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HÍLDER GÓES Licenciatura plena em Matemática pela Universidade Estadual do Ceará - UECE Autor dos livros A Matemática do Vestibular e Elementos Básicos de Estatística UBALDO TONAR Licenciatura plena em Matemática pela Universidade Estadual do Ceará - UECE e Engenheiro Civil pela Universidade Federal do Ceará - Professor concursado do Estado do Ceará MATEMÁTICA PARA C O N C U R S O 7 -. Edição Rio - São Paulo - Fortaleza 2004 © 2004 Hilder Góes e Ubaldo Tonar © 2004 desta edição cedidos à Editora e Gráfica ABC Fortaleza Ltda. P r o je to G r á h c o Carlos Alberto A; Dantas Roberta de Oliveira R ev is o r T éc n ic o Fernando Antônio Saraiva de Araújo Capa Heron Cruz Pedidos: Editora e Gráfica ABC Fortaleza Ltda, Rua Vergueiro, 439 - Loja 27 - Bairro: Aclimação CEP: 01504-001 - São Paulo - São Paulo * * * Rua Eduardo Salgado, 156 - Bairro: Aldeota Fone: (0**85) 264-3540; Fax: (0**85) 264-3606 E-mail: abceditora@baydenetxom.br CEP: 60150-140 - Fortaleza - Ceará Dados Internacionais de Catalogação na Publicaçao (CIP) G 598m Góes, Hilder Bezerra. Matemática para concurso. Por Hilder Bezerra Góes e Ubaldo Teixeira Góes. Rio — São Paulo - Fortaleza: ABC Editora, 2004. 632 p. 1. Matemática. I. Título. II. Góes, Ubaldo Teixeira. CDD: 5 10 Para nossa querida filha e neta Deísy com amor e carinho do seu pai Ubaldo e do seu avô Hilder. A PRESEN TA ÇÃO Animados, pela aceitação que tiveram as quatro primeiras edições cleste livro, resolvemos, após profundas modificações, tanto em seu conteúdo, como em sua explanação, trazer a lume a quin ta edição deste clespretencioso trabalho no qual tentamos reunir toda a matéria que achamos necessária aos candidatos a concurso público de nível médio. Lembramos, contudo que o enrequecimento deste trabalho, não invalida, obviamente, as edições anteriores, as quais serão sempre aproveitáveis. Dividido em duas partes: a primeira, contendo um conjunto de conhecimentos básicos e indispensáveis, que reputamos de grande importância para um bom desempenho e compreensão quando cio estudo da segunda parte, por isso aconselhamos uma especial atenção à mesma; na segunda parte inserimos, pratica mente, todo o conteúdo da maioria dos concursos, como TRT, TRF, TJC e tantos outros. Na publicação desta quinta edição, ainda não nos moveu o interesse pecuniário, nem a vaidade de ser autor mas tão somen te, aníma-nos o desejo e a esperança de havermos trazido uma modesta contribuição com algo que venha facilitar o aprendizado de todos aqueles que pretendem aumentar seu conhecimento nessa tão fascinante matéria, em especial, aos interessados em ingressar na carreira pública; eis o nosso propósito maior. Como também, dizíamos então - e agora repetimos - não haver feito trabalho notável ou original. A aceitação deste livro será por certo, um estímulo e uma imposição para que continuemos em nosso propósito. Muito grato seremos a quantos nos queiram apontar falhas que certamente encontrarão. O S AUTORES SUMÁRIO PRIMEIRA PARTE 0 1 Número ................................................................................................................ 1 3 0 2 S istema de N umeração .................................................................................. 2 7 0 3 Números Inteiros ............................................................................................ 3 5 0 4 Números Fracionários .................................................................................. 4 8 0 5 Números D ecimais .......................................................................................... 6 6 0 6 Números C omplexos .................................................................... ................. 7 9 0 7 N úm eros R elativos ......................................................................................... 8 9 0 8 E quação do Prim eiro G r a u ....................................................................... 9 3 0 9 S istema de Equação do P rimeiro G r a u ...................................................1 0 0 1 0 Inequaçào do P rimeiro G r a u ............ .........................................................1 0 6 11 S istema de I n e q u aç à o d o P rimeiro G rau ............................................ . 1 1 1 1 2 Equação do S egundo G r a u .........................................................................1 1 4 1 3 S istema de Equação do S egundo G r a u ..................................................1 2 4 1 4 P o ten ciaç ão ..................................................................................................... 1 2 6 1 5 Radiciação ...........................................................................................................1 4 2 1 6 Q uestões de Concursos ............................................................................. 1 5 7 SEGUNDA PARTE *‘ 1 7 Números Inteiros ............................................................................................. 1 6 3 1 8 Q uestões de C o n cu r so s.................................................................................2 1 0 1 9 Números Fracionários ................................................................................... 2 2 2 2 0 Q uestões de C o n c u r so s................................................................................2 5 7 2 1 R egra de T r ê s ................................................................................................. 2 6 4 2 2 Q uestões de C o n c u r s o s .................................................................................2 8 5 *23 R a z ã o ....................................................................................................................2 9 5 2 4 Q uestões de C o n c u r so s................................................................................ 3 0 5 25 P roporção .......................................................................................................... 3 0 8 2 6 Q uestões de C o n c u rs o s .................................................................................3 3 1 2 7 D iv isã o P r o p o r c io n a l ............................... .................................................... 3 3 4 /28 M í d i a s ................................................................................................................... 3 5 9 2 9 Números P roporcionais ................................................................................ 3 6 5 3 0 Q uestões de Concursos ............................................................................ 3 ó 7 3 1 R egra de S o c i e d a d e .................................................................................................. 3 7 3 3 2 Q u estões dh C o n c u r s o s ......................................................................................... 3 8 2 3 3 P orcentagem .......•............................................................................................ 3 8 7 '3 4 Q uestões de C o n c u r s o s .......................................................................................... 4 1 8 35 J uro s S imples .................................................................................................... 4 3 2 3 6 P r a z o , T a x a k C apital M é d i o s ..................................................................4 6 9 37 Q uestõ es de C o n c u r s o s .............................................................................................4 7 5 3 8 D esco n to S imples .......................................................................................................4 8 4 3 9 Q u estões de C o n c u r s o s ....................................................................... .....................50 4 4 0 S istem a M étrico D ecim al ...................................................................................... 5 0 9 4 1 Q uestões de C o n c u r so s ............................................................................ ............5 4 2 ■ 42' Es c a l a ......................... :v .............., ....................................................................................5 5 1 4 3 Q u estões de C o n c u r s o s .............................................................................................5 5 4 4 4 F u n ç ão d o P rimeiro G r a u .......................................................................................5 5 6 4 5 Q uestões de C o n c u r so s ................................. : ......................................................5 6 6 4 6 F u n çào Q uadráttca ......................................................................................................5 6 8 4 7 Q uestões de C o n c u r s o s .............................................................................................5 7 8 4 8 D ivisibtlidade ........ ............................................................................................................5 8 0 4 9 N úm eros P r im o s , M últiplos e D iv t so r e s .........................................................5 9 4 tÇO M á x im o D iv iso r C o m um ................................................................................. 6 0 3 *51 M ínim o M úuh plo C o m um ..........................................................................................6 1 4 5 2 Q u estões de C o n c u r s o s ............................................................................................6 2 2 5 3 P ro blem as do S e ç ijn d o G r a u ............................................................................... 6 2 4 PRIMEIRA PARTE Númi-ho - 1 S is te m a d e N u m e r a ç ã o - 2 N ú m e ro s I n t e i r o s ~ 3 N ú m e ro s F r a c i o n á r i o s - 4 N ú m e ro s D e c im a is - 5 N ú m e ro s C o m p le x o s - 6 N ú m e ro s R e la t i v o s - 7 E q u a ç ã o d o P r ím e íro G r a u - 8 9 - S íst e m a de E q u a ç ã o d o P rim e ir o G r a u 1 0 - I n e q u a ç ã o d o P rim eiro G rau 1 1 - S ist e m a de ín e q u a ç ã o d o P rim e iro G ra 1 2 - E q u a ç ã o d o S e g u n d o G rau 1 3 - S i s t em a de E q u a ç ã o d o S e g u n d o G ra u 1 4 - P o t e n c s a ç ã o 1 5 - RADI Cia ç ã o 1 6 - Q u e s t õ e s d e C o n c u r s o s 1 NÚMERO DEFINIÇÃO: E o resultado da comparação de uma grande2a com a unidade. GRANDEZA: E tudo aquilo que pode ser pesado, medido ou contado. As grandezas se classificam em: a) Contínuas: São as grandezas que podem ser aumentadas ou diminuí das de uma quantidade qualquer. Exemplos: Uma peça de pano, um rolo de barbante. b) Descontínuas: São as grandezas que só podem ser aumentadas ou diminuídas de uma quantidade determinada. Exemplos: Uma porção de bolas, um grupo de meninos. c) Homogêneas: São as grandezas da mesma espécie. Exemplos: 3 lápis e 5 lápis ou 4 bolas e 7 bolas. d) Heterogêneas: São as grandezas de espécies diferentes. Exemplos: 2 lápis e 3 cadernos ou 5 bolas e 6 laranjas. UNIDADE: É uma grandeza que serve para medir outras grandezas da mesma espécie. A grandeza escolhida para unidade é arbi trária, mas é necessário que seja perfeitamente definida. CLASSIFICAÇÃO DOS NÚMEROS: Os números se classificam em: I) POR SUA NATUREZA: a) Concreto: E o número que determina a espécie de unidade a que se refere. Exemplos: 3 bolas; 5 cadernos MATEMÁTICA PARA CONCURSO - NÚMERO 13 b) Abstrato: É o número que nào determina a espécie de unidade a que se refere. Exemplos: 6, 4, 7. II) POR SUA ESPÉCIE a) Homogêneo: E o número que indica coisas da mesma espécie. Exemplos: 2 lápis e 3 lápis. b) Heterogêneo: E o número que indica coisas de espécies diferentes. Exemplos: 2 lápis e 4 livros. III) PELAS PARTES QUE INDICAM a) INTEIRO: E o número que consta só de unidades. Exemplos: 3 cadernos, 6 livros. Os números inteiros podem ser: i) Simples: E o número formado de um só algarismo. Exemplos: 3, 5, 7. ALGARISMOS sào os símbolos que representam os números. ii) Composto: É o número formado por dois ou mais algarismos. Exemplos: 26,138, 1435. b) FRACIONARIO: é o número que indica uma ou mais partes da unidade. Exemplos: 2 1 3 3 ’ 5 ’ 7 Os números frandonários se dividem em: Decimais Exatos: 0,2: 0,85 f Simples: 0,333 .. Periódicos < i Compostos: 0,4222... 1 4 HILDER GÓES * UBALDO TONAR r Puros Próprios: 2 3 5* 4 Ordinários 1 Impróprios: 7 ? 8^ 3 5 t Aparentes: 5 20 c) MISTO: É o número formado por um número inteiro e um número fracionário. Se classificam em: Decimais: 5,3; 9,3535... 1 2Ordinários: 2- ; 4- 3 5 O número abstrato, isto é, aquele que nào determina a espécie de unidade, é o verdadeiro número, pois o concreto é constituído do número abstrato, ligado à natureza da unidade escolhida. O conjunto de processos empregados para se representar os nú meros constitui o que se chama de SISTEMA DE NUMERAÇÃO. Os sistemas de numeração se caracterizam por sua base, isto é, pelo número de unidades de uma ordem que formam uma unidade de ordem imediatamente superior. O número de algarismos de um sistema de nu meração é igual à base. O sistema universalmente adotado é o decimal. Nesse sistema, dez unidades de uma ordem, formam uma unidade de ordem imediatamente superior. Assim, dez unidades formam uma dezena; dez dezenas formam uma centena. A numeração escrita, tendo como base esse sistema, se norteia no seguinte princípio: “Qualquer algarismo escrito à esquerda de outro, vale dez vezes esse outro algarismo”. ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS: Os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 são denominados significativos. Um algarismo significativo tem dois valores: MATEMÁTICA PARA CONCURSO - NÚMERO 1 5 Valor Absoluto: É o valor que o algarismo possui quando escrito isoladamente. O algarismo 5, como valor absoluto, vale sempre 5; o alga rismo 7, sozinho, vale sempre 7; e assim por diante. Valor Relativo: E o valor que o algarismo possui de conformidade com o lugar que ele ocupa no número. Assim, no número 327, o 7 vale sete unidades, o 2 vaie duas dezenas e o 3 vale três centenas. OX - De 345 a 789 incluídos esses números, quantos números inteiros e consecutivos existem. Solução: Basta subtrairmos do maior número o menor, e somar mos uma unidade. ' 789 — 345 = 444 - » 444 + 1 = 445 números 02 - De 480 a 720 incluídos esses números, calcule quantos números intei ros e consecutivos existem. Solução: 720 — 480 = 240 240 + 1 = 241 números 03 - De 371 a 840 incluídos esses números, calcule quantos números intei ros e consecutivos existem. R; 470 04 - De 31 até 700, calcule quantos números inteiros e consecutivos exis tem, incluindo esses números. R: 670 05 - De 345 a 789 excluídos esses números, calcule quantos números in teiros e consecutivos existem. Solução: Basta subtrairmos do número maior o menor e diminuir mos uma unidade. 789 — 345 — 444 —> 444 1 = 443 números 16 HILDER GÓES * UBALDO TONAR 06 - De 132 a 186 excluídos esses números, calcule quantos números inteiros c consecutivos existem. R: 53 07 - Calcule quantos números inteiros e consecutivos existem de 20 até 251, excluindo esses números. R: 230 08 - Calcule quantos números inteiros e consecutivos existem entre 243 excluído c 527 incluído. Solução: Basta subtrairmos do número maior o menor 527 - 243 = 284 09 - Calcule quantos números inteiros e consecutivos existem quando se escreve de 180 excluído e 320 incluído. R: 140 10 - Calculequantos números inteiros e consecutivos existem entre 130 incluído e 780 excluído. R: 650 11 - Calcular o número de algarismos necessários para se escrever todos os.. —— números de 1, 2 e(3)ilgarismos. ^ | ^ „ i\) - / ~ 3 - ~ B ~ § .3 -1 Solução: Os números de um algarismo, começam~3õTevão até ao 9 incluídos; são, portanto: 9 — 1 ~ B —> 8 + 1 —9 I -ogo, são 9 números de um algarismo e são necessários 9 x 1 = 9 algarismos para escrevê-los. • Os números de dois algarismos começam no 10 e vão até o 99 incluídos; são, portanto: 99 ~ 10 = 89 —*■ 89 + 1 = 90 Então, são 90 números de dois algarismos, sendo necessários 90 x 2 — 180 algarismos para escrevc-los. * Os números de três algarismos começam no 100 e vão até ao 999 incluídos; há, portanto*. 999 — 100 = 899 —» 899 + 1 900. Então, sào 900 números de três algarismos, sendo necessários 900 x 3 ~ 2.700 algarismos para escrevê-los. Concluímos que, para se escrever todos os números de 1, 2 e 3 algarismos, serão necessários: 9 + 180 + 2.700 = 2.889 algarismos. MATÍm ÁTíCA PARA CONCURSO - NÚMERO 1 7 12 - Calcular o número de algarismos necessários para se escrever todos os números naturais de 1 até 88. Solução: • De 1 a 9, temos 9 — 1 = 8 —> 8 -í- 1 = 9 números de um algaris mo, logo serão necessários 9 x 1 = 9 algarismos. • De 10 a 88, temos 88 — 10 = 78 —» 78 + 1 ~ -9 números de dois algarismos, sendo, portanto, necessários 79 x 2 = 158 algarismos. Logo serão necessários 9 + 158 = 167 algarismos. ~ 13 - Determinar o número de algarismos necessários para se escrever to dos os números naturais de 30 a 176. . R : 371 14 - Calcular o número de algarismos necessários/para se escrever desde 31 até 245. R: 576 15 - Calcular o número de algarismos necessários para se escrever todos os números de 30 até 91. R: 124 16 - Calcule o número de algarismos necessários para se escrever de 37 até 239. R: 546 17 - Quantos algarismos são necessários para escrevermos todos os nú meros de 1 a 934, inclusive. R: 2.694 18 - Quantos algarismos são necessários para escrevermos todos os nú meros de 7 a 32.427, inclusive. R: 151.023 19 - Calcular o número de algarismos necessários para se escrever tddos os números de três algarismos. R: 2.700 18 HILDER GÓES * UBALDO TONAR 20 - Calcular o número de algarismos necessários para se escrever todos os números de cinco algarismos. C-. 1 6 ; -■ R: 450.000 21 - Calcular o número de algarismos necessários para se escrever todos os números de sete algarismos. R: 63.000.000 22 - Determinar o número de algarismos necessários para se escrever os números pares de 6 até 281 inclusive. Solução: Entre os números 6 e 9 existem dois números pares de um algaris mo, que são o 6 e o 8. • De 10 até 99 existem: '99 - 10 = 89 + 1 = 90 números, dos quais 45 são pares, de dois algarismos. • De 100 até 281 existem: 281 - 100 = 181 + 1 = 182 números, dos quais 91 são pares, de três algarismos. Então, para escrevermos os números pares de 6 até 281 utilizaremos: 2 x 1 - 2 -■> f. • - ! J ( - r ■: v " • C -r 4 5 x 2 = 90 '* /. 91 x 3 =273 . J ; 365 algarismos 23 - Determinar o número de algarismos necessários para se escrever os números ímpares de 5 até 175 inclusive. ' R: 207 (■24" - Um aluno escreveu do menor número par de 3 algarismos significati vos desiguais até o maior número ímpar de 6 algarismos desiguais, incluí dos esses números. Calcule quantos algarismos escreveu. R: 5,814.552 í ^ O 25 - Para numerar as 126 páginas de uma apostila, calcule quantos algaris mos foram necessários. Solução: • Da página 1 até a 9 foram utilizados 9 — l ~ 8 - - »8 + l = 9 números de um algarismo. Logo, 9 x 1 = 9 algarismos. MATEMÁTICA PARA CONCURSO - NÚMERO 1 9 • Da página 10 até a 99 foram utilizados 99 —10 = 89 —> 89 + 1 = 90 números de dois algarismos. Logo, 90 x 2 = 180 algarismos. • Da página 100 até a 126 foram utilizados 126 — 100 = 26 —» —» 26 + 1 = 27 números de três algarismos. Logo, 27 x 3 = 81 algarismos. Então, ao todo, foram necessários 9 + 180 + 81 = 270 algarismos. 26 - Em um cinema há 150 poltronas. Calcule quantos algarismos serão necessários paira enumerá-las. R: 342 27 - Em um teatro há 130 cadeiras. Calcule quantos algarismos serão ne cessários para enumerá-las. R: 282 28 - Se um livro tiver 2.593 páginas, quantos algarismos serão necessários para enumerá-las? R: 9.265 29 - Para enumerar as páginas de um livro foram necessários 270 algaris mos. Calcular quantas páginas tem esse livro, j g _ \ Solução: • Para enumerar as 9 primeiras páginas usaram-se: 9 x 1 =9 algarismos. • Para enumerar as 90 páginas seguintes usaram-se 90x2 = 180 algarismos. Veja que, até agora, já usamos 180 + 9 = 189 algarismos. Temos: 270 ~ 189 = 81 algarismos, que serão utilizados para enu merar páginas de três algarismos. Logo, 81 3 = 27 páginas. O total de páginas será, portanto de: 9 + 90 27 = 126. ' s30\ Para enumerar as páginas de um livro foram necessários 570 algaris mos. Calcule quantas páginas tem esse livro. R: 22$jp 31 - Para enumerar as páginas de um livro foram necessários 1.296 algaris mos. Calcule quantas páginas tem esse livro. R: 468 20 HEUDER GÓES * UBALDO TONAR 32 - Para enumerar as páginas de um E v to foram necessários 3.421 alga rismos. Calcule quantas páginas tem esse livro. R: 1.132 . 33 - Uma pessoa, para numerar as páginas de um álbum, cobrou $ 15,30. Quantas páginas tinha o álbum, sabendo-se que cobra $ 0,05 por algarismo? R: 138 34 - Um artista foi contratado para enumerar as páginas de um álbum, devendo ganhar $ 5,00 por algarismo desenhado. Recebeu por esse traba lho $ 1.710,00. Calcule quantas páginas tinha o álbum. R: 150 35 - Escrevendo-se a série natural dos números inteiros, sem separar os algarismos, obtém-se: 1234567891011121314151617... Determine o alga rismo que ocupa o 117 3Ü-lugar. Solução: • De 1 a 9 escreve-se: 9 x 1 = 9 algarismos. • De 10 a 99 escreve-se 90 x 2 = 180 algarismos. Então, até o número 99 escreve-se 189 algarismos. A partir do 100, os números são de três algarismos. Logo: 1173 - 189 = 984 Então, 984 -s- 3 = 328 números de. três algarismos. Conta-se, pois, até o número 99 + 328 = 427. Logo, o algarismo que ocupa o 1173” lugar é o 7. 36 - Escrevendo-se a série natural dos números inteiros, sem separar os algarismos. Determinar o algarismo que ocupa o 12002 lugar. R: 6 37 - Escrevendo-se a sucessão dos números naturais, sem separar os alga rismos, calcule o algarismo que ocupa o 1536a lugar. R :X 38 - Escrevendo-se a sucessão dos números naturais, sem separar os alga rismos, qual será, o algarismo que ocupa o 3456U lugar. R: 8 MATEMÁTICA PARA CONCURSO - NÚMERO 2 1 39 - Escrevendo-se a sucessào dos números naturais, sem separar os alga rismos, determine o algarismo que ocupa o 2342a lugat Solução: • De 1 a 9 são 9 números de um algarismo. Logo, vocâutiliza 9 algarismos. • De 10 a 99 são 90 números de dois algarismos. Logo, você utiliza 180 algarismos. Veja, que até agora, utilizamos 189 algarismos. Como são 2342 al-' garismos, ainda faltam 2342 — 189 = 2153. Então: 2153 3, temos: 2153|_3__ 05 717 23 2 717 números de 3 algarismos. Logo, até agora, temos: 9 + 90 + 717 = 816 Mas veja que, na divisão, que não é exata, sobraram 2 algarismos para você escrever o número 817. Se o resto tivesse sido 1 você só poderia escrever o 8, mas como sobraram 2 algarismos; do número 817 você.pode escrever o 8 e o 1. Então, o algarismo que ocupa o 2342- lugar, é o 1. 40 - Escrevendo-se a sucessào dos números naturais sem separar os alga rismos, determine o algarismo que ocupa o 985" lugar. R: 3 41 - Escrevendo-se a sucessão dos números naturais, sem separar os alga rismos, determine o algarismo que ocupa o1234s lugax. R: 4 42 - Escrevendo-se a série natural dos números inteiros, sem separar os algarismos, determine o 60ü algarismo escrito. R: 3 43 - Escrevendo-se a série natural dos números inteiros, sem separar os algarismos, qual é o 500ü algarismo escrito. R: 0 • 22 HIIJDER GÓES * UBAJLDO TONAR 44 - Escrevendo-se a série natural dos números inteiros, sem separar os algarismos, determine o 1800'- algarismo escrito. R: 6 45 - Determinar o número de vezes que o algarismo 8 ocupa a posição das unidades; das dezenas; das centenas, na sucessão natural dos números in teiros de X até 10". Solução: Como algarismo das unidades, o número 8 aparecerá de 10 em 10. Como estamos considerando a sucessão de 1 até 10", ele deverá aparecer 10“ 10 = 1Ò"'5 vezes como algarismo das unidades. Como algarismo das dezenas ele aparecerá nos 10 números de cada centena terminados em 80, 81, 82,..., 89. Como estamos considerando a sucessão de 1 até 10w, ele deverá aparecer 10 x 10“'-=- 102 = 10“+í -h 102 = IO11'1 vezes como algarismo das dezenas. Como algarismo das centenas o número 8 aparecerá nos 100 nú meros de milhares terminados por 800, 801, 8 0 2 , 8 9 9 . Como estamos considerando a sucessão de 1 até 10", e como existe 10" •*- 10J — IO”'3 milhares elé aparecerá 100 x 10"'3 = 102 x IO"'3 = 10“' 1 vezes como algarismo das centenas. MATEMÁTICA PARA CONCURSO - NÚMERO 23 46 - Determinar o número de vezes que o algarismo 3 aparece na suces são dos números de 1 até 100.000. Solução: De 1 até 100.000 eqüivale a de 1 até 10\ Como algarismo das unidades aparece 10"‘!, isto é, 10vl = 104. Como algarismo das dezenas aparece 10”'5, isto é, 10'"1 = 104. Como algarismo das centenas aparece 10"'’, isto ê, IO5*' = IO4. Como algarismo de milhar também aparece 104. Conclui-se que, de 1 até 105, o algarismo 3 aparece 5 x 104 = 5 x 10.000 — 50.000 vezes. 47 - Determine o número de vezes que o algarismo 8 aparece na sucessão dos números de 1 até 1.000. R: 300 48 - Determine o número de vezes que o algarismo 4 aparece na sucessão dos números de 1 até 10.000. R: 5.000 49 - Determinar o número de vezes que o algarismo 2 aparece na sucessão dos números de 1 até 100.000. R: 50.000 50 - Determinar o número dèVtóès que o algarismo 7 ocupa a posição das dezenas na sucessão dos números de 1 até 10.000. R: 1.000 51 - Escrevendo-se os números de 1 até 537, determine quantas vezes aparecerá o algarismo 8- Solução: Decompondo-se o número 537, podemos escrever: 537 = 500 + 37. Na parte relativa a 37, o algarismo 8 aparece três vezes, senão veja mos: 508 - 518-528. Na parcela relativa a 500, isto é, cinco centenas, o algarismo 8 figu rou 10 vezes como unidade em cada dezena e 10 vezes como dezena em cada centena. Figurou, portanto: 5 x (10 + 10) = 100 vezes. 24 HILDER GÓES 4* UBALDO TONAS Nas centenas nào figurou nenhuma vez, isto porque, ao escrever mos o último número 537, nào havíamos chegado a empregar o algarismo 8, como algarismo das centenas. Concluímos, então, que o algarismo 8 aparece 3 + 100 = 103 vezes quando se escreve de 1 até 537. 52 - Determinar o número de vezes que .o algarismo 5 aparece quando se escreve de 1 até 537. R: 142 ^55j- Determinar o número de vezes que o algarismo 4 aparecerá quando se escreve de 1 até 327. . R:óX~A ÍB4j- Um aluno escreveu todos os números inteiros desde 1 até 2.850. 'Determine quantas vezes ele escreveu o algarismo sete. R :'8 6 5 '-H ^ 55 - Que alteração sofre o número 23.486 quando se introduz um zero entre os algarismos 3 e 4. Solução: 23.000 x 9 = 207.000, aumento sòÊrido. Senão vejamos: 230.486 — 23.486 = 207.000. 56 Que alteração sofre o número 34.567 quando se introduz dois zeros entre os algarismos 5 e 6. Solução: 34.500 x 99 = 3.415.500, aumento sofrido. Senão vejamos: 3.450.067 — 34.567 = 3.415.500. MATEMÁTICA PARA CONCURSO - NÚMERO 25 57 - Que alteração sofre o número 2.548 quando se introduz um zero entre os algarismos 5 e 4. R: 22.500 58 - Que alteração sofre o número 1957 quando intercalamos dois zeros entre os algarismos 9 e 5. R: 188.100 59 - Que alteração sofre o número 678, quando se intercala um zero entre os algarismos 6 e 7. R: 5,4.00^ 60 - Qual a 1732u letra da seqüência: ABCDEABCDEABCDEABCD.I. Solução: Veja que a seqüência é formada por ABCDE seguido de ABCDE, isto é, de 5 em 5 letras. Logo, se dividirmos 1732 por 5, teremos: 1732 [ 5 23 346 32 2 De onde se conclui, que escrevemos a seqüência ABCDE, 346 ve zes. Mas, veja que a divisão não foi exata: sobraram 2 letras, então você só poderá escrever da próxima seqüência as letras AB. Logo, a letra que ocu pa 17321 é a letra B. 61 - Qual a 2080- letra da seqüência: DCABDCABDCABDCA... R: B 62 - Qual a 1993a letra da seqüência: ABCDEDCBABCDEDCBABCDE DCBABCD... R: A 63 - Qual a 1039a letra da seqüência: ABCDEDCABCDEDCABCDEDC AB... R: C 64 - Determine a letra que ocupa a 1473a da seqüência: CDEFGHCD EFGHCDEFGHCD... R: E 26 HILDER GÓES * UBALDO TONAR SISTEMA DE NUMERAÇÃO Como já vimos, Sistema de Numeração, é o conjunto de processos empregados para se representar os números. Os sistemas de numeração se caracterizam por sua base. O número de algarismos de úm sistema é igual a base. Veremos, a seguir, como se passa um número escrito em um certo sistema, numa base para outro sistema, em outra base. P a s s a r u m N ú m e r o d o S is t e m a d e B a s e 1 0 p a r a u m S is t e m a d e B a s e Q u a l q u e r 01 - Escrever o número 370 no sistema de base 8. Solução: • 37° [_ $ 50 . t____ (562), 46 6 02 ~ O número 584 está escrito no sistema decimal, escrevê-lo no sistema de base 6. Solução: 584 I 6 44, 97' 6 2, 37 16 6 T 4 2 Veja como fizemos: Dividimos o número, pela base desejada, a seguir, dividimos o quo- ciente obtido pela base; continua-se dividindo-se os quocientes obtidos até encontrarmos um quocíente menor que a base. O número esaáto na nova base, será então formado pelo último quociente seguido dos restos MATEMÁTICA PARA CONCURSO - SISTEMA DE NUMERAÇÃO 27 encontrados, escritos em sentido contrário, isto é, do último resto até o primeiro. 0 3 - 0 número 83452 está escrito no sistema de base decimal, escreva-o no sistema de base 7. Solução: 83452 7 13 11921 7 64 49 1703 [7 15 21 30 243 7 12 0 23 33 34 7 5 2 5 6 4 R: (465205), 0 4 - 0 número 83452 está escrito no sistema de base 10. Escreva-o no sistema de base 4. R: (0113330)4 0 5 - 0 número 83452 está escrito no sistema de base 10. Escreva-o no sistema de base 5. R: (231342). 06 - Escreva o número 288 no sistema de base 3. R: (31200)} 07 - Escreva o número 43456 no sistema de base 6. R: (533103) 6 P a s s a r u m N ú m e r o d o S is t e m a d e B a s e Q u a l q u e r p a r a o S is t e m a d e B a s e D e c im a l 0 8 - 0 número (562) H está escrito no sistema de base 8. Escreva-o no sistema de base decimal. 28 HILDER GÓES * UBAUDO TONAR Solução: ( 5 6 2 ) g = 2 x 8 “ + 6 x 8 ' + 5 x 8 2 = 2 + 4 8 + 3 2 0 = 3 7 0 0 9 - 0 número (2412)6 está escrito no sistema de base 6. Escreva-o no sistema de base 10. Solução: (2412) 6 = 2 x 6 ° + l x ó 1+ 4 x 6 2 + 2 x 63 = 2 + 6 + 144 + 432 = 584 Veja como se faz: Escreve-se uma SOMA, onde as parcelas sao: — O algarismo da unidade, vezes à base elevada a zero; — O algarismo das dezenas, vezes à base elevada a um; — O algarismo das centenas, vezes à base elevada a dois; — O algarismo das milhares, vezes à base elevada a três; E assim por diante ... 10 - Escreva o número (213)4 na base 10. R: 39 11 - Escreva o número (2416) na base 10. k :9 9 1 2 - 0 número (465205)? esta escrito no sistema de base 7. Escreva-o no sistemade base 10. R: 8 3 4 5 2 13 - O número (2001), está escrito no sistema de base 2. Escreva-o no sistema de base 10. R: 17 MATEMÁTICA PARA CONCURSO - SISTEMA DE NUMERAÇÃO 29 Passar um Número Escrito em uma Base Q ual quer para Outra Base D iferente da Decimal 14 - Escrever o número (213) 4 para um sistema de base 5. Yeja como se faz: Passamos o número dado para a base decimal e, em seguida, passamos o número resultante para a base desejada. Solução: i) Passando (213)4 para a base decimal, temos: (213), — 3x4° + 1x4' + 2 x 42 = 3 + 4 + 32 = 39 ii) Agora, passaremos o número 39, que está escrito na base 10, para a base pedida, no caso, a base 5. 39 | 5 4 7 2 1 R: (124)s 15 - Escreva o número (2132)3 na base 4. R: (4z2)4 16 - Escreva o número (1212). na base 2. R: (510102), 17 - Escreva o número (102). na base 4. R: (122)4 18 - Calcule a base do sistema de numeração em que o número 23 do sistema decimal se escreve 32. 30 HILDER GÓES * UBALDO TONAR Solução: Seja x a base desejada, então temos: (32) x = 23 2 x * x ° + 3 x x ! = 2 3 2 + 3 x = 2 3 3 x = 2 1 x = 7 19 - Calcule a base do sistema de numeração em que o número 45 do sistema decimal se escreve 63. R: 7 20 - Calcule a base do sistema de numeração em que o número 3.8 do sistema de base 10, se escreve 46. R: 8 21 ~ Calcule a base do sistema de numeração em que o número 223 do sistema decimal se escreve 337. Solução: Seja x a base desejada, então temos: (337) ^ = 223 7 x xü + 3 x x1 + 3 x x’ = 223 7 + 3x-+ 3x2 = 223 3x2 + 3x = 216 3x2 + 3x — 216 = 0 Resultou uma equação do 2- grau que resolvida nos dá: x’ = — 9 e x” = 8. Desprezamos a raiz negativa, então a base procurada será 8. 22 - Calcule a base do sistema de numeração em que o número 38 do sistema decimal se escreve 123. R: 5 23 - Calcule a base do sistema de numeração em que o número 122 do sistema decimal, se escreve 145. R: 9 MATEMÁTICA PARA CONCURSO - SISTEMA DE NUMERAÇÃO 3 1 24 - Em que base está escrito o número 57 sabendo que no sistema de base decimal se escreve 72. R: 13 25 - Qual é a base do sistema de numeração em que o número 144 na base 10, se escreve 100. R: 12 26 - Qualé a base do sistema de numeração em que 243 é o quadrado de 16. Ri 11 27 - Um número de dois algarismos, escrito na base 7, escreve-se na base 9 com os mesmos algarismos em ordem inversa. Determinar esse número na base 10; correspondente ao número na base 7 e na base 9. Solução: Seja ab o número. Então temos: (ab)7 = (ba), b x 7o + a x 71 = a x 9o + b x 91 b + 7a = a + 9b 6a = 8b 3a = 4b Para que a igualdade desses dois produtos exista, deveremos ter: a = 4 e b = 3. O número será: (43)7 ou (34) Na base 10 teremos: (43), = 3 x 7Ü + 4 x T = 3 + 28 = 31 (34), = 4 x 9o + 3 x 91 = 4 + 27 = 31 28 - Um número de dois algarismos, escrito na base 3, escreve-se na base 5 com os mesmos algarismos escritos em ordem inversa. Determine esse número na base 10; correspondente ao número na base 3 e na base 5. R: 7 29 - Certo número de dois algarismos escrito no sistema decimal tem 7 para soma dos seus algarismos. Com a base 6, o número formado pelos mesmos algarismos, vale 16 unidades menos do que o primeiro. Achar esse primeiro número. R: 43 32 HODER GÓES * UBALDO TONAR 30 ~ O número 23 se acha escrito em dois sistemas de numeração cujas bases diferem de duas unidades. Achar essas bases, sabendo que a soma dos dois números é 34. R: 6 e 8 3731 - Escrever a fracão — na base 8. J 51 Solução: Passa-se separadamente, o numerador e o denominador, para a base 8. 37 | 8 => 37 = (45), 51 j 8 => 51 = (63), 5 4 3 6 No que resulta: — = — (8) M 51 63 32 - Escreva a fracão — na base 9. J 22 47R: ~ (9 ) 24 ' 33 - Escreva a feacão — na base 5. ' 27 R: Z i ( 5 ) 52 1 ; 34 - Efetuar a divisão de (21374) s por 5. Solução: . (2 1 . 3 7 4), [ 5 (21), = 17 3377 (23), = 19 (47), = 39 (44), = 36 1 (21)g = 1 x 8o + 2 x 8‘ = 1 + 16 = 17 (23), = 3 x 8a + 2x 8l = 3 + 16 = 19 (47) g = 7 x 8Ü + 4 x 81 = 7 + 32 = 39 (44)s = 4 x 8° + 4 x 81 = 4 + 32 = 36 R: Quociente = 3377 e Resto = 1 MATEMÁTICA PARA CONCURSO - SISTEMA DE NUMERAÇÃO 33 35 - Calcule o quociente e o resto da divisão de (3414) por 6. R: Quociente = 4548 e Resto = 4 36-0 número {7513)a está escrito na base 8. Calcule o resto da sua divisão por 3. R :0 37 - Calcule o quociente e o resto da divisão de (2632)fi por 4. R: Quociente = 435 e Resto = 0 34 HILDER GÓES * UBALDO TONAR 3 NÚMEROS INTEIROS As operações fandamentais com os números inteiros sâo quatro: Adição Subtração Multiplicação Divisão PROPRIEDADES DA ADIÇÃO: a) Elemento Neutro: O zero é o elemento neutro da adição nos números naturais. 2 + 0 = 2 0 + 5 = 5 b) Fechamento: A soma de dois ou mais números naturais é sem pre um número natural. 2 + 3 = 5 4 + 2 + 3 = 9 c) Comutativa: A ordem das parcelas não altera a soma. 2 + 3 + 5 = 1 0 3 + 2 + 5 = 1 0 5 + 3 + 2 = 1 0 d) Associativa: Numa soma indicada de várias parcelas, podemos substituir várias de suas parcelas pela sua respectiva soma. 3 + 4 + 6 + 2 — ( 3 + 4) + (6 + 2 ) = 7 + 8 = 1 5 3 + 4 + 6 + 2 = ( 3 + 4 + 2 ) + 6 =9 + 6 = 1 5 MATEMÁTICA PARA CONCURSO - NÚMEROS INTEIROS 35 OBSERVAÇÕES: Primeira: Quando se aumenta uma parcela de uma certa quantida de, a soma fica aumentada dessa quantidade. 10 —> 10 + 5 = 15 + 6 + 6 16 2 1 - » 2 1 -1 6 = 5 Segunda: Quando se diminui uma parcela de uma certa quantida de, a soma fica diminuída dessa quantidade. 10 1 0 - 3 = 7 + 6 H- 6 16 13 .-> 1 6 -1 3 = 3 01 - Numa adição de duas parcelas, uma delas é 900 e a soma 1.860. Calcu le a outra parcela. R: 960 02 - Numa adição de 5 parcelas, a Ia e a 2- são, respectivamente, 600 e 700; a 3* é igual à diferença entre as duas primeiras; a 4a é igual à soma da Ia com a 3a, e a 5a é igual à diferença entre a 4- e a 3a. Calcule a soma. R: 2.700 03 - Uma pessoa ao escrever as duas parcelas de uma soma, enganou-se e escreveu a primeira com um erro de 650 unidades para mais e a segunda com 165, também para mais. Calcule o erro total cometido. R: 815 04 - Uma pessoa, ao escrever as três parcelas de uma adição, cometeu três erros para menos: de 123, na primeira, de 2 na segunda e de 35, na terceira. Calcule a. verdadeira soma, sabendo-se que ela encontrou 2.490. R: 2.650 05 - Ao efetuar uma adição de duas parcelas, uma pessoa obteve o número 3.260. Ao confrontá-la com o original, verificou seus erros iniciais quando havia copiado as parcelas: na Ia foi de 180, para mais, e na 2a, de 20, para menos. Calcule a soma exata. R: 3.100 36 HILDER GÓES * UBALDO TONAR 06 - Se acrescentarmos 15 centenas a um número e de outro tirarmos 743 unidades, a soma desses números fica sendo 4.139. Se o menor deles é 1.639. Calcule o maior. R: 1.743 07 - Se tirarmos 757 de um número e 348, de outro, a soma torna-se 293. Sendo 1.049 o maior número, calcule o menor. R: 349 08 - Numa soma de três parcelas, soma-se 3 unidades à primeira, 2 unida des à segunda e subtrai-se 9 unidades à terceira. Calcule de quantas unida des ficou alterado o resultado. R: 4 SUBTRAÇÃO; OBSERVAÇÕES: Primeira: A subtração não é comutativa, nem associativa e nem possui elemento neutro. Segunda: O minuendo é igual ao subtraendo somado com o resto. 8 minuendo — 5 subtraendo 8 = 5 + 3 3 —> resto Terceira:A soma do minuendo com o subtraendo e com o resto, é igual ao dobro do minuendo. 7 —> minuendo — 3 —> subtraendo => 7 + 3+ 4= 14 =^ >14 — 2 x57 4 resto :E a^opeíãçàô MKNQR^-; çtiám.ado^áÍD^ DO je. pxitr'8 •número;^ !& Í0 ^ ÍT \r)O j*e!ç^|i Te.suIi:ádo';(^ ^^ ^ ouRESilÒjjj MATEMÁTICA PARA CONCURSO - NÚMEROS INTEIROS 37 Q uarta: Somando-se ou subtraindo-se o mesmo número do minuendo e do subtraendo o resto não se altera. 1 8 - » 1 8 + 3 = 2 1 2 0 - > 2 0 — 3 = 1 7 — 6 —> 6 + 3 — — 9 — 7 —> 7 — 3 — — 4 1 2 1 2 1 3 1 3 Quinta: O resto varia no mesmo sentido que varia o minuendo, isto é: a) Somando-se qualquer número ao minuendo, o resto ficará au mentado desse número. 1 8 —> 1 8 + 5 = 2 3 -A ~A 1 4 1 9 - » 1 9 = 1 4 + 5 b) Diminuindo-se qualquer número do minuendo, o resto ficará diminuído desse número. 1 4 —> 1 4 - 2 = 1 2 -A -_4 10 8 —» 8 = 10 - 2 Sexta: O resto varia em sentido contrário ao que varia o sub traendo, isto é: a) Somando-se qualquer número ao subtraendo, o resto ficará di minuído desse número. 12 12 • —A 4 + 2 = > —_6 8 6 6 = 8 - 2 b) Diminuindo-se qualquer número do subtraendo, o resto ficará aumentado desse número. 1 6 1 6 — 6 —> 6 — 2 = > — 4 10 12->12 = 1 0 + 2 Sétima: Somando-se certo número ao minuendo e diminuindo-se outro número do subtraendo, o resto ficará aumentado da soma desses números. 38 HILDER GÓES * UBALDO TONAR 20 - » 20 + -6 = 26 — 8 —» 8 —• o — — 3 12 23 - » (23 - 12) = 11 = 6 + 5 Oitava: Diminuindo-se certo número do minuendo e aumentan do-se de outro número o subtraendo, o resto ficará diminuído da soma desses números. 30 30 - 10 = 20 - J á 14 + 3 = - 17 16 3 (1 6 -3 ) = 13 = 10 + 3 09 - Calcule o minuendo de uma subtração, sabendo que o resto é 15 e o subtraendo 115. R: 130 10 - Numa subtração, o dobro -do minuendo é 160. Calcule o resto, saben do que o subtraendo vale 20. ~ R: 60 11 - Calculada a diferença de dois números, obteve-se 120. Houve, porém, 110 minuendo um erro de 20, para mais e no suba-aendo um erro de 10 para mais. Calcule a diferença exata. ' R: 110) 12 - Calculada a diferença de dois números, obteve-se 180. Houve, porém, no minuendo urrr erro de 50 para mais, e no subtraendo um erro de 30 para mais. Calcule a diferença esata. R: 160 13 - Calculada a diferença de dois números, obteve-se 250, Houve, porém, no minuendo um erro de 70, para mais e no subtraendo um erro de 30 para menos. Calcule a diferença exata. R: 150 1 4 - 0 resto encontrado em uma diferença foi 280. Verificou-se, entretan to, que o minuendo havia sofrido um erro de 150, para menos e no subtraendo houve um erro de 70 para menos. Calcule o resto exato. R: 500 MATEMÁTICA PARA CONCURSO - NÚMEROS INTEIROS 39 15 - Calculada a diferença de dois números, obteve-se 80. Houve, porém no minuendo um erro de 70 para menos e no subtraendo um erro de 20 para mais. Calcule a diferença exata. R: 270 16 - Somando-se 72 ao minuendo e 15 ao subtraendo, calcule que altera ção sofre o resto da subtração. R: Fica aumentado de 57 unidades 17 - Somando-se 54 ao minuendo e subtraindo-se 12 ao minuendo, calcule de quantas unidades o resto fica alterado. R: 66 18 - Numa subtração, a soma do minuendo, do subtraendo e do resto é igual a 90. O resto é inferior ao subtraendo em 19 unidades. Calcule os termos dessa subtração. R: 45, 32 e 13 19 - São dados dois números dos quais o maior é 380. Tirand©~se 180 de um e 160 de outro, a soma dos restos obtidos é igual a 240. Calcular o número. R: 200 2 0 - 0 minuendo de uma subtração é 346. O subtraendo e o resto são números pares e consecutivos, sendo o resto o maior desses números, calcule o subtraendo. R: 172 21 - Á soma dos três números que figuram em uma subtração é 7492. O resto excede o subtraendo de 3438. Calcule os três números. R: 3746,154 e 3592 22 - Numa subtração, a soma do minuendo, do subtraendo e do resto é ígual a 516. O subtraendo é igual ao resto. Calcule o minuendo e.p resto. R: 258 e 129 40 HILDER GÓES * UBALDO TONAR 23 - A soma dos três números qúe figuram numa subtração é igual a 948. Calcular esses três números, sabendo-se que o subtraendo e o resto são iguais. R: 474, 237 e 237 24 - Em uma subtração a soma do minuendo, subtraendo e resto é 1344; o subtraendo sendo 621, determine o minuendo e o resta R: 672 e 51 25 - Numa subtração a soma do minuendo, do subtraendo e do resto é 1686. O resto excede o subtraendo de 253 unidades. Calcular o minuendo, o subtraendo e o resto. Rx 843, 295 e 548 26 - A soma dos três números que figuram numa subtração é 842. O resto excede o subtraendo de 145 unidades. Determinar esses três números. R: 421,138 e 283 MULTIPLICAÇÃO: PROPRIEDADES DA MULTIPLICAÇÃO a) Elemento Neutro: O um (1) é o elemento neutro da multiplicação. 3 x 1 = 3 4 x 1 = 4 b) Fechamento: O produto de dois números naturais é sempre um número natural. 2 x 3 = 6 4 x 5 = 20 MATEMÁTICA PARA CONCURSO - NÚMEROS INTEIROS 4 1 c) Comutativa: A ordem dos fatores não altera o produto. 3 x 2 x 5 = 30 2 x 5 x 3 — 30 5 x 3 x 2 = 30 d) Associativa: Num produto de vários fatores podemos substituir dois ou mais deles pelo seu produto. 4 x 3 x 5 x 2 = 12 x 5 x 2 = 12 x 10 = 120 e) Distributiva em Relação a Adição: Para se multiplicar uma soma por um número, multiplica-se cada uma das parcelas pelo número dado e soma-se os produtos. (4 + 6) x 3 = 4 x 3 + 6 x 3 = 12 + 18 = 30 £) Distributiva em Relação a Subtração: Para se multiplicar uma di ferença por um número, basta multiplicar cada termo da diferença por esse número e, a seguir, subtrair os produtos. (12 - 10) x 2 = 12 x 2 - 10 x 2 = 24 - 20 = 4 g) Elemento Nulo: Quando um dos fatores é zero, o produto é zero. 3 x 0 = 0 2 x 5 x 0 x 6 = 0 h) Quando se soma um certo número a um dos fatores, o produto fica aumentado de uma quantidade igual, ao número multiplicado pelo outro fator. i) Quando se subtrai um certo número de um dos fatores, o produ to fica subtraído de uma quantidade igual, ao número multiplicado pelo outro fator. 2-> 2 + 5 - 7 2 1 —*>21— 6 = 15 = 5 x 3 x_3 6 2 = 3 x_4 12 - » 20 — 12 = 8 = 2 x 4 x 4 20 42 HILDER GÓES * UBALDO TONAR j) Quando se multiplica um dos fatores por um número, o produ to fica multiplicado por esse número. 10 10 x 3 = 30 x 4 x 4 40 120 = 40 x 3 1) Quando se divide um dos fatores por um número, o produto fica dividido por esse número 20 20 - 2 - 10 x 3 x __3 60 30 = 60 4-2 2 7 - 0 produto de dois números é 120, diminuindo-se de 3 unidades o multiplicando, o produto será 96. Calcule o multiplicando e o multiplicador. R: 15 e 8 2 8 - 0 produto de dois números, que é 594 será 429 se diminuirmos 5 do multiplicador. Calcule o primeiro e o segundo fatores. R: 18 e 33 2 9 - 0 produto de dois números é 120, aumentando-se de 5 unidades o multiplicador, o produto será 160. Calcule o multiplicador. R: 8 3 0 - 0 produto de dois números é 120, diminuindo-se de 3 unidades o multiplicador, o produto será 75. Calcule o multiplicador. R; 15 3 1 - 0 produto de dois números é 248. Multiplicando-se um deles por 2 e o outro por 3, calcule o produto desses dois novos números. R; 1.488 3 2 - 0 produto de dois números é 4.176. Subtraindo-se 7 de um dos números o produto se reduz a 3.770. Calcule esses números. R: 1.488 MATEMÁTICA PARA CONCURSO - NÚMEROS INTEIROS 43 3 3 - 0 produto de dois números é 630. Somando-se 4 ao multiplicador, o produto dos dois fatores fica igual a 798. Determinar os dois fatores. R: 42 e 15 3 4 - 0 produto de dois números é 96.. Qual é o produto de um número 3 vezes maior do que o primeiro por outro número 5 vezes maior do que o segundo? R: 1.440 3 5 - 0 produto de dois números é 2496. Determinar esses números, sa- bendo-se que, juntando-se 4 ao multiplicador, o produto passa a ser 2688. R: 48 e 52 3 6 - 0 produto de dois números é 1026. Subtraindo-se 2 aum dos núme ros o produto se reduz a 950. Determinar esses números. R: 38 e 27 DIVISÃO a) Dividendo: É o número que há de ser dividido. . b) Divisor: É o número que indica em quantas partes iguais deverá ser dividido o dividendo. c) Quociente: É o resultado da divisão. d) Resto: É o que sobra da divisão, no caso dela não ser exata. i) DIVIDENDO = DIVISOR x QUOCIENTE + RESTO ii) O maior resto de uma divisão, é o divisor menos uma unidade. 44 HIIJDER GÓES * UBALDO TONAR OBSERVAÇÕES: Primeira: Multiplicando-se ou dividindo-se o dividendo e o divisor por um mesmo número (diferente de zero) o quociente não se altera, mas o resto ficará multiplicado ou dividido por esse número. 19 L i . / 19 x 2 = 38 38 1 10 -> 8 = 4 x 2 4 3 \ 5 x 2 = 10 8 3 Segunda: O quociente varia no mesmo sentido do dividendo, isto é: a) Multiplicando-se o dividendo por um número, o quociente fica multiplicado por esse número. 32 4 -* 32 x 2 = 64 4 0 8 0 16 =í>16 = 8 x 2 b) Dividindo-se o dividendo por um número, o quociente fica dividido por esse númera 32 1 8 32 4- 2 = 16 0 4 0 2 => 2 = 4 - 2 Terceira: O quociente varia em sentido contrário ao que -varia o divisor, isto é: a) Multiplicando-se o dividor por um número, o quociente fica divi dido por esse número. 64 8 => 8 x 2 = 16 => 64 16 0 8 ' ' 0 4 = > 4 = 8- r 2 b) Dividindo-se o divisor por um número, o quociente fica multi plicado por esse número. 40 8 8 4 2 = 4 =>40 4 0 5 0 1 0 ^ 1 0 = 5 x 2 MATEMÁTICA PARA CONCURSO - NÚMEROS INTEIROS 45 37 - Calcule o maior numero que dividido por 11 dê um resto igual ao quodente. R: 120 38 - Calcule o quodente de uma divisão, sabendo que, aumentando 52 unidades ao dividendo e 4 unidades ao divisor, o quodente e o resto não se alteram. R: 13 39 - Numa divisão o quociente é igual ao divisor e o resto é o maior possível. Sabendo que a soma do divisor e do quociente é igual a 6, calcule o dividendo. R: 11 4 0 - 0 dividendo de uma subtração é 237, o resto é 16 e o divisor é o menor possível, calcule o quociente. R: 13 41 - Numa divisão, o divisor é 257, o quodente é 59 e o resto é o maior possível. Calcule o dividendo. R: 15.419 42 - Numa divisão, o divisor é 12, o quodente é 10 e o resto é o maior possível. Calcule o dividendo. R: 131 43 - Numa divisão, o divisor é 28, o quodente é o quádruplo do divisor e o resto é o maior possível Calcular o dividendo. R: 3.163 44 - Numa divisão, o quociente é 48, o resto é a terça parte do quodente e é o maior possível. Calcular o dividendo. R: 832 45 - Numa divisão, o quodente é 12; o divisor é o dobro do quociente e o resto é o maior possível. Calcule o dividendo. R: 311 46 HILDER GÓES * UBAJUDO TONAR 46 - Em uma divisão, o dividendo é 5043, o quociente é 14 e o resto é 185. Calcule o divisor. R: 347 47 - Numa divisão, o divisor é 298, o quociente é o triplo do divisor e o resto é o maior possível. Determine o dividendo. R: 266.709 48 - Numa divisão, o divisor é 15, o quociente é 16, e o resto é o maior possível. Calcular o -dividendo. R: 254 MATEMÁTICA PARA CONCURSO - NÚMEROS INTEIROS 4 ? 4 NÚMEROS FRACIONÁRIOS INTRODUÇÃO Poderemos dizer que: a) a criança comeu 3 das 5 partes, isto é, três quintos da barra de chocolate. b) a criança deixou de comer 2 das 5 partes, isto é, dois quintos da barra de chocolate. Observe que os três quintos que a criança comeu da barra de cho colate e os dois quintos que deixou de comer, foram tirados da unidade que era uma barra de chocolate. Os números três quintos e dois quintos, são chamados Números Fracionários ou Frações Ordinárias. Daí a definição. Ilustrando o exemplo dado, temos: a barra de chocolate a barra de chocolate três quintos dois quintos NOTAÇÃO: Pata representarmos uma fração, são necessários dois números chamados termos da fração. Sejam a e b números, com b ^ 0. t â /Daí: — ou /. Onde a é o numerador e b é o denominador, b /b 48 HILDER GÓES * UBALDO TONAR a) O numerador indica o número de partes tomadas da unidade b) O denominador indica em quantas partes a unidade foi dividida. A fração 3/5 da barra de chocolate que a criança comeu, indica que a unidade foi dividida em 5 partes e ela comeu 3 dessas partes. CLASSIFICAÇÃO: As frações se classificam em: a) Própria: Numerador MENOR do que o denominador. j>, 4 3 ’ 7* 5 b) Imprópria: Numerador MAIOR do que o denominador. 7 , 8 , 4 2 ’ 5 ’ 3 c) Aparente: Numerador IGUAL ou MÚLTIPLO do denominador. 4 , 1§ 6 * 2 ’ 5 d) Homogêneas: São as frações que possuem o mesmo denominador 1 3 - 7 5 * 5 ’ 5 e) Heterogêneas: São as frações que possuem denominadores diferentes: 3 2 4 4 ’ 5 ’ 9 f) Inversas: Duas frações se dizem inversas quando o numerador e o denominador de uma for o denominador e o numerador da outra. l e i Ae_í 5 2 4 3 MATEMÁTICA PARA CONCURSO - NÚMEROS FRACIONÁRIOS 49 g) Equivalentes: Duas ou mais -frações são ditas equivalentes, quando representam a mesma parte da unidade ou do inteiro:^ 2 e 3 _ 2 5 4 ó ’ Veja graficamente < CLASSE DE EQUIVALÊNCIA DE UMA FRAÇÃO: Chamamos de Classe de Equivalência de uma fração, aoxonjun- to formado por todas as frações equivalentes a uma fração dada. Exemplo: Calcule a classe de equivalência da fração 2Solução: 3 4 6 ' JS 1 0 1 2 ' 1 4 . 6 ’ 9 5 1 2 ’ 1 5 * 1 8 ’ 2 1 01 - Assinale as frações próprias: 1 2 7 8 7 02 - Assinale as frações impróprias: 1 11 7. ,— > — j 'h 4 50 HILDER GÓES * UBALDO TONAR 03 - Assinale as frações aparentes. 3 8 3 5 8 14 4, _ j , —, — , — 5 4 1 5 3 7 3 04 - Dentre as frações seguintes, destaque as homogêneas entre si. 3 J 5 1 2 4 7 4-- J - J - J (*-- > ?- 5 -- > -- 5 7 3 5 5 7 3 05 ~ Dentre as frações seguintes, destaque as heterogênas 1 rl 1 J l 1 1 1 4 5 3 ’ 4 7 5 4 * 4 ’ 4 306 - Escreva anco frações equivalentes à fração — > PROPRIEDADES DAS FRAÇÕES: a) Quando multiplicamos, os dois termos de uma fração, por um número diferente de zero, obtemos uma fração equivalente à fração dada. 1Seta a fração — > multiplicando o numerador e o denominador por 2 2 32, resulta — • por 3 resulta—. 4 ’ 6 1 2 3As frações — e — são equivalentes. 2 4 6 M b) Quando dividimos os dois termos de uma fração, por um núme ro diferente de zero, obtemos uma fração equivalente à fração dada. Seja a fração — > dividindo o numerador e o denominador por 2, resulta — > por 3 resulta ™. As frações — » — e -=- são equivalentes. 15 10 ' 30 15 10 M MATEMÁTICA PARA CONCURSO - NÚMEROS FRACIONÁRIOS 5 1 c) Multiplicando o numerador de uma tração por um aúmero dt- ferente de zero, a fração fica multiplicada por esse número. 2 6Multiplicando o numerador da fração — por 3, teremos —- que é 8 8 três vezes a fracão ~ . Visualize, graficamente/ d) Dividindo o numerador de uma fração por um número diferente de zero, a fração fica dividida por esse número. 4 2 'Seja a fração — , dividindo o numerador por 2, temos: -y - . Visualize, graficamente< e) Multiplicando o denominador de uma fração, por um número diferente de zero, a fração fica dividida por esse número. Visuaiize, graficamente 1 3 1 „1 3 x 2 6 f) Dividindo o denominador de uma fração, por um número dife rente de zero, a fração fica multiplicada por esse número. Visuaiize, graficamente1 2 4 52 HILDER GÓES * UBALDO TONAR SIMPLIFICAÇÃO DE UMA FRAÇÃO Quando os termos de uma fraçào admitem um divisor comum, pode-se substituir essa fração por outra equivalente, com os termos com menores valores. BI 27 Seja a fração ~ ~ > dmdindo-se ambos os termos por 3, resulta: — 108 36 81 que é uma fração equivalente a porém, com os termos mais simplificados. OBSERVAÇÃO: . .ssfr -T iín ac lòr^ 81 Na fraçào , ao dividirmos os seus termos pelo máximo divisor 3 comum de 81 e 108 que é 27, teremos a fraçào ~ , que é a forma irredutível 81 fração — . REDUÇÃO DE FRAÇÕES AO MESMO DENOMINADOR 3 1 7 Seiam as frações —, — e — • ' 5 4 10 a) Calculamos o mínimo múltiplo comum dos denominadores, o qual será o denominador comum das frações dadas. O m.m.c. (5, 4,10) = 20. b) Dividimos o denominador comum 20, pelo denominador de cada fraçào. 20 - 5 = 4, 20 -r 4 = 5, 20 * 10 = 2 MATEMÁTICA PARA CONCURSO - NÚMEROS FRACIONÁRIOS 5 3 c) Multiplicando esses quocientes pelos respectivos numeradores, i r 12 5 14obtemos os numeradores das frações. e ^ 07 - Reduza, os conjuntos de frações abaixo, ao mesmo denominador. 3 3 3 1 , . 2 1 1 3 7 1 2 1 a) — b) — c)— 5 7 2 5 5 7 2 8 11 3 5 9 2 1 1 2 2 1 3 3 7 1 2 2 ^ 7 ’ 8 ’ 3 ’ 4 t\ >6 , 4 , 2 8 ’ 3 ’ 5 ’ 1 COMPARAÇÃO DE FRAÇÕES a) Frações com o mesmo denominador Exemplo: 4 2 5 3 —- é maior do que — - é maior do que ~ 5 5 7 / 08 - Dentre as frações abaixo, dizer qual a maior: 2 1_ 9 7 1 0 4_ 8 3 3 3 3 3 3 3 09 - Dentre as frações abaixo, dizer qual a menor: 4 3 5 9 2 1 8 s V s V s V s b) Frações com o mesmo numerador Exemplos: ■2 , . , 2 1 1 — é maior do que — — é maior do que —5 7 2 4 54 HILDER GÓES * UBAJLDO TONAR 10 - Dentre as frações abaixo, dizer qual a maior: 1 1 1 1 7 ’ 8 ’ 9 ’ 4 11 - Dentre as frações abaixo, dizer qual a maior: 3 3 _3_ i V l l 12 - Dentre as frações abaixo, dizer qual a menor. I I 1 i 5 ’ 7 ’ 8 ’ 9 13 - Dentre as frações abaixo, dizer qual a menor. i i I 2 ’ 4 ’ 3 c) Frações com numeradores e denominadores diferentes ■''Dçyerôo s jréduzii:;^ détionun <> d< >r. rei^ürido sxo;\ Exemplo: 2 1 8 3 2 , 1 —, — =>— , — => — e maior do que — 3 4 1 2 1 2 3 4 14 - Colocar em ordem decrescente: 4 3 2 1 9 15 - Pôr em ordem decrescente: i 1 1 1 1 1 8 ’ 8 5 8 ’ 8 *8 MATEMÁTICA PARA CONCURSO - NÚMEROS FRACIONÁRIOS 5 5 16 - Pôr em ordem crescente: 2 2 2 2 2 5 ’ 7 J 4 ’ 3 ’ 9 17 - Pôr em ordem crescente: i i 1 1 _ ! 4 >3 ’ 8 ’ 7 >10 18 - Escrever em ordem crescente: 5 ’ 5 * 3 ’ 7 ’ 2 19 - Escrever em ordem crescente: 1 1 1 1 1 3 V 4 ’ 7 ’ 2 NÚMERO MISTO 2 + 1 3 + 1 4 < )lhe ConiumeiUe o nmrie.tpíiítíÃtp eltpjrésínínaq s'eüi;b,'?íi\rJ.dcràt%ão; Bn ' ^ . ^ C V # ' - Y f V/.-:' ..■:-2-tTí;='-2-:-:-&\o t . . - - - v a . . v\ ■ . - "■ ■ TRANSFORMAÇÃO DE UM NÚMERO MISTO EM FRAÇÃO IMPRÓPRIA Hicarsé o-ii/^ero/iíifeii'». pelp: se o nun aõ\rés.ultátip sõ fraoío dada - ' 56 HILDER GÓES * UBALDO TONAR Exemplos: 0 1 = 2x 3 + 1 _ 7 1 _ 4 x 2 + l _ 9 “ 3 3 3 2 2 ~2 20 - Transformar em frações impróprias, os números mistos abaixo relacionados. - 1 1 1a) 3 - d) 1- g) l i b) 2 j e) 4-1 h) 2 j 4 5 5 C) 3 - f) 2 - 9 5 - 3 5 2 OPERAÇÕES COM FRAÇÕES ADIÇÃO a) Frações com o mesmo denominador ■ ..!v r• ■v-; r! àenam in^dot/cònilim ::r ':'r :y r í v ; \:A ■■ ?■ vV ü i 5 3 7 15E xem p los:---- h — H---- — — 17 17 17 17 Efetue as seguintes adições: ^ 4 1 222 - !----!— 5 5 5 ™ 2 3 123 - — l-----1— 7 7 7 5 3 22 4 ------ + - + — 6 6 6 3 1 3 2 _ 1 3 7 825 ---- !----- i------i---- 26 - —l----------1---- h — 11 11 11 11 9 9 9 9 ™ 2 3 5 127 - -----1------1------1---- 15 15 15 15 2 4 7 11 28- — + — + — + — 12 12 12 12 MATEMÁTICA PARA CONCURSO - NÚMEROS FRACIONÁRIOS 57 ... d) Frações com denominadores diferentes 2 3 8 9 Exemplos: — 1— = — -í---- = — r 3 4 12 12 12 1 3 5 9— 4— —--- — 3 5 15 15 Efetue as adições abaixo: 1 3 1 2 9 - 1 + Í - + - 2 4 3 . , 2 1 5 3 1 “ — i— ~ 3 4 6 1 3 73U - — ----------- 5 7 35 3 2 3 2 1— + __ + _ 10 5 6 SUBTRAÇÃO: a) Frações com o mesmo denominador ';:;-;:;íÍ:S,úbLrai'‘Se os numeiradoíesvêjíão ^ 'esiiitádo, dá^ stí-lh^ .-eí-' ü „ A - i L í - 1 - 1 15 15 _ 15 8 8 ~ 8 E etue as seguintes subtrações: - 0 3 1 3 2 3 3 - - - - 3 4 - — - 3 5 - S 8 4 4 7 7 8 3 /C 5 8 2 3 6 - J L _ . Í _ 3 7 - - - 3 8 - ----------- 1 5 1 5 7 1 7 1 3 1 3 , « 7 2 9 3 3 2 3 9 --------------------- 4 0 -------------- 4 1 - 9 9 1 4 1 4 5 5 58 HILDER GÓES * UBÀÍJDO TONAR b) Frações com denominadores diferentes llcd ;se.‘ja$Vfí'açoes-ao;íiíésm^ 8 Ei.S6^i^ BS#Si85iiliS 4 3 _ 16 15 _ 1 5 4 ~ 20 20 ~ 20 Efetue as subtrações abaixo: 4 2 - Í - í 5 3 3 245 - ~ ~ - 43- 46- - - _9_ 21 44- 47 24 A 12 MULTIPLICAÇÃO: a) Multiplicação de uma fração por um número " . ' ‘ "" ' ’ ' p^um iofíiiíiiiíèíifdái£rrfèí>rn 2 -v - 6 — x 3 = — 7 7 ' 3 155x —=— 4 4 b) Produto de duas ou mais frações 1 1 - 12. 3 ' 4 ~~ 12 i 1 1 - l í 3 5 2 ~~ 30 MATEMÁTICA PARA CONCURSO - NÚMEROS FRACIONÁRIOS 2 2 ^ 3 0 4 8 - - x 2 49 - - x 5 50- - x 2 5 7 7 51- 7 x - 5 2 - 1 2 x i 53- 7 x - 9 8 3 54 ~ — x 8 55 - 9 x — 56- 2 1 x 1 15 5 4 „ 2 8 c o 2 2 c a 7 25 7 ---- x — 5 8 -----X” 59- — x — 4 16 3 9 5 8 ^ 8 3 1 2 3 1 1 3 26 0 ---- x —-x— 61- — x —x — 62- — x — x~~ 4 7 2 5 2 4 2 2 3 Efetuar as seguintes multiplicações: OBSERVAÇÕES: i) O inverso de um número Exemplos: ^ O inverso de 3 é — O invetso de 13 é — 3 13 ii) O inverso de uma fração. 1 Exemplos: 3 4 2 7 O inverso de — é — O inverso de — é — 4 3 7 ' 2' DIVISÃO: a) Divisão de uma fração por um número r.; 60 HILDER GÓES * UBALDO TONAR T? 1 3 . . 3 T 3 2 2 1 2Exemplos: —-h 5 = —x —= — . — -i- 3 = - x — = — 4 . 4 5 ' 20 5 5 3 15 Efetuar as divisões abaixo: 63- 3— — 3 5 64 - 8 65- —+5 9 6 6 - 12 67- 14 68 - 1 , 2 9 69- 1 , 6 8 70- 3 , — -s-5 14 71- - - 5 7 b) Divisão de um número por -uma fração í : íu 1 tijpiicíí -o ! * 3 „ 4 8 2 5 15Exemplos: 2 — = 2 x — = — 3 - —= 3 x — = — 4 v 3 3 5 2 2 Efetuar as divisões abaixo: 72- 2 -r-i 7 3 - 3 - 1 7 4 - 3 * - 5 7 5 75- 8-5-- 7 6 - 4 - ™ 7 7 - 8 - - 3 3 9 2 4 778- 1 6 4 - - 7 9 _ 9 ^ _ 8 0 - 7 - — 3 7 15 c) Divisão de uma fração por outra fração MATEMÁTICA PARA CONCURSO ~ NÚMEROS FRACIONÁRIOS 6 l Exemplos: — — 4 7 1 ' 1 - Z L 4 5 ” 20 2 . ^ 1 - ! 3 _ 6 5 ’ 3 ~ 5 4 _ 20 Efetuar as divisões abaixo: 81- 3 _ 2 5 ‘ 5 82- 2 , 3 4 * 7 83- 8 . 3 12 ’ 6 OO 4*- ( 1 . 3 5 ’ 5 85- 7 , 2 8 ’ 5 86 - 1 . 2 6 ‘ 7 iOO 2 t 3 5 ’ 8 88- 3 , 5 7 ‘ 8 89- 3 . 1 9 ‘ 7 OBSERVAÇAO: t, , 2 1 2 3 4 9 13Exemplos: — h 1 — — — H----- = — 1— = — 3 2 3 2 6 6 6 EXPRESSÕES FRACIONÁRIAS É a reunião de números fracionários, unidos entre si, pelas opera ções de adição, subtração, multiplicação e divisão. Na solução de uma expressão fracionária, devemos efetuar as ope rações na seguinte ordem de prioridade a) Divisão b) Multiplicação c) Adição e subtração, simultaneamente ;::Vejá: .Qítt ndó,'iiumfèxp.íréss íiç-- fracLphávíí\j^ gúra£,."ós) nais dè ;i;eüxiÍ2ó,' ■' '•Y;tãísi£çii»p:;C^^ cS í^eí&dó/Yv;' 62 HILDER GÓES * UBALDO TONAR Exemplo: Calcule a expressão: —h i + l - í 3 15 5j\ 3 Solução : *{ — + _ 2 | M ,5 + 6 3 j 1 2 " í 15 2 + 1 5 3 J ” 3 0 * 3 0 3 0 ~ 3 0 MÁXIMO DIVISOR COMUM DE FRAÇÕES O m.d.c. de várias frações, é uma fração que tem para numerador o m.d.c dos numeradores das frações dadas e para denominador o m.m.c. dos denominadores das mesmas frações. Exemplo: Calcular o maior divisor comum das frações: 6 3 12 7 * 5 C 15 m.&c. (6, 3, 12) = 3 m.m.c. (7, 5,15) = 105 Então, o M.D.C. será -1 — 105 MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM DE FRAÇÕES O m.m.c. de várias frações, é uma fração que tem para numerador o m.m.c. dos numeradores das frações dadas e para denominador, o m.d.c. dos denominadoresdas mesmas frações. Exemplo: Calcular o menor múltiplo comum das frações: 7 5 15 6 * 3 6 1 2 MATEMÁTICA PARA CONCURSO - NÚMEROS FRACIONÁRIOS 6 3 m.m.c. (7, 5, 15) = 105 m.d.c. (6, 3,12) = 3 . 105Logo, o m.m.c. seta ----- 1 1 FRAÇÃO EQUIDISTANTE DE DUAS OUTRAS Para se calcular uma fração equidistante de duas outras frações, re duzimos as frações ao mesmo-denominador, sorriamos as frações resul tantes e dividimos por dois. Exemplo: Calcule a fração equidistante das fracoes — e S 1 . 1 1 3 5 ' 5 3Solução: — e — =i> — , — 5 3 15 15 - A J L - A 15 15 “ 15 ^ 2 - A ~ ± 15 ' ~ 30 ~ 15 Olhe: —4_ 1 15 5 4 - 3 15 15 l _ 4 _ 3 15 5 - 4 15 _5_ 15 Calcule as expressões abaixo relacionadas: 7 1 2 1 3— - + - 90 - -JL 91 _ _3. 92. 5— 3 o 1 3 13 - 2 - ------- 4 6 4 7 64 HILDER GÓES * UBAJLDO TONAR MATEMÁTICA PARA CONCURSO - NÚMEROS FRACIONÁRIOS NÚMEROS DECIMAIS DEFINIÇÃO ínero aeciii^^^ partes; Parte Inteira: É a que fica à esquerda da vírgula Parte Decimal: E a que fica à direita da vírgula Exemplo: No número 34,285 temos: 34 é a parte inteira e 285 é a parte decimal. PROPRIEDADES DOS NÚMEROS DECIMAIS Prim eira: Um número decimal não se altera quando se acrescen tam ou se suprimem um ou mais zero à direita de sua parte decimal Exemplos: 1,2 = 1,20 = 1,200 = 1,2000 ... 0,5000 “ 0,500 = 0,50 = 0,5 Segunda: Para se multiplicar um número dedmal por 10,100,1000,..., basta deslocar a vírgula para a direita; uma, duas, três,..., casas decimais.„ Exemplos: Efetuar as seguintes operações: a) 3,42 x 10 b) 0,165 x 100 c) 1,5 x 1000 Solução: a) 3,42 x 10 — 34,2 b) 0,165 x 100 = 16,5 c) 1,5 x 1000 = 1500 6 6 HILDER GÓES * UBALDO TONAR Terceira: Para se dividir um número decimal por 10 ,100,1000,..., basta deslocar a vírgula para a esquerda; uma, duas, t r ê s , c a s a s decimais. Exemplo: Efetuar as seguintes divisões: a) 35,4 - 5- 10 b) 228,72 + 100 c) 23,4 - 1000 Solução: a) 35,4 +. 10 = 3,54 b) 228,72 - 100 = 2,2872 c) 23,4 + 1000 = 0,0234 COMPARAÇÃO DE NÚMEROS DECIMAIS a) As partes inteiras são diferentes: "'; ■.¥>.‘m aior Exemplos: 3,2 é maior do que 1,879 2,1 é maior do que 1,32274 b) As partes inteiras são iguais á f ' :ys '.!'30■ - ■ V'*% r v^-':-'0. ^ í :''r.‘;,:;'Iguála;mo§;-ó/nú ^ ^eros.-■. r v ; - .Q tn^òt tiiunié^s'é'i '^ir<âüd^ Gtídmal .-1 Exemplo: Sejam os números 2,42 e 2,523 Igualando as casas decimais, resulta: 2,420 e 2,523. Como 523 é maior do que 420, então: 2,523 é maior do que 2,42. Exemplo: Sejam os números 2,6 e 2,542 Igualando as casas decimais, resulta: 2,600 e 2,542. Como 600 é maior do que 542, então 2,6 é maior do que 2,542. MATEMÁTICA PARA CONCURSO - NÚMEROS DECIMAIS 67 OPERAÇÕES COM NÚMEROS DECIMAIS ADIÇÃO: ^yírgijíà^dçíiaí^; cle: y í Exemplos 1,25 + 3,2 + 0,412 0,27 + 21,412 + 322,4 1, 25 3, 2 0, 412 4, 862 0, 27 21, 412 322, 4 344, 082 Efetuar as adições abaixo: 01 - 43,21 + 3,423 + 0,59 02 - 39,04 + 431,2 + 9,007 03 - 4,932 + 27,3005 + 74,007 04 - 9,007 + 0,53 + 0,92 + 40,009 05 - 7,95 + 1,8 + 9,82 + 8,2 06 - 9,4 + 0,28 + 0,074 + 9,0 07 - 2,8 + 13,24 + 29,35 08 - 9,78 + 3,09 + 5,36 + 0,0019 Respostas: 01 - 47,223 05 - 27,77 02 - 479,247 06 - 18,754 03 - 106,2395 07 - 44,69 04 - 50,466 08 - 18,2319 SUBTRAÇÃO; iC o iò á í^ sç^ g^ Exemplos: 2,6 — 1,234 2,600 _ 1,234 1,366 32,4 - 13,27 32,40 13,27 19,13 6 8 HILDER GÓES * UBALDO TONAR Efetue as subtrações abaixo: 09 - 43,2 - 21,234 10 - 19,378 - 8,6 11 - 0,533 - 0,2 12 - 37,25 - 9,8762 13 - 3,84 - 1,95438 14 . 3 _ 1/7495 15 - 2,784 - 1,9 16 - 8,005 - 7,08956 Respostas: 09 - 21,966 10 - 10,778 11 - 0,333 12 - 27,3738 13 - 1,88562 14 - 1,2505 15 - 0,884 16 - 0,91544 MULTIPLICAÇÃO: Exemplos: 4,08 x 0,18 4,08 x 0,18 3264 408 0,7344 3,84 x 2,5 3,84 x 2,5 1920 768 9,600 Efetue as multiplicações abaixo: 17-4 ,6 x 2,8 18-2 ,4 x 0,6 19 - 31,2 x 4,2 20-4 ,74 x 0,39 21-47,845 x 1,035 22 - 0,844 x 3,5 23 - 12,8 x 3,2 24- 10,52 x 0,015 Respostas: 17 - 12,88 21-49,519575 18 - 1,44 22 - 2,954 19-131,04 23-40,96 20-1,8486 24-0,1578 MATEMÁTICA PARA CONCURSO - NÚMEROS DECIMAIS 69 Exemplos: '5,580 4- 2,5 0,16 h- 0,0025 5,580 2,500. 0,1600 0,0025 5800 2,232 100 64 800 000 5000 000 Efetue as divisões abaixo: 25 - 37,78 -r 1,6 29 - 8,4 + 280 26 - 48,7 4- 0,8 30-0 ,16 + 0,0025 27-0,84816 + 0,72 31-7,56 -s- 3,6 28-0,648 - 0,036 32-0 ,84 + 1,4 Respostas: 25-23,6125 29-0,03 26 - 60,875 30 - 64 27-1,178 31-2,1 28 -18 32-0,6 CONVERSÃO DE FRAÇÃO ORDINÁRIA EM DECIMAL Para obtermos o número decimal equivalente à fração dada, dividi mos o numerador pelo denominador. Vejamos, agora, algumas divisões separadas por casos: 1* CASO: ~ = 3,5 “ = 2,5 - =. 1,75 2 2 4 í$.à£es'íjjtados;':ebÜ^ 7 0 HILDER GÓES * UBALDO TONAR 2Q CASO: - = 1,66... — = 0,33. 3 3 . 5 16 — = 0,4545... — = 1,77... 11 9 2 • 11 -— = 0,1333... — = 1,833... 15 - 6 = 1,166... Observe que a parte decimal do quociente é formada por algaris mos que se repetem indefinidamente. . Os resultados obtidos são chamados de Números Decimais Pe riódicos ou Dízimas Periódicas. *erí(ido:' e- á' par té; ^ úa,í.e’;repeí-.e; iadéfíhidaiiiontc nunrhi : Olhe: À pe^òdÍGid.adé cjé um número ^ ^im^LijD^de 0,333 ... = 0,(3) = 0,3 = 0,3 0,41666 ... = 0,41(6) = 0,416 = 0,416 Converter as frações ordinárias abaixo, em números decimais: 1 333 - — 34- — 2 5 35- 36 - — 37 - — 38 - — 11 12 18 Respostas: 33- 0,5 37 - 0,41666... 34 - 0,06 35 - 0,625 38 - 3,88 . . . . 36 - 0,3636. DIZIMAS PERIÓDICAS SIMPLES E COMPOSTA Observe as seguintes divisões: 5 1 5 16 — = 1,66... —=0,33... --=0,4545... — = \77...3 3 11 9 MATEMÁTICA PARA CONCURSO - NtJMEROS DECIMAIS 71 Veja que os quocientes obtidos não são números decimais exatos. Isto porque os números 6, 3, 45 e 7 se repetem indefinidamente. Números como 1 ,6 6 — ; 0,33... ; 0,4545... e 1,77 ... são chamados de Dízimas Periódicas Simples. Veja as seguintes divisões: — -0,133... — = 0,4166... “ = 1,833... 15 12 6 Observa-se, também, , que nào são números decimais exatos. Nú meros como 0,133...; 0,4166... e 1,833... são chamados de Dízimas Periódicas Compostas. Dízima Periódica Simples: 1,666...: Dízima Periódica Composta: 1,933... parte inteira: 1 período: 6 parte inteira: 1 parte nào periódica: 9 período: 3 Você deve ter observado que, tanto as dízimas periódicas simples como as compostas, se originaram da divisão do numerador pelo denomi nador de certas frações. Essas frações que deram origem, que geraram as dízimas, sao cha madas de GERATRIZ da dízima periódica. Então, Geratriz da Dízima Periódica é a fraçao que deu origem à dízima. Vejamos, agora, as regras para calcularmos a geratriz das dízimas, isto é, as frações que deram origem às dízimas. 72 HILDER GÓES * UBÀLDO TONAR a) Cálculo da Geratriz de um a D ízima Periódica Simples É a fração que tem como numerador o período e como denomina dor um número formado de tantos noves quantos forem os algarismos do período. Exemplo: Calcular a geratriz das dízimas: 0,33...; 0,4545... e 1,666... Solução: 0,333... = — = — 0,4545... = — = — 9 3 99 11 6 15 5 1,666... = 1 + 0,666... = 1 + - = — = - 9 9 3 b) Cálculo da Geratriz de uma Dízima Periódica Composta E uma fração que tem como numerador a parte não periódica se guida de um dos períodos, menos a parte nào periódica; e, para denomina dor, um número formado de tantos noves quantos forem os algarismos do período, seguido de tantos zeros quantos forem os algarismos da parte não periódica. Exemplo: Calcular as geratrízes das dízimas: 0,133...; 0,41666...e 1,833... 13~1 12 2 Solução: 0 ,1333 .--—— = — = — * 90 90 15 0>4 i 6 6 6 . . . i í ^ = ^ = Í - 900 900 12 * „ 83 — 8 „ 75 165 11 1,833...— 1 + 0,833...-1 "i---------— H----- — — -- — 90 90 90 6 Calcular as geratrízes das seguintes dízimas periódicas simples. 39-0,4242... 43-0,611611... 40 - 0,7272... 44 - 0,135135... MATEMÁTICA PARA CONCURSO - NÚMEROS DECIMAIS 7 3 41 - 0,711711 45 - 0,234234... 42 - 0,036036... 46 - 8,513513.., Respostas: 39 - 14/33 43 - 611/999 40 - 8/11 41- 79/111 42- 4/111 44 - 5/37 45 - 26/111 46 - 945/111 Calcular as gera triz es das seguintes dízimas periódicas compostas. 47 - 0,34848... 48 - 0,45888... 49 - 0,344... 50 - 0,566... Respostas: 47 - 23/66 51 - 0,2355... 52 - 0,488... 53 - 0,38222... 54 - 2,210303... 48 - 413/900 49 - 31/90 50 - 17/300 51 - 53/225 52 - 22/45 53 - 86/225 54 - 3647/1650 Calcular as seguintes expressões: 1 5 255 - l — 0,666...-^ -~+— 7 6 7 57- 0 ^ | - 0 3 3 3 „ j x | - I 56 - 0,1313...-5- —x — 7 9 58 - l,333...x — -~- — +0,111. 4 3 Respostas: 55 - 22/35 56 - 91/891 57 - 5/16 58 - 3 1/4 a59 - Se -g- = 0,37272..., sendo a e b primos entre si, calcule b — a. R: 69 74 HII-BER GÓES ❖ UBAIDO TONAR 60 - Se 0,4333... é escrito como fração irredutível, calcule a soma do numerador com o denominador desta fração. R :43 3 12 — + 1 — p . , 4 2 61 - Seja a forma irredutível do número --------------------- + 1,2336... * A 1 1 14 ------------ 1 Calcule a valor de p — q. R: 98 4 2 CARACTERES DE CONVERTIBILIDADE Primeiro: Uma fração ordinária irredutível, que não contém no denominador outros fatores diferentes de 2 e de 5, converte-se em um número decimal exato. O número de algarismos decimais é dado pelo maior expoente que tiver um dos fatores 2 e 5. 5 5Exemplo: — = —r como o denominador não contém outro fator r 16 24 diferente de 2, a fração se converte num número decimal exato e terá 4 algarismos decimais, pois o expoente do fator 2 é 4. Veja: A = 0,3125 16 7 7 Exemplo: —....— - y - converte-se em um número deamal exato, pois não contém outros fatores além do 2 e do 5; e terá 3 casas decimais já que o 3 é o maior expoente dentre os fatores 2 e 5. Veja: ^ = 0,028 MATEMÁTICA PARA CONCURSO ~ NÚMEROS DECIMAIS 75 Segundo: Uma fração irredutível, cujo denominador nào contém o fator 2 nem o fator 5, converte-se em uma Dízima Periódica Simples. Exemplo: C onverter as frações 2/3, 5/3 e 5/11 em números decimais Solução: como os denominadores das frações nào contém os fato res 2 e 5, concluímos que o resultado será uma Dízima Periódica Simples: Terceiro: Uma fração irredutível, cujo denominador contiver os fatores 2 ou 5 juntamente com fatores primos diferentes, converte-se em uma Dízima Periódica Composta. O número de algarismo da partè nào periódica é dado pelo maior expoente que tiver um dos fatores 2 ou 5. Exemplo: Converter a fração 7/12 em um número decimal Solução: Converte-se em uma Dízima Periódica Composta pois, 7 7 — _ ------- além do fator 2 aparece o fator 3; e a parte nào periódica terá 12 2" x 3 dois algarismos que é o expoente 2 do fator 2. Em que espécie de número decimal se convertem as frações. R: 62 - Decimal exata 63 - Dízima periódica composta 64 - Dízima periódica simples 65 - Dízima periódica simples 66 - Dízima periódica composta 2 — = 1,666... 3 5 — = 0,4545... 11 Veja: 7/12 = 0,58333... 76 HILDER GÓES * UBALDO TONAR Relembre: 0,3333... = 0,(3) = 0,3 = 0,3 _ 0,2454545 ... = 0,2(45) = 0,245 = 0,245 67 - Calcular, exatamente, a operação: 2,555... + 0,6363... 19 'R :.3-99 68 ~ 3,(18) + 1,(45) +0,27 + 5,(09) R: 10 69 - (0,5 + 0,333... x 0,25) * (0,833... ~ 0,25) R; 1 7 0 -(0,75 + 0,833...) + (0,166... + 0,625) R; 2 0,35 + 0,0(6) 71- ™------------~~ 0,(3) + 0,2 — — R: 1 72 - Com base nos denominadores, dizer a espécie de números decimais que geram as frações: 5/8 e 4/13 R: Decimal' exato; dízima periódica simples 73 ~ Determine, com base nos denominadores, que espécie de números 19 7 decimais geram as frações: e R: Dízima periódica simples; decimal exato MATEMÁTICA PARA CONCURSO - NÚMEROS DECIMAIS 77 74 - Convertendo-se as frações 5/16 e 7/250 em números decimais, ob tém-se números decimais exatos. Com base nos denominadores, quantos algarismos decimais tem cada número. R: 4 e 3 75 - Convertendo-se as frações 17/54 e 19/48 em números decimais, obtém-se dízimas periódicas compostas. Calcule, com base nos denomi nadores, quantos algarismos tem cada parte não periódica. R: 1 e 4. 78 HILDER GÓES * UBALDO TONAR NÚMEROS COMPLEXOS Num sistema de medir, quando a unidade fundamental e as suas unidades secundárias, isto é, múltiplos e submúltiplos, não estiverem em relação decimal, o sistema é denominado não-decímal ou complexo. Chamamos, então, de número complexo, ao número que repre senta a medida de uma grandeza aferida num Sistema Complexo, ou Sistema não Decimal. Em nosso estudo, veremos as medidas de tem po, ângulo e velocidade. UNIDADE DE TEMPO A unidade fundamental do tempo é o SEGUNDO, representado por seg. que é o intervalo de tempo igual à fração ~ ~ do dia solar 86400 médio, definido de acordo com as convenções da Astronomia. Os seus múldplos mais-usuais, são: • minuto (min.) = 60seg. • hora (h) = 60min. — 3.600seg. • dia (d) = 24h = 1.440min. = 86.400seg. UNIDADE DE ÂNGULO A unidade fundamental de ângulo é o GRAU, representado por (°) que é o ângulo equivalente a — do ângulo reto que mede 90°. Os seus múltiplos mais usuais, são: • o minuto, representado por (’) MATEMÁTICA PARA CONCURSO - NÚMEROS COMPLEXOS 79 • o segundo, representado por (”). Veja: a) Um grau é equivalente a 60 minutos (Io = 605) b) Um minuto é equivalente a 60 segundos (1’ ~ 60”) c) Um grau é equivalente a 3.600 segundos (1° = 3.600”) OBSERVAÇÕES: a) Não se pode representar as unidades de tempo usando a vírgula da representação decimal. Desse modo, nunca se deve, para representar 8h e lOmin., escrever 8,1 Oh pois na realidade estaríamos representando 8 horas e 6 minutos (um décimo de hora). Deve-se, pois, escrever: 8hl0min. b) Não se pode confundir o minuto e o segundo das unidades de tem po com o minuto de ângulo ou segundo- de ângulo e muito menos usá-las simultaneamente na representação do mesmo número complexo. Assim, 8hl5min23seg não pode ser representado por 8hl5723”. UNIDADE DE VELOCIDADE A unidade fundamental da velocidade é o metro por segundo, re presentado por m/seg. Se na unidade m/seg substituirmos o medro por qualquer unidade de comprimento e o segundo por qualquer unidade de tempo, obteremos outras unidades de velocidade, tais como: km/h, m/min, etc. MUDANÇAS DE UNIDADES COM NÚMEROS COMPLEXOS Temos dois tipos de mudanças a considerar: Primeiro: Transformar um número complexo em unidades inferiores. 8 0 HILDER GÓES * UBAIJDO TONAR 01 - Exprimir 5h lOmin 20seg, em segundos: Solução: Valendo 1 hora 60 minutos, temos que: 5h x 60 = 300min. Somando os 300min com os lOmin dados, resulta: 300min + lOmin = 310min. Como lmin vale 60 segundos, vem: 310min x 60 ~ 18.600seg. Adicionando-se os 20seg dados, temos: 18,600seg -r 20seg = 18.620seg. Logo, 5h lOmin 20seg = 18.620seg. 02 - Exprimir, em segundos, o intervalo de tempo de 5h 20min 32seg. R: 19.232seg 03 - Converter: 2d 12h 15min, em minutos. R: 3.615min 04 ~ Converter 36R12730” em segundos. R: 130.350” Segundo: Transformar um número expresso em unidades inferi ores em um número complexo. 05 - Exprimir 15.674 segundos a uma unidade complexa. Solução: Como cada 60 segundos eqüivalem a 1 min, temos 15674 1 60 367 261min 74 14seg Òu seja: 15.674seg = 261min + 14seg. Dividindo-se os 261 min. por 60, encontraremos
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