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PLANO DE ATENÇÃO DOMICILIAR Atenção a grupo de pacientes com Doenças Respiratórias Acadêmicos: Caroline Reis Morais; Dalila Sales Pereira Elenalva Paixão Batista Francielly da Silva Fonseca Maria Ilma Braz Miriam Maria dos Santos Sheila Cristina Pessanha Introdução A Atenção Domiciliar consiste em um dispositivo organizacional e assistencial propício à efetivação de novos modos de produção de cuidado e de intervenção em diferentes pontos da Rede de Atenção à Saúde, pressupondo um cuidado centrado no usuário em suas necessidades. Tem como objetivo a humanização do cuidado, a desospitalização, a minimização dos riscos de infecção hospitalar mediante a redução de tempo de internação, quando necessário. 3 Doenças Respiratórias: Grupo de doenças muito presente na assistência domiciliar, e há muitos anos é uma das principais causas clinicas de procura as urgências e hospitalização. Dentro do perfil de pessoas que se beneficia com a abordagem domiciliar estão: Broncopneumonias; Pacientes hígidos com indicação de ATB domiciliar; Pneumopatas crônicos; Pacientes são sequelados de DPOC; Fibrose pulmonar; Hipertensão pulmonar; Neoplasias pulmonares; Fibrose cística; Bronquiectasias; Cicatrizes pulmonares por TBC ou micoses pulmonares e os aspiradores crônicos; Bronquiectasias São lesões de maneiras Irreversível tornando os tecidos do pulmão grossos, e irregulares e não se afilam normalmente, Pacientes são sequelados de DPOC; DPOC é uma doença pulmonar que obstrui as vias aéreas, tornando a respiração difícil. Doença crônica. Sintomas : Aumento da falta de ar; Aperto no peito; Confusão; Aumento excessiva da tosse e de tosse com muco; Mudança na cor do muco; Febre; Pacientes são sequelados de DPOC Promover ações de saúde no domicílio do paciente por uma equipe multiprofissional visando a promoção, manutenção e/ou restauração da saúde. Objetivo Geral Objetivos Específicos: Reintegrar o paciente em seu núcleo familiar e de apoio; Proporcionar assistência humanizada e integral, por meio de uma maior aproximação da equipe de saúde com a família; Estimular uma maior participação do paciente e d sua família no tratamento proposto; Diminuir as reinternações e custos hospitalares; Reduzir o risco de infecção hospitalar; Aumento da qualidade de vida do cliente e de seus familiares; Infraestrutura Recursos Físicos Recepção; Central de Atendimento; Área de trabalho da equipe administrativa, com arquivo; Área de trabalho da equipe multiprofissional com arquivo específico para guardar os prontuários dos pacientes; Instalações de conforto e higiene de acordo com a norma regulamentadora do Ministério da Saúde NR24 (Condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho); Local para armazenamento de materiais; Possuir CME (Centro de Materiais e Esterilização) ou possuir contrato com empresa terceirizada para realizar esse serviço; Possuir transporte sanitário para o atendimento domiciliar; Possuir garagem para o transporte sanitário; Deve ter sistema de comunicação dimensionado; Coleta, retirada e tratamento do material gerado em ambiente domiciliar; Disponibilidade de acesso a recursos diagnósticos. Domicílio do Cliente O domicílio do paciente deve possuir condições seguras para a recepção, armazenamento e utilização de materiais; Ter facilidade de acesso para carros e ambulâncias; Possuir saneamento básico, instalações de fácil acesso e instalações elétricas; Ambiente específico designado para o paciente com dimensões mínimas para um leito e condições para acesso da equipe e de equipamentos; Sistema alternativo de energia elétrica diretamente ligada ao equipamento com acionamento automático em no máximo 0,5 segundos, quando houver uso de ventilação mecânica invasiva; Rede de gases medicinais canalizadas de acordo com a norma da ABNT NBR 12.188 Recursos Humanos FIXO Auxiliar administrativo – 40 horas semanal Higienizadores – 40 horas semanal Motorista – 40 horas semanal Recepcionista – 40 horas semanal Médico – 20 horas semanal Nutricionista – 20 horas semanal Enfermeiros – 30 horas semanal Auxiliar e/ou técnicos de enfermagem – 40 horas semanal APOIO Farmacêutico – 20 horas semanal Fisioterapeuta – 20 horas semanal Fonoaudiólogo – 20 horas semanal Psicólogo – 20 horas semanal Assistente social – 20 horas semanal O profissional de Enfermagem desempenha um papel fundamental na Atenção domiciliar. Proporciona a articulação entre a família e a equipe multiprofissional; Capacita o cuidador familiar; Supervisiona a equipe de Enfermagem; Identifica a demanda para outros profissionais; Assim, para a atuação no domicílio, o Enfermeiro deve apresentar habilidades básicas e avançadas, fundamentais para a coordenação do plano de cuidados. Recursos Tecnológicos Na realização do cuidado ao paciente de forma integral se fazem necessários o uso de tecnologias, visando a articulação dos profissionais e um ambiente adequado para o atendimento domiciliar. - As tecnologias são classificadas em: Leve, Leve-dura, Dura. Insumos (Materiais) Agulhas; Esparadrapo e micropore; Seringas; Cadeira de banho e cadeira de rodas; Scalps; Suporte de soro; Gelcos; Agua destilada; Equipo; Algodão; Bomba de infusão; Máscarade Hudson e Venture; Gazes comuns, estérile algodoadas; Cateter de O²; Cilindro de O²; Torneirinha; Kit de SSVV; EPI:Luvas, máscara, óculos de proteção e jaleco; Soro Glicosado, Fisiológico e Ringer lactado; Álcool a 70%; Cama hospitalar; SondasVesicais enteral e de aspiração; Material para curativos; Fita métrica; Fraldas descartáveis; Insumos (Medicamentos) Fármacos que atuam no centro respiratório; Depressores Respiratórios; Fármacos que atuam as mucosas do trato respiratório; Fármacos que afetam o tamanho dos bronquíolos; Fármacos por inalação; Broncodilatadores; Fármacos que reduzem inflamação pulmonar; Fármacos que atuam no trato respiratório. Processos Administrativos - Protocolo de registro no prontuário do paciente; - Protocolo de admissão do paciente; - Protocolo de escala pessoal; - Protocolo de controle de Materiais Esterilizados; - Protocolo de movimentação de Material do Home CARE para o domicílio e vice-versa; - Protocolo de controle de resíduos; - Protocolo de retirada de medicamentos; - Protocolo de Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE); - Protocolo de logística de medicamentos; - Protocolo de logística de materiais; - Protocolo de -Protocolo de alta do paciente; - Normas e rotinas para Atenção Domiciliar; - Protocolo de Plano de Assistência Domiciliar; - Protocolo de supervisão de infraestrutura; - Protocolo de Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde (PGRSS); - Protocolo de Comissão de Controle de Infecção no Domicílio (CCID); - Protocolo de previsão e provisão de materiais. Processos Assistenciais - Protocolo de verificação dos SSVV; - Protocolo de banho no leito; - Protocolo de banho de aspersão; - Protocolo de mudança de decúbito; - Protocolo de administração de medicamentos; - Protocolo de auxílio na deambulação; - Protocolo de realização de curativo; - Protocolo de cuidados com úlcera por pressão (UPP); - Protocolo de cuidados com Sondas Enterais e Vesicais; - Protocolo de cuidados com traqueostomia, troca de cânula; - Protocolo de cuidados com ostomias; - Protocolos de monitorização; - Protocolos de preenchimento de prontuário; - Protocolo de higienização das mãos; - Protocolo de punção venosa periférica e central; - Protocolo de alimentação por sonda enteral com técnica de lavagem; - Protocolo de biossegurança; - Protocolo de descarte de resíduos sólidos e materiais contaminados; - Protocolo de reanimação cardiovascular. Indicadores - Taxa de quedas; - Taxa de Úlcera por pressão (UPP); - Taxa de infecção; - Satisfação do paciente; - Satisfação dos funcionários; - Facilidade para lidar com a tecnologia existente; - Número de cursos e/ou treinamentos realizados; - Capacidade de inovação; - Taxa de mortalidade; - Taxa de incidência de flebite. - Taxa de internação após Assistência Domiciliar; - Taxa de atendimento médico por intercorrência durante a Assistência Domiciliar; - Taxa de incidência de erro de medicação; Referencias Bibliográficas C, S.S; RADOVANOVIC, C.A.T; SALCI, M.A; CARREIRA, L; HADDAD, M.L; FAQUINELLO, P; Estratégias de cuidado a famílias que convivem com a doença crônica em um de seus membros. Cienc Cuid Saude 2009;8 (suplem.):70-78. Disponível em: http://eduem.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/article/view/9720/5533 COELHO, M.O; JORGE, M.S.B; Tecnologia das relações como dispositivo do atendimento humanizado na atenção básica à saúde na perspectiva do acesso, do acolhimento e do vínculo. Ciência & Saúde Coletiva, 14(Supl. 1):1523-1531, 2009 Fortaleza CE. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csc/v14s1/a26v14s1.pdf MARTINS, S.K; Diretrizes para a organização do atendimento domiciliar à saúde: contribuições da enfermeira. Universidade Federal do Paraná Curitiba, dezembro-2006. Disponível em: http://www.ppgenf.ufpr.br/Disserta%C3%A7%C3%A3oSorianeMartins.pdf CROZETA, K; STOCCO, J. G. D; LABRONICI, L. M; MEIER, M. J; Interface entre a ética e um conceito de tecnologia em enfermagem. Acta paul. enferm. vol.23, n.2, pp. 239-243. ISSN 0103-2100, 2010. Dispónivel em: http://www.scielo.br/pdf/ape/v23n2/14.pdf
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