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RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PARA ADULTOS Autora: Prof. Msc. Ludmila Albuquerque Adaptações em 2017.2: Clarice Silva de Moura Considerações iniciais • A nutrição desempenha um papel fundamental nas diversas fases da vida. Fases do Ciclo de Vida Criança: menor de 10 anos de idade Adolescente: maior ou igual a 10 anos e menor que 20 anos de idade Adulto: maior ou igual a 20 anos e menor que 60 anos de idade Idoso: maior ou igual a 60 anos de idade Gestante: mulher com idade maior que 10 anos e menor que 60 anos de idade Fonte: Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN 2004 Necessidades de Recomendações e Nutrientes • O termo Necessidade Nutricional pode ser definido como as quantidades de nutrientes e de energia disponíveis nos alimentos que um indivíduo sadio deve ingerir para satisfazer suas necessidades fisiológicas normais e prevenir sintomas de deficiência. (Cuppari, 2005). RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS Introdução de novos termos visando a prevenção das DCNT e os riscos de toxicidade, com o estabelecimento de limites para a ingestão de nutrientes. As DRIs podem ser usadas para planejar dietas, definir rotulagem e planejar programas de orientação nutricional. DRI´S (Dietary Reference Intakes) OU (Ingestão Dietética de Referência) RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS (DRI) PLANEJAMENTO AVALIAÇÃO PRESCRIÇÃO EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS (ESTUDOS POPULACIONAIS DE CONSUMO, OBSERVAÇÕES EPIDEMIOLÓGICAS, ETC) As DRIs são valores de referência de ingestão de nutrientes que devem ser utilizados para planejar e avaliar dietas para pessoas saudáveis RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS IDADE GÊNERO ESTADO FISIOLÓGICO ESTATURA/ PESO DRI´s • Consideram toda a informação disponível sobre: Balanço dos nutrientes; Metabolismo de nutrientes em diversas faixas etárias; Diminuição de risco de doenças; Variações individuais nas necessidades de cada nutriente; DRI´s • Aplicações: Planejar dietas; Definir rotulagem; Planejar programas de orientação nutricional. CARBOIDRATOS PROTEÍNAS LIPÍDEOS VITAMINAS SAIS MINERAIS MACRONUTRIENTES MICRONUTRIENTES Anabolismo (biossintetização) = fase construtiva onde nutrientes são reunidos para formar macromoléculas como proteínas e ácidos nucléicos; Catabolismo (degradação) = carboidratos, gorduras e proteínas são degradados em monossacarídeos, aminoácidos, ácidos graxos e glicerol para liberação de ATP. Gasto energético Representa a conversão de alimentos (energia estocada sobretudo nos depósitos de gordura, além de glicogênio e proteína), na presença de oxigênio, em dióxido de carbono, água, calor e trabalho orgânico, e é constituído de três componentes: 1- Metabolismo de repouso- MR 2- Termogênese 3-Atividade física 1- TAXA METABÓLICA BASAL È a energia dispendida para manutenção dos processos corpóreos vitais do organismo, e permanece relativamente estável ao longo de 24h. • Corresponde a aproximadamente 60-75% do gasto energético diário. • Deve ser mensurada logo após uma noite de sono em jejum de 12 a 14 horas em um ambiente agradável; 2- TERMOGÊNESE: Corresponde ao aumento do metabolismo de repouso em resposta a estímulos, como a ingestão de alimentos, exposição a temperaturas baixas ou altas, estresses psicológicos. A principal forma de termogênese em seres humanos é o efeito térmico dos alimentos e corresponde 5 a 15% do gasto energético diário. EFEITO TÉRMICO DO ALIMENTO (ETA) 1-Energia necessária para absorção, transporte, armazenamento e metabolismo do alimento consumido. 2- Varia com a composição da dieta; 3- Cada alimento libera certa quantidade de energia que irá variar de acordo com sua composição; 3 - ATIVIDADE FÍSICA • Componente relacionado as contrações musculares, sejam elas programas ou espontâneas, e o mais variável dos componentes do gasto energético diário; • Diminui com a idade e é maior nos homens; • Para a maioria dos indivíduos adultos sedentários corresponde entre 20 e 30% do gasto energético diário total, porém pode aumentar ate 40% em indivíduos ativos; POTENCIAL DE INFLUENCIA NO METABOLISMO DE REPOUSO TAXA METABÓLICA DE REPOUSO • Energia para funções involuntárias do organismo, contração do coração, respiração, secreção de hormônios, sistema nervoso, sono. • Influenciado por idade, sexo, hormônios, composição corporal; • Pode ser realizada após o indivíduo se deslocar; • TMR tende a ser de 10 a 20% maior que a TMB e tem sido mais utilizada em razão de suas condições menos restritivas. FATORES QUE AFETAM O MR Pode afetar- 70 a 80% • MASSA MAGRA; • MASSA GORDA; • IDADE; • SEXO; • HORMÔNIOS; • COMPOSIÇÃO CORPORAL; • ESTADO FISIOLÓGICO; Taxa metabólica = velocidade com que o organismo está utilizando os estoques de energia; Taxa metabólica basal (TMB) = exigências energéticas necessárias à manutenção da vida; Taxa metabólica de repouso (TMR) = superior a TMB, pois considera o efeito térmico. REPOUSO: TMB + TMR CRITÉRIOS PARA ANÁLISE E ELABORAÇÃO DE DIETAS QUALITATIVO QUALIDADE QUANTIDADE HARMONIA ADEQUAÇÃO SEMIQUANTITATIVO GUIAS ALIMENTARES QUANTITAVO CÁLCULO DAS DIETAS PLANEJAMENTO DIETÉTICO PLANEJAMENTO DIETÉTICO 1º Verificação do estado nutricional (utilizando todos dados); 2° Determinação do peso máximo, médio e mínimo; 3° Determinação do gasto energético basal e o valor energético total; 4° Distribuição energéticas dos macronutrientes; 5° Distribuição energéticas por refeição; 6° Planejamento dietético (quantitativa e qualitativa); 7° Distribuição energéticas por refeição; 8° Lista de Substituições; 9° Orientações nutricionais e gerais; 10° Entrega e explicação do planejamento dietético; Definir objetivos • QUAIS OS OBJETIVOS DA INTERVENÇÃO NUTRICIONAL? Ganho de peso? Perda de peso? Ganho de massa muscular? Baixar os níveis de colesterol? Aumentar reservas de ferro? Melhorar o trânsito intestinal? (...) • ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO? Por onde começar?? • ORIENTAÇÕES DIETÉTICAS? Iniciais e finais Diagnóstico Nutricional • Após a realização dos diagnósticos individuais por meio dos parâmetros já descritos, o nutricionista deve analisar os resultados de maneira CONTEXTUALIZADA; • Exemplo de DN: Paciente encontra-se com IMC dentro do limite esperado segundo tabela de referência da OMS, porém com nível de atividade física baixo. Isso sugere que ela apresenta alto percentual de gordura corporal e risco para DCV, considerando-se a circunferência da cintura. Além disso, possui consumo energético excessivo, com alto teor de carboidratos e lipídios, indicando risco para aumento de IMC. Apresenta baixos níveis de hemoglobina, há risco para ingestão deficiente de fibra alimentar e vitamina C. PLANEJAMENTO DIETÉTICO 2º) DETERMINAR O PESO IDEAL EXEMPLO PESO = 62 kg ALTURA = 1,62 m IMC = 23,62 Kg / m2 PI= 22 X 2,62 PI= 57,74 PI = 58 kg PESO IDEAL (PI)= IMC DESEJÁVEL X ALTURA2 Pesos Corpóreos • Peso usual: utilizado como referência na avaliação das mudanças recentes de peso ou em casos de impossibilidade de medir peso atual; • Peso Ideal ou desejável: medido utilizando o IMC (desejado) x estatura; • Adequação do peso: precisa-se usar o Peso Ideal e Peso atual; • Peso ajustado: utilizado geralmente para obesos e precisa-se do peso ideal e atual; Peso Mínimo/ideal e Máximo • Peso ideal: o peso adequado para o indivíduo de acordo com a sua estatura, sexo e idade. Caso o indivíduo esteja forado padrão de eutrofia (18,5 a 24,99kg/m2); • Peso mínimo: corresponde ao menor peso que um indivíduo deve ter para garantir suas atividades fisiológicas adequadas. • Peso máximo: maior peso que um indivíduo deverá ter para garantir suas atividades fisiológicas adequadas. Praticando em 3...2...1... Qual seria o peso ideal, considerando o IMC médio para cada caso? 1. Homem adulto, medindo 1,68 m e pesando 78Kg; 2. Mulher adulta, medindo 1,53 m e pesando 42Kg; 3. Mulher adulta, medindo 1,60 m e pesando 62 Kg; 4. Homem adulto, medindo 1,83 m e pesando 98 Kg; 5. Homem adulto, medindo 1,67 m e pesando 58 kg BALANÇO ENERGÉTICO • Relação entre GET e VET; • Reflete uma relação entre o consumo de alimentos e sua excreção pelo organismo; • BALANÇO ZERO consumo = excreção; Adultos, idosos (manutenção de peso) • BALANÇO POSITIVO consumo > excreção; Crianças e gestantes (crescimento) • BALANÇO NEGATIVO consumo < excreção. Emagrecimento e doenças catabólicas. IMPORTANTE • Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrilogia: “Nos tratamentos conservadores, consideramos um bom resultado: a perda de aproximadamente 4 quilos por mês (um kg por semana). ” • É bom lembrar que 2 quilos por mês, equivalerá a 20kg após 10 meses. • Nas intervenções cirúrgicas, a perda de peso mensal é bem maior. Fonte: https://www.endocrino.org.br/anorexigenos-reportagem-o-globo/ PLANEJAMENTO DIETÉTICO 3º) ESTIMAR NECESSIDADE ENERGÉTICA NET = NECESSIDADE ENERGÉTICA TOTAL VET = VALOR ENERGÉTICO TOTAL ( DA DIETA PRESCRITA) ESTIMATIVA DE NECESSIDADE ENERGÉTICA Método de Harris-Bennedict GEB Homem 66 + (13,7x P) + (5 x A) – (6,8 x I) GEB Mulher 655 + (9,6 x P) + ( 1,7x A) – (4,7 x I) FONTE: Nutrição Da Gestação ao Envelhecimento, VITOLO 2015 PESO EM KG ALTURA EM CM/ IDADE EM ANOS GET= GEB (TMB) x fator atividade x fator injúria x fator térmico 1 - EQUAÇÃO DE HARRIS e BENEDICT (1919): • Deduziram os primeiros dados do GEB a partir de equações de regressão obtidas por estudos de calorimetria; • Superestima em cerca de 7% a 17% (Wahrlich & Anjos, 2001); • * TMB de indivíduos normais/* Dados pessoais: sexo, idade, altura, peso; PLANEJAMENTO DIETÉTICO ESTIMATIVA DE NECESSIDADE ENERGÉTICA Fator atividade Condição clínica* Fator injúria* Fator térmico Acamado = 1,2 Câncer 1,45 38ºc 1,1 Acamado + móvel = 1,25 Cirurgia Eletiva 1,2 39ºc 1,2 Deambula = 1,3 Desnutrição grave 1,5 40ºc 1,3 Doença cardiopulmonar 1,0 41ºc 1,4 Doença cardiopulmonar com cirurgia 1,55 EQUAÇÃO DE HARRIS - BENEDICT (1919): TREINANDO... EQUAÇÃO DE HARRIS - BENEDICT • Sexo masculino • Peso: 62 kg • Altura: 1,62m • Idade: 22 anos • FA = acamado + móvel = 1,25 • FI = câncer de estomâgo =1,45 • FT = 38ºC = 1,1 PLANEJAMENTO DIETÉTICO ESTIMATIVA DE NECESSIDADE ENERGÉTICA Necessidade de Energia Estimada (NEE) HOMENS 19 ANOS NEE = 662 – (9,53 X I (anos)) + CAF x [(15,91 x P (kg)) +( 539,6 x A (m))] MULHERES 19 ANOS NEE = 354 – (6,91 X I (anos)) + CAF x [(9,36 x P (kg)) +( 726 x A (m))] Coeficiente de atividade física /CAF Homens 19 anos Mulheres 19 anos CAF = 1,0 sedentário CAF = 1,0 sedentária CAF = 1,11 pouco ativo CAF = 1,12 pouco ativo CAF = 1,25 ativo CAF = 1,27 ativo CAF = 1,48 muito ativo CAF = 1,45 muito ativo 2 - DRI’S (2002) Treinando: Método da DRIs • EXEMPLO: • Sexo feminino • Peso: 63 kg • Altura: 1,62m • Idade: 19 anos • CAF = Ativo = 1,27 NEE = 354 – (6,91 X I (anos)) + CAF x [(9,36 x P (kg)) +( 726 x A (m))] • EXEMPLO: • NEE = 354 – (6,91 X I (anos)) + CAF x [(9,36 x P (kg)) +( 726 x A (m))] NEE= 354 – (6,91 X 19) + 1,27 X [(9,36 X 63) + (726 X 1,62) ] • NEE = 354 – 131,29 + 1,27 X (589,68 + 1.176,12) • NEE = 354 – 131,29 + 1,27 X (1.765,80) • NEE= 354 – 131,29 + 2.242,56 • NEE = 2.465,27 KCAL Treinando: Método da DRIs 3- CÁLCULO DO VALOR ENERGÉTICO TOTAL (VET) Quantidade de energia diária que o indivíduo precisa obter, através da alimentação, para suprir suas necessidades energéticas. Para calcular o VET, deve-se multiplicar a a Taxa Metabólica Basal (TMB) pelo nível de atividade física. 1º Passo: Cálculo da TMB Intervalo de idade (anos) TMB /Kcal/dia 0 a 3 3 a 10 10 a 18 18 a 30 30 a 60 > 60 60,9 . P – 54 22,7 . P – 495 17,5 . P + 651 15,3 . P + 679 11,6 . P + 879 13,5 . P + 487 Indivíduos do sexo MASCULINO FAO/ OMS/ ONU (1985): 2° Passo: GET = TMB x Fator atividade (constante de atividade) Indivíduos do sexo FEMININO Intervalo de idade (anos) TMB/Kcal/dia 0 a 3 3 a 10 10 a 18 18 a 30 30 a 60 > 60 61,0. P – 51 22,5 . P +499 12,2 . P + 746 14,7 . P + 496 8,7 . P + 829 10,5 . P + 596 P: Peso Corpóreo (kg) FAO/ OMS/ ONU (1985): PLANEJAMENTO DIETÉTICO ESTIMATIVA DE NECESSIDADE ENERGÉTICA Sexo Repouso Absoluto * Repouso relativo # Leve Moderada Intensa MASCULINO 1,27 1,40 1,55 1,80 2,10 FEMININO 1,27 1,40 1,56 1,65 1,80 FATOR ATIVIDADE: * leva em consideração apenas as funções fisiológicas e o ato de se alimentar, não sendo, em longo prazo, compatível com a saúde. # representa o mínimo apropriado compatível com a vida sedentária. Fonte: FAO/OMS/UNU – 1985 in: Vannucchi et al., 1990 FAO/ OMS/ ONU (1985) VET OU GET = TMB x Fator atividade (constante de atividade) LEVE: HOMENS Trabalhadores em escritório, na maioria profissionais (advogados, médicos, contadores, professores, arquitetos, etc.), empregados em comércio e desempregados. MULHERES: Empregadas em escritório, donas de casa sem atividades domésticas, professoras e a maioria de outras profissionais. OCUPAÇÕES POR NÍVEL DE ATIVIDADE MODERADAMENTE ATIVAS: HOMENS A maioria dos homens em indústria leve, estudantes, operários de construção (excluídos os trabalhadores de serviços pesados), vários trabalhadores em fazendas, soldados sem estarem na ativa, pescadores. MULHERES: Operárias em indústria leve, donas de casa com atividades domésticas, estudantes, trabalhadoras em lojas comerciais. MUITO ATIVAS: HOMENS Alguns trabalhadores agrícolas, operários não especializados, trabalhadores florestais, recrutas do exército, soldados na ativa, mineiros, trabalhadores siderúrgicos, atletas. MULHERES: Algumas fazendeiras (especialmente na agricultura camponesa), dançarinas e atletas. EXCEPCIONALMENTE ATIVA: HOMENS Cortadores de madeira, ferreiros e puxadores de riquixá. MULHERES: Operárias de construção. OCUPAÇÕES POR NÍVEL DE ATIVIDADE 4 - MÉTODO PRÁTICO - FAO/OMS – 1971 rev em 1980: NET = Peso x Kcal relacionado a Ativ. Física PLANEJAMENTO DIETÉTICO ESTIMATIVA DE NECESSIDADE ENERGÉTICA ATIVIDADE TAXA CALÓRICA (Kcal/Kg/dia) Masculino Feminino Repouso 26 - 30 25 - 27 Sedentário 30 – 34 26 - 28 Leve 40 - 42 34 - 36 Moderada 43 - 46 38 - 40 Intensa 50 - 54 45 - 47 Muito intensa 60 - 62 50 - 55 CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE ATIVIDADE (SOLÁ, 1988; AUGUSTO, et al, 1995) Atividade leve: aquela que é realizada geralmente na posição sentada, em local fechado e numa temperatura ambiente, com boa luminosidade e ventilação, dormem 8 horas/dia. Exemplo: desenhista, datilografo, digitador, dentista, empregados no comércio, dona de casa com eletrodomésticos, bancários, secretárias, etc. Atividade moderada: realizada normalmente em pé, em locais fechados. Exemplo: estudantes, dona-de-casasem eletrodomésticos, balconista professor, nutricionista, trabalhadores de indústrias leves, empregados de restaurante, etc. Atividade intensa: há grande dispêndio de energia, trabalho ao ar livre, dorme 6 horas/dia. Exemplo: mineiros, atletas, bailarinos, metalúrgicos, soldados em atividade, agricultor não mecanizado, alpinista, etc. Atividade muito intensa: ocorre um dispêndio exacerbado de energia, trabalho ao ar livre, com levantamento de peso. Exemplo: estivador, britador, pedreiros, ferreiro, lenhadores,etc. GET 4) Método PRÁTICO - FAO/OMS – 1971 rev em 1980: (CONT.) PLANEJAMENTO DIETÉTICO ESTIMATIVA DE NECESSIDADE ENERGÉTICA Idade Gênero Kcal/kg 19 a 24 anos Masculino 40 Feminino 38 25 a 50 anos Masculino 37 Feminino 36 51 anos ou mais Masculino 30 Feminino 30 5 - MÉTODO PRÁTICO (RDA, 1989): Adultos e idosos Fonte: Recommended Dietary Allowances (RDA-1989). PLANEJAMENTO DIETÉTICO ESTIMATIVA DE NECESSIDADE ENERGÉTICA Recomendação calórica por quilograma de peso para diferentes condições. Adultos Kcal / Kg peso / dia Perda de peso 20 – 25 Manutenção de peso (sem estress) 25 - 30 Ganho de peso (sem estress) 30 - 35 Cirurgia eletiva em geral 32 Politrauma 40 Sepse 25 - 30 Fonte: Cristina Martins in: Riella – Nutrição e o rim, 2001. MÉTODO PRÁTICO: REFERÊNCIAS • BODINSKI, L. H. Princípios em que se baseiam a Dietoterapia.. In: BODINSKI, L. H. Dietoterapia Princípios e Prática, São Paulo: Atheneu, 1996. cap 2, p: 7-39. • GUIMARÃES, A.F; GALISA, M. S. Cálculos Nutricionais: Conceitos e Aplicações Práticas. São Paulo: M. Books do Brasil Editora Ltda, 2008. • SÁ, N.G. Nutrição e Dietética, 4ª ed, São Paulo: Livraria Nobel, 1983. ISBN 85-213- 0061-1, 158p. • SOLÁ, J.E. Manual de Dietoterapia do Adulto, 6ª ed, Rio de Janeiro: Livraria Atheneu, 1988. cap. 2, 3, 4,5, 7, 12, 13, 15. • SANTOS, E. C. dos. E GOMES, C. E. T. Planejamento alimentar- Educação Alimentar nas diversas fases da vida. Ed. Saraiva,1° ed. São Paulo, 2014. • VANNUCCHI, H. et al. Aplicações das recomendações Nutricionais Adaptadas à População Brasileira. Ribeirão Preto-SP: Sban, v. 2, 1990. 155p. 21 cm ISBN 613.2- V283a. • WILLIAMS, S.R. Fundamentos de Nutrição e Dietoterapia, 6ª ed., Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. cap.1, 6, 12 .
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