fotos, equipamento utilizado (máquina fotográfica, modelo, fabricante, densidade de pixels, etc.), sendo que todas as imagens deverão ser enviadas via e-mail para Fiscalização de Projetos Elétricos e para a Supervisão do Contrato, ou mesmo em dispositivo tipo “pen-drive” compatível com interface serial USB 2.0. Densidade mínima: 4,0 Mpixels. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 16 de 95 Nota 13: projetos de subestações transformadoras e ramais em MT deverão compor projetos detalhados em separado do conjunto acima. Nota 14: a Fiscalização de Projetos Eletroeletrônicos será responsável exclusiva por aprovações e/ou revisões. Nota 15: nenhuma outra escala será aceita além das indicadas acima, na tabela 2, sob nenhuma hipótese. Para a apresentação e aprovação de projetos elétricos, o projetista deverá considerar toda a simbologia contida na NBR 5444, nos RICs/CEEE-D, seus conceitos e definições, bem como as tabelas de 3 a 16 a seguir. Tabela 3 – Simbologia para grandezas elétricas fundamentais. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 17 de 95 Tabela 4 – Simbologia de uso geral. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 18 de 95 Tabela 5 – Simbologia de Instrumentação de medição elétrica. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 19 de 95 Tabela 6 – Componentes de circuitos elétricos. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 20 de 95 Tabela 7 – Dispositivos de sinalização ótica e acústica. Tabela 8 – Bobina de comandos e relés. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 21 de 95 Tabela 9 – Elementos de comando I. Tabela 10 – Elementos de comando II. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 22 de 95 Tabela 11 – Contatos e peças de contato com comandos diversos. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 23 de 95 Tabela 12 – Dispositivos de comando e proteção elétrica. Tabela 13 – Simbologia para motores e geradores elétricos I. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 24 de 95 Tabela 14 – Simbologia para motores e geradores elétricos II. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016Página 25 de 95 Tabela 15 – Dispositivos de partida elétrica para motores. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 26 de 95 Tabela 16 – Transformadores elétricos. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 27 de 95 6.3 Diagramas Elétricos 6.3.1 Introdução Um diagrama elétrico é a representação de uma instalação, ou parte dela, indicando claramente: a) o funcionamento sequencial do circuito; b) a representação dos elementos, suas funções e interligações, conforme normas estabelecidas. Além disto, deve permitir: a) uma visão analítica das partes ou do conjunto; e ... b) a rápida localização física dos componentes. De modo a possibilitar a construção de um diagrama claro e objetivo. Na prática é necessário efetuar indicações de componentes e conexões por letras, números ou símbolos gráficos. Naturalmente, como visto, tais indicações poderão ser diferentes conforme a norma adotada. Em função do exposto, existem, basicamente, três grandes grupos de diagramas que poderão ser utilizados para apresentação de projetos elétricos para o DMAE, ou seja, o de ligações (ou esquemático), o de blocos e as plantas como mostrado a seguir. 6.3.2 Diagramas de Ligação O diagrama de ligação é um esquemático ou uma representação gráfica de um sistema elétrico, com todos os seus elementos constitutivos, seja por símbolos gráficos completos ou simplificados. Os diagramas detalham as partes componentes e são representadas de acordo com a sua disposição, representando o funcionamento correto do circuito eletroeletrônico. São classificados em três tipos principais, ou seja: unifilar, bifilar ou multifilar e funcional, sendo utilizados de acordo a instalação elétrica a ser projetada ou representada. 6.3.2.1 Diagrama Unifilar Como se sabe, em um sistema trifásico equilibrado, os módulos das tensões e correntes das três fases são idênticos e defasados de 120º elétricos um do outro. Assim, a representação das três fases em um diagrama será repetitiva, dificultando a compreensão e tornando o seu desenho mais trabalhoso. Considerando-se esses aspectos, normalmente, o circuito trifásico é analisado e representado por um monofásico equivalente, ou seja, como se possuísse apenas uma fase e um neutro. Além disto, é possível simplificar o diagrama representativo do circuito ainda mais, ao se omitir o neutro do circuito e indicar as partes que o compõem por meio dos símbolos padronizados ao invés vez de seus circuitos equivalentes. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 28 de 95 A representação realizada dessa forma recebe o nome de diagrama unifilar e, como se nota, o seu objetivo é o de fornecer de forma simplificada as informações importantes do sistema. A necessidade de se representar as diferentes partes de um sistema varia com o que se deseja analisar, enquanto a quantidade de informações que se incluí em um diagrama depende da intenção para o qual ele é elaborado. Em outras palavras, a informação sobre a posição de relés de proteção no sistema, por exemplo, não é importante para determinadas análises e, nessa situação, eles não necessitam ser representados no diagrama. Em outros casos, entretanto, isto é fundamental. Via-de-regra, todos os projeto de instalações elétricas, sejam industriais ou prediais, deverão começar pelos diagramas unifilares. Figura 2 – Exemplo de diagrama unifilar de um sistema elétrico. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 29 de 95 Figura 3 – Outro exemplo de diagrama unifilar de um sistema elétrico. 6.3.2.2 Diagrama Multifilar O diagrama multifilar (bifilar ou trifilar, geralmente) indica o sistema elétrico com todos os detalhes e condutores. As partes componentes são representadas de acordo com a sua disposição geométrica no equipamento. O posicionamento entre equipamentos, porém, não necessitará ser respeitado. Figura 4 – Exemplo de diagrama trifilar de um sistema elétrico. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 30 de 95 6.3.2.3 Digrama de Circuito de Força ou de Potência O circuito de força ou de potência ou principal é aquele no qual estão localizados todos os elementos que interferem diretamente na alimentação da carga, ou seja, por onde circula a corrente que alimenta a respectiva carga. Pode ser representado em um diagrama multifilar ou por um unifilar. Figura 5 – Exemplo de circuito de potência ou de força de uma chave estrela-triângulo para partida de motor de indução trifásico (diagrama mutifilar). PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 31 de 95 Figura 6 – Exemplo de circuito de comando de uma chave estrela-triângulo para partida de motor de indução trifásico. 6.4 Plantas de Projetos 6.4.1 Lay-Outs O lay-out é um desenho de grande importância para orientar a montagem, localização e reparação de falhas em todos os equipamentos que constituem uma instalação elétrica. Ele deverá sempre refletir a distribuição real dos dispositivos, barramentos, condutores, etc., e seus elementos separados, como indicar os caminhos empregados para a interconexão dos contatos destes elementos. A seguir nas figuras 7 e 8 estão exemplos de lay-outs de um painel elétrico e régua de bornes. A figura 9 apresenta um exemplo de desenho contendo a régua de bornes, com a ligação dos elementos de campo. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 32 de 95 Figura 7 – Exemplo de layout de um painel. Figura 8 – Régua de bornes. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 33 de 95 Figura 9 – Exemplo de diagrama contendo a régua de bornes. 6.4.2 Planta de Instalação A planta de instalação define a posição de condutores e demais componentes dos circuitos de luz, força e telefone. Ela integra o conjunto de plantas de construção civil, baseando-se nelas para efeito de coordenação e execução. A figura 10 ilustra o exposto para uma instalação predial. Figura 10 – Exemplo de diagrama em planta. A simbologia da planta de instalação deverá seguir rigorosamente a NBR 5444 – Símbolos Gráficos para instalações Elétricas Prediais. 6.5 Diagrama de Blocos Um diagrama de blocos é um desenho simples cujo objetivo é apresentar o princípio de funcionamento de uma instalação elétrica industrial. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 34 de 95O emprego dos diagramas de blocos está associado, na maioria das vezes, ao interesse em se conhecer o funcionamento de uma instalação, sem ter que analisar detalhadamente o diagrama funcional completo, o que levaria muito tempo. Pelo exposto, ele transmite uma idéia básica da instalação e, devido a isto, é sempre interessante desenhá-lo quando se inicia o projeto da mesma. O diagrama de blocos será exigido principalmente nos projetos de automação e controle, podendo ser facultada sua apresentação nos demais casos. A figura 11 apresenta um exemplo desse tipo de diagrama. Figura 11 – Exemplo de diagrama de blocos. 6.6 Interpretação e Traçado de Diagramas Elétricos 6.6.1 Introdução Como visto no capítulo anterior, os diagrama de força e comando são compostos por dois circuitos. Em geral, nos sistemas elétricos industriais, tais diagramas são utilizados para a análise do funcionamento, montagem ou manutenção de acionamentos de motores e nos esquemas de proteção de equipamentos importantes, como transformadores e geradores, por exemplo. Nesse sentido, apresentam-se a seguir orientações que devem ser empregadas em qualquer tipo de diagrama para a sua elaboração, interpretação e aprovação. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 35 de 95 6.6.2 Representação dos Diagramas Qualquer diagrama elétrico é sempre representado, por convenção, como estando desernegizado (desligado), isto é, sem a circulação de corrente. Se esta regra não for seguida, é necessário destacar o tipo de representação, mas tal situação não é muito comum. Quanto aos símbolos gráficos, eles podem ser empregados completos ou abreviados e em qualquer posição. Observa-se que, nesse sentido, é importante adotar uma mesma norma para todos os símbolos, indicando em uma legenda o significado de cada um deles, para evitar equívocos posteriores. Um exemplo interessante desse tipo de problema é o mostrado na figura 12, onde, pelas normas ABNT/DIN, tem-se um capacitor, enquanto que, pelas normas ANSI, ele representa um contato fechado ou normalmente aberto (NA). Figura 12 – Representação de um capacitor, conforme a ABNT, e de um contato NA, de acordo com a ANSI. A legenda contendo a simbologia poderá ser desenhada acima da principal (selo) do desenho, conforme estabelecem as normas de desenho técnico, desde que respeitando o espaço da tabela de revisões, ou constar de uma folha específica para tanto, como no caso de cadernos de diagramas. Nesse aspecto dar-se-á preferência por prancha específica de simbologia. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 36 de 95 Figura 13 – Legenda e simbologia 6.6.3 Identificações nos Diagramas 6.6.3.1 Identificação Geral Derivações, painéis e armários de uma instalação podem ser numerados, se necessário, com uma referência ao equipamento ligado. 6.6.3.1.1 Identificação Técnica Rede, fases e neutro. A rede se caracteriza pelo seu tipo (monofásico, trifásico, etc.), frequência e tensão nominal, como, por exemplo: 3~60 Hz, 220 V. As fases, por sua vez, são designadas pelas letras R, S, T (ou A, B, C) e o neutro pela letra N. Os condutores principais R, S e T recebem números na sequência de cima para baixo ou da direita para a esquerda, como na figura 14. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 37 de 95 Figura 14 – Representação das fases. Nos diagramas unifilares, por outro lado, a representação das fases é feita graficamente, como ilustra a figura 15. a) Uma fase. b) Trifásico. Figura 15 – Representação das fases em um diagrama unifilar. O neutro, por sua vez é representado como na figura 16. Figura 16 – Representação do neutro em um diagrama unifilar. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 38 de 95 A figura 17 apresenta um exemplo da aplicação da representação. Figura 17 – Fases e neutro em um diagrama unifilar. Transformadores, máquinas e aparelhos. Os transformadores, máquinas e aparelhos deverão ser caracterizados através de seus valores de tensão, corrente, frequência, potência, faixa de ajuste e de medição e tipo de proteção. As unidades devem ser indicadas de acordo com as abreviaturas normalizadas constantes do SI - Sistema Internacional de Unidades (por exemplo, V, A, W, VA, etc). Observa-se que os termos “wattagem”, “voltagem” e “amperagem” não devem ser usados, por não constarem da terminologia da ABNT. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 39 de 95 Figura 18 – Exemplos de identificação de dispositivos e equipamentos elétricos em um diagrama unifilar. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 40 de 95 Fios, cabos e barramentos. Os cabos são caracterizados pela sua seção transversal (bitola) que, de acordo com as normas brasileiras, é dada em mm². Também são admissíveis as informações globais, como, por exemplo, indicar que todos os condutores possuem a bitola de 6 mm² ou outra qualquer. Os barramentos ou circuitos de corrente auxiliares recebem o índice "o", acompanhado ou não de um número (Ro, So, To, Rol, To1, etc.). Figura 19 - Exemplo de identificação dos cabos. Terminais e blocos terminais. Os terminais e blocos terminais (réguas de bornes) deverão ser identificados por numeração corrida, como na figura 20. As réguas deverão ser identificadas por uma letra (X, conforme a ABNT) e com números corridos (X1, X2, X3, etc.). Assim, X1.12 significa bloco terminal 1, terminal 12. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 41 de 95 Os terminais deverão ser identificados por numeração corrida (crescente) e, os que forem permanentemente ligados em paralelo, podem ser caracterizados com o mesmo número. Figura 20 - Exemplo de identificação de terminais e blocos terminais. 6.6.3.2 Recomendações Importantes Na execução de desenhos de grande porte deverão ser numeradas sequencialmente as colunas dos diagramas e identificar suas linhas em ordem alfabética. Isso facilitará encontrar um componente do circuito em uma determinada folha, quando ele é referenciado noutra (ver fig.21). PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 42 de 95 Figura 21 – Linhas e colunas. Além disto, os circuitos deverão ser representados por linhas retas, livres de cruzamentos. Caso não haja condições para isto, empregar o disposto na figura 22. a) Sem contato. b) Com contato. Figura 22 – Cruzamentos de condutores.PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 43 de 95 6.7 Comando e Proteção de Motores 6.7.1 Introdução Os diagramas elétricos referentes ao comando e proteção de motores de indução trifásicos deverão ser representados por um circuito de potência (força) e por um de comando. No primeiro circula a corrente que alimenta o motor, sendo representado em um diagrama multifilar ou em um unifilar, enquanto, o segundo, contém os elementos que atuam indiretamente na abertura, fechamento e sinalização dos dispositivos utilizados para o seu acionamento e proteção em condições normais e anormais de funcionamento. Nesse sentido, apresentam-se a seguir, orientações que devem ser empregadas para elaboração, a leitura e aprovação dos diagramas correspondentes. Observa-se que, para elaborar, ler e compreender a representação gráfica desses circuitos é imprescindível conhecer o princípio de funcionamento dos vários componentes, tais como contatores, relés térmicos e outros. 6.7.2 Orientações Gerais O contator é, na técnica de acionamentos, um dos principais dispositivos de manobra. Ele reúne as propriedades requeridas, na maioria dos casos, para as operações de comando e que são a possibilidade de comando à distância, alta frequência de operações com capacidade de retenção em regime permanente, elevada durabilidade mecânica, pequeno volume, contatos confiáveis e total ausência de manutenção. Assim, são amplamente utilizados em circuitos em conjunto com fusíveis (como limitadores de curto-circuito) e relés de sobrecorrente (como limitadores de sobrecarga). Diagrama do circuito de potência (força). Naturalmente, o diagrama correspondente ao circuito de potência (força) deve representar o descrito, sendo um circuito básico representado na figura 23. Figura 23 – Circuito de potência (força) básico. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 44 de 95 Diagrama do circuito de comando. A alimentação do circuito de comando poderá ser tirada da rede que alimenta o circuito principal, isto é, de um condutor de fase do circuito principal e do condutor do neutro (127 Vca), ou duas fases (220 Vca), conforme o caso, empregando-se um transformador monofásico específico para isolamento galvânico. Nesse caso, é usual aterrar um de seus terminais (carcaça). A proteção do circuito de comando é unipolar, no condutor de fase. As bobinas dos contatores devem ser dispostas de forma tal, que um de seus terminais seja conectado diretamente ao neutro ou ao terra, enquanto o outro, ao condutor de fase através dos diversos elementos de contato. Dessa forma evita-se o perigo de uma operação involuntária do circuito de comando, quando de uma falta para a terra. Figura 24 – Aspectos básicos dos diagramas de comando. Selo. Quando se utiliza uma botoeira para acionar o contator é necessário utilizar um contato de selo. Esse termo é empregado para designar um contato NA (normalmente aberto) do contator que se coloca em paralelo com o contato de fechamento da botoeira, como ilustra a figura 25. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 45 de 95 Figura 25 – Contato de selo. Ao se pressionar a botoeira S1, energiza-se a bobina do contator K1 (componentes em operação em vermelho). Figura 26 – Energização da bobina de K1 ao pressionar a botoeira S1 (circulação da corrente em vermelho). Nessa situação, o contator K1 fecha todos os seus contatos NA e abre todos os NF, “selando” (mantendo energizado) o comando de ligação, como mostra a figura 27. Figura 27 – Bobina selada. Para elevar a segurança, dois contatos de selo podem ser ligados em paralelo (fig. 28). PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 46 de 95 Figura 28 – Selos em paralelo. Intertravamento O circuito da figura 29 mostra dois contatores principais. Figura 29 – Circuito com dois contatores principais. Se ambos forem fechados ao mesmo tempo, ocorrerá um curto circuito entre duas fases, como mostra o trecho marcado em azul e verde na figura 30. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 47 de 95 Figura 30 – Curto entre fases. Circuitos como esses, naturalmente, não serão admitidos e, portanto, se faz necessário evitar que eles ocorram. Dessa forma, para evitar que dois contatores sejam ligados simultaneamente, os dispositivos de comando são intertravados através de contatos NF (normalmente fechados), para que seja possível comutar diretamente de uma posição de operação para outra, sem acionamento prévio do botão "desliga". Figura 31 – Intertravamento dos contatores. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 48 de 95 Observe-se que, na figura 32, ao se pressionar a botoeira S11, energiza-se a bobina do contator K1. Figura 32 – Energização da bobina de K1 ao pressionar a botoeira S11 (operação em vermelho). Desta forma, o contator K1 fecha todos os seus contatos NA e abre todos os NF, selando a bobina correspondente, como ilustra a figura 33. Figura 33 – K1 energizado com os seus contatos NA fechado e NF aberto (operação em vermelho). PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 49 de 95 Portanto, devido à situação operacional mostrado na figura 33 (em vermelho), mesmo que se pressione a botoeira S12, é impossível energizar a bobina do contator K2, mantendo- se, assim, os seus contatos principais abertos. Naturalmente, o mesmo é válido quando se pressiona a botoeira S12. Em função do exposto, verifica-se que o intertravamento não permite que os dois contatores sejam fechados ao mesmo tempo. Um erro comum nesses circuitos é inserir o contato de selo formando um circuito paralelo com o de intertravamento, o que o torna sem função. Figura 34 – Situação a evitar. Observa-se que, se o contato de intertravamento é ligado entre a bobina contator e o neutro ou terra, na ocorrência de um curto-circuito entre o contator e o contato de intertravamento, a ação de intertravar fica sem efeito. Dessa forma, os contatos de intertravamento devem sempre se localizar antes das bobinas dos contatores. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 50 de 95 Figura 35 – Ligações correta e incorreta de contatos de intertravamento. À exemplo dos selos, dois contatos de intertravamento elevam a segurança, os quais, entretanto, são ligados em série, como mostra a figura 36. Figura 36 – Aumento de segurança no intertravamentos. PREFEITURA MUNICIPAL DEPORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 51 de 95 Relés de sobrecarga. Os contatos NF dos relés de sobrecarga devem sempre ser ligado de tal maneira que se desligue todo o circuito de comando, caso haja a sua atuação. Com isso impede-se que, após o disparo de um relé, o motor funcionamento antecipadamente, através de um outro contator. Figura 37 – Contatos do relé térmico em série com o restante do circuito. Se uma instalação possuir motores atuando sequencialmente, é importante que todos os contatos de seus relés também estejam série, desligando todo o circuito. Assim, evita-se partidas indevidas. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 52 de 95 Figura 38 – Contatos de relés em série. Botoeira de desligamento. Exatamente pelos mesmos motivos apresentados para os relés térmicos, os contatos NF das botoeiras com a função de desligamento devem ser colocados em série com o restante do circuito. Figura 39 – Contatos NF de uma botoeira em série com o restante do circuito. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 53 de 95 Lâmpada de sinalização. Na utilização de lâmpadas de sinalização é obrigatório que elas sejam ligadas e desligadas através de um contato independente, evitando-se colocá-las em paralelo com as bobinas de contatores. Isto evita uma eventual descarga da bobina pela lâmpada ou que, no caso da bobina se queimar e for pressionada a botoeira de ligação do circuito, que a lâmpada acenda apresentando sinalização enganosa. Figura 40 – Lâmpada em paralelo com bobina de contator (errado). Figura 41 – Lâmpada com contato NA independente (correto). 6.7.3 Circuitos Básicos Apresentam-se a seguir alguns circuitos básicos para o comando e proteção de motores de indução trifásicos visando facilitar a elaboração e interpretação de outros mais avançados. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 54 de 95 6.7.3.1 Partida Direta A figura 42 apresenta o circuito de potência (força) e de comando para um motor de indução trifásico, cuja partida é direta da rede. Descrição da operação. Na descrição dos circuitos a seguir, os componentes em operação serão destacados na cor vermelha nos diagramas. Para a partida do motor, fecha-se a seccionadora Q1, pressiona-se a botoeira S2, o que energiza o contator K1, como mostra a figura 43. O contator K1 ao ser energizado, fecha todos os seus contatos abertos e abre todos os seus contatos fechados. Assim, os contatos principais no circuito de potência (força) se fecham, partindo o motor. O contato auxiliar NA de K1 também se fecha, selando o comando, permitindo retirar-se a pressão sobre a botoeira S2, como ilustra a figura 44. Para desligar o motor, deve-se pressionar a botoeira S1, desenergizando o contator K1. Nessas condições, volta-se à condição inicial, como na figura 45. Figura 42 – Circuitos de potência (força) e de comando para a partida direta de um motor de indução trifásico. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 55 de 95 Figura 43 – Botoeira S2 pressionada. Figura 44 – Motor em operação. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 56 de 95 Figura 45 – Desligamento do motor 6.7.3.2 Partida Direta Com Reversão de Rotação A figura 46 apresenta os circuitos de potência (força) e comando para a partida direta de um motor de indução trifásico em ambos os sentidos de rotação. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 57 de 95 Figura 46 – Partida de motor em qualquer sentido de rotação. Descrição da operação. Estando a seccionadora Q1 fechada, para a partida do motor em um sentido, pressiona-se a botoeira S11, o que energiza o contator K1, bem como abrindo o contato NF da botoeira no ramo de K2 (intertravamento com a botoeira). Isso impossibilita a ligação de ambos os contatores simultaneamente. Ao se energizar K1, fecha-se todos os seus contatos abertos e abre-se todos os seus contatos fechados. Assim, os contatos principais no circuito de potência se fecham, partindo o motor. O contato auxiliar NA de K1 também se fecha, selando o comando, permitindo retirar-se a pressão sobre a botoeira S11 e o NF no ramo de K2 se abre, impossibilitando a ligação de ambos os contatores simultaneamente (intertravamento dos contatores). O motor é desligado ao se pressionar a botoeira S13. Para a partida no outro sentido de rotação, o princípio é o mesmo, ou seja, pressiona- se a botoeira S12, o que energiza o contator K2, bem como abrindo o contato NF da botoeira no ramo de K1. Ao se energizar K2, fecha-se todos os seus contatos abertos e abre-se todos os seus contatos fechados. Assim, os contatos principais no circuito de PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 58 de 95 potência se fecham, partindo o motor. O contato auxiliar NA de K2 também se fecha, selando o comando, permitindo retirar-se a pressão sobre a botoeira S12 e o contato NF no ramo de K2 se abre, impossibilitando a ligação de ambos os contatores simultaneamente (intertravamento dos contatores). 6.7.3.3 Partida Com Chave Estrela-Triângulo Automática A figura 47 apresenta os circuitos de potência e comando para a partida de um motor de indução trifásico com chave estrela-triângulo automática. A sua operação é a que segue: a) Circuito de potência (força) b) Circuito de comando Figura 47 – Circuitos de potência e comando de uma chave estrela-triângulo automática. Partida. Estando a seccionadora Q1 fechada, pressiona-se a botoeira S12, o que energiza o contator K2 e o relé de tempo D1. Ao se energizar K2, um dos seus contatos auxiliares NA fecha, energizando K1, um segundo sela um dos contatos NF de K1, enquanto o contato NF se abre, impedindo a energização de K3 (intertravamento). Ao se energizar K1, os contatos principais no circuito de potência (força) se fecham, partindo o motor conectado em estrela. Um de seus contatos auxiliares NA sela o comando PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 59 de 95 de sua bobina, enquanto o outro fecha no ramo de K3 (o contato NF de K2 o mantêm desernegizado). Comutação. O motor acelera durante o tempo pré-ajustado em D1, após o qual o seu contato NF abre, desernegizando a si próprio e ao contator K2. Como o contato NF de K1 no ramo de K2 está aberto (K1 está energizado), K2 se mantêmdesernegizado e, com isto, seu contato NF do ramo de K3 se fecha. Quando isto ocorre o contato NF de K3 no ramo de K2, abre (intertravamento) e o motor passa a operar delta. Desligamento. Pressionando-se a botoeira S11, todos os contatores são desenergizados, retornando o circuito à situação inicial. O mesmo é válido, se o relé térmico atuar. 6.7.3.4 Partida Com Chave Compensadora Automática A figura 48 apresenta os circuitos de potência (força) e comando para a partida de um motor de indução trifásico com chave compensadora automática. a) Circuito de potência (força) b) Circuito de comando Figura 48 – Circuitos de potência e comando de uma chave compensadora automática. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 60 de 95 Partida. Estando a seccionadora Q1 fechada, pressiona-se a botoeira S12, o que energiza o contator K1 e o relé de tempo D1. Ao se energizar K1, um dos seus contatos auxiliares NA fecha, energizando K3, um segundo sela o comando, enquanto o contato NF se abre, impedindo a energização de K2 (intertravamento). Um contato NF de K3 é fechado em paralelo com o selo de K1. Um contato NA é fechado em série com um contato NF de K2, selando o comando. Assim, o motor parte com tensão reduzida, empregando-se o tap do autotransformador inicialmente escolhido. Comutação. O motor acelera durante o tempo pré-ajustado em D1, após o qual o seu contato NF abre, desernegizando o contator K1 e energizando K2. Os seus contatos NF abrem, desernegizando tanto K1 quanto K3. Desta forma, a rede é aplicada diretamente ao motor, retirando-se o autotransformador do circuito. Desligamento. Pressionando-se a botoeira S11, todos os contatores são desenergizados, retornando o circuito à situação inicial. O mesmo é válido, se o relé térmico atuar. 6.7.3.5 Partida Tipo Suave com Soft-Start A figura 49 apresenta os circuitos de potência (força) e comando para a partida de um motor de indução trifásico com chave tipo soft-start (partida suave). PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 61 de 95 Figura 49 – Circuitos de potência e comando de uma chave tipo Soft-Start (ref. Schneider mod. Alistart 22). Partida. Estando o disjuntor Q1 fechado, seu contato auxiliar Q1 fecha também, Q2 também deverá estar fechado, bem como Q3; pressiona-se a botoeira S2, o que energizará o contator KM1, energizando o sistema elétrico da soft-start, fechando o contato R2-NA (R2A/R2C), selando KM1. Ao se energizar KM1, a soft-start estará apta para partir (run). Isso é feito pela botoeira S3 (LI2). A partir daí o equipamento fará partida suave do motor. Comutação. O motor acelera durante o tempo pré-ajustado (parametrização), aplicando uma aceleração tipo rampa de subida. Após atingir velocidade nominal será acionada a contatora interna de ponte (by-pass). Dessa forma, a rede é aplicada diretamente ao motor, retirando a eletrônica de potência. Desligamento. Para pararmos o motor deverá ser pressionada a botoeira S4 (LI1). A soft-start executará a parada, desacelerando suavemente o motor através da rampa de desaceleração pré-ajustada. A parada de emergência é feita pelo botão S1, tipo retentivo. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 62 de 95 Nota: foi mostrado aqui um exemplo de partida utilizando um equipamento como referência. Outros equipamentos tipo soft-start equivalentes poderão ser utilizados com os mesmo princípios. A seguir na figura 50 outro exemplo de ligação com uma soft-stater da Siemens. Figura 50 – Circuitos de potência e comando de uma chave tipo Soft-Start (ref. Siemens mód.: Sikostart). 6.7.4 Identificação de Terminais Para tornar mais rápida a elaboração de um desenho elétrico, bem como facilitar a montagem e manutenção posterior, é conveniente e necessário identificar adequadamente os terminais dos componentes dos circuitos, sejam eles de contatores, relés e motores. Em geral, utiliza-se uma notação alfanumérica, escrita sempre do lado direito do componente (relativamente a quem visualiza o desenho) e tendo os algarismos impares, sempre voltados para a rede e os pares para a carga, neutro, terra ou fechamento. A padronização mais frequentemente utilizada é a relatada a seguir. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 63 de 95 6.7.4.1 Terminais em Circuitos de Potência (Força) Os contatos principais de um dispositivo de manobra, tal como um contator principal, é identificado pelos algarismos 1 a 6, como na figura 51. Contator principal. Chave seccionadora. Figura 51 - Identificação dos terminais de dispositivos de manobra. Os relés térmicos também seguem o critério, como mostra a figura 52. Figura 52 - Identificação dos terminais de relés térmicos. Os terminais dos fusíveis são identificados pelos algarismos 1 e 2. Figura 53 – Identificação dos terminais de fusíveis. Os terminais dos transformadores de comando, por outro lado, são identificados como na figura 54. Nesse caso a ordem numérica é sequencial, sendo os menores números voltados para a rede e os maiores para a carga. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 64 de 95 Figura 54 – Identificação dos terminais de transformadores de comando. Em relação aos terminais de motores, há várias notações. As mais utilizadas são a marcação numérica sequencial, a qual é padronizada para motores brasileiros, e a alfabética. A identificação numérica é realizada em ordem crescente e em sequência. As ligações à rede são efetuadas nos terminais com os números de menor valor de cada fase, enquanto os de maior são utilizados para o fechamento da ligação. Figura 55 – Identificação numérica de um motor. A identificação alfabética utiliza as letras de U até Z, como ilustra a figura 56. Figura 56 – Identificação alfabética de um motor. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 65 de 95 A figura 57 apresenta um exemplo do diagrama de um circuito envolvendo todos os componentes citados. Figura 57 – Identificações dos terminais de componentes de um circuito de potência. 6.7.4.2 Bobinas de Comando As bobinas dos contatores, relés de tempo e outros são identificados pela letra A seguida do algarismo 1 para o terminal voltado para a rede (A1), e do algarismo 2 voltado para o neutro ou terra (A2). Os identificadores devem ser inseridos do lado direito do componente, como ilustra a figura 58. Figura 58 – Identificação de terminais de bobinas. PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS Revisão: 00 27/05/2016 Página 66
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