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DIREITO ADMINISTRATIVO I. CASO CONCRETO. SEMANA 10. ESTÁCIO. FIC. 2017.

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DIREITO ADMINISTRATIVO I
CASO 10
Caso Concreto: 
João, comerciante experimentado, fundado na livre iniciativa, resolve pedir à administração do município “Y” que lhe outorgue o competente ato para instalação de uma banca de jornal na calçada de uma rua. Considerando a situação narrada, indaga-se: 
A) Pode o Município “Y” se negar a outorgar o ato, alegando que considera desnecessária a referida instalação? Fundamente. 
	Sim, tendo em vista que o ato é discricionário do administrador público, podendo este, com vista ao interesse coletivo e a conveniência para o ente público, autorizar o funcionamento do estabelecimento comercial, mediante a expedição de alvará. 
B) Pode o município “Y”, após a outorga, rever o ato e o revogar? Neste caso é devida indenização a João? Fundamente. 
	Sim, uma vez que a referida outorga pela administração pública não é permanente, e é de caráter precário, bastando o administrador perceber que a aludida permissão deixou de ter interesse coletivo, decidindo assim em prol da comunidade. Não cabendo falar-se em indenização. 
C) Caso o ato de outorga previsse prazo para a duração da utilização do espaço público, seria devida indenização se o Poder Público resolvesse cancelar o ato de outorga antes do prazo? Fundamente.
	Não, vez que, como já explanado, o ato reveste-se de discricionariedade do administrador público, em respeito a conveniência da autorização e do seu interesse coletivo. Portanto, tendo o administrador certeza que o ato expedido deixou de trazer benefício a comunidade, e assim também de ter interesse coletivo, o administrador poderá revogar a outorga, por ser esta precária, passível de cancelamento quando não mais atendidos os interesses da coletividade, ainda que previsto prazo determinado, não podendo falar-se em indenização.

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