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Gabarito da Primeira Prova de Ca´lculo I -2006.2 Primeira questa˜o a) Como o limite do numerador e do denominador existem e o do denomi- nador e´ diferente de zero, temos lim x→−1 x5 + 8x2 + 1 x2 − 4 = (−1)5 + 8(−1)2 + 1 (−1)2 − 4 = −1 + 8 + 1 −3 = − 8 3 b) Como o limite do numerador e´ 4, o qual e´ um numero positivo, e o denominador tende a zero pela direita, enta˜o lim x→3+ x+ 1 x− 3 = ” 4 0+ ” =∞ c) Usando o limite fundamental trigonome´trico lim x→0 tg(4x) x = lim x→0 sen(4x) 4x 4 cos(4x) = lim x→0 sen(4x) 4x lim x→0 4 cos(4x) = 1.4 = 4 d) −x2 ≤ x2sen( 1x7 ) ≤ x2 para todo x ∈ R− {0} e, em particular, pro´ximo do ponto x = 0(mas na˜o nele). Como lim x→0 −x2 = lim x→0 x2 = 0, pelo Teorema do Confronto lim x→0 x2sen( 1 x7 ) = 0 Segunda questa˜o a) Pela regra do produto: d dx (sen(x)(2ex + 10x)) = (2ex + 10x) d dx (sen(x)) + sen(x) d dx (2ex + 10x) = (2ex + 10x)(cos(x)) + sen(x)(2ex + 10) b) Pela regra da cadeia: d dx (e9 sec(x)) = e9 sec(x) d dx (9 sec(x)) = e9 sec(x)(9 sec(x)tg(x)). c) Pela regra do quociente d dx ( x2 + tg(x) ex + x6 ) = (ex + x6) ddx (x 2 + tg(x))− (x2 + tg(x)) ddx (ex + x6) (ex + x6)2 = (ex + x6)(2x+ sec2(x))− (x2 + tg(x))(ex + 6x5) (ex + x6)2 1 d) Pela regra da cadeia d dx ((1+5 cos(x))8) = 8(1+5 cos(x))7 d dx (1+5 cos(x)) = 8(1+5 cos(x))7(−5sen(x)). Terceira questa˜o a) Para cada x 6= 1, existe um intervalo aberto contendo x onde a func¸a˜o e´ expressa por um polinoˆmio nesse intervalo; e portanto a func¸a˜o e´ continua nesses pontos para quaisquer valores de a e b. Note que ser continua nos pontos x 6= 1, na˜o impo˜e nenhuma restric¸a˜o aos valores de a e b. Falta analisar a continuidade no ponto x = 1. Para isto devemos ter limx→1 f(x) = f(1). Em particular,limx→1− f(x) = limx→1+ f(x), e enta˜o lim x→1− f(x) = lim x→1− (x3 − ax) = 1− a lim x→1+ f(x) = lim x→1+ (bx2 + 1) = b+ 1, logo a = −b. b) Por um argumento ana´logo ao da letra a) e´ fa´cil ver que f(x) e´ deriva´vel para x 6= 1 quaisquer que sejam os valores de a e b. Portanto, ser deriva´vel nos pontos x 6= 1, na˜o impo˜e nenhuma restric¸a˜o adicional aos valores de a e b. Falta analisar se a func¸a˜o e´ deriva´vel no ponto x = 1. Para isto, f(x) necessariamente tem que ser continua em x = 1 e portanto a = −b. Ale´m disso, as inclinac¸o˜es a direita e a esquerda em x = 1 devem ser iguais. Logo temos: Inclinac¸a˜o a esquerda = (x3 − ax)´(1) = 3(1)2 − a = 3− a Inclinac¸a˜o a direita = (bx2 + 1)´(1) = 2b(1) = 2b, logo temos que 3− a = 2b. Como a = −b, enta˜o 3− (−b) = 2b→ b = 3→ a = −3. Portanto os valores procurados de a e b sa˜o a = −3 e b = 3. Quarta questa˜o: f(x) = cos(x) no intervalo (0, 2pi). Para a reta tangente no ponto (x, f(x)) ser paralela a reta (y = −x), essas duas retas devem ter a mesma inclinac¸a˜o. Assim, os coeficientes angulares da reta tangente e da reta (y = −x) devem ser iguais. Coeficiente angular da reta tangente no ponto (x, f(x)) e´ = f´(x) Coeficiente angular da reta (y = −x) e´ = −1. Portanto, f´(x) = −1 em (0, 2pi)→ (cos(x))´= −1 em (0, 2pi)→ −sen(x) = −1 em (0, 2pi)→ x = pi 2 . Logo o ponto de tangeˆncia procurado e´ (pi2 , f( pi 2 )) = ( pi 2 , cos( pi 2 )) = ( pi 2 , 0). 2
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