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DESAFIO PROFISSIONAL PROJETO DE INTERVERSAO SOCIAL Cópia

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
Centro de Educação a Distância
Curso de Serviço Social
Disciplina: Fundamentos Históricos e Teóricos-metodológicos do Serviço Social II; Psicologia e Serviço Social I; A Organização Social no Brasil; Antropologia Aplicada ao Serviço Social; Direito e Legislação.
ANAILMA DA CONCEIÇÃO DESTERRO LIMA- RA: 2800811824
ANA RAQUEL ANCHIETA SOARES - RA: 1661120268
ERICA CRISTINA CASTRO PEREIRA- RA: 2800835556
JULYANNA PHRYSCYLLA GOMES CORRÊA - RA: 407752
KARINE ROSE DO DESTERRO LIMA - RA: 2800800784
	
DESAFIO PROFISSIONAL: PROJETO DE INTERVENÇAO SOCIAL
“ VIVENDO A MELHOR IDADE”.
TUTORA A DISTANCIA EAD: ANA MARIA DO NASCIMENTO.
SÃO LUIS-MA
2016
RESUMO
O Centro de Referência Social (CRAS) e uma unidade pública estatal da política de assistência social no CRAS as intervenções tem focos preventivos, protetivos e proativos que embasam os serviços, projetos e programas sociais desenvolvidos na instituição. Um dos projetos desenvolvido pelo CRAS este ano e o projeto voltado para o idoso com idade igual ou superior a 60 anos que está sendo implantando para os idosos da comunidade cadastrados no CRAS “Projeto vivendo a melhor idade”. O número de idosos cresce a cada dia. Envelhecer com qualidade de vida é um dos grandes desafios nos dias de hoje, principalmente no que diz respeito aos hábitos de vida saudável, isso inclui uma boa alimentação, exercício físico e mental e uma maior atenção na área da saúde. Mas, é possível compensar as mudanças naturais da idade e favorecer a boa forma e a saúde com projetos voltados à melhor idade. Quando envelhecemos com saúde, chamamos essa fase da vida de Senescência, se envelhecermos com vários problemas de saúde e limitações físicas, chamamos esse período de senilidade. Com esse aumento da expectativa de vida aqui e no mundo, veio também o aumento da população de idosos, indicando que no novo milênio o país será o sexto no mundo com mais pessoas nesta faixa etária. Essa experiência leva-nos à consciência de que a expectativa de vida vai além do estar vivo, é o viver com qualidade, isto é: querer viver, gostar de viver e poder viver com dignidade. O objetivo deste questionamento é compreender como o profissional de Assistência Social e seus colaboradores podem contribuir na consecução de propostas e atividades que promovam uma vida mais digna, humana e agradável para os idosos na terceira idade.
Palavras-chave: Centro de Referência Social. Saúde dos Idosos. Serviço Social.
	
INTRODUÇÂO
 Ao iniciarmos este trabalho fazemos uma reflexão sobre o conceito do envelhecimento ativo, haja vista que embora na visão mais tradicional da sociedade, o envelhecimento esteja associado à aposentadoria e a inatividade, este paradigma começa a sofrer mudanças. 
 Em uma visão holística da vida humana, o envelhecimento passa a ser compreendido como uma fase rica de experiências por parte dos sujeitos que chegam a esta fase das suas existências. Do ponto de vista da sociedade contemporânea, dois são os fatores que aumentam cada vez mais o protagonismo das pessoas idosas em nossa realidade. O primeiro ponto diz respeito ao significativo aumento da população acima de 60 anos. O segundo relaciona-se com o importante papel econômico e social que os idosos estão desempenhando nos dias atuais.
 O CRAS é uma unidade pública estatal descentralizada da política de assistência social, responsável pela organização e oferta de serviços da proteção social básica do Sistema Único de Assistência Social dos municípios. Dada sua capilaridade nos territórios, se caracteriza como a principal porta de entrada do SUAS, ou seja, é uma unidade que possibilita o acesso de um grande número de famílias à rede de proteção social de assistência social. 
 Como a grande maioria das instituições que cuidam dos idosos carentes, tem limitações sérias de recursos (humanos, materiais e financeiros), motivo pelo qual acreditamos que a atuação da Assistência Social (CRAS) depende, fundamentalmente, de uma estratégia da parceria com a comunidade local e instituições de proteção aos direitos dos idosos para desenvolver ainda melhor. Entretanto, com a negação destas necessidades o idoso se sente desrespeitado, inútil, improdutivo, o que contribui para uma queda na autoestima e no prazer de viver. E ainda é bem evidente a desvalorização do idoso, pois o preconceito, tabus e mitos sobre o envelhecimento estão vivos na sociedade. Mas à medida que se propõe uma educação ou reeducação da sociedade este processo será invertido e então o idoso será valorizado. E esta reeducação, que é para todos, proporcionará uma melhor qualidade de vida aos mesmos. 
 O CRAS Trabalha com projetos voltados para fortalecimento de vínculos com crianças de até 06 anos e adolescentes de 06 até 15 anos, mas necessita de um projeto voltado para o público idoso e então reunimos a equipe para planejar e decidir o melhor tema. Pensando nessa perspectiva e com o intuito de revigorar e intensificar a rotina realizada pelo CRAS, é que propomos o Projeto “Vivendo a melhor idade’.
 O Centro de Referência Social (CRAS) fica na zona rural na Localidade de Santa Barbara situado na Rua 45, Quadra 96, nº 24 Conjunto São Raimundo na cidade de São Luís Maranhão. Funciona de segunda a sexta-feira das 08h0min às 17h00min, no período integral. O CRAS funciona em uma casa com 03 salas (dessas, 01 para atendimento psicossocial, 01 para reunião, 01 recepções), 01 áreas, 01 almoxarifados, 02 banheiros, 01 cozinhas, 01 quintal. A equipe é composta por 01 Coordenadora, 02 Assistentes Social, 01 Psicóloga, 01 Pedagoga, 01 Educadora, 01 Porteiro, 01 Agente de Serviços Gerais e 02 Atendentes. O referido CRAS contém convênio com os governos Estadual, Municipal e Federal para implantação e realizações de Programas do Governo Federal tais como: o PAIF, Serviço de Proteção Social Básico, Programa Bolsa Família, Benefícios Eventuais, Gestão do Cadunico, Inclusão Produtiva, entre outros.
 Os projetos na instituição do CRAS podem contribuir para elevar o nível da qualidade de vida se procurar desenvolver atividades socioculturais que promovam interação entre a comunidade local e o projeto, uma vez que esta interação pode contribuir para o desenvolvimento psicossocial, cognitivo e biofísico do idoso.  
 Nosso projeto tem como objetivo mostrar a importância de promover atividades que valorizem o idoso, buscando resgatar sua cultura, atividades, sentimentos, potencialidades e autoestima. Bem como informar que as atividades com o lúdico e psicopedagógico auxiliam no desenvolvimento das potencialidades e habilidades de todo ser humano, contribuindo para uma melhor qualidade de vida e valorização do idoso e justifica-se pela necessidade de a população de idosos terem uma vida mais dinâmica, criativa, recreativa com perspectivas para o idoso desfrutar de uma interação social onde convive, tendo inclusão do seu potencial de trabalho, de suas capacidades e talentos, reunidos aos conhecimentos e experiências alcançadas ao longo de sua vida. Partilhando de forma efetiva no meio familiar e na comunidade, o idoso terá mais tempo e qualidade de vida, com elevação de sua autoestima e auto realização, que trará benefícios em todos os aspectos de sua vida, e também a sociedade onde ele interage. Propomos com este projeto, dar ao idoso uma nova perspectiva, de “olhar”, para que este vá além da obsolescência de suas atividades, de uma aposentadoria que o incapacita, da desvalorização de seus vencimentos, de suas vivências e humilhações sofridas. Ajudar o idoso a olhar a vida com novo olhar, aprender novos saberes, superar os limites oferecidos, viver tudo o que pode ser vivido, e capacitá-lo a realizar os sonhos idealizados, ou mesmo ajudá-lo a sonhar, caso tenha perdido a esperança, a perspectiva de realização pessoal. Perceber que envelhecer não é se preparar para morrer, não é sinônimo
de incapacidade, de doenças, mas sim, uma fase da vida, como as outras, pode ser mais um momento de formação de consciência que o ajude a recuperar o gosto por viver. O momento formativo, nessa fase poderá oportunizar aprendizagens a respeito da vida, suas limitações, vantagens e desvantagens. 
 O interessante é o aprendizado de encará-las com realismo e lograr extrair dela, todas as suas oportunidades e possibilidades. Muitos obstáculos, problemas, carências, foram observadas na vida dos idosos, pois a instituição é um reflexo da sociedade onde está inserida
JUSTIFICATIVA
 O envelhecimento é um fenômeno extremamente complexo, que pode ser influenciado por inúmeros fatores dos quais ainda permanecem obscuros.
 O envelhecimento populacional é atualmente um fenômeno mundial. Como salientado por Veras et al. (2008), alcançar a idade avançada é uma realidade populacional mesmo nos países mais pobres. No entanto, para que esse processo perdure, é necessário que o aumento da população que vive por períodos mais longos se dê com qualidade de vida.
 Durante muito tempo, o envelhecimento humano foi tratado somente por uma abordagem biológica. Preocupou-se muito com técnicas que viessem a retardar a velhice e que propiciassem às pessoas um envelhecimento com saúde. Esta visão da velhice, na qual muito colaborou a postura da medicina, escondia à tentativa de se negar a morte e associava a fase de envelhecimento a um final de vida. A partir disto, muitos preconceitos e estereótipos foram criados como “velho é improdutivo”, “velhice é doença”, “os velhos são ranzinzas”, etc. (VERAS, 1995, p. 67).
 Para Oliveira (2001), o envelhecimento historicamente tem sido considerado por duas fortes e opostas perspectivas: uma que o reconhece como etapa final da vida, a fase de declínio que culmina na morte, e a outra, que o concebe como fase da sabedoria, da maturidade e da serenidade.
 No começo do século XX, iniciaram-se pesquisas mais amplas em torno da velhice, abordando fatores psicológicos e sociais. Atribui-se a Stanley Hall o pioneirismo na abordagem psicológica dos estudos sobre a velhice. Ele revolucionou ao afirmar que, ao contrário do que se pregava, a velhice seria o simples reverso da adolescência, destacando a existência de muitas peculiaridades nos modos de sentir, querer e pensar de jovens e idosos.
 Mesmo na velhice extrema é importante que as pessoas não percam o interesse pelas alegrias da vida. É igualmente essencial que prossigam desenvolvendo tarefas físicas e intelectuais e que a sociedade continue a se beneficiar com sua eficiência (Barroso, 1999), citado na revista A Terceira Idade. Faz-se necessário despertar toda a população (governo, entidade dos setores privados, pessoas e grupos da comunidade) para assumir, progressivamente, as responsabilidades de participação na melhoria da qualidade de vida da terceira idade. (Barroso, 1999), citado na revista A Terceira Idade. O contingente idoso do Brasil vem aumentado em grandes proporções, caracterizando um processo de envelhecimento populacional, e consequentemente vem se tornando bastante expressivo os problemas relacionados à terceira idade. 
 A nova concepção de velhice, como etapa particular do ciclo de vida e sujeita a limites e possibilidades, exige políticas específicas, com o objetivo de integrar o idoso ao seu meio. Trata-se também de sensibilizar a todos os seguimentos da sociedade para a responsabilidade que tem de favorecer a autonomia dos velhos, no limite máximo de suas possibilidades, independente do grau de dificuldades particulares que possam apresentar.
 Essa mudança na estrutura etária da população brasileira ocorre concomitantemente com importantes mudanças no perfil epidemiológico. Além disso, verificam-se importantes mudanças tecnológicas, que levam à incorporação de mais capital e recursos humanos (Médici, 1995 apud ANS 2009). Dessa forma, com os idosos representando uma proporção cada vez maior da população brasileira, entender as relações entre os fatores que afetam a saúde dos idosos se tornou uma questão crucial para os formuladores e gestores dos sistemas de saúde.
 O idoso tem o direito de sentir-se bem e importante no ambiente em que vive. Uma das características da população que envelhece no Brasil é a pobreza e sua precária condição de vida. Embora o lazer seja tão importante para a terceira idade muitas vezes soa como piada de mau gosto, já que a maioria dos idosos não poderia delas participar. Entretanto a falta de vivências corporais afasta-as até mesmo de um convívio social sadio, dependendo de como for conduzido e esse processo pode ser difícil ou não, por meio de participação em atividade de lazer e de uma ampla convivência social pode-se envelhecer com saúde. Essas práticas proporcionam a elevação da autoestima e consequente melhoria da qualidade de vida. 
 De acordo com recomendações da Assembleia Mundial sobre envelhecimento feito pelas Nações Unidas, as necessidades das pessoas idosas deverão ser respondidas por medidas de bem-estar social, ancoradas no tripé família – comunidade – estado. A inter-relação entre essas três instâncias da sociedade deverá desenvolver ações capazes de proporcionar os meios necessários para apoiar os idosos no seio familiar ou em instituições, visando assegurar sua participação na sociedade (Camargo e Yazaki, 1990).
 A terceira idade traz consigo a redução do espaço físico e social de participação, pelo esvaziamento dos papéis sociais vivenciados ao longo da vida adulta. Torna-se necessário, portanto, medidas capazes de levar as pessoas idosas à descoberta de novos papéis sociais, que sejam aceitos e valorizados pelas sociedades que estão envelhecendo. No decorrer do envelhecimento, as funções sensoriais do ser humano são mais afetadas, a capacidade de ouvir sofre algumas reduções, ocorre declínio da visão, repercutindo na diminuição da capacidade de perceber cores.
 A deterioração gradual dos processos sensoriais decorrentes do envelhecimento reduz os contatos da pessoa idosa com o mundo exterior, e com isso a pessoa idosa tem seu mundo social cada vez mais reduzido. Em síntese, a velhice seja cronológica, biológica, social ou existencial deve ser respeitada em seus aspectos singulares e diferenciada. Traços como determinação, flexibilidade, senso de responsabilidade, desejo de ajudar os outros, a fé e confiança em si mesmo ajudam o idoso a enfrentar positivamente o desgaste do tempo, as frustrações da vida e a descobrir os segredos da nova idade. 
 Consideram-se como instituições específicas para idosos os estabelecimentos, com denominações diversas, correspondentes aos locais físicos equipados para atender pessoas com 60 ou mais anos de idade, sob regime de internato ou não, mediante pagamento ou não, durante um período indeterminado e que dispõem de um quadro de funcionários para atender as necessidades de cuidado e saúde, alimento, higiene, repouso e lazer dos usuários e desenvolver outras características da vida institucional. (Diário Oficial 1989) A preocupação com a guarda das pessoas idosas incapazes para o trabalho, carentes e sem família, antes da implantação dos sistemas de previdência social, levou a formulação da primeira resposta a toda sociedade á questão da velhice: a criação dos asilos. Até os dias de hoje, as instituições asilares constitui a única alternativa de sobrevivência para as pessoas que não dispõem de recursos financeiros próprios ou de familiares. 
 De um modo geral, essas instituições têm caráter assistencial, são mantidas por entidades religiosas ou filantrópicas, utilizam mão de obra não qualificada e contam com precários recursos financeiros. Em decorrência de tudo isso se constata, em que quase todas essas instituições,
uma assistência de baixa qualidade, levando à despersonalização e inatividade dos internos que, por assim dizer, ali permanecem à espera da morte. 
 Embora seja bastante criticado por todas essas características, as instituições asilares são, por assim dizer um mal necessário, mesmo nas sociedades mais desenvolvidas. (Queiroz, 1989).
 Tem-se como objetivo, trabalhar de modo a proporcionar aos idosos, melhoria da qualidade de vida desenvolvendo atividade de recreação e lazer, bem como ampliar o papel social, proporcionando aos estudantes de Serviço Social, a oportunidade de desenvolver estratégias de intervenção em instituições asilares. Especificamente pretende-se desenvolver atividades de recreação e lazer que possibilitem a integração social dos idosos, buscando favorecer a autonomia das ações deste com perspectiva da melhoria da qualidade de vida.
 Pretende-se ainda fazer um resgate da memória da instituição asilar bem como dos idosos nela internados, a fim de traçar um perfil histórico e discutir com a Assistente Social do município e grupos organizados (grupo de jovens, associação de bairro, dentre outros), formas de intervenção na instituição visando o resgate do papel do idoso como depositário de conhecimento e sabedoria adquirido ao longo de sua existência. Diante de todos esses problemas, o presente projeto se justifica por ser uma tentativa de resgate do lugar social do idoso.
 Desde então, o envelhecimento e a velhice vêm sendo estudados a partir das dimensões individuais e sociais onde estão inseridos os sujeitos. Os primeiros fatores abordados dentro desta visão mais ampla foram à necessidade e a importância das sucessivas adaptações que as pessoas se viam obrigados a fazer no decorrer do seu ciclo de vida, a fim de se ajustarem. Esta concepção era comandada por três tipos de influência: a genética ou biológica; a ambiental ou social e as relacionadas com as escolhas e adaptações individuais ou psicológicas.
 Para Carvalho (2004), 
“A velhice é um direito com que nascemos e que, como tal, deve ser garantida, usufruída e respeitada. A velhice é um potencial da pessoa humana – não apenas uma deficiência tardia -, potencial inclusive da sua juventude, mas estruturalmente distinta dessa. Por isso a velhice não tem de ser vivida dramaticamente como um fardo a suportar pela sociedade ou como uma inferioridade cívica a esconder pelo individuo ou pela comunidade” (p. 34).
 Contudo, esta postura veio a ser refutada pelos autores de linha progressista, que entendiam que se a velhice é uma crise, deve ser enfrentada e não a aceitar é adaptar-se a ela. Eles acreditam que somente enfrentando o real as pessoas poderão dar continuidade a esta realidade.
 O fato é que, independente da abordagem do assunto, o processo de envelhecimento de cada indivíduo dependerá da maneira como a pessoa age ou está condicionada a agir, enfrentando ou adaptando-se à realidade. A cada nova situação o indivíduo tem que encontrar uma maneira nova de agir para responder ao que está acontecendo. 
 Diante desta visão, e dos termos postos por Meireles (1989, p. 90), considera-se uma das funções do Serviço Social garantir os direitos do homem, além de desencadear um processo de promoção, capacitação e valorização do homem, com vistas a sua plena integração e participação na sociedade.
 Nas sociedades antigas e até a algumas décadas, o regime patriarcal reservava aos velhos não só o papel de aglutinadores dos clãs familiares, como também lhes impunha a função de conselheiros, dos quais a prole e seus descendentes não ousavam prescindir. Em face dessa realidade, qualquer ato que pudesse ser caracterizado como ausência de cuidados da família para com seus anciãos, era implacavelmente, rejeitado e considerado abominável pela sociedade. (GAIARSA, 1996, p. 56)
 A demanda por melhores oportunidades no mercado de trabalho, entretanto, acabou por dissolver as antigas e as macroestruturas familiares e hoje, a tradicional figura do idoso transformou-se na de um adulto que, sem nenhum acanhamento, vão em busca de cuidados específicos que lhe proporcionem uma existência dinâmica e de perspectivas.
 Dentre as questões que cercam o envelhecimento, a saúde aparece como elemento balizador pelo seu forte impacto sobre a qualidade de vida, constituindo-se como uma das principais fontes de estigmas e preconceitos em relação à velhice. A representação negativa, normalmente associada ao envelhecimento, tem como um de seus pilares o declínio biológico, ocasionalmente acompanhado de doenças e dificuldades funcionais com o avançar da idade. 
 Ainda assim, não obstante o aumento considerável do número de idosos no mundo, o processo do envelhecimento é cercado de idéias, tabus ou de alguma forma de temor, não tanto, pela maior proximidade da finitude terrena a que estamos sujeitos, mas, sobretudo, pela desagregação progressiva do corpo e da alma.    Diante de um fato que é comum a todos os seres vivos, de maneira singular à criatura humana, bem como, das referências que nos apontam comportamentos adversos ante esta realidade, uma visão mais acurada da velhice e de seus fatores determinantes trazem-nos à luz alguns importantes aspectos que não podem ser desconsiderados. 
 Por um lado, a ocorrência da decadência física, não só, provocada pelas constantes enfermidades que costumam acometer o corpo idoso, como também, pelo próprio abandono que este frequentemente, lhe impõe, determinaria em maior ou menor grau, as relações do indivíduo com ele mesmo, de movimentar-se que, embora considerada como direito fundamental do ser humano, estaria comprometida em razão das dimensões do próprio corpo, em geral aumentadas significativamente, pelo sedentarismo da idade.
 Conforme Scrutton (1992), no imaginário popular de saúde na idade avançada, reforçado pela própria medicina, velhice é associada com crescente mal-estar, doença e dependência, aceitas como características normais e inevitáveis desta fase. Em que pese o desgaste dos anos, o declínio fisiológico na velhice não determina inevitavelmente doença e incapacidade, pois o organismo trabalha com níveis de reserva e superávit (LAZAETA, 1994). Além disso, como afirma a autora, é possível controlar problemas de saúde comuns nessa etapa através de assistência adequada, possibilitando ao idoso conviver com eventuais limitações ou doenças, preservando uma perspectiva de vida pessoal e social. 
 A distinção entre velhice e patologia e a possibilidade de reduzir incapacidades em idosos, através da provisão de serviços de saúde e de bens essenciais à vida, foi afirmada no Brasil, nos anos 90, na Declaração de Brasília sobre Envelhecimento:
O envelhecimento é um processo normal, dinâmico, e não uma doença. Enquanto o envelhecimento é um processo inevitável e irreversível, as condições crônicas e incapacitantes que frequentemente acompanham o envelhecimento podem ser prevenidas ou retardadas, não só por intervenções médicas, mas também por intervenções sociais, econômicas e ambientais. (BRASIL, 1996, p.1).
 Para que os idosos tenham seus direitos garantidos como cidadãos, existem leis que amparam e garantem seus direitos. A Lei 10.741, de 1º de outubro de 2003 do Estatuto do Idoso faz referência à regulamentação de direitos previstos na Constituição Federal de 1998 (art.5º) que visa tanto direito à vida, quanto a garantia e assistência e benefícios de cunho social, espiritual, moral e social assegurados a pessoas com idade igual ou maior de sessenta. Dentre os tópicos abordados pela Lei, destaca-se o ponto da garantia de direitos relacionados à Educação, Cultura, Esporte e Lazer.
 A atividade educativa é apresentada na literatura como meio de prevenir o declínio prematuro do idoso, retardando a deterioração
do corpo e da mente. As atividades de lazer, no tempo livre, têm caráter descomprometido, em que a recompensa, a satisfação pessoal e o prazer são adquiridos pela tarefa desempenhada, In Revista Portal de Divulgação Jul de 2013.
 A somatória das duas pode promover a melhora da autoimagem, valorização pessoal, maior sociabilização, estímulo intelectual e enriquecimento cultural, reforçando a hipótese de que as práticas educativas em saúde podem sair do ambiente biomédico, sendo praticadas em ambientes nos quais o idoso desenvolve outras atividades, como escolas, clubes esportivos, centro de convivência etc. (OSORIO; PINTO 2007 citado por MENDONÇA, s.d).
 Os olhares sobre a velhice no ocidente eram desqualificastes e segregados, pois era considerado improdutivo constituindo-se assim num fardo social, mesmo considerando a 5 longevidade como uma conquista social. Se a velhice passar a ser encarada como fase normal da vida e não como marginal, haverá uma mudança significativa em relação ao papel e importância dos idosos na sociedade brasileira. Silva et. al. (2005).
 A terceira idade deve ser abordada como Política de Direitos Humanos, voltados para os idosos, envolvendo independência, participação, dignidade e acesso a cuidados. Mudando de uma visão baseada nas necessidades de cuidados para uma baseada em direitos de igualdade de oportunidades e de tratamento. Isso significa que cada indivíduo e sua família devem se planejar e se preparar para a velhice, e dirigir esforços para adotar uma postura pessoal positiva voltada para a saúde em todas as fases da vida (CONSELHO ESTADUAL DO DIREITO DO IDOSO):
“Os idosos deviam ter mais diversão, não fazer exercícios pesados, ter refeições saudáveis no dia-a-dia, não fumar, beber e se estressar. Devem ter mais privacidade, mais saúde e evitar tragédias domésticas”. “Eles têm direito de se divertir e de ter atendimento preferencial numa fila. Os idosos não deviam trabalhar e nem fazer muito exercício, eles precisam da nossa ajuda para entrar na lotação. Tem gente que acha que pode tratar o idoso como um qualquer, mas não pode, deve respeitar e tratar com carinho, pois um dia vamos ser como eles”. “Os idosos têm condições de trabalhar, porém mais leve, como médico, prefeito, professor etc.”. “Não convivemos com idosos, mas achamos que todos tinham que ter aposentadoria para poder se cuidar e ter mais liberdade. Deviam receber carinho e conforto”.
 O idoso é aquele que já ouviu muito, enxergou longe, falou e aconselhou a todos, ele é fonte de sabedoria mais próxima de qualquer um e sua experiência de vida profissional, social, emocional, etc., que possibilita às jovens oportunidades de saber sobre outros assuntos e épocas, com um nível considerável de qualidade de informações (MANUAL DE CUIDADORES, 2004).
“A convivência com idosos às vezes é boa, eles contam coisas da vida deles de antigamente, a convivência deles com outros da mesma idade é melhor”. “Eles podem ser uma boa companhia, nos aconselhar, pois já viveu uma grande parte de sua vida. Direito a viver, ao respeito e de brincar”. “O idoso pode ser feliz, se divertir e ser alegre, viver o amor, a vida”. ” Não devemos maltratar os idosos, porque eles são exemplo de respeito para nós e porque um dia vamos ficar iguais a eles. Devemos cuidar, respeitar e amar os idosos. Respeite se quiser ser respeitado”.
 Assim, conforme Azevedo (s.d.), a família deve assumir a sua importância perante o idoso, compreendendo-o, apoiando-o e protegendo-o. A sociedade deve estar preparada para modificar seu comportamento com relação ao idoso, demonstrando o seu respeito, valorizando, e criando soluções objetivas para seus problemas.
 Outro aspecto diz respeito às relações do idoso com o futuro, onde a falta de perspectiva pela redução do tempo de que ainda dispõe seria determinante no processo, ou ainda, a utilização de mecanismos artificiais ou próteses que dificultam a interação social poderiam, igualmente, constituir-se em razões que justificariam o fenômeno do envelhecimento.
 Motivos como esses, ainda que possam ser comuns, não se aplicam a todos os idosos, uma vez que o complexo fenômeno do envelhecimento é multiforme e totalmente subordinado às diferenças individuais, fato que impede, portanto, a adoção de julgamentos prévios ou de caráter genérico.
 Assim, este projeto está direcionado ao trabalho desenvolvido pelo CRAS, dentro de uma instituição Assistência Social, situado a Rua 45 Quadra 96 Conjunto São Raimundo em São Luís - Ma, contudo, pretende-se aqui ofertar à comunidade de idosos do Projeto vivendo a melhor idade do CRAS do conjunto São Raimundo, com o nosso Projeto “Vivendo a melhor idade” uma oportunidade maior de cuidar da saúde biopsicossocial do idoso, através da participação em grupos, de novas atividades multidisciplinares, ações essas que busquem a melhoria da qualidade de vida dos idosos, com ênfase à proteção à saúde, à educação, à melhoria das relações familiares e Inter geracionais e às práticas de sociabilidade, esse trabalho será realizado no próprio CRAS.
 Nas sociedades antigas e até a algumas décadas, o regime patriarcal reservava aos velhos não só o papel de aglutinadores dos clãs familiares, como também lhes impunha a função de conselheiros, dos quais a prole e seus descendentes não ousavam prescindir. Em face dessa realidade, qualquer ato que pudesse ser caracterizado como ausência de cuidados da família para com seus anciãos, era implacavelmente, rejeitado e considerado abominável pela sociedade. (GAIARSA, 1996, p. 56)
 A demanda por melhores oportunidades no mercado de trabalho, entretanto, acabou por dissolver as antigas e as macroestruturas familiares e hoje, a tradicional figura do idoso transformou-se na de um adulto que, sem nenhum acanhamento, vai em busca de cuidados específicos que lhe proporcionem uma existência dinâmica e de perspectivas.
 Dentre as questões que cercam o envelhecimento, a saúde aparece como elemento balizador pelo seu forte impacto sobre a qualidade de vida, constituindo-se como uma das principais fontes de estigmas e preconceitos em relação à velhice. A representação negativa, normalmente associada ao envelhecimento, tem como um de seus pilares o declínio biológico, ocasionalmente acompanhado de doenças e dificuldades funcionais com o avançar da idade. 
 Para que os idosos tenham seus direitos garantidos como cidadãos, existem leis que amparam e garantem seus direitos. A Lei 10.741, de 1º de outubro de 2003 do Estatuto do Idoso faz referência à regulamentação de direitos previstos na Constituição Federal de 1998 (art.5º) que visa tanto direito à vida, quanto a garantia e assistência e benefícios de cunho social, espiritual, moral e social assegurados a pessoas com idade igual ou maior de sessenta. Dentre os tópicos abordados pela Lei, destaca-se o ponto da garantia de direitos relacionados à Educação, Cultura, Esporte e Lazer.
 No lastro desta discussão emerge o conceito de envelhecimento ativo, adotado pela Organização Mundial de Saúde, nos anos 90. Envelhecimento ativo é definido como “o processo de otimizar oportunidades para saúde, participação e segurança de modo a realçar a qualidade de vida na medida em que as pessoas envelhecem” (ASSIS, 2005 In: Revista APS). Não se restringe, portanto, à habilidade para manter-se fisicamente ativo ou inserido na força de trabalho
 A terceira idade deve ser abordada como Política de Direitos Humanos, voltados para os idosos, envolvendo independência, participação, dignidade e acesso a cuidados. Mudando de uma visão baseada nas necessidades de cuidados para uma baseada em direitos de igualdade de oportunidades e de tratamento. Isso significa que cada indivíduo e sua família devem se planejar e se preparar para a velhice, e dirigir esforços para adotar uma
postura pessoal positiva voltada para a saúde em todas as fases da vida (CONSELHO ESTADUAL DO DIREITO DO IDOSO).
Os idosos deviam ter mais diversão, não fazer exercícios pesados, ter refeições saudáveis no dia-a-dia, não fumar, beber e se estressar. “Devem ter mais privacidade, mais saúde e evitar tragédias domésticas”. “Eles têm direito de se divertir e de ter atendimento preferencial numa fila. Os idosos não deviam trabalhar e nem fazer muito exercício, eles precisam da nossa ajuda para entrar na lotação. Tem gente que acha que pode tratar o idoso como um qualquer, mas não pode, deve respeitar e tratar com carinho, pois um dia vamos ser como eles”. “Os idosos têm condições de trabalhar, porém mais leve, como médico, prefeito, professor etc.”. “Não convivemos com idosos, mas achamos que todos tinham que ter aposentadoria para poder se cuidar e ter mais liberdade. Deviam receber carinho e conforto”.
 O idoso é aquele que já ouviu muito, enxergou longe, falou e aconselhou a todos, ele é fonte de sabedoria mais próxima de qualquer um e sua experiência de vida profissional, social, emocional, etc., que possibilita às jovens oportunidades de saber sobre outros assuntos e épocas, com um nível considerável de qualidade de informações (MANUAL DE CUIDADORES, 2004).
“A convivência com idosos às vezes é boa, eles contam coisas da vida deles de antigamente, a convivência deles com outros da mesma idade é melhor”. “Eles podem ser uma boa companhia, nos aconselhar, pois já viveu uma grande parte de sua vida. Ele tem direito a viver, ao respeito e de brincar”. “O idoso pode ser feliz, se divertir e ser alegre, viver o amor, a vida”. “Não devemos maltratar os idosos, porque eles são exemplo de respeito para nós e porque um dia vamos ficar iguais a eles. Devemos cuidar, respeitar e amar os idosos. Respeite se quiser ser respeitado”.
 Assim, conforme Azevedo (s.d.), a família deve assumir a sua importância perante o idoso, compreendendo-o, apoiando-o e protegendo-o. A sociedade deve estar preparada para modificar seu comportamento com relação ao idoso, demonstrando o seu respeito, valorizando, e criando soluções objetivas para seus problemas.
OBJETIVOS GERAL E ESPECIFICOS
Objetivo Geral:
Resgatar e valorizar o papel social do idoso, seus saberes, experiências e vivencias através de ações que o aproximem de espaços produtivos, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população idosa nas comunidades.
Objetivos Específicos:
Levantar o perfil sócio-econômico-demográfico e epidemiológico dos idosos envolvidos no projeto do CRAS, no sentido de identificar as suas reais necessidades relacionadas ao processo saúde-doença no envelhecimento, além de promover ações que sensibilizem os idosos enquanto agentes ativos de sua própria vida;
Resgatar a autoestima, auto-imagem e autoconceito dos idosos da comunidade da zona rural, oportunizando rodas de leitura, alimentação saudável, palestras, dia de beleza e sessão de fotos;
Oferecer jogos de mesa: bingo, dama, dominó, como lazer e diversão para os idosos;
Instituir práticas de solidariedade com idosos através de ações lúdico-pedagógicas como danças, exercícios físicos, assistência de saúde.
PÚBLICO ALVO
 A comunidade idosa da zona rural na Localidade de Santa Barbara (Conjunto São Raimundo) do município de São Luís atendida pelo CRAS.
METODOLOGIA
 Os estudos para a efetivação das produções assistenciais e implementação terão como base a pesquisa-ação que pode ser definida como (Thiollent, 1985, apud Gil, 1996, p. 60) ... um tipo de pesquisa com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo.
 Desta forma, consideramos importante utilizar este método de pesquisa, considerando que o pesquisador faz parte do grupo de pesquisa e parte de uma situação problema de uma instituição para a elaboração do presente projeto de intervenção.
 Apesar de seu planejamento ser flexível, ocorrendo um ir e vir entre as fases, próprio do grupo de pesquisa em seu relacionamento com o tema proposto e as discussões, procuraremos prever algumas ações a serem desenvolvidas pelo pesquisador, como: O Levantamento dos cadastros dos usuários que será realizado para obtenção de documentos a fim de avaliar a disponibilidade de material que subsidiará o tema do trabalho de pesquisa. Este levantamento será realizado junto a fichas de cadastros ou serviços de informações existentes no CRAS. As atividades serão executadas no primeiro momento com um diagnóstico com visitas, registro de documentos, observação, fichas de cadastro e entrevistas, em seguida uma avaliação do espaço, das atividades, dos profissionais, do tempo de execução das reuniões e atividades. O projeto pretende dar subsídios de dar uma nova roupagem ao trabalho já realizado pelo CRAS, contudo, pretendemos ações mais significativas e intensificadas.
EXERCUÇÃO DO PROJETO
 O projeto vivendo a terceira idade iniciou através de um diagnóstico com o público alvo, os idosos residentes e esses em entrevistas demonstraram o interesse em participar juntamente com seus familiares, no primeiro encontro percebemos que muitos têm o interesse de se reaproximarem, mas diante do trabalho e da disponibilidade de tempo, apenas levaram seus idosos e não participaram do primeiro encontro.
 O Projeto iniciou-se em fevereiro de 2016, sendo apenas uma vez por semana. Na primeira semana; no dia 15 de fevereiro às 08h30min da manhã, na abertura contamos com 30 idosos sendo 20 mulheres e 10 homens. Iniciou-se com boas vindas. A coordenadora deu boas vindas a todos e algumas palavras e mensagem de reflexão, com músicas ao fundo. Depois cada um dos participantes se apresentaram, seguindo de palmas e assim foi passando as horas com muitas brincadeiras, danças, jogos. O evento continua com a oficina de saúde com a colaboradora Rosangela Cardoso, aferindo a pressão e glicose dos idosos. 
 Segue-se com intervalo de 15 minutos para o lanche. E com muitas alegrias vimos os idosos esquecer suas tristezas, maus tratos e necessidades. Ficou então acertado que na próxima semana fariam um passeio ao centro histórico da cidade. E a cada encontro a vontade de fazer com que os idosos possam se divertir e interagir entre eles.
 No mês de março segue com a segunda etapa do projeto realizado no dia 7 uma segunda-feira; iniciaram-se as 08h30min com a palestra de boas-vindas com a coordenadora Patrícia. Foi o dia de atividades físicas com a ajuda do aluno de Educação Física que também e orientador físico chamado Carlos ele e voluntário e convidado para nos ajudar com essa atividade. O exercício físico foi iniciado com aquecimento, exercício de alongamento, e mobilidade articular e atividades de menor intensidade. A duração das atividades físicas foi de 30 minutos. Depois descansaram e foram para o lanche a base de sucos e frutas. Às 10 horas houve uma palestra com a orientadora Lúcia sobre a alimentação para idosos, e a necessidade de exercícios físicos. Foi falado, da importância da alimentação para evitar o intestino preso com o uso de alimentos ricos em fibras, verduras, frutas, cereais integrais e como e importante tomar bastante liquido como água, sucos e leite, evitar o consumo de sal, pois pode causar o aumento da pressão arterial e retenção de liquido. Às 11 horas foi encerrado mais um dia de nosso projeto vivendo a terceira idade, com as despedidas e com a promessa de voltar no próximo mês com a última etapa de nosso projeto.
 Dia 4 de abril segunda-feira, último dia do nosso Projeto “Vivendo a Terceira Idade” no CRAS do Conjunto São Raimundo. Iniciamos neste dia as 08h30min com boas vindas, agradecimentos e uma mensagem de reflexão
pela coordenadora Patrícia, tivemos neste dia oficina de beleza contamos com a participação muitos colaboradores (manicure, cabeleireiros,) onde tivemos cortes de cabelos maquiagem, manicure e pedicura, houve sessão de antes e depois com fotos e desfiles das modelos. Houve pausa para o lanche em seguida a entrega de lembranças dada por toda equipe aos idosos participantes do evento e sorteio de vários brindes doados pelo comercio local. Para finalizar muitas fotos e agradecimentos da equipe os idosos e vice-versa e como não podia faltar um forró para encerrar o evento. Durante este período de planejamento e execução do projeto percebemos que existe uma grande importância em se trabalhar com o idoso, por acreditar que se trata de um tema que permite diversas maneiras de interação e muita recompensa, ficamos muito felizes e eles também. Através de músicas, histórias, danças, cinema, artes em geral, ginástica, brincadeiras, cuidados com a beleza e o corpo, palestras, teatro e outras formas de arte buscamos trabalhar o tempo ocioso do idoso possibilitando trocas e novas experiências. Tal gama de experimentações pôde compreender aspectos tanto psicológicos quanto cognitivos, auxiliando na saúde geral do idoso, fazendo com que ganhe uma nova camada, indo além de um espaço de criação artística como era feito antes no CRAS, os idosos participavam mais de artesanatos e pinturas, esquecendo de outras atividades mais significativas e descontraídas. A partir das experiências que vieram com os trabalhos práticos, nossas atividades estarão sempre abertas a adaptações, para que o CRAS também possa trabalhar da melhor maneira possível de acordo com as necessidades que possam surgir.
LOCAIS ONDE SÃO DESENVOLVIDAS ATIVIDADES VOLTADAS PARA O IDOSO:
Local: Centro de Reabilitação. (Olho d’ água).
Atividades desenvolvidas:
*Acumpultura: 1 vez por semana (quarta-feira)
*Fisioterapia: 2 vezes na semana (terça e quinta-feira).
*Educação Física: 3 vezes por semana (segunda, quarta e sexta-feira)
Local: Casa da Família
*Hidroginástica 2 vezes por semana (terça e sexta-feira)
Local: Caísi (Filipino)
*Terapia Ocupacional.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
	ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
	 HORÁRIO
	18/01
	20/01
	25/01
	26/01
	29/01
	01-02-03/02
	15/02
	07/03
	04/04
	30/05
	03/06
	1. Contato com a instituição e apresentação da proposta do Projeto.
	09:00h às 11:00h
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	2. Entrevista com a Coordenação. 
	10:00h
	
	X
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	
	
	3. Elaboração do Projeto de intervenção.
	08:30h às 12:00h
	
	 
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	X
	 
	 
	 
	 
	 
	
	
	4. Preparação dos materiais (cadastros e fichas) e os colaboradores.
	
	
	
	 
	 
	X
	 
	 
	 
	 
	
	
	5. Desenvolvimento do Projeto (cadastramento dos idosos)
	
	
	
	 
	 
	 
	X
	 
	 
	 
	
	
	6. Desenvolvimento do Projeto (1ª etapa): Mensagem de reflexão. Jogos, brincadeiras e oficina de saúde.
	08:30h às 12:00h
	 
	
	
	 
	 
	 
	X
	 
	 
	
	
	7. Desenvolvimento do Projeto (2ª etapa): Atividades físicas, lanches e palestras.
	08:30h às 12:00h
	 
	
	
	
	
	 
	 
	X 
	 
	
	
	8. Desenvolvimento do Projeto (3ª etapa): Mensagem, oficina de beleza, desfiles, sorteios e encerramento com Culminâncias.
	08:30h às 12:00h
	 
	 
	 
	 
	 
	
	 
	 
	X
	
	
	9. Elaboração do Relatório.
	
	
	
	
	
	
	
	 X
	X
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	10. Entrega do Relatório
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
 
REFERÊNCIAS
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