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NP016 00 NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS

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PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE 
DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS 
NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS 
Revisão: 00 27/05/2016 
 
 
 
 
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Elaboração Revisão Aprovação 
Adriano Roque de Arruda 
Adriano Roque de Arruda; Rafael Newton Zaneti; 
Nicole Petri Gonzalez de Oliveira Rafael Newton Zaneti 
SUMÁRIO 
 
1. Objetivo e Campo de Aplicação: ........................................................................................................... 3 
2. Referências: .......................................................................................................................................... 3 
3. Definições: ............................................................................................................................................. 5 
4. Condições para Início do Projeto: ....................................................................................................... 12 
5. Métodos e Procedimentos de Execução: ............................................................................................ 12 
6. Apresentação dos Projeto Eletroeletrônicos: ...................................................................................... 12 
6.1 Apresentação do Memorial Técnico Descritivo: .................................................................................. 12 
6.1.2 Caracteres: ............................................................................................................................ 12 
6.1.3 Espaçamentos e Marcadores ................................................................................................ 13 
6.1.4 Formatação de Títulos e Subtítulos ....................................................................................... 13 
6.1.5 Elementos Textuais – Corpo de Texto .................................................................................. 13 
6.1.6 Figuras e Tabelas .................................................................................................................. 14 
6.1.7 Tamanho da Folha e Margens ............................................................................................... 14 
6.1.8 Cabeçalho, Rodapé e Numeração de Páginas ..................................................................... 14 
6.2 Itens Mínimos dos Projetos Eletroeletrônicos ..................................................................................... 14 
6.3 Diagramas Elétricos ............................................................................................................................ 27 
6.3.1 Introdução .............................................................................................................................. 27 
6.3.2 Diagramas de Ligação ........................................................................................................... 27 
6.4 Plantas de Projetos ............................................................................................................................. 31 
6.4.1 Lay-Outs ................................................................................................................................ 31 
6.4.2 Planta de Instalação .............................................................................................................. 33 
6.5 Diagrama de Blocos ............................................................................................................................ 33 
6.6 Interpretação e Traçado de Diagramas Elétricos ................................................................................ 34 
6.6.1 Introdução .............................................................................................................................. 34 
6.6.2 Representação dos Diagramas ............................................................................................. 35 
6.6.3 Identificações nos Diagramas ................................................................................................ 36 
6.7 Comando e Proteção de Motores ....................................................................................................... 43 
6.7.1 Introdução .............................................................................................................................. 43 
6.7.2 Orientações Gerais ................................................................................................................ 43 
6.7.3 Circuitos Básicos ................................................................................................................... 53 
6.7.4 Identificação de Terminais ..................................................................................................... 62 
6.7.5 Orientações Finais ................................................................................................................. 68 
6.8 Diagramas Elétricos – Proteção de Sistemas ..................................................................................... 69 
6.8.1 Introdução .............................................................................................................................. 69 
6.8.2 A Tabela ANSI ....................................................................................................................... 69 
6.8.3 Orientações Gerais Finais ..................................................................................................... 73 
6.9 Projetos de Automação Industrial para o DMAE ................................................................................. 73 
6.9.1 Padronização de Sistemas de Automação Industrial do DMAE ........................................... 73 
6.9.2 Projeto de Instalação de Instrumentos de Processo para Automação ................................. 77 
6.9.3 Proteção de Circuitos de Alimentação de Sistemas de Automação ..................................... 78 
6.9.4 Aterramento e Proteção de Sistemas Elétricos para Automação Industrial ......................... 78 
6.9.5 Modos de Operação para Automação Industrial ................................................................... 78 
6.9.6 Monitoração e Diagnóstico do Funcionamento ..................................................................... 80 
6.9.7 Software Operacional para CLPs .......................................................................................... 80 
6.9.8 Softwares de Supervisão - Sinóticos ..................................................................................... 85 
6.9.9 Projeto de Interfaces e Atuadores para Automaçãode EBATs, EBABs e EBEs ................... 89 
6.9.10 Projeto de Interfaces para Chaves de Partida Eletromecânica ............................................. 89 
6.9.11 Projeto de Interfaces para Chaves de Partida Eletrônica ..................................................... 90 
6.9.12 Projeto de Interfaces para Conversores de Frequência ........................................................ 90 
6.10 Apresentação de Projeto de Rádio-Enlace ......................................................................................... 91 
6.10.1 Objetivo .................................................................................................................................. 91 
 PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE 
DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS 
NP016 EXECUÇÃO DE PROJETOS ELETROELETRÔNICOS 
Revisão: 00 27/05/2016 
 
 
 
 
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Elaboração Revisão Aprovação 
Adriano Roque de Arruda 
Adriano Roque de Arruda; Rafael Newton Zaneti; 
Nicole Petri Gonzalez de Oliveira Rafael Newton Zaneti 
6.10.2 Introdução .............................................................................................................................. 91 
6.10.3 Metodologia ou Introdução Teórica .......................................................................................91 
6.10.4 O Enlace de Rádio ................................................................................................................. 92 
6.10.5 Critérios e parâmetros dos enlaces gerais e, além disso: ..................................................... 92 
6.10.6 Parâmetros de equipamentos utilizados: .............................................................................. 92 
6.10.7 Dados das Estações – Pontos do Enlace: ............................................................................ 92 
6.10.8 Instalação do transceptor: ..................................................................................................... 92 
6.10.9 Documentação fotográfica dos pontos (estações), incluindo vista aérea entre os pontos: .. 92 
6.10.10 Gráficos de altitude da região dos pontos, inclusive; ........................................................ 93 
6.10.11 Diagramas de irradiação das antenas e direcionamento, bem como especificações 
técnicas; 94 
6.10.12 Bibliografia e documentos de referência; .......................................................................... 94 
6.10.13 Conclusões ........................................................................................................................ 94 
6.10.14 Identificação e assinatura autêntica do autor, bem como cópia da ART. ......................... 94 
7. Verificação: .......................................................................................................................................... 94 
7.1 Verificação de Unidades de Medida Elétrica ...................................................................................... 94 
7.2 Verificação de Cálculos Elétricos ........................................................................................................ 94 
7.3 Verificação da Simbologia dos Projetos Eletroeletrônicos .................................................................. 94 
7.4 Verificação de Projetos de Automação e Controle ............................................................................. 94 
7.5 Verificação da Listagem de Materiais e Orçamentação ...................................................................... 95 
8. Medição: .............................................................................................................................................. 95 
9. Observações: ...................................................................................................................................... 95 
10. Registros: ............................................................................................................................................ 95 
11. Histórico das Alterações: ..................................................................................................................... 95 
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1. Objetivo e Campo de Aplicação: 
O presente documento destina-se facilitar o processo de elaboração, entendimento e 
aprovação de projetos elétricos para o DMAE, sendo obrigatório empregar-se a 
simbologia normalizada. 
 
A simbologia tem por objetivo estabelecer símbolos gráficos que devem ser usados 
nos desenhos de sistemas elétricos para representar componentes e a relação entre estes. 
Portanto, eles são simples figuras geométricas, sem intenção de mostrar a forma de 
construção interna do componente, mas somente sua função no circuito. 
 
No Brasil as normas são elaboradas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas 
– ABNT, as quais, na área da eletricidade, seguem, basicamente, as da IEC – International 
Electrotechinical Comission. As elaboradas pela americana ANSI - American National 
Standards Institute e as alemãs DIN - Deutsche Industrie Normen também são muito 
empregadas no país. 
 
Portanto, em virtude de haver variedade de símbolos utilizados para representar os 
componentes dos sistemas elétricos, a presente padronização se faz necessária. A seguir 
serão apresentados os aspectos gerais e específicos para a elaboração e aprovação de 
projetos elétricos. 
2. Referências: 
Os serviços de projetos elétricos e/ou eletroeletrônicos a serem fornecidos deverão 
estar rigorosamente de acordo com as normas da ABNT - Associação Brasileira de 
Normas Técnicas e normas locais da Concessionária de Energia Elétrica, a saber: 
 
• NBR 11301 – ABNT – Cálculo da capacidade de condução de corrente de cabos 
isolados em regime permanente (fator de carga 100%) – Procedimento; 
• NBR/IEC 60947 - ABNT – Disjuntores de Baixa Tensão Industrial – Especificação; 
• NBR 5413 - ABNT – Iluminância de interiores – Procedimento; 
• NBR 5419 – ABNT – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas – 
Procedimento; 
• NBR 6146 – ABNT – Invólucros de equipamentos elétricos – Proteção. 
Especificação; 
• NBR 6148 – ABNT – Condutores isolados com isolação extrudada de cloreto de 
polivinila (PVC) para tensões até 750 V – Sem cobertura – Especificação; 
• NBR 6150 – ABNT – Eletroduto de PVC rígido – Especificação; 
• NBR 6151 – ABNT – Classificação de equipamentos elétricos e Eletrônicos quanto 
à proteção contra os choques elétricos – Classificação; 
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• NBR 6808 – ABNT – Conjunto de manobras e controle de baixa tensão montados 
em fábrica – CMF – Especificação; 
• NBR 6812 – ABNT – Fios e Cabos elétricos- Queima Vertical (fogueira) – Método 
de ensaio; 
• NBR 7285 – ABNT - Cabos de potência com isolação sólida extrudada de 
polietileno termofixo para tensões até 0,6/1,0 kV sem cobertura – Especificação; 
• NBR 9313 – ABNT - Conectores para cabos de potência isolados para tensões até 
35 KV – Condutores de cobre ou alumínio – Especificação; 
• NBR 9326 – ABNT – Conectores para cabos de potência – Ensaios de ciclos 
térmicos e curtos-circuitos – Método de Ensaio; 
• NBR 9513 – ABNT – Emendas para cabos de potência, isolados para tensões até 
750 V – Especificação; 
• NBR IEC 50 (826) – Vocabulário eletrotécnico internacional – Capítulo 826 
instalações elétricas em edificações; 
• NBR 5410 – Instalações elétricas em baixa tensão; 
• NBR 14039 - Instalações elétricas em alta tensão; 
• NBR 5456 – Eletricidade geral – terminologia; 
• NBR 5280 - Símbolos Literais de Identificação de Elementos de Circuito; 
• NBR 5444 – Símbolos Gráficos para Instalações Elétricas Prediais; 
• NR 10 – Segurança em instalações e serviços em eletricidade; 
• RIC/CEEE-D – Regulamento de Instalações Consumidoras BT (ed. Janeiro 2011 ou 
posterior); 
• RIC/CEEE-D – Regulamento de Instalações Consumidoras MT (ed. Setembro 2008 
ou posterior). 
• ISA - d5.1, Instrumentation Symbols e Identification 
 
Na inexistência dessas, sob critério exclusivo da Fiscalização de Projetos 
elétricos/eletroeletrônicos ou, em caráter suplementar, poderão ser adotadas outras 
normas de entidades reconhecidas internacionalmente, tais como: 
 
• ANSI - American National Standard Institute; 
• DIN - Deutsche Industrie Normen; 
• ASTM - American Society for Testing and Materials; 
• IEC – International Electrotechnical Comission; 
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• ISA – Instrumental Standards Association. 
Os projetos deverão ser elaborados considerando a relação de normas acima, porém 
o(s) Engenheiro(s) Projetista(s) responsável(eis) pela execução dos serviços deve(m) 
efetuar verificaçãocriteriosa sobre novas normas ou alterações que tenham entrado em 
vigor, ou ainda que não se encontrem aqui relacionadas. Nesse caso, o(s) 
responsável(eis) deve(rão) entregar comprovação de alteração de tais documentos. 
 
Sempre com a aprovação prévia do PROJETISTA, da SUPERVISÃO do Contrato, 
bem como da Fiscalização de Projetos Eletroeletrônicos poderão ser aceitas outras 
normas de reconhecida autoridade, que possam garantir o grau de qualidade desejado (é 
necessária sempre a aprovação simultânea das duas partes). 
 
Fica entendido que a Fiscalização de Projetos Eletroeletrônicos o Engenheiro(s) 
Eletricista(s) indicado(s) pelo Departamento, lotado(s) na área ou setor de projetos, ou seja, 
na Gerência de Projetos e Obras. 
 
3. Definições: 
Conceitos e Unidades Básicas 
Para o devido entendimento dos termos técnicos utilizados nesse documento, 
destacamos os que seguem extraídos das respectivas normas técnicas. 
 
Seccionadores. 
 
Dispositivo de manobra (mecânico) que assegura, na posição aberta, uma distância 
de isolamento que satisfaz requisitos de segurança especificados. 
 
Nota: um seccionador deve ser capaz de fechar ou abrir um circuito, ou quando a 
corrente estabelecida ou interrompida é desprezível, ou quando não se verifica uma variação 
significativa na tensão entre terminais de cada um dos seus pólos. 
 
Um seccionador deve ser capaz também de conduzir correntes em condições normais 
de circuito, e também de conduzir por tempo especificado, as correntes em condições 
anormais do circuito, tais como as de curto-circuito. 
 
Interruptor. 
 
Chave seca de baixa tensão, de construção e características elétricas adequadas à 
manobra de circuitos de iluminação em instalações prediais, de aparelhos eletrodomésticos 
e luminárias, e aplicações equivalentes. 
 
Nota 1: essa manobra é entendida como sendo em condições nominais de serviço. 
Portanto, o interruptor interrompe cargas nominais. 
 
 
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Contator. 
 
Dispositivo de manobra (mecânico) de operação não manual, que tem uma única 
posição de repouso e é capaz de estabelecer (ligar), conduzir e interromper correntes em 
condições normais do circuito, inclusive sobrecargas de funcionamento previstas. 
 
Disjuntor. 
 
Dispositivo de manobra (mecânico) e de proteção, capaz de estabelecer (ligar), 
conduzir e interromper correntes em condições normais do circuito, assim como estabelecer, 
conduzir por tempo especificado e interromper correntes em condições anormais 
especificadas do circuito, tais como as de curto-circuito. 
 
Fusível (tipo encapsulado). 
 
Fusível cujo elemento disruptor é completamente encerrado num invólucro fechado, o 
qual é capaz de impedir a formação de arco externo e a emissão de gases, chama ou 
partículas metálicas para o exterior quando da fusão do elemento fusível, dentro dos limites 
de sua característica nominal. 
 
Relé (elétrico). 
 
Dispositivo elétrico destinado a produzir modificações súbitas e predeterminadas em 
um ou mais circuitos elétricos de saída, quando certas condições são satisfeitas no circuito 
de entrada que controlam o dispositivo. 
 
Nota 2: o relé, qualquer que seja, não interrompe o circuito principal, mas sim faz 
atuar o dispositivo de manobra desse circuito principal. 
 
Assim, por exemplo, existem relés que atuam em sobrecorrente de sobrecarga ou de 
curto-circuito, ou de relés que atuam perante uma variação inadmissível de tensão. 
 
 Por outro lado, os reles de sobrecorrente perante sobrecarga (ou simplesmente relés 
de sobrecarga), por razões construtivas, podem ser térmicos (quando atuam em função do 
efeito Joule da corrente sobre sensores bimetálicos), ou senão eletrônicos, que atuam em 
função de sobrecarga e que podem adicionalmente ter outras funções, como supervisão dos 
termistores (que são componentes semicondutores), ou da corrente de fuga. 
Principais Grandezas Elétricas 
Quanto às grandezas elétricas mais utilizadas para a apresentação de projetos e 
documentos, destacamos: 
 
Corrente nominal. 
 
Corrente cujo valor é especificado pelo fabricante do dispositivo. 
 
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Nota 3: essa corrente é obtida quando da realização dos ensaios normalizados. 
Corrente de curto-circuito. 
 
Sobrecorrente que resulta de uma falha, de impedância insignificante entre 
condutores energizados que apresentam uma diferença de potencial em funcionamento 
normal. 
 
Corrente de partida. 
 
Valor eficaz da corrente absorvida pelo motor durante a partida, determinado por meio 
das características corrente-velocidade. 
 
Sobrecorrente. 
 
Corrente cujo valor excede o valor nominal (In). 
 
Sobrecarga. 
 
A parte da carga existente que excede a plena carga. 
 
Nota 4: Esse termo não deve ser utilizado como sinônimo de “sobrecorrente”. 
 
Nota 5: o termo “Sobrecorrente” engloba a “sobrecarga” e o “curto-circuito”. 
 
Capacidade de Interrupção. 
 
Um valor de corrente presumida de interrupção que o dispositivo é capaz de 
interromper, sob uma tensão dada e em condições prescritas de emprego e funcionamento, 
dadas em normas individuais. 
 
Nota 6: a “capacidade de interrupção” era antigamente chamada de “capacidade de 
ruptura”, termo que não deve mais ser usado. O valor da “capacidade de interrupção” é de 
particular importância na indicação das características de disjuntores, que são, por definição, 
dispositivos capazes de interromper correntes de curto-circuito, o que os demais dispositivos 
de manobra não fazem. 
 
Resistência de contato. 
 
Resistência elétrica entre duas superfícies de contato, unidas em condições 
especificadas. 
 
Nota 7: esse valor é de particular interesse entre peças de contato, onde se destaca o 
uso de metais de baixa resistência de contato, que são normalmente produzidos por metais 
de baixo índice de oxidação, ou senão ainda, quando duas peças condutoras são colocadas 
em contato físico, passando a corrente elétrica de uma superfície a outra. 
 
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É por exemplo, o que acontece entre o encaixe de fusíveis na base e a peça externa 
de contato do fusível, que não pode ser fabricada com materiais que possam apresentar 
elevada resistência de contato. 
Potência ativa. 
 
P = U . I . k 
 
Parcela de energia a qual é efetivamente convertida em trabalho (Joule). 
 
Onde: 
 
P = potência ativa (atenção: não utilizar o termo “WATTAGEM”); 
U = tensão elétrica (atenção: não utilizar o termo “VOLTAGEM”); 
I = corrente elétrica ( atenção: não utilizar o termo “AMPERAGEM”). 
 
k = fator que depende do tipo de rede, a saber: 
 
k = 1, no caso de corrente contínua; 
k = fator de potência (cos(ɸ)) x rendimento, no caso de corrente alternada monofásica; 
k = raiz quadrada de três x fator de potência x rendimento, no caso de corrente 
alternada trifásica. 
 
Unidade de medida: o Watt (W) e, em fase de alteração, o cavalo-vapor (CV). 
 
Nota 8: o cavalo-vapor (CV ou HP) está sendo eliminado na caracterização da 
potência de motores, pois não é unidade de medida elétrica e sim mecânica. 
 
Nota 9: os termos WATTAGEM, VOLTAGEM e AMPERAGEM não devem ser 
usados, por não constarem da terminologia da ABNT. 
 
Potência reativa. 
 
Definição: em regime permanente senoidal, é a parte imaginária da potência 
complexa.Q = U . I . k 
 
Onde U e I tem o mesmo significado indicado acima; 
 
Q = potência reativa; 
U = tensão elétrica (atenção: não utilizar o termo “VOLTAGEM”); 
I = corrente elétrica ( atenção: não utilizar o termo “AMPERAGEM”) 
 
k = fator que depende do tipo de rede, a saber: 
 
k = 1, no caso de corrente contínua; 
k = sen(ɸ), no caso de corrente alternada monofásica; 
k = raiz quadrada de três x sen(ɸ), no caso de corrente alternada trifásica. 
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Unidade de medida: volt-ampére reativo ( VAr ). 
 
 
Potência aparente. 
 
S = U . I . k 
 
Definição: produto dos valores eficazes da tensão e da corrente. 
 
S = potência aparente; 
U = tensão elétrica (atenção: não utilizar o termo “VOLTAGEM”); 
I = corrente elétrica ( atenção: não utilizar o termo “AMPERAGEM”) 
 
k = fator que depende do tipo de rede, a saber: 
 
k = 1, no caso de corrente contínua; 
k = raiz quadrada de três no caso de corrente alternada trifásica (S3). 
 
Nota 10: em regime permanente senoidal, é o módulo da potência complexa Unidade 
de medida: também o volt-ampére ( VA ). 
 
Resistência elétrica. 
 
R = resistividade elétrica (ρ) x comprimento do condutor ( l ) / seção condutora (s). 
 
O valor dessa resistência, e também da resistividade, é dependente da temperatura: 
quanto maior a temperatura, maior o valor de R. 
 
Unidades de medida: 
 
• Da resistência elétrica, o ohm (Ω); ... 
 
• Da resistividade elétrica, o ohm x milímetro quadrado / metro (Ω.mm2 /m ); 
• Da seção, em milímetros quadrados (mm2). 
 
A seguir são mostradas as diversas grandezas e simbologias aceitas nos projetos 
elétricos, eletroeletrônicos e/ou de automação e controle. 
 
 
 
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Tabela 1 – Principais grandezas elétricas aceitas para projetos elétricos do DMAE. 
 
GRANDEZA NOME SÍMBOLO 
comprimento metro m 
massa grama g 
tempo segundo s 
corrente elétrica ampêre A 
Frequência Hertz Hz 
força Newton N 
pressão Pascal Pa 
energia, trabalho joule J 
Potência ativa Watt W 
Potência reativa Volt-Ampére-Reativo VAr 
Potência aparente Volt-Ampére VA 
diferença de potencial elétrico Volt V 
capacidade elétrica Farad F 
resistência elétrica Ohm  
condutância elétrica siemens S 
indutância Henry H 
temperatura grau Celsius ºC 
velocidade angular radiano por segundo rad / s 
 
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Figura 1 – Símbolos de fluxograma padronizados. 
 
 
Nota 11: somente os desenhos da figura 1 acima serão aceitos como fluxograma. 
Nenhuma outra simbologia de fluxogramas será aceita nos projetos elétricos ou de 
automação e controle. 
 
 
 
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4. Condições para Início do Projeto: 
As Contratadas e os projetistas internos (servidores no âmbito DMAE), bem como 
documentação sob aprovação desta GEPO/C-Projetos deverão elaborar os projetos básicos 
e/ou executivos elétricos, de automação e controle, com todos os elementos e detalhes 
técnicos pertinentes. Tal documentação será alvo de análise pela Fiscalização de Projetos 
Elétricos, sendo que sua aprovação dependerá da qualidade da apresentação dos mesmos. 
5. Métodos e Procedimentos de Execução: 
Para a elaboração dos projetos elétricos não há uma metodologia específica, cabendo 
ao projetista responsável a utilização das melhores técnicas, bem como sua experiência 
prática. 
 
Via-de-regra, de acordo com cada caso, em geral será exigido, no mínimo, o seguinte: 
 
 Projetos de redes primárias (classe 13,8 kV e superior) em volume específico; 
 Projetos de subestações transformadoras em volume específico; 
 Projetos elétricos em BT (até 1kV) e seus correlatos em volume específico; 
 Projetos de telefonia, CFTV, TV por cabo, sonorização ambiente e/ou cabeamento 
estruturado em volumes específicos; 
 Projetos de automação e controle e seus correlatos em volumes específicos. 
6. Apresentação dos Projeto Eletroeletrônicos: 
6.1 Apresentação do Memorial Técnico Descritivo: 
O memorial técnico descritivo deverá ser apresentado de acordo com a letra “h” do 
item 6.2, bem como as orientações a seguir. 
6.1.2 Caracteres: 
Somente serão aceitos documentos com formatação de caracteres digitados com as 
seguintes fontes tipo “true type”, a saber: 
 
 Arial, tamanhos: 9, 10, 11 e 12; 
 Verdana, tamanhos: 9, 10, 11 e 12; e 
 Times New Roman, tamanhos: 9, 10, 11 e 12. 
 
Obs.#1 : qualquer outra fonte de texto não será aceita sob nenhuma hipótese. 
Obs.#2 : equações matemáticas, cálculos, fórmulas, unidades de medidas e outros 
elementos matemáticos poderão ser escritos com letra/fonte Times New Roman. 
 
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6.1.3 Espaçamentos e Marcadores 
 Espaçamentos entre linhas de corpo de texto: 1,5; 
 Espaçamentos entre títulos, subtítulos e linhas de texto: 18 pontos antes e 18 
pontos depois; 
 Espaçamentos entre títulos e subtítulos: 18 pontos antes e 18 pontos depois; 
Somente serão aceitos os seguintes marcadores de texto sem numeração: 
 
 Marcador tipo ponto circular; 
 Marcador tipo ponto quadrado; 
 Marcador tipo seta com duas cores. 
 
Caso seja necessário marcador com numeração ou com letras, utilizar o padrão 
abaixo: 
 
1) Item .... 
2) Item .... 
3) Item .... 
4) ........... 
a) Item .... 
b) Item .... 
c) Item .... 
d) ............ 
6.1.4 Formatação de Títulos e Subtítulos 
Os títulos e subtítulos dos itens que compõe o memorial técnico, ou seja, dos 
assuntos tratados, deverão estar escritos com os caracteres indicados em 1.2.1, em negrito, 
letra tamanho 12 e orientados à margem esquerda. Somente a numeração do título deve 
apresentar ponto entre o numeral e o texto do assunto. 
 
Os títulos, itens e subtítulos não poderão exceder a 3(três) níveis, ou seja, por 
exemplo: 
 
1 . Título do Assunto Principal 
1.1 Item do Assunto Principal 
1.1.1 Subitem do Assunto Principal 
 
22. Título do Assunto Principal 
22.1 Item do Assunto Principal 
22.1.1 Subitem do Assunto Principal 
6.1.5 Elementos Textuais – Corpo de Texto 
Todos os elementos textuais (corpo de texto) deverão estar escritos com letra 
tamanho mínimo 11, com orientação tipo justificada, margens conforme subitem 6.1.7, sendo 
parágrafo de 1,0 cm. Espaçamentos entre linha com valor 1,5 e espaçamento de parágrafo 
antes e depois zerado. 
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6.1.6 Figuras e Tabelas 
Todas as figuras, desenhos, fotografias, imagens diversas, esquemáticos e outros 
deverão estar centralizadas da página, subtituladas (logo abaixo do elemento), devidamente 
numeradas sequencialmente, letra tamanho 9, em negrito e separados por uma linha em 
branco de mesmo tamanho. 
 
As tabelas sejam quais forem deverão possuirtitulação anterior ao elemento, (logo 
acima, vide-se exemplo da tabela 1), numeradas sequencialmente, letra tamanho 9, em 
negrito e separados por uma linha em branco de mesmo tamanho. Bordas em cor preta, 
linha contínua, espessura mínima: ½; e máxima de 1 ½ . Não serão aceitos outros padrões. 
6.1.7 Tamanho da Folha e Margens 
O memorial deverá ser elaborado somente em folha tamanho A4, papel sulfite branco, 
gramatura mínima 75 g/cm2, margens: direita com 15 mm, esquerda com 30 mm, superior e 
inferior com 20 mm. Qualquer outro tamanho de folha não será aceito sob nenhuma 
hipótese. 
6.1.8 Cabeçalho, Rodapé e Numeração de Páginas 
Os cabeçalhos e rodapés (caso sejam necessários) deverão ser formatados com 
espaçamentos de 1,25 cm, escritos com letra tamanho 9 e com máximo de duas linhas. 
 
A numeração das páginas deverá ser posicionada no centro da folha, na parte inferior, 
junto ao rodapé e com letra/fonte tamanho 10 ou 12. 
6.2 Itens Mínimos dos Projetos Eletroeletrônicos 
Nos projetos eletroeletrônicos deverão constar, no mínimo, os seguintes itens: 
 
a) Plantas baixas das instalações elétricas (iluminação, tomadas, aterramento, 
SPDA, automação e controle, conforme o caso), bem como todos os detalhes e 
cortes pertinentes; 
b) Esquemas unifilares (força e comando) e trifilares (força e comando) elétricos e 
de automação e controle; 
c) Nas plantas/pranchas também deverá constar todos os cálculos elétricos de 
carga e demanda, para todos os quadros e painéis, conforme RIC/CEEE-D (BT 
e/ou MT, conforme o caso); 
d) “Lay-Outs” internos e externos de painéis e quadros elétricos, de automação e 
controle em escala 1:50 (outras medidas à critério da Fiscalização de Projetos 
Elétricos); 
e) Réguas de bornes detalhadas de todos os painéis e quadros elétricos, bem como 
de automação e controle; 
f) Tabelas de intertravamentos elétricos de automação e controle; 
g) Listagem de variáveis de automação e controle; 
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h) Memorial técnico descritivo completo, detalhando todos os elementos utilizados 
no projeto elétrico, materiais, equipamentos, sistemas elétricos, de automação e 
controle, bem como deverá constar detalhamento de algoritmos para softwares a 
serem instalados em CLPs, colocando também todos os comentários necessários 
(considerar rotinas tipo ladder ou outra da norma IEC 61131-3, sob aprovação da 
Fiscalização de Projetos Eletroeletrônicos); 
i) Anotação de Responsabilidade Técnica (ART – CREA/RS) assinada pelo Eng. 
Eletricista responsável e pelo representante do DEPARTAMENTO. 
Os itens acima elencados deverão compor volumes específicos, devidamente 
encadernados em tamanho A4, contendo capa, índice, objetivo/escopo, detalhamentos 
diversos e fontes bibliográficas. Todas as pranchas deverão ter tamanho mínimo em A3. 
Os desenhos deverão ser elaborados em software AutoCAD (ou equivalente 
totalmente compatível), versão 2000 ou superior, arquivos em formato DWG, seguir esta 
padronização do DMAE e, após aprovados, enviados via e-mail para Supervisão do 
Contrato, ou mesmo em dispositivo tipo “pen-drive” compatível com interface serial USB 2.0. 
Nos subitens que seguem no presente documento são elucidados os detalhes 
de apresentação dos projetos em tela e a seguir, são mostradas as escalas que serão 
aceitas nos projetos elétricos ou eletroeletrônicos. 
 
Tabela 2 – Escalas aceitas para projetos elétricos ou eletroeletrônicos 
(vide-se nota 15). 
 
Escala: 1:10 1:100 1:1000 
Escala: 1:12,50 1:125 1:1250 
Escala: 1:20 1:200 1:2000 
Escala: 1:25 1:250 1:2500 
Escala: 1:50 1:500 1:5000 
Escala: 1:75 1:750 1:7500 
 
 
 Nota 12: Caso haja memorial fotográfico este deverá indicar o dia e horário das 
fotografias, bem como autor das fotos, equipamento utilizado (máquina fotográfica, 
modelo, fabricante, densidade de pixels, etc.), sendo que todas as imagens deverão 
ser enviadas via e-mail para Fiscalização de Projetos Elétricos e para a Supervisão 
do Contrato, ou mesmo em dispositivo tipo “pen-drive” compatível com interface serial 
USB 2.0. Densidade mínima: 4,0 Mpixels. 
 
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 Nota 13: projetos de subestações transformadoras e ramais em MT deverão compor 
projetos detalhados em separado do conjunto acima. 
 
 Nota 14: a Fiscalização de Projetos Eletroeletrônicos será responsável exclusiva por 
aprovações e/ou revisões. 
 
 Nota 15: nenhuma outra escala será aceita além das indicadas acima, na tabela 2, 
sob nenhuma hipótese. 
 
Para a apresentação e aprovação de projetos elétricos, o projetista deverá considerar 
toda a simbologia contida na NBR 5444, nos RICs/CEEE-D, seus conceitos e definições, 
bem como as tabelas de 3 a 16 a seguir. 
Tabela 3 – Simbologia para grandezas elétricas fundamentais. 
 
 
 
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Tabela 4 – Simbologia de uso geral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 5 – Simbologia de Instrumentação de medição elétrica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 6 – Componentes de circuitos elétricos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 7 – Dispositivos de sinalização ótica e acústica. 
 
Tabela 8 – Bobina de comandos e relés. 
 
 
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Tabela 9 – Elementos de comando I. 
 
Tabela 10 – Elementos de comando II. 
 
 
 
 
 
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Tabela 11 – Contatos e peças de contato com comandos diversos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 12 – Dispositivos de comando e proteção elétrica. 
 
Tabela 13 – Simbologia para motores e geradores elétricos I. 
 
 
 
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Tabela 14 – Simbologia para motores e geradores elétricos II. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 15 – Dispositivos de partida elétrica para motores. 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 16 – Transformadores elétricos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6.3 Diagramas Elétricos 
6.3.1 Introdução 
Um diagrama elétrico é a representação de uma instalação, ou parte dela, indicando 
claramente: 
a) o funcionamento sequencial do circuito; 
b) a representação dos elementos, suas funções e interligações, conforme normas 
estabelecidas. 
 
Além disto, deve permitir: 
a) uma visão analítica das partes ou do conjunto; e ... 
b) a rápida localização física dos componentes. 
De modo a possibilitar a construção de um diagrama claro e objetivo. Na prática é 
necessário efetuar indicações de componentes e conexões por letras, números ou símbolos 
gráficos. Naturalmente, como visto, tais indicações poderão ser diferentes conforme a norma 
adotada. 
 
Em função do exposto, existem, basicamente, três grandes grupos de diagramas que 
poderão ser utilizados para apresentação de projetos elétricos para o DMAE, ou seja, o de 
ligações (ou esquemático), o de blocos e as plantas como mostrado a seguir. 
6.3.2 Diagramas de Ligação 
O diagrama de ligação é um esquemático ou uma representação gráfica de um 
sistema elétrico, com todos os seus elementos constitutivos, seja por símbolos gráficos 
completos ou simplificados. Os diagramas detalham as partes componentes e são 
representadas de acordo com a sua disposição, representando o funcionamento correto do 
circuito eletroeletrônico. 
 
São classificados em três tipos principais, ou seja: unifilar, bifilar ou multifilar e 
funcional, sendo utilizados de acordo a instalação elétrica a ser projetada ou representada. 
6.3.2.1 Diagrama Unifilar 
Como se sabe, em um sistema trifásico equilibrado, os módulos das tensões e 
correntes das três fases são idênticos e defasados de 120º elétricos um do outro. 
Assim, a representação das três fases em um diagrama será repetitiva, dificultando a 
compreensão e tornando o seu desenho mais trabalhoso. 
 
Considerando-se esses aspectos, normalmente, o circuito trifásico é analisado e 
representado por um monofásico equivalente, ou seja, como se possuísse apenas uma fase 
e um neutro. 
Além disto, é possível simplificar o diagrama representativo do circuito ainda mais, ao 
se omitir o neutro do circuito e indicar as partes que o compõem por meio dos símbolos 
padronizados ao invés vez de seus circuitos equivalentes. 
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A representação realizada dessa forma recebe o nome de diagrama unifilar e, como 
se nota, o seu objetivo é o de fornecer de forma simplificada as informações importantes do 
sistema. 
 
A necessidade de se representar as diferentes partes de um sistema varia com o que 
se deseja analisar, enquanto a quantidade de informações que se incluí em um diagrama 
depende da intenção para o qual ele é elaborado. Em outras palavras, a informação sobre a 
posição de relés de proteção no sistema, por exemplo, não é importante para determinadas 
análises e, nessa situação, eles não necessitam ser representados no diagrama. Em outros 
casos, entretanto, isto é fundamental. 
Via-de-regra, todos os projeto de instalações elétricas, sejam industriais ou prediais, 
deverão começar pelos diagramas unifilares. 
 
Figura 2 – Exemplo de diagrama unifilar de um sistema elétrico. 
 
 
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Figura 3 – Outro exemplo de diagrama unifilar de um sistema elétrico. 
6.3.2.2 Diagrama Multifilar 
O diagrama multifilar (bifilar ou trifilar, geralmente) indica o sistema elétrico com todos 
os detalhes e condutores. As partes componentes são representadas de acordo com a sua 
disposição geométrica no equipamento. O posicionamento entre equipamentos, porém, não 
necessitará ser respeitado. 
 
 
Figura 4 – Exemplo de diagrama trifilar de um sistema elétrico. 
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6.3.2.3 Digrama de Circuito de Força ou de Potência 
O circuito de força ou de potência ou principal é aquele no qual estão localizados 
todos os elementos que interferem diretamente na alimentação da carga, ou seja, por onde 
circula a corrente que alimenta a respectiva carga. Pode ser representado em um diagrama 
multifilar ou por um unifilar. 
 
 
Figura 5 – Exemplo de circuito de potência ou de força de uma chave estrela-triângulo para 
partida de motor de indução trifásico (diagrama mutifilar). 
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Figura 6 – Exemplo de circuito de comando de uma chave estrela-triângulo para 
partida de motor de indução trifásico. 
 
6.4 Plantas de Projetos 
6.4.1 Lay-Outs 
O lay-out é um desenho de grande importância para orientar a montagem, localização 
e reparação de falhas em todos os equipamentos que constituem uma instalação elétrica. 
 
Ele deverá sempre refletir a distribuição real dos dispositivos, barramentos, 
condutores, etc., e seus elementos separados, como indicar os caminhos empregados para 
a interconexão dos contatos destes elementos. A seguir nas figuras 7 e 8 estão exemplos de 
lay-outs de um painel elétrico e régua de bornes. 
 
A figura 9 apresenta um exemplo de desenho contendo a régua de bornes, com a 
ligação dos elementos de campo. 
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Figura 7 – Exemplo de layout de um painel. 
 
 
Figura 8 – Régua de bornes. 
 
 
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Figura 9 – Exemplo de diagrama contendo a régua de bornes. 
6.4.2 Planta de Instalação 
A planta de instalação define a posição de condutores e demais componentes dos 
circuitos de luz, força e telefone. 
 
Ela integra o conjunto de plantas de construção civil, baseando-se nelas para efeito 
de coordenação e execução. 
 
A figura 10 ilustra o exposto para uma instalação predial. 
 
 
 
Figura 10 – Exemplo de diagrama em planta. 
 
 
A simbologia da planta de instalação deverá seguir rigorosamente a NBR 5444 – 
Símbolos Gráficos para instalações Elétricas Prediais. 
 
6.5 Diagrama de Blocos 
Um diagrama de blocos é um desenho simples cujo objetivo é apresentar o princípio 
de funcionamento de uma instalação elétrica industrial. 
 
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Página 34 de 95O emprego dos diagramas de blocos está associado, na maioria das vezes, ao 
interesse em se conhecer o funcionamento de uma instalação, sem ter que analisar 
detalhadamente o diagrama funcional completo, o que levaria muito tempo. 
 
Pelo exposto, ele transmite uma idéia básica da instalação e, devido a isto, é sempre 
interessante desenhá-lo quando se inicia o projeto da mesma. 
 
O diagrama de blocos será exigido principalmente nos projetos de automação e 
controle, podendo ser facultada sua apresentação nos demais casos. 
 
A figura 11 apresenta um exemplo desse tipo de diagrama. 
 
 
Figura 11 – Exemplo de diagrama de blocos. 
 
 
6.6 Interpretação e Traçado de Diagramas Elétricos 
6.6.1 Introdução 
Como visto no capítulo anterior, os diagrama de força e comando são compostos por 
dois circuitos. 
 
Em geral, nos sistemas elétricos industriais, tais diagramas são utilizados para a 
análise do funcionamento, montagem ou manutenção de acionamentos de motores e nos 
esquemas de proteção de equipamentos importantes, como transformadores e geradores, 
por exemplo. 
 
Nesse sentido, apresentam-se a seguir orientações que devem ser empregadas 
em qualquer tipo de diagrama para a sua elaboração, interpretação e aprovação. 
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6.6.2 Representação dos Diagramas 
Qualquer diagrama elétrico é sempre representado, por convenção, como estando 
desernegizado (desligado), isto é, sem a circulação de corrente. 
 
Se esta regra não for seguida, é necessário destacar o tipo de representação, mas tal 
situação não é muito comum. 
 
Quanto aos símbolos gráficos, eles podem ser empregados completos ou abreviados e 
em qualquer posição. 
 
Observa-se que, nesse sentido, é importante adotar uma mesma norma para todos os 
símbolos, indicando em uma legenda o significado de cada um deles, para evitar equívocos 
posteriores. 
 
Um exemplo interessante desse tipo de problema é o mostrado na figura 12, onde, 
pelas normas ABNT/DIN, tem-se um capacitor, enquanto que, pelas normas ANSI, ele 
representa um contato fechado ou normalmente aberto (NA). 
 
 
 
Figura 12 – Representação de um capacitor, conforme a ABNT, e 
de um contato NA, de acordo com a ANSI. 
A legenda contendo a simbologia poderá ser desenhada acima da principal (selo) do 
desenho, conforme estabelecem as normas de desenho técnico, desde que respeitando o 
espaço da tabela de revisões, ou constar de uma folha específica para tanto, como no caso 
de cadernos de diagramas. Nesse aspecto dar-se-á preferência por prancha específica de 
simbologia. 
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Figura 13 – Legenda e simbologia 
6.6.3 Identificações nos Diagramas 
6.6.3.1 Identificação Geral 
Derivações, painéis e armários de uma instalação podem ser numerados, se 
necessário, com uma referência ao equipamento ligado. 
6.6.3.1.1 Identificação Técnica 
Rede, fases e neutro. 
 
 A rede se caracteriza pelo seu tipo (monofásico, trifásico, etc.), frequência e tensão 
nominal, como, por exemplo: 3~60 Hz, 220 V. 
 
As fases, por sua vez, são designadas pelas letras R, S, T (ou A, B, C) e o neutro pela 
letra N. Os condutores principais R, S e T recebem números na sequência de cima para 
baixo ou da direita para a esquerda, como na figura 14. 
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Figura 14 – Representação das fases. 
 
Nos diagramas unifilares, por outro lado, a representação das fases é feita 
graficamente, como ilustra a figura 15. 
 
 a) Uma fase. b) Trifásico. 
 
 
Figura 15 – Representação das fases em um diagrama unifilar. 
 
 
O neutro, por sua vez é representado como na figura 16. 
 
Figura 16 – Representação do neutro em um diagrama unifilar. 
 
 
 
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A figura 17 apresenta um exemplo da aplicação da representação. 
 
Figura 17 – Fases e neutro em um diagrama unifilar. 
 
 
Transformadores, máquinas e aparelhos. 
 
Os transformadores, máquinas e aparelhos deverão ser caracterizados através de 
seus valores de tensão, corrente, frequência, potência, faixa de ajuste e de medição e tipo 
de proteção. 
 
As unidades devem ser indicadas de acordo com as abreviaturas normalizadas 
constantes do SI - Sistema Internacional de Unidades (por exemplo, V, A, W, VA, etc). 
 
Observa-se que os termos “wattagem”, “voltagem” e “amperagem” não devem ser 
usados, por não constarem da terminologia da ABNT. 
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Figura 18 – Exemplos de identificação de dispositivos e 
equipamentos elétricos em um diagrama unifilar. 
 
 
 
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Fios, cabos e barramentos. 
 
Os cabos são caracterizados pela sua seção transversal (bitola) que, de acordo com 
as normas brasileiras, é dada em mm². 
 
Também são admissíveis as informações globais, como, por exemplo, indicar que 
todos os condutores possuem a bitola de 6 mm² ou outra qualquer. 
 
Os barramentos ou circuitos de corrente auxiliares recebem o índice "o", 
acompanhado ou não de um número (Ro, So, To, Rol, To1, etc.). 
 
 
 
 
Figura 19 - Exemplo de identificação dos cabos. 
 
 
Terminais e blocos terminais. 
 
Os terminais e blocos terminais (réguas de bornes) deverão ser identificados por 
numeração corrida, como na figura 20. 
 
As réguas deverão ser identificadas por uma letra (X, conforme a ABNT) e com 
números corridos (X1, X2, X3, etc.). Assim, X1.12 significa bloco terminal 1, terminal 12. 
 
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Os terminais deverão ser identificados por numeração corrida (crescente) e, os que 
forem permanentemente ligados em paralelo, podem ser caracterizados com o mesmo 
número. 
 
 
 
Figura 20 - Exemplo de identificação de terminais e blocos terminais. 
 
6.6.3.2 Recomendações Importantes 
Na execução de desenhos de grande porte deverão ser numeradas sequencialmente 
as colunas dos diagramas e identificar suas linhas em ordem alfabética. Isso facilitará 
encontrar um componente do circuito em uma determinada folha, quando ele é referenciado 
noutra (ver fig.21). 
 
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Figura 21 – Linhas e colunas. 
 
 
 
Além disto, os circuitos deverão ser representados por linhas retas, livres de 
cruzamentos. Caso não haja condições para isto, empregar o disposto na figura 22. 
 
 
 
 
 
 
a) Sem contato. 
 
 
 
b) Com contato. 
Figura 22 – Cruzamentos de condutores.PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE 
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6.7 Comando e Proteção de Motores 
6.7.1 Introdução 
Os diagramas elétricos referentes ao comando e proteção de motores de indução 
trifásicos deverão ser representados por um circuito de potência (força) e por um de 
comando. No primeiro circula a corrente que alimenta o motor, sendo representado em um 
diagrama multifilar ou em um unifilar, enquanto, o segundo, contém os elementos que atuam 
indiretamente na abertura, fechamento e sinalização dos dispositivos utilizados para o seu 
acionamento e proteção em condições normais e anormais de funcionamento. 
 
Nesse sentido, apresentam-se a seguir, orientações que devem ser empregadas para 
elaboração, a leitura e aprovação dos diagramas correspondentes. 
 
Observa-se que, para elaborar, ler e compreender a representação gráfica desses 
circuitos é imprescindível conhecer o princípio de funcionamento dos vários componentes, 
tais como contatores, relés térmicos e outros. 
6.7.2 Orientações Gerais 
O contator é, na técnica de acionamentos, um dos principais dispositivos de manobra. 
Ele reúne as propriedades requeridas, na maioria dos casos, para as operações de 
comando e que são a possibilidade de comando à distância, alta frequência de operações 
com capacidade de retenção em regime permanente, elevada durabilidade mecânica, 
pequeno volume, contatos confiáveis e total ausência de manutenção. 
 
Assim, são amplamente utilizados em circuitos em conjunto com fusíveis (como 
limitadores de curto-circuito) e relés de sobrecorrente (como limitadores de sobrecarga). 
 
Diagrama do circuito de potência (força). 
 
Naturalmente, o diagrama correspondente ao circuito de potência (força) deve 
representar o descrito, sendo um circuito básico representado na figura 23. 
 
 
Figura 23 – Circuito de potência (força) básico. 
 
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Diagrama do circuito de comando. 
 
A alimentação do circuito de comando poderá ser tirada da rede que alimenta o 
circuito principal, isto é, de um condutor de fase do circuito principal e do condutor do neutro 
(127 Vca), ou duas fases (220 Vca), conforme o caso, empregando-se um transformador 
monofásico específico para isolamento galvânico. Nesse caso, é usual aterrar um de seus 
terminais (carcaça). 
 
A proteção do circuito de comando é unipolar, no condutor de fase. As bobinas dos 
contatores devem ser dispostas de forma tal, que um de seus terminais seja conectado 
diretamente ao neutro ou ao terra, enquanto o outro, ao condutor de fase através dos 
diversos elementos de contato. Dessa forma evita-se o perigo de uma operação involuntária 
do circuito de comando, quando de uma falta para a terra. 
 
Figura 24 – Aspectos básicos dos diagramas de comando. 
 
Selo. 
 
Quando se utiliza uma botoeira para acionar o contator é necessário utilizar um 
contato de selo. Esse termo é empregado para designar um contato NA (normalmente 
aberto) do contator que se coloca em paralelo com o contato de fechamento da botoeira, 
como ilustra a figura 25. 
 
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Figura 25 – Contato de selo. 
 
Ao se pressionar a botoeira S1, energiza-se a bobina do contator K1 (componentes 
em operação em vermelho). 
 
 
 
 
Figura 26 – Energização da bobina de K1 ao pressionar 
a botoeira S1 (circulação da corrente em vermelho). 
 
 
Nessa situação, o contator K1 fecha todos os seus contatos NA e abre todos os NF, 
“selando” (mantendo energizado) o comando de ligação, como mostra a figura 27. 
 
 
 
 
Figura 27 – Bobina selada. 
 
Para elevar a segurança, dois contatos de selo podem ser ligados em paralelo (fig. 
28). 
 
 
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Figura 28 – Selos em paralelo. 
 
 
Intertravamento 
 
O circuito da figura 29 mostra dois contatores principais. 
 
 
 
Figura 29 – Circuito com dois contatores principais. 
 
 
Se ambos forem fechados ao mesmo tempo, ocorrerá um curto circuito entre duas 
fases, como mostra o trecho marcado em azul e verde na figura 30. 
 
 
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Figura 30 – Curto entre fases. 
 
Circuitos como esses, naturalmente, não serão admitidos e, portanto, se faz 
necessário evitar que eles ocorram. 
 
Dessa forma, para evitar que dois contatores sejam ligados simultaneamente, os 
dispositivos de comando são intertravados através de contatos NF (normalmente fechados), 
para que seja possível comutar diretamente de uma posição de operação para outra, sem 
acionamento prévio do botão "desliga". 
 
 
 
Figura 31 – Intertravamento dos contatores. 
 
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Observe-se que, na figura 32, ao se pressionar a botoeira S11, energiza-se a bobina 
do contator K1. 
 
 
Figura 32 – Energização da bobina de K1 ao pressionar a botoeira S11 (operação em vermelho). 
 
 
Desta forma, o contator K1 fecha todos os seus contatos NA e abre todos os NF, 
selando a bobina correspondente, como ilustra a figura 33. 
 
 
Figura 33 – K1 energizado com os seus contatos NA fechado e NF aberto (operação em vermelho). 
 
 
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Portanto, devido à situação operacional mostrado na figura 33 (em vermelho), mesmo 
que se pressione a botoeira S12, é impossível energizar a bobina do contator K2, mantendo-
se, assim, os seus contatos principais abertos. 
 
Naturalmente, o mesmo é válido quando se pressiona a botoeira S12. Em função do 
exposto, verifica-se que o intertravamento não permite que os dois contatores sejam 
fechados ao mesmo tempo. 
 
Um erro comum nesses circuitos é inserir o contato de selo formando um circuito 
paralelo com o de intertravamento, o que o torna sem função. 
 
 
 
Figura 34 – Situação a evitar. 
 
Observa-se que, se o contato de intertravamento é ligado entre a bobina contator e o 
neutro ou terra, na ocorrência de um curto-circuito entre o contator e o contato de 
intertravamento, a ação de intertravar fica sem efeito. Dessa forma, os contatos de 
intertravamento devem sempre se localizar antes das bobinas dos contatores. 
 
 
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Figura 35 – Ligações correta e incorreta de contatos de intertravamento. 
 
 
À exemplo dos selos, dois contatos de intertravamento elevam a segurança, os quais, 
entretanto, são ligados em série, como mostra a figura 36. 
 
 
 
 
Figura 36 – Aumento de segurança no intertravamentos. 
 
 
 
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Relés de sobrecarga. 
 
Os contatos NF dos relés de sobrecarga devem sempre ser ligado de tal maneira que 
se desligue todo o circuito de comando, caso haja a sua atuação. Com isso impede-se que, 
após o disparo de um relé, o motor funcionamento antecipadamente, através de um outro 
contator. 
 
 
Figura 37 – Contatos do relé térmico em série com o restante do circuito. 
 
Se uma instalação possuir motores atuando sequencialmente, é importante que todos 
os contatos de seus relés também estejam série, desligando todo o circuito. Assim, evita-se 
partidas indevidas. 
 
 
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Figura 38 – Contatos de relés em série. 
 
 
Botoeira de desligamento. 
 
Exatamente pelos mesmos motivos apresentados para os relés térmicos, os contatos 
NF das botoeiras com a função de desligamento devem ser colocados em série com o 
restante do circuito. 
 
 
 
 
Figura 39 – Contatos NF de uma botoeira em série com o restante do circuito. 
 
 
 
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Lâmpada de sinalização. 
 
Na utilização de lâmpadas de sinalização é obrigatório que elas sejam ligadas e 
desligadas através de um contato independente, evitando-se colocá-las em paralelo com as 
bobinas de contatores. Isto evita uma eventual descarga da bobina pela lâmpada ou que, no 
caso da bobina se queimar e for pressionada a botoeira de ligação do circuito, que a 
lâmpada acenda apresentando sinalização enganosa. 
 
 
 
 
Figura 40 – Lâmpada em paralelo com bobina de contator (errado). 
 
 
 
 
 
Figura 41 – Lâmpada com contato NA independente (correto). 
 
6.7.3 Circuitos Básicos 
 
Apresentam-se a seguir alguns circuitos básicos para o comando e proteção de 
motores de indução trifásicos visando facilitar a elaboração e interpretação de outros mais 
avançados. 
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6.7.3.1 Partida Direta 
A figura 42 apresenta o circuito de potência (força) e de comando para um motor de 
indução trifásico, cuja partida é direta da rede. 
 
Descrição da operação. 
 
Na descrição dos circuitos a seguir, os componentes em operação serão destacados 
na cor vermelha nos diagramas. 
 
Para a partida do motor, fecha-se a seccionadora Q1, pressiona-se a botoeira S2, o 
que energiza o contator K1, como mostra a figura 43. 
 
O contator K1 ao ser energizado, fecha todos os seus contatos abertos e abre todos 
os seus contatos fechados. Assim, os contatos principais no circuito de potência (força) se 
fecham, partindo o motor. O contato auxiliar NA de K1 também se fecha, selando o 
comando, permitindo retirar-se a pressão sobre a botoeira S2, como ilustra a figura 44. 
 
Para desligar o motor, deve-se pressionar a botoeira S1, desenergizando o contator 
K1. Nessas condições, volta-se à condição inicial, como na figura 45. 
 
 
 
Figura 42 – Circuitos de potência (força) e de comando para a partida direta de 
um motor de indução trifásico. 
 
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Figura 43 – Botoeira S2 pressionada. 
 
Figura 44 – Motor em operação. 
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Figura 45 – Desligamento do motor 
 
 
6.7.3.2 Partida Direta Com Reversão de Rotação 
A figura 46 apresenta os circuitos de potência (força) e comando para a partida direta 
de um motor de indução trifásico em ambos os sentidos de rotação. 
 
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Figura 46 – Partida de motor em qualquer sentido de rotação. 
 
Descrição da operação. 
 
Estando a seccionadora Q1 fechada, para a partida do motor em um sentido, 
pressiona-se a botoeira S11, o que energiza o contator K1, bem como abrindo o contato NF 
da botoeira no ramo de K2 (intertravamento com a botoeira). Isso impossibilita a ligação de 
ambos os contatores simultaneamente. 
 
Ao se energizar K1, fecha-se todos os seus contatos abertos e abre-se todos os seus 
contatos fechados. Assim, os contatos principais no circuito de potência se fecham, partindo 
o motor. O contato auxiliar NA de K1 também se fecha, selando o comando, permitindo 
retirar-se a pressão sobre a botoeira S11 e o NF no ramo de K2 se abre, impossibilitando a 
ligação de ambos os contatores simultaneamente (intertravamento dos contatores). 
 
O motor é desligado ao se pressionar a botoeira S13. 
 
Para a partida no outro sentido de rotação, o princípio é o mesmo, ou seja, pressiona-
se a botoeira S12, o que energiza o contator K2, bem como abrindo o contato NF da 
botoeira no ramo de K1. Ao se energizar K2, fecha-se todos os seus contatos abertos e 
abre-se todos os seus contatos fechados. Assim, os contatos principais no circuito de 
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potência se fecham, partindo o motor. O contato auxiliar NA de K2 também se fecha, 
selando o comando, permitindo retirar-se a pressão sobre a botoeira S12 e o contato NF no 
ramo de K2 se abre, impossibilitando a ligação de ambos os contatores simultaneamente 
(intertravamento dos contatores). 
6.7.3.3 Partida Com Chave Estrela-Triângulo Automática 
A figura 47 apresenta os circuitos de potência e comando para a partida de um motor 
de indução trifásico com chave estrela-triângulo automática. A sua operação é a que segue: 
 
 
a) Circuito de potência (força) b) Circuito de comando 
 
Figura 47 – Circuitos de potência e comando de uma chave estrela-triângulo automática. 
 
 
Partida. 
 
Estando a seccionadora Q1 fechada, pressiona-se a botoeira S12, o que energiza o 
contator K2 e o relé de tempo D1. 
 
Ao se energizar K2, um dos seus contatos auxiliares NA fecha, energizando K1, um 
segundo sela um dos contatos NF de K1, enquanto o contato NF se abre, impedindo a 
energização de K3 (intertravamento). 
 
Ao se energizar K1, os contatos principais no circuito de potência (força) se fecham, 
partindo o motor conectado em estrela. Um de seus contatos auxiliares NA sela o comando 
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de sua bobina, enquanto o outro fecha no ramo de K3 (o contato NF de K2 o mantêm 
desernegizado). 
 
Comutação. 
 
O motor acelera durante o tempo pré-ajustado em D1, após o qual o seu contato NF 
abre, desernegizando a si próprio e ao contator K2. Como o contato NF de K1 no ramo de 
K2 está aberto (K1 está energizado), K2 se mantêmdesernegizado e, com isto, seu contato 
NF do ramo de K3 se fecha. 
 
Quando isto ocorre o contato NF de K3 no ramo de K2, abre (intertravamento) e o 
motor passa a operar delta. 
 
Desligamento. 
 
Pressionando-se a botoeira S11, todos os contatores são desenergizados, retornando 
o circuito à situação inicial. O mesmo é válido, se o relé térmico atuar. 
6.7.3.4 Partida Com Chave Compensadora Automática 
A figura 48 apresenta os circuitos de potência (força) e comando para a partida de um 
motor de indução trifásico com chave compensadora automática. 
 
 
 
a) Circuito de potência (força) b) Circuito de comando 
 
Figura 48 – Circuitos de potência e comando de uma chave compensadora automática. 
 
 
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Partida. 
 
Estando a seccionadora Q1 fechada, pressiona-se a botoeira S12, o que energiza o 
contator K1 e o relé de tempo D1. 
 
Ao se energizar K1, um dos seus contatos auxiliares NA fecha, energizando K3, um 
segundo sela o comando, enquanto o contato NF se abre, impedindo a energização de K2 
(intertravamento). 
 
Um contato NF de K3 é fechado em paralelo com o selo de K1. Um contato NA é 
fechado em série com um contato NF de K2, selando o comando. 
 
Assim, o motor parte com tensão reduzida, empregando-se o tap do 
autotransformador inicialmente escolhido. 
 
Comutação. 
 
O motor acelera durante o tempo pré-ajustado em D1, após o qual o seu contato NF 
abre, desernegizando o contator K1 e energizando K2. Os seus contatos NF abrem, 
desernegizando tanto K1 quanto K3. 
 
Desta forma, a rede é aplicada diretamente ao motor, retirando-se o 
autotransformador do circuito. 
 
Desligamento. 
 
Pressionando-se a botoeira S11, todos os contatores são desenergizados, retornando 
o circuito à situação inicial. O mesmo é válido, se o relé térmico atuar. 
6.7.3.5 Partida Tipo Suave com Soft-Start 
A figura 49 apresenta os circuitos de potência (força) e comando para a partida de um 
motor de indução trifásico com chave tipo soft-start (partida suave). 
 
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Figura 49 – Circuitos de potência e comando de uma 
chave tipo Soft-Start (ref. Schneider mod. Alistart 22). 
Partida. 
 
Estando o disjuntor Q1 fechado, seu contato auxiliar Q1 fecha também, Q2 também 
deverá estar fechado, bem como Q3; pressiona-se a botoeira S2, o que energizará o 
contator KM1, energizando o sistema elétrico da soft-start, fechando o contato R2-NA 
(R2A/R2C), selando KM1. 
 
Ao se energizar KM1, a soft-start estará apta para partir (run). Isso é feito pela 
botoeira S3 (LI2). A partir daí o equipamento fará partida suave do motor. 
 
Comutação. 
 
O motor acelera durante o tempo pré-ajustado (parametrização), aplicando uma 
aceleração tipo rampa de subida. Após atingir velocidade nominal será acionada a contatora 
interna de ponte (by-pass). Dessa forma, a rede é aplicada diretamente ao motor, retirando a 
eletrônica de potência. 
 
Desligamento. 
 
Para pararmos o motor deverá ser pressionada a botoeira S4 (LI1). A soft-start 
executará a parada, desacelerando suavemente o motor através da rampa de 
desaceleração pré-ajustada. A parada de emergência é feita pelo botão S1, tipo retentivo. 
 
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Nota: foi mostrado aqui um exemplo de partida utilizando um equipamento como 
referência. Outros equipamentos tipo soft-start equivalentes poderão ser utilizados com os 
mesmo princípios. 
 
A seguir na figura 50 outro exemplo de ligação com uma soft-stater da Siemens. 
 
 
 
Figura 50 – Circuitos de potência e comando de uma 
chave tipo Soft-Start (ref. Siemens mód.: Sikostart). 
 
6.7.4 Identificação de Terminais 
Para tornar mais rápida a elaboração de um desenho elétrico, bem como facilitar a 
montagem e manutenção posterior, é conveniente e necessário identificar adequadamente 
os terminais dos componentes dos circuitos, sejam eles de contatores, relés e motores. 
 
Em geral, utiliza-se uma notação alfanumérica, escrita sempre do lado direito do 
componente (relativamente a quem visualiza o desenho) e tendo os algarismos impares, 
sempre voltados para a rede e os pares para a carga, neutro, terra ou fechamento. 
 
A padronização mais frequentemente utilizada é a relatada a seguir. 
 
 
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6.7.4.1 Terminais em Circuitos de Potência (Força) 
Os contatos principais de um dispositivo de manobra, tal como um contator principal, é 
identificado pelos algarismos 1 a 6, como na figura 51. 
 
 
 
 
Contator principal. 
 
 
 
 Chave seccionadora. 
 
Figura 51 - Identificação dos terminais de dispositivos de manobra. 
 
Os relés térmicos também seguem o critério, como mostra a figura 52. 
 
 
 
 
Figura 52 - Identificação dos terminais de relés térmicos. 
 
Os terminais dos fusíveis são identificados pelos algarismos 1 e 2. 
 
 
 
Figura 53 – Identificação dos terminais de fusíveis. 
 
Os terminais dos transformadores de comando, por outro lado, são identificados como 
na figura 54. Nesse caso a ordem numérica é sequencial, sendo os menores números 
voltados para a rede e os maiores para a carga. 
 
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Figura 54 – Identificação dos terminais de transformadores de comando. 
 
Em relação aos terminais de motores, há várias notações. As mais utilizadas são a 
marcação numérica sequencial, a qual é padronizada para motores brasileiros, e a 
alfabética. 
 
A identificação numérica é realizada em ordem crescente e em sequência. As ligações 
à rede são efetuadas nos terminais com os números de menor valor de cada fase, enquanto 
os de maior são utilizados para o fechamento da ligação. 
 
 
 
Figura 55 – Identificação numérica de um motor. 
 
 
A identificação alfabética utiliza as letras de U até Z, como ilustra a figura 56. 
 
 
 
 
Figura 56 – Identificação alfabética de um motor. 
 
 
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A figura 57 apresenta um exemplo do diagrama de um circuito envolvendo todos os 
componentes citados. 
 
 
 
Figura 57 – Identificações dos terminais de componentes de um circuito de potência. 
6.7.4.2 Bobinas de Comando 
As bobinas dos contatores, relés de tempo e outros são identificados pela letra A 
seguida do algarismo 1 para o terminal voltado para a rede (A1), e do algarismo 2 voltado 
para o neutro ou terra (A2). Os identificadores devem ser inseridos do lado direito do 
componente, como ilustra a figura 58. 
 
Figura 58 – Identificação de terminais de bobinas. 
 
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