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Definição de não-lesões Estruturas anatômicas normais ou lesões sem significado clínico que não estão associadas a morte do animal. Sistema cardiovascular: Melanose: manchas pretas, aparece na parede de vasos, no céu da boca, acumulo de melanócitos que no período embrionário pararam no lugar errado. Nódulos de Arantius: em equinos, bolinhas as valculas atrioventriculares do lado esquerdo, nódulos de fricção no ponto de maior contato entre as valvas. Osso cardíaco: em bovinos com mais de 5 anos, na base do coração. Linfáticos no epicárdio: listras brancas no coração, são vasos linfáticos com linfa no epicárdio. Sistema respiratório: Fibrose da pleura: na parte mais caudal do pulmão é comum acumulo de material fibroso na pleura. Sistema gastrointestinal: Fimbrias linguais: comuns em leitões nos primeiros dias de vida, depois ele perde, dura 2 a 5 dias. Aspecto amarelo da língua: animais que comem maior quantidade de carotenos formam gordura amarelada e fazem deposito dessa gordura na língua. Hiperplasia dos acúmulos de linfoide da faringe: tonsilas hiperplásicas são comuns, caso não haja inflamação não deve ser descrito. Esôfago serrilhado: em gatos é uma estrutura comum quando está relaxado. Melanose: pode aparecer na língua, no esôfago. Hiperemia gástrica: avermelhamento da mucosa gástrica é comum pela ação do ácido gástrico após a morte do animal ou decorrente do animal ficar em decúbito. Papilas ungueais: são encontradas no rúmen de bovinos, com a idade essas papilas crescem, acúmulo de animal queratinizado. Toro pilórico: estrutura normal em suínos, caroço no final do estômago, entre estômago e duodeno. Papila duodenal: onde a bile vai desembocar no duodeno. Vasos linfáticos: vasos linfáticos cheios, pode ser encontrado em paratuberculose, mas normalmente acontece após o animal se alimentar, quando o alimento está sendo absorvido a linfa vai absorver e depois vai cair na corrente sanguíneo. Folículos linfoides: placas de Peyer, podem ser vistas na serosa em cães. Corpúsculos de Pacini: em gatos no mesentério forma-se corpúsculo, são bolhas de gás. Sistema urinário: Rins pálidos: em gatos é comum o rim pálido por maior quantidade de gordura nos túbulos renais. Vasos da cápsula renal: especialmente em cavalos é possível ver vasos que saem da capsula e vão para dentro do rim. Muco da pelve renal: em cavalos é normal encontrar muco na pelve renal, porém não significa inflamação. Sistema hematopoético: Linfonodos aumentados em animais jovens: quando os animais estão entrando pela primeira vez em contato com determinados antígenos e estão criando resposta imune contra esses antígenos. Linfonodos hemais: são linfonodos hematolinfáticos, são bolinhas pretas escuras, com sangue dentro, normalmente encontrados no mesentério e na região retroperitoneal, o linfonodo é em formato de grão de feijão e o hemolinfonodo é uma bolinha. Linfonodo hepático: os linfonodos próximos do tratogastrointestinal em ruminantes vão adquirindo coloração verde de acordo com a alimentação do animal e pela deposição de pigmentos. Cápsula do baço: é comum achar manchas brancas que tem tecido conjuntivo ou manchas vermelhas que são a extrusão da polpa vermelha pra dentro da cápsula. Fissuras da cápsula esplênica: foi no passado uma ruptura que cicatrizou, as vezes o baço foi formado com essa fissura. Sistema nervoso: Melanose da leptomeninge: normalmente na parte mais rostral do cérebro Tecido conjuntivo nas leptomeninges: um pouco de fibrose nas meninges. Glandula pineal: rostral ao cerebrelo Feto e Placenta: Eponíquio: uma parte do casco do potro que cai, normalmente se o potro nasce antes do tempo ou se é abortado. Veias umbilicais: vem da mãe para a placenta e vão para o fígado, forma ligamento redondo. Espessura do ventrículo esquerdo e direito: na vida adulta o ventrículo esquerdo é mais espesso que o direito porém na vida embrionária a espessura é igual e até maior no ventrículo direito pois usa-se mais. Placas epiteliais: manchas esbranquiçadas na placenta são placas com deposito de cálcio para o feto utilizar. Bolsas corioalantóides: depósito na placenta. Hipômane: presentes na égua, depósitos de sais, pelo, células em descamação, em bovinos é bege. Lesões de pouco significado clínico: lesões que não tem manifestação clínica e não estão associadas a morte Pseudoicterícia: animais que ingerem caroteno tem gordura amarelada, para ver se é icterícia só cortar o vaso sanguíneo, se estiver avermelhado não é icterícia pois vaso sanguíneo não tem gordura. Locais de injeção: principalmente nos membros posteriores, acumulo de substâcia química injetada, normalmente é amarelado. Baço aumentado de tamanho: animais que foram anestesiados ou eutanasiados com barbitúricos, esse medicamento faz sequestro de sangue para dentro do baço. Sistema cardiovascular: Nódulos de fricção: espessamento da valva, especialmente em cães, pode ser um edema ou uma degeneração, nesses casos procurar lesões de Jade, o sangue circula do átrio pro ventrículo, se essa valva não fecha direito o sangue no momento da sístole ventricular o sangue vai refluir, e o jato que bate na parede encontra-se alterações como fibrose ou descamação no endotélio do átrio. Hemorragias subendocárdico: associado com morte agônico. Hematocisto: cisto na valva cardíaca, especialmente nas atrioventriculares, bolinha com líquido sanguinolento, não gera alterações funcionais, precisa avaliar endotélio do vaso. Sistema respiratório: Enfisema pulmonar: em caso de enfisema agônico não é importante, em animais que estão sendo eutanasiados, nas ultimas respirações gera ruptura dos brônquios e gera enfisema intersticial (bolhas de gás). Espuma na traquéia: significa que o animal teve edema pulmonar ou pode ser lesão pós morte. Antracose: inalação de partículas de carvão que vão se depositar em pequenos pontos escuros Sistema gastrointestinal: Hipertrofia do esôfago distal: o esôfago é mais espesso na parte final do esôfago onde tem musculatura lisa. Gasterophilus intenstinalis: podem estar no esôfago, estomago ou duodeno e normalmente não causam lesão. Ulcera gástrica: no lmite entre a parte queratinizada e a não queratinizada, comum em potros nos primeiros dias de vida, falta de epitelização, avalisar se tem inflamação. Divertículo abomasal: buracos que se enchem com alimento. Conteúdo catarral do intestino delgado: não produz pus, produz catarro, quando o animal para de comer ocorre acumulo da secreção catarral pelas células caliciformes. Hemomelasma ilei: em equinos, são placas avermelhadas na serosa, comuns no íleo, supostamente é uma área de hemorragia por migração parasitária. Listras tigróides: o intestino quando está fechado forma pregas na mucosa, então a musculatura contrai e o sangue se acumula na ponta das pregas, formando listras. Franjas e placas fibrosas no fígado: processo inflamatório na cápsula do fígado que vai produzir tecido fibroso, é uma lesão antiga. Manchas de leite: migração parasitária antiga, comum em suínos causada por áscaris, o parasita passa por ali, gera inflamação, necrose, surge fibrose no local. Teleangiectasia: comum em bovinos, desaparecimento dos cordões dos hepatócitos e no local dos hepatócitos surge um acumulo de sangue, forma mancha vermelha na superfície capsular e no interior. Lipidose de tensão: quando o fígado fica aderido com alguma estrutura, na parte que fica aderida diminui o fluxo sanguíneo, diminui o metabolismo e por isso acumula-se a gordura pelo metabolismo estar lento. Hiperplasia nodular do fígado: proliferação dos hepatócitos para se regenerar porém ao invés de ficar na conformação de glóbulo fica na forma de nódulo e vira afuncional. Hiperplasia cística da vesícula biliar: superprodução de muco que fica retida nas glândulas da parede da vesícula biliar e forma cistos. Hiperplasia nodular do pâncreas: o mesmo que no fígado. Sistema urogenital: Granulomas multifocais: pontos brancos no rim que são migração parasitária. Cisto renal: comunsem suínos e ruminantes, forma uma bola cheia da agua por falta de drenagem dos glomérulos nessa região, o ducto coletor nessa área não existe ou está obstruído e forma-as o cisto, o cisto vai crescendo até comprimir o glomérulo e matar, cessando o aumento. Pregas na mucosa da vagina: é comum ter hiperqueratose na mucosa da vagina. Sistema nervoso: Colesteatoma: em equinos dentro dos ventrículos forma-se um acumulo de colesterol, normalmente forma-se nódulos pequenos que não produzem sinais clínicos. Fibrose das leptomeninges: tecido conjuntivo na região. Ossificação da dura-máter: ocorre em animais idosos. Sistema hematopoético: Hiperplasia nodular do baço: bolas que se formam na superfície do baço, o tecido é igual ao restante do órgão. Placas siderofibróticas: depósitos de minerais. Pseudoinfartos: distribuição irregular de sangue pode gerar áreas mais escuras. Sistema endócrino: Hiperplasia do córtex da adrenal: pode atingir a medular porém não altera função. Cisto na hipófise: a neurohipofise é um prolongamento de um neurônio e a adenohipofise é uma invaginação do céu da boca que forma bolsa de rathke, essa bolsa pode permanecer com acumulo de liquido no interior. Alterações pós mortais: Descarga nasal sanguinolenta: em ruminantes após a morte as bactérias do rumen continuam produzindo gás e isso provoca timpanismo, o timpanismo aumenta a cavidade abdominal, isso comprime as vísceras e o conteúdo ruminal pode sair pela boca ou narinas, as vezes a pressão do timpanismo pode gerar hérnias. Livor mortis: quando um lado fica pra baixo o sangue vai descer e tingir essa área de vermelho. Prolapso retal: distenção das vísceras abdominais por produção e gás, aumenta a pressão e começa a sair as vísceras. Prolapso prepucial e vaginal: por produção de gás que expulsa as vísceras pela pressão. Conteúdo ruminal na traqueia: caso haja uma descarga nasal sanguinolenta isso pode voltar pela traqueia e se acumular. Intussuscepção pós-mortal: uma alça intestinal entra na outra pois as vísceras continuam se mexendo e se uma viscera para e a outra ainda tem peristaltismo uma entra dentro da outra. Dilatação pós mortal do intestino: acumulo de ingesta em áreas que ficam para baixo Ruptura gástrica pós-mortal: por produção excessiva de gás pode gerar ruptura das vísceras. Desprendimento da mucosa ruminal: após a morte a mucosa do rumen desprende facilmente por autólise. Líquido vermelho nas cavidades: em caso de aborto encontra-se sangue na cavidade torácica e abdominal. Embebição biliar: os sais biliares saem e tingem o que está em volta da vesícula biliar. Embebição por hemoglobina: as paredes dos vasos são tingidas por vermelho por causa da hemoglobina e depois os tecidos. Coágulo cruórico: quando o coração para o sangue irá coagular, 4 a 6h após a morte ocorre o rigor mortis, quando a musculatura endurece o sangue é expulso do coração, 12 a 24h após o musculo relaxa e o sangue volta para o coração. Coágulo lardáceo: coágulo esbranquiçado pois as hemácias sedimentam e onde fica sem hemácias fica branco. O coagulo se forma após a morte ou se forma em vida mas fora do sistema cardiovascular pois o sangue ao sair do cardiovascular vai coagular, já o trombo ocorreu em vida e dentro do sistema cardiovascular vai solidificar. O trombo é quebradiço, friável e opaco, já o coagulo é elástico, liso e brilhoso. Pseudomelanose: produção de substâncias com enxofre pelas bactérias que irão tingir o tecido que está em contato com o intestino. Impressão das costelas: no fígado e no pulmão pode ocorrer pelo cadáver ficar em decúbito em pressão contra as costelas, o sangue sai desses locais e deixa áreas brancas. Congestão hipostática: ocorre em órgãos duplos, o lado que fica pra baixo fica mais escuro pois há sedimentação das hemácias. Enfisema dos órgãos: ocorre após a morte, especialmente causada por Clostridium. Manchas brancas: ocorre em todos os órgãos e é autólise, o primeiro que aparece isso é o fígado. Rim polposo: quando o rim está apodrecendo. Bolhas de putrefação no fígado e encéfalo: manchas esverdeadas causadas por Clostridium que produz gás. Opacidade da córnea: se o animal ficar de olho aberto na câmera fria.
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