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Histótria da Alimentação

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História da Alimentação 
 
Profa. Deise Bresan 
 
 
 Trajetória do homem tem muitos mistérios. 
 
 Não se sabe de que frutos e raízes se 
alimentava. 
 
 Acredita-se que os frutos foram os primeiros 
alimentos. 
Pré-História 
 Estudos indicam que os chamados “infra-
homens”, como o cro-magnon e o homo sapiens, 
dos quais o homem teria evoluído: 
 
 Se alimentavam da carne de caça que abatiam 
diariamente e assavam. 
 A presença do fogo e os resíduos de alimentação 
carnívora afastam a fase exclusiva de raízes e 
frutos. 
 Desenvolvimento de utensílios de pedra. 
 
Pré-História 
 
 Paleolítico Superior (6000 a.C.): homem em 
cavernas, dedicava-se a caça e a mulher colhia 
frutos, nozes, raízes, cereais silvestres. 
Pré-História 
 Período Mesolítico (5000 a.C.): homem deixou 
de se alimentar de carnes vermelhas (migração 
dos animais). 
 Costas litorâneas 
 peixes, aves aquáticas, 
ovos, raízes, nozes, 
gado selvagem, renas. 
 Já conhecia o fogo 
 (vulcões) mas não 
 sabia produzir. 
Pré-História 
 Período Neolítico (4000 a.C.): advento da 
palavra, transmissão aos descendentes suas 
descobertas e hábitos. 
 
 Evoluiu para homo sapiens ao final da Era Glacial, 
quando matava mamutes e rinocerontes (comiam 
inteiro). Peixes. 
 
 Relação entre semente e planta (começava a 
dominar os processos naturais) – AGRICULTURA 
 
 Grupos familiares 
Pré-História 
 Vida em aldeias – domesticar pequenos animais 
 Carne, leite, lã 
 Artesanato 
 Conservar alimentos (geleiras, fumeiros, vento, sol) 
 Objetos domésticos 
 Cocção dos alimentos – arte culinária 
 Mais segredos em cada prato – mulher 
 Fundiu o cobre, bronze e ouro, deu formas. 
 
Pré-História 
 A ação do homem sobre a natureza tornou-se 
mais intensa e as colheitas mais abundantes. 
 
 Base de nossa alimentação tradicional, que é a 
cultura de cereais, e principalmente de trigo e 
centeio, usados na fabricação de pães. 
 
 Também começam a ser produzidas bebidas e 
alimentos líquidos 
 Cereais: raízes, caules, grãos, vagens, brotos, 
cozidos, ensopados e condimentos. 
 
Pré-História 
 Idade Antiga (3500 a.C. até 476 d.C.) 
 As elites tinham uma comida farta e variada. 
 Grandes banquetes (homens) 
 As tumbas do antigo Egito mostram os alimentos 
consumidos pelos faraós: massas, carnes, peixes, 
laticínios, frutas, legumes, 
cereais, condimentos, 
especiarias, mel e bebidas. 
Idade Antiga 
 Difícil é saber como se alimentava o homem 
comum, nesse mesmo período. 
 
 Fontes escritas e figurativas do Egito antigo 
apontam, como modalidades de produção 
alimentar: 
 Agricultura 
 Criação de animais 
 Caça 
 Pesca 
Idade Antiga 
 Homens: campo 
 
 Mulheres: artefatos de indústria doméstica 
 
 Alimentos em cestos depois em pratos individuais 
Conservação: secagem ou salga 
 
 Lavavam as mãos em água perfumada 
 
 Mesa: arte na Grécia e Roma 
 
 Três refeições ao dia 
 Manhã: frutas 
 Meio-dia: aves, carnes, pão, vinho, cerveja, frutas 
 Tarde: ganso assado 
Idade Antiga 
 
 Séculos X e XV d.C. 
 
 As cozinhas destacavam três sabores 
fundamentais: 
 
 o forte, devido às especiarias (ou temperos); 
 o doce, graças ao uso do açúcar; 
 o ácido, referente ao vinagre, ao vinho e aos sucos de 
frutas cítricas. 
Idade Média 
 
 
 Consumo vegetais menos apreciado pelas 
classes superiores. 
 
 Ervas aromáticas: muito apreciadas (mascarar o 
forte salgado das carnes conservadas). 
 
 
Idade Média 
 
 
 
 Camponês 
 Pão, legumes e sopa. 
 Cozinha rudimentar. 
 Carne e peixe era um luxo. 
 
Idade Média 
 
 
 Classe alta 
 Diversificada, uso 
das especiarias, 
banquetes com 
muitas preparações. 
Idade Média 
 
 Jantar e ceia 
 
 Jantar: 10 e 11 horas da manhã 
 3 pratos (principais) 
 2 ou 1 prato 
 
 Ceia: 6 e 7 da tarde 
 2 pratos 
 1 prato 
Idade Média 
 Século XV até XVIII 
 
 Agricultura: fins comerciais 
 Produtos como tomate, batata, milho, arroz e outras 
espécies alimentares tornam-se importantes na 
alimentação ocidental. 
 
 O pão era bastante consumido por todas as classes 
sociais e as crises na produção de cereais durante 
esse período tiveram impacto direto sobre a 
mortalidade. 
 
 
Idade Moderna 
 Muitas descobertas técnico-científicas 
importantes levaram à modificação dos costumes 
alimentares: 
 
 O aparecimento de novos produtos; 
 A renovação de técnicas agrícolas e industriais; 
 As descobertas sobre fermentação; 
 A produção do vinho, da cerveja e do queijo em escala 
industrial e o beneficiamento do leite; 
 Os avanços na genética permitiram sua aplicação no 
cultivo de plantas e criação de animais; 
 A mecanização agrícola; 
 E ainda o desenvolvimento dos processos técnicos para 
conservação de alimentos. 
 
Idade Contemporânea 
 Descoberta das Américas em 1492 
 
 Muitos alimentos foram para Europa 
 tomate, batata, abacaxi, abacate, amendoim, baunilha, 
milho, mandioca, feijão, pimentas 
 
 Pelo valor que era dado aos cereais, os europeus 
desprezaram os tubérculos encontrados no Novo 
Mundo. 
 Principalmente a batata que era usada por eles para 
alimentar porcos, prisioneiros e camponeses pobres. 
Idade Contemporânea 
Grande variação dos padrões de consumo nas 
diferentes partes do mundo 
 
 Áreas desenvolvidas: Maiores proporções de 
alimentos de origem animal, variados tipos de 
vegetais, frutos, açúcares e bebidas. 
 
 Em desenvolvimento: consomem grandes 
quantidades de cereais, o consumo de vegetais e 
frutas é menor, assim como de alimentos de 
origem animal é mínimo. 
Idade Contemporânea 
 Consumo de açúcar vem aumentando em todas 
as partes do mundo. 
 América do Norte, na Oceania, na maioria dos 
países europeus e na América Latina. 
 
 Em alguns países em desenvolvimento esse 
consumo tem aumentado mais do que nos 
países desenvolvidos. 
 
 Gordura 
 Europa e América do Norte 
 
Idade Contemporânea 
 
 
 O crescimento demográfico, industrialização, 
urbanização, muda o consumo e o estilo de vida, 
favorecendo o sedentarismo. 
 
TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA E 
NUTRICIONAL 
Idade Contemporânea 
 
 
 O alimento está disponível, mas não é acessível 
para milhões de pessoas. 
 
 O excedente global de alimentos não se traduz 
em segurança alimentar. 
Idade Contemporânea 
 Globalização: alguns alimentos consumidos nos 
diferentes países tendem a ser mais 
semelhantes. 
 
 Essa homogeneidade é relativa e mais aparente 
do que real, uma vez que os comportamentos 
alimentares são adaptados à cultura de cada 
povo e país, em estruturas fortemente marcadas 
pelas particularidades locais, com um forte apego 
à sua própria identidade. 
 
Idade Contemporânea 
 
 Povos indígenas: 
 Pescados, insetos, larvas, animais de caça. 
 Vegetais: serralha, almeirões bravos, batata doce, 
raízes silvestres, frutas. 
 Milho, mandioca. 
 
 Diferente de acordo com as etnias. 
 
 Integradas na cozinha nacional. 
 
 Mudanças nos padrões alimentares. 
Brasil 
 Chegada dos portugueses 
 Introdução do sal, cana-de-açúcar, gado, coqueiros, 
mangueira, especiarias 
 Culinária portuguesa 
 
 Escravatura negra 
 Palmeira, quiabo, cebola, alho, pimenta e outros 
condimentos. Italianos, alemães. 
 
Brasil 
 Chegada dos portugueses 
 Introdução do sal, cana-de-açúcar, gado, coqueiros, 
mangueira, especiarias 
 Culinária portuguesa 
 
 Escravatura negra 
 Palmeira, quiabo, cebola, alho, pimenta e outros 
condimentos. 
 
 Italianos, alemães. 
 
Brasil 
 As cozinhas locais, regionais, nacionais e 
internacionais são produtos da miscigenação 
cultural, fazendo com que as culinárias revelem 
vestígios das trocas culturais. 
 
 Hoje, os estudos sobre a comida e a alimentação 
invadem as Ciências Humanas a partir da 
premissa de que a formação do gosto alimentar 
não se dá, exclusivamente, pelo seu aspecto 
nutricional, biológico. 
Valor Social e Cultural da Alimentação 
 A escolha dos alimentos está relacionada com o 
arbitrário cultural e com uma classificação 
estabelecida culturalmente. 
 
 O que é comida? 
Valor Social e Cultural da Alimentação 
 
 Valor Social e Cultural da Alimentação 
 
 Identidade e Alimentação 
 
 Estudo sociocultural da alimentação em 
contextos de transformação 
 
 Mitos e tabus na Alimentação 
 
 Nutrição na Vida Humana 
 
 ORNELLAS, L. H. Alimentação através dos tempos. 
4. ed. Florianópolis: Editora da UFSC, 2008. 304 p. 
 
 SANTOS, C. R. A. A alimentação e seu lugar na 
história: os tempos da memória gustativa. História: 
Questões & Debates, Curitiba, n. 42, p. 11-31, 2005. 
 
 DANIEL, Junbla Maria Pimentel; CRAVO, Veraluz 
Zicarelli. Valor Social e Cultural da Alimentação. In: 
CANESQUI, Ana Maria; GARCIA, Rosa Wanda Diez 
(orgs). Antropologia e Nutrição: um diálogo 
possível. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2005. 306 p. 
 
 
Referências

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