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A Educação Segundo Platão

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LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO.
“A EDUCAÇÃO SEGUNDO PLATÃO”
Trabalho Solicitado Como Requisito Parcial Avaliativo, Da Disciplina De Filosofia Da Educação, Ministrada Pelo Docente Walber Wolgrand, Do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado do Pará – IFPA.
BELÉM – PA
2017
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO.
ACADÊMICOS.
Brenda Barbosa – Mat. 20160911379.
Deverlyn Baia– Mat. 20160911140.
Joana Benjamim – Mat. 20160911911.
Paola Gibson – Mat. 2015910030.
Ruth Vera Cruz – Mat. 20160911298.
Stephanie Caroline – Mat. 20160911125.
Woshygnton Freitas – Mat. 20160911137.
Turma: C912 – MP
BELÉM – PA
Maio/2017
SUMÁRIO
Introdução...........................................Pág. 03
A Educação Segundo Platão.............. Pág. 04
A Teoria Da Reminiscência............... Pág. 05
O Ideal Da Escola Pública................. Pág. 05
A Pedagogia de Platão....................... Pág. 06
O Método De Platão.......................... Pág. 08
Estudo Permanente.............................Pág. 08
Considerações Finais..........................Pág. 11
Referências..........................................Pág. 12
Anexo..................................................Pág. 13
INTRODUÇÃO.
	Na história das ideias, o grego Platão (427-347 a.C.) foi o primeiro pedagogo, não só por ter concebido um sistema educacional para o seu tempo mas, principalmente, por tê-lo integrado a uma dimensão ética e política. O objetivo final da educação, para o filósofo, era a formação do homem moral, vivendo em um Estado justo. Platão foi o segundo da tríade dos grandes filósofos clássicos, sucedendo Sócrates (469-399 a.C.) e precedendo Aristóteles (384-322 a.C.), seu discípulo. Como Sócrates, Platão rejeitava a educação que se praticava na Grécia em sua época e que estava a cargo dos sofistas, incumbidos de transmitir conhecimentos técnicos – sobretudo a oratória – aos jovens da elite, para torná-los aptos a ocupar as funções públicas. 
	Os sofistas acreditavam que podiam defender igualmente quaisquer teses, ainda que fossem contrárias, dependendo dos interesses que havia em jogo. Já Platão, pensava a educação como instrumento para uma busca continuada da virtude, da justiça e da verdade. Pois para ele, "toda virtude era conhecimento" e ao homem virtuoso, era dado conhecer o bem e o belo. Platão afirmava que a busca da virtude devia prosseguir pela vida inteira - portanto, a educação não poderia se restringir aos anos de juventude. Então, sob a perspectiva de Platão, educar é tão importante para uma ordem política baseada na justiça, que esta deveria ser tarefa de toda a sociedade. 
“A filosofia é filha da polis, sendo assim, a Filosofia é Política, de modo que é impossível a separação dessas duas instâncias. Mas não basta somente o envolvimento nas e com as questões características da vida na polis, antes, é necessário submeter-se a um gradativo e sistemático processo de aprofundamento, o qual não é outro senão o da Educação”.
(RIBEIRO, 2005, p. 83).
A EDUCAÇÃO SEGUNDO PLATÃO
	Platão concordava com Sócrates sobre a necessidade de se procurar uma nova base moral para a vida; concordava também que essa nova base deveria se encontrar em ideias e na verdade universal. Ele acreditava que a educação deveria ser direcionada à aquisição do conhecimento do Bem e da Verdade, e também que aprender é recordar. O filósofo preconizava uma formação básica consistente, a qual gradualmente iria atingindo estágios mais elevados, até culminar nas pesquisas filosóficas; a esta etapa só chegariam os seres particularmente talentosos. Platão denominava esta fase de educação de preparatória; nela os alunos teriam condições de aprimorar harmonicamente o espírito e o corpo.
“A educação platônica é uma educação comprometida com o ensino da verdade. Todo o sistema educacional de Platão está edificado sobre a noção fundamental da verdade, sobre a conquista da verdade pela ciência racional. É a posse da verdade que definirá, segundo Platão, o verdadeiro orador, o verdadeiro médico, o verdadeiro político, bem como o verdadeiro filósofo”. 
(RIBEIRO, 2005, p. 83-84).
 
	Platão também é reconhecido como o fundador da primeira escola filosófica orientada para a política, que teve um êxito bastante expressivo. Formada por docentes como Xenócrates, Teeteto e Aristóteles, a academia tinha como método o debate e seus alunos não pagavam pelo estudo, como acontecia com os sofistas, contemporâneos de Sócrates que atribuíam a si a profissão de ensinar a sabedoria e a habilidade. 
Mosaico de Pompéia recria a Academia de
 
Platão: ambiente de aprendizado.	Vale ressaltar que a orientação educacional convencional, na antiga Grécia, contemplava duas áreas – a ginástica, desprovida de valores competitivos, enriquecida com treinamentos para confrontos bélicos, tanto direcionados às garotas como aos garotos; e a música, alimento do espírito, a qual era ainda mais privilegiada na preparação dos jovens de 13 a 16 anos.
A Teoria da Reminiscência.
“Porque o homem livre não deve ser obrigado a aprender como se fosse escravo. Os exercícios físicos, quando praticados à força, não causam dano ao corpo, mas as lições que se fazem entrar à força na alma, nela não permanecerão”.
Sócrates, Livro VII da 
República
.	Platão defendia a ideia de que a alma precede o corpo e que, antes de encarnar, tem acesso ao conhecimento. Por esta razão, conhecer seria lembrar, ou seja, o Homem, ao encontrar o objeto do saber, teria condições de reconhecê-lo, uma vez que ele já estava impresso em sua alma. Dessa forma, todo aprendizado não passaria de um esforço de reminiscência (lembrança ou recordação) – um dos princípios centrais do pensamento do filósofo. Nessa teoria, o homem é concebido como um ser que nasce com sabedoria, mas não enxerga bem. No diálogo Mênon, de Platão, Sócrates mostra que um escravo não precisa aprender sobre a verdade da matemática para resolver uma questão, pois o conhecimento é retirado do próprio saber, onde por meio de algumas indagações, o filósofo fez o escravo lembrar algo nunca ensinado.
O Ideal Da Escola Pública.
“Como Pode Uma Sociedade Ser Salva, Ou Ser Forte, Se Não Tiver À Frente Seus Homens Mais Sábios?”. Platão.	Baseado na ideia de que os cidadãos que têm o espírito cultivado fortalecem o Estado e que os melhores entre eles serão os governantes, o filósofo defendia que toda educação era de responsabilidade estatal - um princípio que só se difundiria no Ocidente muitos séculos depois. Igualmente avançada, quase visionária, era a defesa da mesma instrução para meninos e meninas e do acesso universal ao ensino. Contudo, Platão era um opositor da democracia - há estudiosos que o consideram um dos primeiros idealizadores do totalitarismo. O filósofo via no sistema democrático que vigorava na Atenas de seu tempo uma estrutura que concedia poder a pessoas despreparadas para governar. 
	Quando Sócrates, que ele considerava "o mais sábio e o mais justo dos homens", foi condenado à morte, sob a acusação de corromper a juventude, Platão convenceu-se, de uma vez por todas, de que a democracia precisava ser substituída. Para ele, o poder deveria ser exercido por uma espécie de aristocracia, mas não constituída pelos mais ricos ou por uma nobreza hereditária. Os governantes tinham de ser definidos pela sabedoria. Os reis deveriam ser filósofos e vice-versa. 
A Pedagogia De Platão.
	 Com base nessa teoria da reminiscência, Platão defendia uma ideia que, paradoxalmente, sustenta grande parte da pedagogia atual: não é possível ou desejável transmitir conhecimentos aos alunos, mas antes levá-los, a procurar respostas, eles mesmos, à suas inquietações. Por isso, o filósofo rejeitava métodos de ensino autoritários. Ele acreditava que, se deveria deixar os estudantes, sobretudo as crianças, à vontade para que pudessem se desenvolver livremente. Nesse ponto, a pedagogia de Platão se aproxima de sua filosofia,em que a busca da verdade é mais importante do que dogmas incontestáveis. 
	O processo dialético platônico – pelo qual, ao longo do debate de ideias, depuram-se o pensamento e os dilemas morais – também se relaciona com a procura de respostas durante o aprendizado. Nesse sentido, a educação é libertadora – é um processo capaz de nos tirar de uma condição de ignorância. Foi exatamente a isso que Platão fez alusão através da “Alegoria Da Caverna”. Essa alegoria é uma metáfora em que Platão justificar a necessidade da educação na criação de um novo cidadão, com o qual seria possível construir um mundo melhor e mais justo e de como a educação deveria ser um processo para aquisição de novos conhecimentos.
	É também através dessa alegoria que Platão consegue elucidar sua outra teoria sobre a distinção entre o mundo sensível – mundo dos fenômenos, acessível aos sentidos e o mundo inteligível –, e o mundo inteligível – mundo das ideias, das essências imutáveis, que o homem atinge pela contemplação e pela depuração dos enganos dos sentidos. Na Alegoria Da Caverna Platão compara o mundo sensível a uma caverna iluminada por grande fogueira, onde se encontram homens imóveis, encadeados, de costas voltados para as chamas. Os objetos e os seres que transitam fora da caverna projetam sobre o fundo iluminado das pedras suas formas mais ou menos alteradas. 
	Toda a visão dos homens na caverna se reduz a sombras, e nisso reconhecem a única realidade. Libertados os cativos, e voltando eles os olhos para a luz meridiana, não perceberam, senão confusamente, os objetos cuja sombra era para eles a única realidade existente. Ou seja, o despertar para o mundo das ideias é um processo gradual. Assim Platão, retrata a ideia de que os aspirantes à sabedoria devem descobrir as coisas superando os problemas impostos pela vida, e que a educação funciona como forma de desenvolver o homem moral, que deve dedicar todos os seus esforços para o seu desenvolvimento intelectual, físico, moral e espiritual. 
Ilustração Da Alegoria Da Caverna De Platão
 – A República.
	A caverna de Platão é uma das mais fascinantes e assustadoras metáforas do pensamento ocidental, retratando de forma alegórica, o processo educacional de libertação que todos os indivíduos, homens e mulheres, devem empreender ao longo de sua existência, pois para ele, a educação deveria ter como principal objetivo a busca do conhecimento das Ideias perfeitas, eternas e imutáveis que correspondem à realidade verdadeira; e compreendê-las seria alcançar o máximo de conhecimento. Simplificando, podemos dizer que aquele que alcança o conhecimento do bem o conhecimento verdadeiro, torna-se melhor e vive mais feliz.
O Método De Platão.
Com relação ao método, Platão aceitou e desenvolveu a dialética de Sócrates; ele a definiu como sendo um "contínuo discurso consigo mesmo". Nesse sentido, a educação seria um processo do próprio educando, mediante o qual são dadas à luz as ideias que fecundam sua alma. A educação, portanto, consiste na atividade que cada homem desenvolve para conquistar as ideias e viver de acordo com elas. O conhecimento não vem de fora para o homem; o conhecimento é o esforço da alma para apoderar-se da verdade.
O papel do educador consistiria então, em promover no educando o processo de interiorização graças ao qual ele pode sentir a presença das ideias. A realidade, para Platão, nada mais era do que a ideia que se realiza ou atualiza. Os exercícios corporais, a cultura estética e moral, e a formação científica e filosófica devem constituir o conteúdo da educação. Para ele, "a boa educação é a que dá ao corpo e à alma toda a beleza, toda a perfeição de que são capazes." 
Uma diferença que convém ressaltar entre Platão e Sócrates refere-se ao aspecto de quem tem capacidade para adquirir conhecimentos. Enquanto Sócrates afirmava que todos têm essa capacidade, Platão afirmava que apenas algumas pessoas a possuem Para Platão a visão da verdade eterna era uma função de um sentido especial, ou de um sexto sentido, um "sentido para ideias". Por isso, enquanto a influência de Sócrates se adaptou à tendência democrática da época, a influência de Platão foi mais reacionária. Em seus planos ideais de educação ele retornou a um governo aristocrático de natureza socialista. 
Estudo Permanente.
	Na concepção de Platão o ensino deveria ser atribuído ao Estado e não as entidades privadas, portanto os professores deveriam ser selecionados por Atenas e supervisionados por cidadãos revestidos de poderes judiciais, especificamente designados para atuar na esfera educacional. Platão também projetava um modelo pedagógico igual para homens e mulheres até que eles completassem seis anos de idade. Daí em diante estes aprendizes seriam divididos em classes e professores distintos.
	Essa educação, segundo a concepção platônica, deveria ser voltada a testar as aptidões dos alunos para que apenas os mais inclinados ao conhecimento recebessem a formação completa para ser governantes. Essa era a finalidade do sistema educacional planejado pelo filósofo, que pregava a renúncia do indivíduo em favor da comunidade. O processo deveria ser longo, porque Platão acreditava que o talento e o gênio só se revelavam aos poucos. Portanto a educação do cidadão deveria perdurar por 50 anos.
Em uma acepção pura do termo “
Paideia
”
, o ideal grego clássico de educação justificava-se na necessidade de formação da 
Areté
,
 ou seja, a 
adaptação
 
perfeita, 
a excelência e a
 virtude
.	A formação dos cidadãos começaria antes mesmo do nascimento, pelo planejamento eugênico da procriação. As crianças deveriam ser tiradas dos pais e enviadas para o campo, uma vez que Platão considerava corruptora a influência dos mais velhos. Dos 3 aos 6 anos, os infantes seriam formados através de atividades lúdicas, em recantos particularmente elaborados para eles. A instrução em si, porém, só teria início aos 7 anos, seguindo a prescrição da Paideia Grega (termo grego para educação), a qual permitia que o aluno tivesse uma formação clássica, principalmente no campo da Filosofia.
		Até os 10 anos, a educação seria predominantemente física e constituída de brincadeiras e esporte. A ideia era criar uma reserva de saúde para toda a vida. Em seguida, começaria a etapa da educação musical (abrangendo música e poesia), para se aprender harmonia e ritmo, saberes estes, que criariam uma propensão à justiça, e para dar forma sincopada e atrativa a conteúdos de Matemática, História e Ciência. Essa era a etapa da alfabetização, reservada à faixa etária localizada entre 10 e 13 anos, seguida pela ênfase na compreensão dos escritores clássicos, na poética e na prosa, com exceção de poetas como Homero e Hesíodo, os quais, para ele, formavam no leitor um conceito mordaz dos deuses.
	Depois dos 16 anos, à música se somariam os exercícios físicos, com o objetivo de equilibrar força muscular e aprimoramento do espírito. Aos 20 anos, os jovens seriam submetidos a um teste para saber que carreira deveriam abraçar. Os aprovados receberiam, então, mais dez anos de instrução e treinamento para o corpo, a mente e o caráter. No teste que se seguiria, os reprovados se encaminhariam para a carreira militar e os aprovados para a filosofia – neste caso, os objetivos dos estudos seriam pensar com clareza e governar com sabedoria. 
	Aos 35 anos, terminaria a preparação dos reis-filósofos. Mas ainda estavam previstos mais 15 anos de vida em sociedade, testando os conhecimentos entre os homens comuns e trabalhando para se sustentar. Somente os que fossem bem-sucedidos se tornariam governantes ou "guardiães do Estado". Assim os alunos iriam passando, pelas Ciências Matemáticas, Astronomia, entre outras disciplinas, até atingir os 50 anos, quando a formação se completaria, se eles tivessem vencido todos os desafios da jornada intelectual. O objetivo máximo era, portanto, resgatar finalmente o conceito eterno e puro do Bem, quando o cidadão estaria definitivamente pronto para atuar na gestão do estado, integrando o restritocírculo dos governantes, formado tão somente por filósofos.
Platão No Centro De Escola De Atenas, Afresco  
De Rafael No Vaticano.
A Academia De Platão Hoje Na Grécia.
Na Frente estão as Esculturas De Platão (esquerda) e Sócrates (à direita).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	O conceito grego de excelência, sempre esteve ligado à noção de cumprimento do propósito ou da função a que o indivíduo se destina. Nesse contexto, a educação estava relacionada com a busca pela grandeza de alma e com o desenvolver de uma personalidade espiritual. Platão acreditava que, por meio do conhecimento, seria possível controlar os instintos, a ganância e a violência. O acesso aos valores da civilização funcionaria como antídoto para todo o mal cometido pelos seres humanos contra seus semelhantes. Portanto, a finalidade da educação era a formação do homem moral e o meio para isso deveria ser o Estado o qual representava a ideia de justiça. Sobre esse tema, A República, de Platão, nos ajuda a pensar a educação a partir da sociedade que queremos. 
	O homem é um ser de relação. Vivendo em sociedade, ele constrói cultura e formas políticas de organização que se caracterizam pela instituição de leis e formas de governo, responsáveis por garantir a vida em comunidade. Tal empreendimento denominou-se, ao longo dos séculos, de Estado. A educação é um elemento importante em sua consolidação: é justamente ela que possibilita a construção da unidade cultural de um povo. Sem dúvida, o despertar de uma consciência, praticamente universal, a respeito da educação e de sua importância para o desenvolvimento das nações é um grande passo para a humanidade.
	
	 
REFERÊNCIAS
TAVARES, Fabíola Mathias. “Os Processos Educacionais Gregos E Romanos E Suas Influências Para Formação Da Sociedade”. Blog Bio Tavares. Disponível em: https://biotavares.blogspot.com.br/2011/07/os-processos-educacionais-gregos-e.html. Acesso em: 06 de maio 2017.
PEREIRA, Beatriz Quaglia. “A Educação Segundo Platão: Uma Discussão Sobre Processos De Ensinar E Aprender A Virtude”. Artigo da Web. Disponível em: http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2006/anaisEvento/docs/CI-091-TC.pdf. Acesso em: 06 de maio 2017.
FERRARI, Marco. “Platão, o Primeiro Pedagogo”. Website Nova Escola. Postado: Out. de 2008. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/1850/platao-o-primeiro-pedagogo. Acesso em 06 de maio 2017.
MENEZES, Ebenezer Takuno de. “Pensando A Educação Com Platão”. Website Educabrasil. São Paulo: Midiamix, 2000. Disponível em: http://www.educabrasil.com.br/pensando-a-educacao-com-platao/. Acesso em: 07 de maio 2017. 
SOARES, Antônio Jorge. “O Papel Da Educação No Pensamento Político De Platão”. Tese (Doutorado em Educação) do Programa de Pós-Graduação em Educação. Universidade Estadual de Campinas. Campinas-SP, 1995. Disponível em: http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000101849. Acesso em 07 de maio 2017.
XAVIER, Cláudia Marques; SILVA, Hivila de Oliveira da. “Interpretação Pedagógica De A Alegoria Da Caverna”. Website Consciência Política. Postado: Abril de 2016. Disponível em: http://www.portalconscienciapolitica.com.br/products/interpretacao-pedagogica-de-a-alegoria-da-caverna/. Acesso em 07 de maio 2017.
ANEXO
	DEVEMOS AOS GREGOS O SURGIMENTO DAS SEGUINTES IDEIAS
	O conceito de homem como sendo, primeiramente, um ser racional;
	A ideia de que o individuo deve procurar conhecer-se a si próprio – Sócrates.
	
A ideia de que a educação é a preparação para a cidadania;
	O conceito moral de personalidade, ou seja, cada indivíduo encontra na sua natureza racional o direito de determinar os seus próprios fins na vida;
	
A ideia de amar ao saber pelo saber, isto é, a filosofia; 
	Os conceitos de liberdade moral e responsabilidade moral, isto é, a liberdade sob a lei e pela lei, contida na natureza;
	A ideia do desenvolvimento intelectual da personalidade;
	O conceito de arte como sendo a corporificação concreta de alguma verdade, de um ideal ou experiência de validez;
	A ideia de viver de acordo com a razão;
	O conceito de liberdade política no estado e através dele;

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