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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL Fichamento de Estudo de Caso Roberto Pereira Serrão Matrícula: 201704147573 Trabalho da Disciplina Matemática Financeira Tutor: Prof. Paulo Vinícius Costa Ribeiro Belém - Pa 2017 Estudo de Caso: Demonstração de fluxos de Caixa: Três exemplos Demonstração de fluxos de caixa Três exemplos REFERÊNCIA: JR, Wiliam J. Bruns e Hertenstein, Julie H. Harvard Business School. 112-Po8, nov. 1998. O presente estudo de caso relata a saga do estudante de MBA John Stacey, um engenheiro de vendas da Aldhus Corporation, que estava preocupado por causa do atraso de um voo, que o fizera perder a aula de contabilidade referente à apresentação e discussão da demonstração de fluxo de caixa. John tinha convicção de que o conteúdo dessa aula cairia no teste que fazia parte de cada aula semanal. Preocupado por não compreender o assunto John pede ajuda a sua colega de trabalho Lucille Barnes uma experiente funcionária da área de controladoria. No horário combinado os dois se encontraram, John levou suas anotações e dúvidas onde se mostrou bastante confuso em alguns aspectos. Lucille fez questão de falar sobre a importância da demonstração do fluxo de caixa para uma empresa, pois é através dela que podemos visualizar todas as movimentações financeiras de um determinado período, lembrando que a mesma pode ser bem mais eficaz que o balanço patrimonial e a demonstração de resultados. Lucille apresentou a ele três demonstrações de fluxos de caixas. Ela esclarece que a demonstração de fluxos de caixa é dividida em três partes: atividades operacionais, atividades de investimento e atividades de financiamento, onde cada parte mostra as entradas e saídas de caixa agregadas a cada tipo de atividade. As atividades operacionais, que mostram as entradas e saídas relativas as operações fundamentais da linha de negócio da empresa, as atividades de investimento que mostram os fluxos de caixa para a compra e venda de ativos, que geralmente não são mantidos para a revenda, bem como para a concessão e cobrança de empréstimos e as atividades de financiamento, que demonstram fluxos associados ao aumento ou a diminuição de recursos de investidores e credores da empresa, também inclui dividendos que são fluxos de caixa associados aos investidores e credores da empresa. John faz alguns questionamentos e Lucille explica que há duas maneiras de apresentar o fluxo de caixa das operações, pelo método indireto, onde o lucro líquido é tratado por todas as receitas e despesas que não envolvem caixa e pelo método direto onde a seção do relatório parece muito mais um extrato tirado da conta caixa. Lucille explicou ainda que a demonstração de fluxos de caixa pode variar de um país pra outro, como por exemplo, nas empresas inglesas onde os juros estão incluídos na seção das atividades de financiamento, enquanto nas empresas americanas os pagamentos de juros estão na seção de atividades operacionais. A seção de atividades operacionais é o motor dos fluxos de caixa da empresa, ele é utilizado para cobrir as necessidades de caixa. O motor de fluxo de caixa em funcionamento provê caixa para os investimentos necessários e pagamentos de dívidas. Em empresas iniciantes normalmente tem fluxo de caixa negativo, porque seu motor de fluxo de caixa ainda não está a todo vapor. Nas atividades de investimento, da mesma forma que esperamos um fluxo de caixa operacional positivo, também esperamos que uma empresa saudável invista em fábricas, equipamentos tanto para substituir ativos esgotados quanto para seu crescimento. Os fluxos de caixa de atividades de financiamento podem ser positivos ou negativos em uma empresa saudável, tudo isso depende da necessidade da empresa em investir, e se ela precisa investir e não tem saldo em caixa o suficiente para pagamento desse investimento, isso exigirá um financiamento extra e irá gerar fluxo positivo de financiamento, ou se em caso ela tenha um saldo para pagamento desse investimento ela irá gerar fluxo negativo de investimento. Em seguida Lucille explica a forma de abordar a demonstração de fluxos de caixa do princípio que os fluxos de caixas operacionais são maiores que zero, e decidir se eles são adequados a gastos rotineiros. Como não esperamos que uma empresa iniciante tenha fluxo operacional positivo, também não esperamos que ela tenha caixa suficiente para cobrir investimentos. Em uma empresa madura esperamos que gere caixa suficiente para manter o todo. É difícil saber quanto caixa é necessário para manter os ativos fixos da empresa, uma vez que o fluxo não demonstra se o mesmo é reposição ou crescimento. Ao avaliar a demonstração de fluxos de caixa, estamos avaliando diversas evidencias em um panorama geral. É raro encontrar empresas com os mesmo resultados tanto positivos quanto negativos. Para uma avaliação equilibrada, precisamos analisar tanto os pontos positivos quanto os negativos e para se chegar a uma conclusão é preciso avaliar a importância de cada ponto e sua relação com o panorama geral.
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