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Conforto visual Visão abertura diafragma filmelente pálpebra córnea íris pupila Área foveal (cones) Área parafoveal (bastonetes) Área parafoveal (bastonetes) - foco distância lente – filme; - abertura da lente controlada fotômetro. - formato do cristalino; - abertura da pupila controlada pela retina. Adaptação e acomodação Visão CÂMERA OLHO Visão CÂMERA Vê e registra a cena OLHO Vê e o cérebro percebe e interpreta a cena: - Memória - Experiência - Capacidade intelectual Percepção • Cérebro é incumbido de recriar a imagem percepção utiliza informações cognitivas préexistentes para identificar o objeto Critérios fundamentais para um bom desempenho das tarefas visuais Criterios fundamentais para um bom desempenho visual Contraste • Como o contraste é uma medida relativa, a percepção é também relativa. • Um objeto pode parecer mais ou menos brilhante dependendo do brilho do seu entorno. Acuidade visual • Acuidade visual é também afetada pelo nível de contraste, contraste de cor, tempo de visão e qualidade ótica do olho. • > nível de luz; > velocidade de execução da tarefa visual Desempenho visual - tempo • Desempenho visual é quantificado tanto pelo tempo necessário para se perceber um objeto, como pelo número de objetos percebidos por unidade de tempo. • Este aspecto apresenta conseqüências importantes quanto à segurança com respeito à circulação, escadas, vias de tráfego, etc. Se não bem projetado… • Fadiga visual • Ofuscamento Fadiga visual • Esgotamento de pequenos músculos ligados ao globo ocular movimentação, fixação, focalização Necessidade de fixar detalhes Objetos em movimento exigem ação muscular para serem focalizados Acomodação dos olhos Fadiga visual • Esgotamento de pequenos músculos ligados ao globo ocular movimentação, fixação, focalização • Olhos avermelhados, lacrimejando, freqüência de piscar dores de cabeça, irritação Imagem perde nitidez e se duplica Acomodação dos olhos Fadiga visual Ofuscamento • Processo de adaptação não transcorre normalmente devido a uma variação muito grande da iluminação Adaptação Ofuscamento • Perturbador ou inabilitador Adaptação O grau de desconforto produzido por luminárias é função de quatro parâmetros: luminância da fonte, tamanho da fonte, ângulo entre a fonte e a linha de visão do observador e a capacidade de adaptação do observador. Não impede necessariamente o desenvolvimento da tarefa visual; são atribuídos à tendência do olho de fixar em objetos ou pontos brilhantes dentro do campo visual (fontes de luz ou reflexos intensos em superfícies muito polidas). Ofuscamento • Perturbador Adaptação O grau de desconforto é função de quatro parâmetros: •luminância da fonte, •tamanho da fonte, •ângulo entre a fonte e a linha de visão do observador e •capacidade de adaptação do observador. Ofuscamento • Perturbador • Inabilitador Adaptação Impede o desenvolvimento da tarefa visual, o que pode ser muito perigoso em certas circunstâncias. tempo insuficiente do olho para adaptar-se a uma diferença de luminâncias Quais são as funções espaciais do projeto de iluminação na arquitetura? Funções espaciais da iluminação • Destacar os seres humanos são fototrópicos, ou seja, são atraídos pela luz. O brilho de um foco de luz numa cena geralmente atrai nossa atenção em primeiro lugar Funções espaciais da iluminação • Orientação visual Biblioteca da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto. Álvaro Siza nossa tendência é seguir a luz através dos caminhos, pois os pontos mais brilhantes de luz nos atraem como a "luz no final do túnel". Então se desejamos sugerir uma direção de movimento, a luz precisa ser mais brilhante. Funções espaciais da iluminação • Separar estabelece diferentes ambientes num mesmo espaço, pois o sistema de percepção humana facilmente reconhece estas mudanças. Os espaços podem possuir as mesmas características e ainda assim se diferenciarem pela luz; Funções espaciais da iluminação • Conectar interliga espaços através da similaridade de tratamento da iluminação ou ainda por definir elementos de transição de um local para o outro, de forma que apesar de separados fisicamente, possuam linguagens similares; Funções espaciais da iluminação • Definir hierarquias orienta e pode ajudar a definir uma hierarquia espacial. Funções espaciais da iluminação • Destacar • Separar • Conectar • Definir hierarquias • Orientação visual Conforto térmico O que é conforto térmico? • Caráter subjetivo: – Condição da mente que expressa satisfação com o ambiente térmico. • Caráter fisiológico: – Conforto térmico de um indivíduo se alcança quando as condições do meio permitem que o sistema termorregulador esteja em estado de mínima tensão. Condições necessárias para obtenção de conforto térmico Fonte: LAMBERTS et al. Conforto e stress térmico. Apostila. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro tecnológico. Departamento de Engenharia Civil. 2014. Condições necessárias para obtenção de conforto térmico Fonte: LAMBERTS et al. Conforto e stress térmico. Apostila. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro tecnológico. Departamento de Engenharia Civil. 2014. Neutralidade térmica • Homem = máquina térmica = calor para seu funcionamento • Corpo utiliza O2 na queima das calorias dos alimentos, transformando-as em energia (metabolismo) – Atividades basais internas (respiração, circulação sanguínea, digestão) – Atividades externas (mover uma ferramenta) Neutralidade térmica • Homem é um ser homeotérmico • A temperatura interna deve permanecer praticamente constante • Corpo humano troca energia constantemente com o meio ambiente Trocas térmicas Fonte: LAMBERTS et al. Conforto e stress térmico. Apostila. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro tecnológico. Departamento de Engenharia Civil. 2014. Neutralidade térmica • O estado físico no qual todo o calor gerado pelo organismo através do metabolismo seja trocado em igual proporção com o ambiente ao seu redor, não havendo nem acúmulo de calor e nem perda excessiva do mesmo, mantendo a temperatura corporal constante. • 𝐵𝑇 = 𝐺 − 𝑇 ± 𝐶𝐷 ± 𝐶𝑉 ± 𝑅 ± 𝐸 BT=balanço térmico G=energia gerada pelo corpo T=trabalho realizado CD=energia perdida ou ganha por condução CV=energia perdida ou ganha por convecção R=energia perdida ou ganha por radiação E=energia perdida por evaporação Sensação de conforto térmico está diretamente relacionada ao esforço realizado pelo organismo para manter o balanço térmico Mecanismos de termorregulação • REAÇÃO AO CALOR Incrementar as perdas térmicas do corpo e reduzir a produção interna de calor. • REAÇÃO AO FRIO Evitar perdas térmicas do corpo e aumentar a produção interna de calor. Ativados quando as condições térmicas do meio ultrapassam certas faixas. Mecanismos de termorregulação Diminuição do volume de sangue e ritmo cardíaco, diminuindo a temperatura da pele, chegando próxima a temperatura do ambiente. FRIO: Vasoconstrição A pele se resfria atingindo uma temperatura o mais próxima do meio, evitando perdas de calor por radiação e convecção. Mecanismos de termorregulação O aumento da rugosidade da pele diminui as perdas de calor por convecção. FRIO: Arrepio. Se após o arrepio o frio for ainda agressivo, haverá um aumento no metabolismo entre 30% e 100%, que pode se manifestar pelo tremordos músculos. Mecanismos de termorregulação FRIO: Mecanismos instintivos e culturais Mecanismos de termorregulação Aumento do volume de sangue e ritmo cardíaco, aumentando a temperatura da pele, chegando próxima a temperatura do ambiente. CALOR: Vasodilatação A vasodilatação aumenta a temperatura da pele aumentando as perdas de calor por convecção e radiação Mecanismos de termorregulação CALOR: Suor Mecanismos de termorregulação CALOR : Mecanismos instintivos e culturais Condições necessárias para obtenção de conforto térmico Fonte: LAMBERTS et al. Conforto e stress térmico. Apostila. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro tecnológico. Departamento de Engenharia Civil. 2014. Condições necessárias para obtenção de conforto térmico Fonte: LAMBERTS et al. Conforto e stress térmico. Apostila. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro tecnológico. Departamento de Engenharia Civil. 2014. Desconforto localizado • Um balanço térmico igual a zero não é a única condição do conforto térmico. T= 5 0 ° T= 2 0 ° T=20° T=50° Fatores que influenciam o conforto térmico • FATORES DO INDIVÍDUO + FATORES DO AMBIENTE • Vestimenta (resistência) • Atividade (metabolismo) • Temperatura do ar • T das superfícies dos elementos dos ambientes • Velocidade do ar • Umidade relativa do ar Atividade física MET = unidade para a energia gerada pelo metabolismo por metro quadrado de pele 1 MET = 58,2 W/m2 Atividade física • Valores de metabolismo para algumas atividades físicas (ISO 7730) Vestimenta Aumento da resistência térmica Menor trocas térmicas com o meio Clo = unidade de resistência térmica da roupa 1 clo = 0,155 m2°C/W Vestimenta Somatório de peças de roupa = resistência térmica Vestimenta Conforto acústico O som e o ser humano O som faz parte de nossa vida diária • Permite sensações agradáveis: canto dos pássaros, música; • Possibilita a comunicação falada; • Alerta e previne: sirene de uma ambulância, o tilintar do telefone; • Permite realizar avaliações de qualidade e diagnósticos de equipamentos mecânicos Entretanto, o som também pode causar incômodos, danos e destruições a sociedade Fisiologia da Audição Ouvido externo: capta o som. Tímpano leva o som para o ouvido médio (martelo, bigorna e estribo) Quando o som chega no ouvido interno ele é amplificado de 30 a 60 vezes pela janela oval no inicio do labirinto e caracol. No ouvido interno estão as terminações nervosas que se comunicam com o cérebro) . Altura do som • É a qualidade que permite diferenciar som grave e som agudo. • A altura de um som depende apenas de sua freqüência. Zona de Audição Nem todos os sons são perceptíveis pelos nossos ouvidos: devem estar dentro de uma zona de audição cujo limite é definido em função da frequência e nível de pressão sonora. A curva de limite inferior representa o limiar de audição. A curva superior representa o limiar da dor. Ruído O que é um ruído???? Som Indesejável que perturba alguma atividade que desejamos realizar. Oscilação intermitente / aleatória. Aspirador Impactos Chuva Potência Ruído Originalmente tinha o objetivo de conter os sons de tráfego aéreo e atividade industrial Hoje está voltado para residências e escritórios Ruído Ambiente de Trabalho O ruído pode interagir com outros perigos no local de trabalho e aumentar os riscos para os trabalhadores, por exemplo: • aumentando o risco de acidente ao impedir que sinais de aviso sejam ouvidos; • aumentando o risco de perda de audição por interação com a exposição a determinados químicos; ou • sendo um fator causal no stress relacionado com o trabalho. Exposição ao ruído pode colocar os trabalhadores perante uma série de riscos para a sua segurança e saúde: Ruído Ambiente de Trabalho Ruído Ambiente de Trabalho Perda de audição: o ruído excessivo prejudica as células capilares da cóclea, parte do ouvido interno, conduzindo à perda de audição. "Em muitos países, a perda de audição induzida pelo ruído é a doença profissional irreversível de maior prevalência" As estimativas apontam para uma taxa de pessoas na UE afetada por problemas auditivos superior à população total de França. Efeitos fisiológicos: existem provas de que a exposição ao ruído tem efeitos sobre o sistema cardiovascular provocando a libertação de catecolaminas e o aumento da pressão arterial. Os níveis de catecolaminas no sangue (incluindo epinefrina (adrenalina) estão associados ao stress. Stress relacionado com o trabalho: o stress relacionado com o trabalho só muito raramente advém de uma só causa, sendo geralmente provocado pela interação de vários fatores de risco. O ruído no ambiente de trabalho pode ser estressante, mesmo em níveis bastante baixos. Risco acrescido de acidentes: os elevados níveis de ruído dificultam a audição e a comunicação dos trabalhadores entre si e aumentam, por conseguinte, a probabilidade de ocorrência de acidentes. Este problema pode ser agravado devido ao stress relacionado com o trabalho (no qual o ruído pode constituir um fator). Ruído Ambiente de Trabalho Efeitos do excesso de ruído sobre o organismo Ruído Classificam-se em Acústica Arquitetônica em: • ruídos aéreos • ruídos de impacto Ruído aéreo Transmitido através do ar: vozes, buzinas, motores, etc.. Ruído de impacto Decorrente de qualquer percussão sobre um sólido: queda de objetos, marteladas, passos, etc. Aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a 1 segundo, a intervalos superiores a 1 segundo. NBR 10151 e 10152/2000 NBR 10152/1987 - Níveis de ruído para conforto acústico NBR 10151/2000 – Acústica Avaliação do ruído - Procedimento NBR 7731(1983): Guia para execução de serviços de medição de ruído aéreo e avaliação dos seus efeitos sobre o homem. Rio de Janeiro. NBR 14313 (1999): Barreiras acústicas para vias de tráfego - características construtivas. Rio de Janeiro. NBR 6401-80. Instalações centrais de ar-condicionado para conforto. Parâmetros básicos de projeto. NBR 8572-84. Fixação de valores de redução de nível de ruído para tratamento acústico de edificações expostas ao ruído aeronáutico. Níveis aceitáveis
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