Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Departamento de Matema´tica - CCEN - UFPE CA´LCULO I - A´REA II PRIMEIRO SEMESTRE — 2003 Data: 30 de Junho de 2003 GABARITO DO 2o. EXERCI´CIO ESCOLAR 1. a) f ′(x) = [arcsen(x2)]′ + [2x]′ = 2x√ 1−x4 + ln(2)2 x. b) Desde que f(x) = (2 + ex)arctan(x) = eln(2+e x)arctan(x) = earctan(x) ln(2+e x), tem-se: f ′(x) = earctan(x) ln(2+e x)[arctan(x) ln(2 + ex)]′ = earctan(x) ln(2+e x) [ 1 1+x2 ln(2 + ex) + arctan(x) 1 2+ex ex ] = (2 + ex)arctan(x) [ 1 1+x2 ln(2 + ex) + arctan(x) e x 2+ex ] . 2. Necessitamos dos valores da func¸a˜o e de suas derivadas primeira e segunda no ponto x = 0. Mas f ′(x) = − 1 (x− 1)2 e f ′′(x) = 2 (x− 1)3 ; portanto, f ′(0) = −1 e f ′′(0) = −2. O polinoˆmio desejado e´ dado por P2(x) = 1 + −1 1! x+ −2 2! x2, ou seja P2(x) = 1− x− x2. 3. f(x) = 2x3 + 3x2 − 12x− 1 x ≤ 0 1 x−1 x > 0 a) Para x ≤ 0, f(x) = 2x3 + 3x2 − 12x− 1. Logo, para todo x ≤ 0, f(x) esta´ definida. Para x > 0, f(x) = 1 x−1 . Logo, para x > 0, f(x) esta´ definida se x 6= 1. Assim, o domı´nio Df de f e´ o conjunto: Df = {x / x 6= 1 } b) Para x ≤ 0, f ′(x) = 6x2+6x− 12 = 6(x+2)(x− 1). As ra´ızes do polinoˆmio 6x2+6x− 12 sa˜o x = −2 e x = 1. Logo, para x ≤ 0, temos um u´nico ponto cr´ıtico: x = −2. Para x > 0, x 6= 1, f ′(x) = − 1 (x−1)2 6= 0. Logo, para x > 0, na˜o temos pontos cr´ıticos. Pontos Cr´ıticos: x=-2. Note que f na˜o e´ diferencia´vel em x = 0. c) Para x ≤ 0, f ′(x) = 6(x+2)(x−1). Logo, f ′ e´ positiva em (−∞,−2) e f ′ e´ negativa em (−2, 0). Para x > 0, x 6= 1, f ′(x) = − 1 (x−1)2 < 0. Logo, f ′ e´ negativa em (0, 1) e em (1,∞). Consequentemente, temos: f e´ crescente em (−∞,−2) e decrescente em (−2, 1) e (1,∞). d) Note que o u´nico ponto onde o sinal de f ′ muda e´ em x = −2. Note tambe´m que: (1) f ′(x) > 0, para x < −2, x perto de -2, (2) f ′(x) > 0, para x < −2, x perto de -2. Consequentemente temos f tem um u´nico extremo local, que e´ um ma´ximo local, e acontece em x = −2. e) Para x ≤ 0, f ′′(x) = 12x + 6 = 6(2x + 1). Logo, para x ≤ 0, f ′′ e´ negativa em (−∞,−1 2 ) e positiva em (−1 2 , 0). Para x > 0, x 6= 1, f ′′(x) = 2 (x−1)3 < 0. Logo, f ′′ e´ negativa em (0, 1) e positiva em (1,∞). Consequentemente, temos: f e´ concava para baixo em (−∞,−1 2 ) e em (0, 1). f e´ concava para cima em (−1 2 , 0) e em (1,∞). Note que a concavidade muda em x = −1 2 e em x = 0. Consequentemente, temos: f tem pontos de inflexa˜o em x = −1 2 e em x = 0. f) Ass´ıntotas Horizontais: limx→+∞f(x) = limx→+∞ 1x−1 = 0 limx→−∞f(x) = limx→−∞2x3 + 3x2 − 12x− 1 = −∞. Consequentemente, temos: y = 0 e´ ass´ıntota horizontal quando x → +∞. f na˜o tem ass´ıntota horizontal quando x→ −∞. Ass´ıntotas Verticais: limx→1+f(x) = limx→1+ 1x−1 = +∞ limx→1−f(x) = limx→1− 1x−1 = −∞ Consequentemente, temos: x = 1 e´ a u´nica ass´ıntota vertical, e limx→1+ 1(x−1) = +∞, limx→1− 1(x−1) = −∞. Ass´ıntotas Obl´ıquas: Para x→ +∞, y = 0 e´ uma ass´ıntota horizontal (em particular, y = 0 e´ uma ass´ıntota obl´ıqua). Logo, basta estudar o caso x→ −∞. Mas, limx→−∞ f(x) x = limx→−∞ 2x 3+3x2−12x−1 x = limx→−∞2x2 + 3x− 12− 1x = +∞. Consequentemente, temos: f na˜o tem ass´ıntota obl´ıqua, quando x→ −∞. g) x f(x) −2 19 −1 2 11 2 0 −1 x→ +∞ f(x)→ 0 assintota horizontal x→ −∞ f(x)→ −∞ x→ 1+ f(x)→ +∞ assintota vertical x→ 1− f(x)→ −∞ assintota vertical x→ 0+ f(x)→ −1 x→ 0− f(x)→ −1 Note que, como limx→0f(x) = −1 = f(1), temos que f e´ cont´ınua em x = 0. 4. a) Se x e y sa˜o esses nu´meros enta˜o x + y = 100 e queremos achar o ponto de ma´ximo de f(x) = xy = x(100− x) = 100x− x2. Em tal ponto f ′(x) = 100− 2x = 0 ⇒ x = 50. Checando: f ′′(x) = −2 ⇒ f ′′(50) < 0 enta˜o x = 50 e´ realmente ponto de ma´ximo, desde que ele e´ o u´nico ponto cr´ıtico. Os nu´meros pedidos sa˜o x = 50 e y = 50. b) A distaˆncia de (0, 1) a (x, y) e´ d(x, y) = √ x2 + (y − 1)2. Se (x, y) esta´ sobre a para´bola y = x2 − 1, enta˜o d(x) = √x2 + (x2 − 1− 1)2 = √x2 + (x2 − 2)2. Como a distaˆncia e´ uma func¸a˜o crescente, o valor mı´nimo de d(x) e´ a raiz quadrada do valor mı´mimo de d2(x). Sendo f(x) = d2(x) = x2 + (x2 − 2)2, um ponto de mı´nimo ocorre quando f ′(x) = 2x + 2(x2 − 2) 2x = 2x(1 + 2x2 − 4) = 2x(2x2 − 3) = 0. Os pontos que satisfazem essa equac¸a˜o sa˜o x = 0, x =√ 3 2 , x = − √ 3 2 . Para saber qual desses valores minimiza f , usamos o teste da derivada segunda: f ′′(x) = 12x2 − 6, f ′′(0) = −6, f ′′(± √ 3 2 ) = 12 e observamos que lim x→±∞ f(x) = +∞. Portanto existem dois pontos sobre a para´bola que esta˜o mais pro´ximos de (0, 1): ( √ 3 2 , 1 2 ) e (− √ 3 2 , 1 2 ). 5. a) Desde que o limite lim x→+∞ √ x− 1 x+ 4 e´ da forma +∞ +∞ pela regra de L’Hoˆpital temos que: lim x→+∞ √ x− 1 x+ 4 = lim x→+∞ 1 2 √ x 1 = lim x→+∞ 1 2 √ x = 0. b) O limite lim x→0+ sen(x) ln(sen(x)) e´ da forma 0 · −∞, devemos colocar a expressa˜o acima numa forma conveniente com o objetivo de aplicar a regra de L’Hoˆpital, ou seja, lim x→0+ sen(x) ln(sen(x)) = lim x→0+ ln(sen(x)) 1 sen(x) = lim x→0+ cos(x) sen(x) − cos(x) sen2(x) = − lim x→0+ sen(x) = 0. c) O limite lim x→+∞ ( 1 + 2 x )x3 e´ da forma 1+∞ logo para aplicar a regra de L’Hoˆpital devemos usar a seguinte identidade: ( 1 + 2 x )x3 = eln(1+ 2 x) x3 = ex 3 ln(1+ 2x). O expoente desta u´ltima ex- pressa˜o e´ da forma +∞ · 0, portanto continua sendo indeterminada. Agora usamos a seguinte identidade: x3 ln ( 1 + 2 x ) = ln(1+ 2x) 1 x3 . Logo, pela regra de L’Hoˆpital, temos lim x→+∞ x3 ln ( 1 + 2 x ) = lim x→+∞ ln ( 1 + 2 x ) 1 x3 = lim x→+∞ 1 1+ 2 x −2 x2 −3 x4 = −2 3 lim x→+∞ x3 2 + x = +∞. Da´ı que lim x→+∞ ( 1 + 2 x )x3 = +∞.
Compartilhar