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apol, nota 100 leitura e iterpretação de textos historiograficos

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Questão 1/5 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos Historiográficos
Leia o trecho abaixo: 
“A recuperação histórica do passado para entender problemas e interrogações postos no ‘agora’ é importante para o pesquisador na medida em que este passado contém muitos dos elementos constitutivos da realidade contemporânea. [...] queremos deixar bem claro que a atitude de buscar a recuperação do passado não se dá sem a intencionalidade do pesquisador uma vez que não acreditamos numa história neutra, que não possui pressupostos e indagações à realidade”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: NORONHA, Olinda Maria. História da Educação: sobre as origens do pensamento utilitarista no ensino superior brasileiro. Campinas, SP: Editora Alínea, 1998. p. 18. 
De acordo com o texto-base Considerações sobre Historiografia e Narrativa a partir da Leitura de Peixe Grande, no que diz respeito ao cuidado que se deve ter com a linguagem durante a leitura e interpretação de textos históricos, marque a afirmativa correta:
	
	A
	A bela linguagem influencia o historiador, levando-o a ler e aceitar narrativas históricas romanceadas como fatos concretos, mesmo sem a fundamentação do conteúdo em documentos e na historiografia.
	
	B
	Ao ler e interpretar um texto historiográfico e as fontes, o historiador deve dar atenção à linguagem utilizada, pois, mesmo sendo neutra em relação aos fatos e não interferindo na sua apresentação, é o uso da linguagem que define a organização, o estilo e a forma da narrativa.
	
	C
	Os historiadores, como leitores, não podem ancorar a sua leitura só no conteúdo factual dos textos (fontes e historiografia), pois a linguagem presente neles não é neutra e, por isso, interfere na interpretação dos objetos, nos métodos de análise e na produção dos próprios textos históricos.
	
	D
	Os historiadores e leitores não devem se preocupar com a linguagem de textos históricos, pois a linguagem é neutra e o uso que os historiadores fazem dela não interfere em seus trabalhos historiográficos.
	
	E
	Os leitores não devem se preocupar com a linguagem e o estilo presente nas fontes e nos textos dos historiadores, pois o papel da linguagem se resume à tarefa de facilitar o entendimento dos textos.
Questão 2/5 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos Historiográficos
Leia o fragmento a seguir: 
“Teoria da história é aqui entendida e praticada como um estudo que tem por objeto especialmente o texto historiográfico: […] não se preocupa com a condição de emergência dos eventos, mas analisa a representação dos mesmos em histórias dadas à interpretação, ou seja, à leitura”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: <https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/109370/000411925.pdf?sequence=1>. Acesso em: 21 maio 2017. 
Apreciando este fragmento e o artigo O historiador enquanto leitor: história da historiografia e leitura da história, ao tratarmos da importância da prática da leitura para o texto histórico, indique a afirmativa correta:
	
	A
	No ato de escrita, o historiador estipula certos parâmetros para a leitura, pois esta é uma operação para a qual o autor não deve ser indiferente, já que o significado pleno de um texto histórico se consubstancia na sua leitura.
	
	B
	A leitura é acessória para o autor de um texto histórico porque não o legitima e não é uma das finalidades do historiador.
	
	C
	Um texto histórico não depende de sua leitura e interpretação, pois se legitima como objeto de conhecimento apenas através da transposição do discurso presente nas fontes.
	
	D
	A prática de leitura do texto histórico só é importante para o leitor quando vista pelo prisma do entretenimento.
	
	E
	Ao ser lido e interpretado pelo leitor profissional, um texto histórico apenas encontra a sua plenitude enquanto obra literária quando nele o historiador transmite os fatos reais em sua integralidade
Questão 3/5 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos Historiográficos
Considere o seguinte trecho: 
 “O primeiro passo para trabalhar com uma fonte é retirar dela dados de sua produção bem como seu conteúdo explícito. Tratando-se de um documento escrito, por exemplo, inicia-se com sua decifração, leitura e contextualização. […]. Diferentes documentos exigem, portanto, diferentes especialidades, como aprender a ler textos manuscritos medievais ou modernos. […] Além disso, a interpretação de um documento legal é diferente, por exemplo, da de um artigo de revista, em que a diagramação é um componente importante da informação. Sem esquecer que outros tipos de documentos exigem métodos específicos: métodos de análise de imagens são diferentes dos de monumentos que, por sua vez, serão diferentes para objetos de uso cotidiano. […] O primeiro passo para uma adequada análise histórica é o conhecimento adequado das fontes com as quais se trabalha. Não existem documentos que sejam mais ou menos verdadeiros, mais ou menos intencionais”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTOURA, Antonio. Teoria da História. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 20, 21 e 25. 
De acordo com o fragmento acima e o texto-base Historiografia e Narrativa: Do Arquivo ao Texto, no que diz respeito às questões propostas pelo historiador-leitor e à interpretação das fontes para a construção do discurso histórico, analise as afirmativas abaixo:
I. Segundo os teóricos da história, é possível capturar os significados e a realidade do passado de forma absoluta, construindo a história como uma imagem perfeita do passado.
II. Segundo os historiadores, é possível construir uma relação perfeita e natural entre o narrado e o vivido, ou seja, entre o discurso histórico engendrado no presente e a experiência real vivida no passado.
III. Os leitores devem ter em mente que a base das questões postas pelos historiadores em suas pesquisas precedem a escolha do corpus documental.
IV. Os problemas levantados pelos historiadores no seu presente são elementos que nortearão a análise e a crítica das fontes, bem como a sua pertinência na pesquisa histórica em andamento.
V. A verdade histórica é facilmente alcançada pelo historiador-leitor se ele se ativer à proposta de compreensão totalizante da história a partir dos conceitos e significados reais que estão expostos nas fontes como reflexos do passado. 
São corretas apenas as afirmativas:
	
	A
	I, III e V
	
	B
	II, III e IV
	
	C
	II e IV
	
	D
	I e V
	
	E
	III e IV
Questão 4/5 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos Historiográficos
Tenha em mente o trecho a seguir: 
“Isso significa que toda a pretensão à universalidade na historiografia, ainda que legitima, só pode encontrar abrigo seguro numa posição, aquém ou além do discurso de história; posição, pois, meta-historiográfica”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: <https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/109370/000411925.pdf?sequence=1>. Acesso em: 21 maio 2017. 
Examinando esse trecho e o texto-base Paul Ricoeur e a subjetividade do texto histórico, assinale a alternativa que indica como a noção de história universalizante deve ser encarada pelos leitores:
	
	A
	Os leitores de textos históricos têm de ter em mente a impossibilidade de um historiador produzir, de acordo com métodos históricos e a sua possibilidade de trabalho, uma obra histórica globalizante.
	
	B
	Os textos históricos totalizantes e universais são aqueles que os leitores podem considerar como verdadeiras obras históricas, por se enquadrarem dentro de uma lógica filosófica universalizante.
	
	C
	Os textos de história que não se propõem a abordar uma história universal são descaracterizados em sua natureza, não sendo passíveis de serem interpretados conforme os pressupostos teórico-metodológicos da História.
	
	D
	Para o leitor, o que deve definiro nível de cientificidade de uma obra histórica é se ela se enquadra ou não numa história universal.
	
	E
	Os leitores devem atentar para o fato de que a noção de uma história universal é o objeto de pesquisa de todos os historiadores, independente do contexto em que vive e de seus interesses temáticos.
Questão 5/5 - Prática Profissional: Leitura e Interpretação de Textos Historiográficos
Considere o trecho a seguir: 
“Ricoeur rebate a crítica de que a narrativa não comporta relacionar diferentes temporalidades, dizendo que, mesmo na narrativa tradicional, o simples fato de que, na História, o vivido ocorreu num tempo diferente do tempo em que foi narrado, já institui, no mínimo, duas temporalidades. Em oposição à crítica de que a narrativa é insuficiente para dar explicações, o autor argumenta que a própria ação já constitui, em si, uma pré-narrativa, uma vez que a linguagem já dá elementos para compreender a ação. […] O indivíduo que narra está imerso em uma sociedade que possui crenças, valores, linguagem e formas de ver o mundo que permitem a ele dar um significado à ação no ato de narrar, antes mesmo de a ação ser submetida a um processo formal de análise”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: <http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/BUBD-A3HEMK/tese_atual___1_2_2015_1.pdf?sequence=1>. Acesso em: 22 maio 2017. 
Tendo em conta esse fragmento e o texto-base Historiografia e Narrativa, considerando a noção de temporalidade existente nos textos históricos e as suas implicações, indique a afirmativa correta:
	
	A
	O leitor deve entender que os textos históricos são retratos do passado que só terão validade historiográfica se o historiador não deixar que questões do seu presente distorçam os conteúdos analisados nas fontes.
	
	B
	As temporalidades presentes nos textos históricos dizem respeito a diferentes passados, dentro de uma linearidade temporal que não deve ser maculada pelos historiadores com problemas levantados no seu presente (anacronismo).
	
	C
	Todo leitor deve ter em mente de que há uma convergência entre diferentes temporalidades nos textos históricos, pois o historiador escreve no seu presente, sobre um passado, um texto que será lido no futuro, diálogo entre diferentes períodos que gera implicações na memória e na história.
	
	D
	Os historiadores acadêmicos e outros leitores devem considerar os textos históricos como pontes entre diferentes memórias temporais, que, diferente dos textos acadêmicos, representam as verdadeiras histórias das sociedades.
	
	E
	Todo leitor deve ter em mente de que há uma convergência entre diferentes temporalidades nos textos históricos, que reproduzem a verdade factual de um passado a partir da memória erigida nas sociedades atuais, mas que só será definido como história no futuro.

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