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Doenças Neurológicas Autoimunes

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Doenças Neurológicas 
Autoimunes
Disciplina: Imunologia Veterinária
Alunos: Fernanda Busatta, Gabriel Pederssetti, Johnny 
Gross, Kauann Casagrande, Larissa Izolan, Rafael Werlang
Prof.Orientador: Diogenes Dezen
Relatório de Estágio
INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE 
CAMPUS CONCÓRDIA
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
CONCÓRDIA – SC
JUNHO DE 2017
DOENÇAS AUTOIMUNES
Introdução:
• O que é ?
• Como ocorre ?
• Por que? 
MENINGOENCEFALITE 
NECROSANTE 
Etiologia
• Ocorre em cães jovens, adultos, 
machos e fêmeas, com média de 
início aos 27,5 meses de idade;
• alfa-herpesvírus, por ter semelhança 
na histologia. 
• Sinais Clínicos;
Convulsões, dor cervical, andar 
em círculos.
• Prognóstico. 
Identificação
Diagnóstico:
• Laboratorial;
Líquor pode apresentar pleocitose linfocítica;
LCR, proteína Ácida fibrilar glial.
• Imagens;
• Histopatológico.
Imagens
Histopatológico 
• Tratamento:
Terapia com imunossupressores.
POLINEURITE EQUINA
Polineurite – o que é?
• Inflamação
• Nervos 
• Simultaneamente
• Simetricamente *
Em equinos
• Doença rara;
• Nervos sacrais e coccígeos;
• Pode afetar nervos cranianos e 
periféricos;
• Causa desconhecida;
• Inflamatória ou imunomediada.
Sinais Clínicos
• Hiperestesia;
• Paralisia da cauda, reto e bexiga;
• Região anestesiada;
• Retenção fecal e urinária;
• Paralisia peniana.
Sinais Clínicos
• MP: simétricos;
• Cabeça: assimétricos;
• Atrofia muscular região da cabeça;
• Lesão de nervos motores: déficits na 
marcha e uso anormal dos membros;
• Mastigação e deglutição;
• Desvio da cabeça, queda da orelha e do 
lábio.
Cólica
• Retenção fecal
Diagnóstico diferencial
• Traumatismo – radiografia;
• Mieloencefalite equina por protozoário –
análise líquido cerebroespinhal ;
• Mieloencefalite equina por herpesvírus
equino – acometimento nervo craniano 
incomum.
Tratamento 
• Dano nervoso grave;
• Retirada fezes do reto;
• Esvaziamento da bexiga;
• Terapia imunossupressora e anti-inflamatória;
• INEFICAZ;
• Prognóstico desfavorável;
• Progressão lenta;
POLINEURITE CANINA OU 
PARALISIA DO 
COONHOUND
Polineurite Canina ou Paralisia 
do Coonhound
• Geralmente causada por mordida ou 
arranhadura de guaxinins;
• Autolimitante;
• Semelhante a Síndrome de Guillain-
Barré. (Acomete humanos).
Sinais Clínicos:
• Paralisia flácida simétrica;
• Disfunção sensorial média;
• Pioram a partir de 10 a 12 dias;
• Casos graves: Quadriplegia flácida, perda da 
habilidade de latir, morder ou respirar.
Histológico:
• Nervos apresentam desmielinização e 
degeneração axonal com infiltrado de 
macrófagos;
Tratamento:
• Plasmaférese;
• Administração de Ig intravenosas.
MENINGITE-ARTERITE 
RESPONSIVA AOS 
ESTERÓIDES 
Meningite-Arterite Responsiva 
aos Esteróides 
• Interação do animal com ambiente leva a uma 
desregulação do sistema imunitário;
• Vasculite/Arterite nos vasos das meninges;
• Medula espinal e tronco encefálico;
• Animais entre oito e 18 meses;
• Beagle, Boxer, Bouvier de Berna e Pointers 
Alemães de pêlo curto;
Sinais clínicos:
• Febre, hiperestesia, convulsões, letargia, dor 
intensa cervical ou espinal, rigidez cervical, 
claudicação;
• Pleocitose neutrofílica no líquido 
cefalorraquidiano.
• Lesões nas meninges: hemorragias e edemas;
• Trombose nas arteríolas das meninges;
• Aumento nos neutrófilos.
• Células T ativadas indicando estímulo antigênico 
porém sem agente patogênico identificado;
• Déficit proprioceptivo, ataxia, paresia e outros 
sinais neurológicos;
Diagnóstico:
• Aumento de IgA e de Linfócitos B no soro e 
líquido cefalorraquidiano são indicativos;
Tratamento: 
• Utiliza-se anti-inflamatório (corticoesteróides);
• Animais são avaliados para reduzir a dose do 
corticoide até completar o tratamento.
MIELOPATIA 
DEGENERATIVA
• Doença lentamente progressiva que atinge a 
medula dos cães;
• Perda da bainha de mielina nos axônios;
• Incoordenação e diminuição da propriocepção.
• Descrita pela 1ª vez em 1973 
em cães de grande porte nos 
EUA e Europa
• Felinos, bovinos, equinos e 
humanos
• Acredita-se que uma disfunção 
nos linfócitos T esteja 
relacionada com o problema, já 
que estava presente na maioria 
dos animais afetados.
Predisposição:
• Sexo;
• Raça: Pastor Alemão > Rottweiller, 
Labrador, Pitbull e Boxer;
• ↑ Idade = 6 a 11 anos.
• Sinais clínicos iniciais  ataxia e paraparesia dos
membros pélvicos e diminuição ou déficit
proprioceptivo;
• Nocicepção preservada;
• Incontinência urinária e/ou fecal;
• Alterações nos membros torácicos;
• Óbito em 6 a 12
meses após o início
da doença.
Diagnóstico difícil:
• Diagnóstico in vivo apenas presuntivo;
• Hérnia de disco, cauda equina e displasia 
coxofemoral?
• Confirmação por histopatológico
Tratamento
• Cirurgia
• Anti-inflamatórios  não 
apresenta resultados 
positivos
• Métodos paliativos 
Fisioterapia e 
suplementação 
vitamínica
DEGENERAÇÃO 
CEREBELAR 
DEGENERAÇÃO CEREBELAR
• Funções do cerebelo:
Manutenção do equilíbrio;
Controle dos movimentos voluntários;
Aprendizagem motora.
• Observada em filhotes da raça Coton Tutelar;
• Diminuição das células Granulares
Ocasionada pela ação de LT;
• Ativação das células da micróglia;
Céls. Fagocitárias;
• Micrógilia= macrófago especializado;
Reparação do SNC;
Disfunção cerebelar.
• Sinais clínicos:
Ataxia;
• Possível etiologia:
Síndrome paraneoplásica ou idiopática;
• Diagnóstico:
Presença de autoanticorpos no soro;
• Tratamento:
Imunosupressão.
Conclusão
• Doenças neurológicas autoimunes são
extremamente severas, uma vez que o sistema
nervoso é responsável por controlar todos os
demais sistemas;
• A maioria não apresenta etiologia definida;
• O tratamento na maioria é baseado em
imunossupressão, porém nem sempre é eficaz.
Referências Bibliográficas
Cienc. Rural., vol.38, no.3. Santa Maria, Maio/Junho, 2008.
COUTINHO, Ana Sofia Bacelar Brochado. CINCO CASOS CLÍNICOS DE MEDICINA INTERNA DE ANIMAIS
DE COMPANHIA. Porto: U. Porto, 2009.
DIOGO, Camila Cardoso; CAMASSA, José Arthur de Abreu. Doenças inflamatórias não infecciosas no
sistema nervoso central de cães. Veterinária em Foco, Canoas, v. 11, n. 1, p.32-44, dez. 2013.
FISIOANIMAL. Mielopatia degenerativa em cães: um desafio na medicina veterinária e na reabilitação
animal. Disponível em: <http://www.fisioanimal.com/mielopatia-degenerativa-um-desafio-na-medicina-veterinaria-
e-na-reabilitacao/>. Acesso em: 08 jun. 2017.
FORMENTON, Maira Rezende. Mielopatia degenerativa – quando a qualidade de vida é o foco de nosso
tratamento. Disponível em: <http://www.fisioanimal.com/mielopatia-degenerativa/>. Acesso em: 08 jun. 2017.
NELSON, Richard W.; COUTO, C. Guillermo. Medicina Interna de Pequenos Animais. 5. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2015.
PET FISIO. Mielopatia degenerativa. Disponível em: <http://petfisio.com.br/mielopatia-degenerativa/>.
Acesso em: 08 jun. 2017.
Rev. Ciên. Vet. Saúde Públ., v. 3, n. 1, p. 023-029, 2016.
REED, S. Medicina Interna Equina. 1ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 1700p.
TIZARD, Ian R. Imunologia veterinária: uma introdução. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

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