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Súmulas do STF para o Direito Administrativo

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FACAR – FACULDADE DE ARACAJU – CURSO DE DIREITO 
DIREITO CONSTITUCIONAL – BASES CONST DA ADM PÚBLICA - PROF. ALESSANDRO BUARQUE 
SÚMULAS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL VOLTADAS PARA O DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
 
Guaracy Cavalcante 
Facar | Direito | 3º Período | Turma Q |Pág 1 
26/08/2017 
 
 
 
A Emenda Constitucional 45/2004 inseriu na Constituição, a partir do Artigo 92, inúmeras alterações, 
principalmente no que tange a chamada Reforma do Poder Judiciário. Inclusive o Art. 102 e 103, CF, que será 
objeto de nosso estudo. 
 
Art. 92, CF 
São órgãos do Poder Judiciário: 
I - o Supremo Tribunal Federal; 
I-A - o Conselho Nacional de Justiça; 
II - o Superior Tribunal de Justiça; 
II-A - o Tribunal Superior do Trabalho; 
III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; 
IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho; 
V - os Tribunais e Juízes Eleitorais; 
VI - os Tribunais e Juízes Militares; 
VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios. 
§ 1º O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Superiores têm sede na Capital Federal. 
§ 2º O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo o território nacional. 
 
Art. 102, CF 
Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: 
I - processar e julgar, originariamente: 
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de 
constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; 
b) nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, 
seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República; 
c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da 
Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do 
Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente; 
d) o habeas corpus, sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas anteriores; o mandado de segurança e 
o habeas data contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do 
Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal; 
e) o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Território; 
f) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusive as 
respectivas entidades da administração indireta; 
g) a extradição solicitada por Estado estrangeiro; 
h) (Revogada). 
i) o habeas corpus, quando o coator for Tribunal Superior ou quando o coator ou o paciente for autoridade ou 
funcionário cujos atos estejam sujeitos diretamente à jurisdição do Supremo Tribunal Federal, ou se trate de crime 
sujeito à mesma jurisdição em uma única instância; 
j) a revisão criminal e a ação rescisória de seus julgados; 
l) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões; 
m) a execução de sentença nas causas de sua competência originária, facultada a delegação de atribuições para a 
prática de atos processuais; 
n) a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente interessados, e aquela em que 
mais da metade dos membros do tribunal de origem estejam impedidos ou sejam direta ou indiretamente 
interessados; 
o) os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, 
ou entre estes e qualquer outro tribunal; 
p) o pedido de medida cautelar das ações diretas de inconstitucionalidade; 
FACAR – FACULDADE DE ARACAJU – CURSO DE DIREITO 
DIREITO CONSTITUCIONAL – BASES CONST DA ADM PÚBLICA - PROF. ALESSANDRO BUARQUE 
SÚMULAS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL VOLTADAS PARA O DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
 
Guaracy Cavalcante 
Facar | Direito | 3º Período | Turma Q |Pág 2 
q) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República, 
do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, da Mesa de uma dessas Casas Legislativas, do 
Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo Tribunal Federal; 
r) as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público; 
II - julgar, em recurso ordinário: 
a) o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção decididos em única instância 
pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão; 
b) o crime político; 
III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão 
recorrida: 
a) contrariar dispositivo desta Constituição; 
b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal; 
c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição. 
d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal. 
§ 1º A argüição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constituição, será apreciada pelo 
Supremo Tribunal Federal, na forma da lei. 
§ 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de 
inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito 
vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas 
federal, estadual e municipal. 
§ 3º No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das questões constitucionais 
discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-
lo pela manifestação de dois terços de seus membros. 
 
Art. 103, CF. 
Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
I - o Presidente da República; 
II - a Mesa do Senado Federal; 
III - a Mesa da Câmara dos Deputados; 
IV a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 45, de 2004) 
V o Governador de Estado ou do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
VI - o Procurador-Geral da República; 
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; 
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. 
§ 1º - O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos 
os processos de competência do Supremo Tribunal Federal. 
§ 2º - Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada 
ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, 
para fazê-lo em trinta dias. 
§ 3º - Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, 
citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado. 
 
Art. 103-A, CF. 
O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, 
após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa 
oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e 
indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma 
estabelecida em lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
§ 1º A súmula terápor objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de normas determinadas, acerca das quais haja 
controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública que acarrete grave insegurança 
jurídica e relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 
2004) 
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DIREITO CONSTITUCIONAL – BASES CONST DA ADM PÚBLICA - PROF. ALESSANDRO BUARQUE 
SÚMULAS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL VOLTADAS PARA O DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
 
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§ 2º Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, revisão ou cancelamento de súmula poderá ser 
provocada por aqueles que podem propor a ação direta de inconstitucionalidade. (Incluído pela Emenda Constitucional 
nº 45, de 2004) 
§ 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá 
reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão 
judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso. (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
 
Art. 103-B, CF. 
O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) 
recondução, sendo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009) 
I - o Presidente do Supremo Tribunal Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009) 
II um Ministro do Superior Tribunal de Justiça, indicado pelo respectivo tribunal; (Incluído pela Emenda Constitucional 
nº 45, de 2004) 
III um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo respectivo tribunal; (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 45, de 2004) 
IV um desembargador de Tribunal de Justiça, indicado pelo Supremo Tribunal Federal; (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 45, de 2004) 
V um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
VI um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça; (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 45, de 2004) 
VII um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
VIII um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho; (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 45, de 2004) 
IX um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 
2004) 
X um membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da República; (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 45, de 2004) 
XI um membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo Procurador-Geral da República dentre os nomes 
indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
XII dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 45, de 2004) 
XIII dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo 
Senado Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
§ 1º O Conselho será presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal e, nas suas ausências e impedimentos, pelo 
Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009) 
§ 2º Os demais membros do Conselho serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela 
maioria absoluta do Senado Federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 61, de 2009) 
§ 3º Não efetuadas, no prazo legal, as indicações previstas neste artigo, caberá a escolha ao Supremo Tribunal Federal. 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
§ 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos 
deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da 
Magistratura: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
I - zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo expedir atos 
regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências; (Incluído pela Emenda Constitucional 
nº 45, de 2004) 
II - zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos 
praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se 
adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência do Tribunal de Contas 
da União; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
III receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços 
auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder 
público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correcional dos tribunais, podendo avocar 
processos disciplinares em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou 
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DIREITO CONSTITUCIONAL – BASES CONST DA ADM PÚBLICA - PROF. ALESSANDRO BUARQUE 
SÚMULAS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL VOLTADAS PARA O DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
 
Guaracy Cavalcante 
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proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa; 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
IV representar ao Ministério Público, no caso de crime contra a administração pública ou de abuso de autoridade; 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
V rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de juízes e membros de tribunais julgados há 
menos de um ano; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
VI elaborar semestralmente relatório estatístico sobre processos e sentenças prolatadas, por unidade da Federação, 
nos diferentes órgãos do Poder Judiciário; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
VII elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias, sobre a situação do Poder Judiciário no 
País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar mensagem do Presidente do Supremo Tribunal Federal a ser 
remetida ao Congresso Nacional, por ocasião da abertura da sessão legislativa. (Incluído pela Emenda Constitucional 
nº 45, de 2004) 
§ 5º O Ministro do Superior Tribunal de Justiça exercerá a função de Ministro-Corregedor e ficará excluído da distribuição 
de processos no Tribunal, competindo-lhe, além das atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura, 
as seguintes: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
I receber as reclamações e denúncias, de qualquer interessado, relativas aos magistrados e aos serviços judiciários; 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
II exercer funções executivas do Conselho, de inspeção e de correição geral; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 
45, de 2004) 
III requisitar e designar magistrados, delegando-lhes atribuições, e requisitar servidores de juízos ou tribunais, inclusive 
nos Estados, Distrito Federal e Territórios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
§ 6º Junto ao Conselho oficiarão o Procurador-Geral da República e o Presidente do Conselho Federal da Ordem dos 
Advogados do Brasil. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
§ 7º A União, inclusive no Distrito Federal e nos Territórios, criará ouvidorias de justiça, competentes para receber 
reclamações e denúnciasde qualquer interessado contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, ou contra seus serviços 
auxiliares, representando diretamente ao Conselho Nacional de Justiça. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 
2004) 
 
Emenda constitucional é uma alteração feita em determinado texto específico presente na Constituição de um 
Estado, alterando as bases da lei em determinada matéria. 
Para que haja uma emenda constitucional, é necessário o desenvolvimento de uma Proposta de Emenda 
Constitucional (PEC) e sua aprovação por, no mínimo, um terço do total de parlamentares, além de ter que ser aprovada 
pela Câmara dos Deputados, Senado Federal e pela Presidência da República (no caso do Brasil). 
Todos os requisitos para que a Constituição Federal Brasileira de 1988 possa ser emendada estão predefinidos no 
artigo 60 da própria Constituição. 
No entanto, vale destacar que as emendas constitucionais não podem alterar as chamadas “cláusulas pétreas” da 
Constituição, que consistem em dispositivos que não podem ser modificados por nenhum motivo. No Brasil, por 
exemplo, o direito ao voto direto, secreto, universal e periódico é classificado como uma cláusula pétrea na Constituição 
Federal. 
https://www.significados.com.br/emenda-constitucional/ 
 
Art. 60, CF 
A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: 
I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; 
II - do Presidente da República; 
III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela 
maioria relativa de seus membros. 
§ 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de 
sítio. 
§ 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada 
se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros. 
§ 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o 
respectivo número de ordem. 
§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: 
I - a forma federativa de Estado; 
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SÚMULAS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL VOLTADAS PARA O DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
 
Guaracy Cavalcante 
Facar | Direito | 3º Período | Turma Q |Pág 5 
II - o voto direto, secreto, universal e periódico; 
III - a separação dos Poderes; 
IV - os direitos e garantias individuais. 
§ 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova 
proposta na mesma sessão legislativa. 
 
SÚMULAS VINCULANTES 
 
Estas Súmulas deu ao Poder Judiciário o status de legislador. 
Os seus efeitos não só atingirá o Poder Judiciário como também todos os Órgãos da Administração Pública. 
Hoje nós temos 55 Súmulas publicadas, a Súmula de número 56 está em fase de votação. 
A partir da Súmula Nº 622 é que surge a Constituição de 1988. 
Uma vez editada uma Súmula ela vai recair para todos. 
Ou seja, o que um juiz de 1º Grau tem que fazer agora? Observar a Súmula, porque sobre determinada matéria 
ele vai ter que julgar de acordo com aquela Súmula. 
Um juiz pode julgar contra a Súmula? O juiz tem o chamado poder de convencimento, ele pode julgar, mas as 
pessoas que estão litigando, vão apelar sobre aquela matéria. 
 
Existem dois tipos de Súmulas: 
Súmula Vinculante que tem força de lei; 
Súmula Comum. 
 
STF tem 11 Ministros (somente 3 são magistrados de carreira). 
 
 
1. ALGEMAS 
 
Súmula Vinculante Nº 11 
Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade 
física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob 
pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do 
ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado. 
 
Quem terá que escrever por escrito a necessidade de algemas? A autoridade que está efetuando a prisão. 
Fala em autoridade judiciária? Não. 
 
No Brasil as atribuições de polícia judiciária são da competência das Polícias Civis das 27 unidades da federação (Polícias 
Civis dos Estados e do Distrito Federal) e da Polícia Federal, de acordo com os parágrafos 4º e 1º, do artigo 144, da 
Constituição Brasileira. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADcia_judici%C3%A1ria 
 
Art. 144, CF. 
A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem 
pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: 
I - polícia federal; 
II - polícia rodoviária federal; 
III - polícia ferroviária federal; 
IV - polícias civis; 
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares. 
§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em 
carreira, destina-se a:" (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
FACAR – FACULDADE DE ARACAJU – CURSO DE DIREITO 
DIREITO CONSTITUCIONAL – BASES CONST DA ADM PÚBLICA - PROF. ALESSANDRO BUARQUE 
SÚMULAS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL VOLTADAS PARA O DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
 
Guaracy Cavalcante 
Facar | Direito | 3º Período | Turma Q |Pág 6 
I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União 
ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão 
interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei; 
II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo 
da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência; 
III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; (Redação dada pela Emenda Constitucional 
nº 19, de 1998) 
IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. 
§ 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-
se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, 
de 1998) 
§ 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-
se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, 
de 1998) 
§ 4º - às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as 
funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares. 
§ 5º - às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, 
além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil. 
§ 6º - As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, 
juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. 
§ 7º - A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança pública, de maneira a 
garantir a eficiência de suas atividades. 
§ 8º - Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, 
conforme dispuser a lei. 
§ 9º A remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos relacionados neste artigo será fixada na forma do § 
4º do art. 39. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem públicae da incolumidade das pessoas e do seu 
patrimônio nas vias públicas: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014) 
I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras atividades previstas em lei, que 
assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente; e (Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014) 
II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivos 
e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 
2014) 
 
A Polícia Militar pode fazer o uso de algemas? Sim. 
A Súmula fala em autoridade da segurança pública? Não 
A Guarda Municipal pode fazer o uso de algemas? Sim 
 
A algema poderá ser usada, mas, quem o fizer, terá que fundamentar, dizendo que utilizou daquelas algemas 
para resguardar a segurança de todos. Sob pena, se ela for utilizada de forma arbitrária, ser responsabilizado 
civil, penal e administrativamente sem afastar a responsabilidade civil do Estado. 
 
Quando um agente público comete um ato arbitrário, uma vez movida uma ação, a responsabilidade civil do 
Estado é acionada. O Estado irá mover uma ação contra seu servidor. 
 
 
2. ATOS ADMINISTRATIVOS 
 
Súmula Nº 346 
A administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos. 
 
Quando falamos em nulidade, referimo-nos e um vício de legalidade. 
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SÚMULAS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL VOLTADAS PARA O DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
 
Guaracy Cavalcante 
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Essa súmula precisa ser estabelecida por um juiz de 1º Grau? Ele pode respeitar? Pode, mas ele pode 
contrariá-la? Pode. 
A súmula, inclusive, é motivo para afastar recurso. 
O Poder Judiciário também pode anular os atos da Administração Pública. 
 
Art. 5º, CF 
Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros 
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos 
seguintes: 
XXXV - A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito; 
 
Somente a Administração Pública pode revogar seus atos. 
 
Súmula Nº 473 
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque 
deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os 
direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. 
 
Art. 6º, Lei 8.666/93 Regulamenta o Art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e 
contratos da Administração Pública e dá outras providências. 
XI - Administração Pública - a administração direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, 
abrangendo inclusive as entidades com personalidade jurídica de direito privado sob controle do poder público e das 
fundações por ele instituídas ou mantidas; 
XII - Administração - órgão, entidade ou unidade administrativa pela qual a Administração Pública opera e atua 
concretamente; 
 
Art. 37, CF 
A Administração Pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao 
seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados 
mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que 
estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente 
permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. 
(Regulamento) 
 
Estes dois incisos tratam de dois termos: Administração Pública e Administração. 
As Súmulas nº 346 e nº 473 tratam de Administração Pública e Administração que não são a mesma coisa. 
Quando é citado Administração (sem a palavra Pública), refere-se a Órgãos (Entes despersonalizados). 
A Discricionariedade (Conveniência ou Oportunidade) respeita o Direito adquirido (Art. 5º, XXXVI, CF). 
Lei 9784/99 
 
Art. 5º, XXXVI, CF 
A lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada; 
 
Art. 53, Lei 9.784/99 Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal. 
A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de 
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. 
 
Entes Despersonalizados 
É sabido que os órgãos públicos, como instituições integrantes da estrutura da Administração Direta, são entes 
despersonalizados, ou sejam, sem personalidade jurídica própria. 
FACAR – FACULDADE DE ARACAJU – CURSO DE DIREITO 
DIREITO CONSTITUCIONAL – BASES CONST DA ADM PÚBLICA - PROF. ALESSANDRO BUARQUE 
SÚMULAS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL VOLTADAS PARA O DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
 
Guaracy Cavalcante 
Facar | Direito | 3º Período | Turma Q |Pág 8 
Mencionada característica impede que os órgãos públicos sejam sujeitos processuais, posto que destituídos da 
capacidade de ser parte. Assim, sendo a capacidade de ser parte um pressuposto processual, ausente aquela, não poderá 
o órgão público operar em um dos polos de uma demanda. 
Nesse sentido, as ações dos órgãos públicos são imputadas às pessoas jurídicas às quais pertencem, cabendo a elas, 
portanto, postular e defender direitos concernentes aos órgãos públicos que fazem parte de sua estrutura. 
https://danieleadv.jusbrasil.com.br/artigos/123321217/possibilidade-dos-orgaos-publicos-adquirirem-capacidade-de-ser-parte 
 
Discricionariedade 
É a qualidade do poder discricionário. Traduz-se em apresentar o poder que é conferido à Administração Pública para 
agir livremente, ou seja, sem estar vinculada à determinada conduta, desde que aja dentro dos limites legais e em defesa 
da ordem pública. Tal poder assegura a posição de supremacia da Administração Pública sobre o particular. 
http://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/895/Discricionariedade 
 
 
3. BENS PÚBLICOS 
 
Consideramos como bens públicos somente aqueles pertencentes às entidades de direito público, em face das 
características de impenhorabilidade, de inalienabilidade, de não-onerabilidade e de imprescritibilidade, que informam 
essa categoria de bens. 
http://sobrebenspublicos.blogspot.com.br/2012/05/conceito-de-bens-publicos-na-visao-de.html 
 
Art. 98, CC 
São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros 
são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem. 
 
Art. 99, CC 
São bens públicos: 
I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças; 
II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração 
federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias; 
III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito 
pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades. 
Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas 
de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado. 
 
 
Leituras: 
Art. 40 e seguintes, CC 
Art. 79 e seguintes, CC 
 
Classificação básica de Bens: 
Móveis 
Imóveis 
 
Art. 79, CC 
São bens imóveis o solo e tudo quanto se lheincorporar natural ou artificialmente. 
 
Art. 82, CC 
São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou 
da destinação econômico-social. 
 
 
 
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CLASSIFICAÇÃO DOS BENS PÚBLICOS 
 
 
QUANTO A TITULARIDADE: 
 
Os bens públicos, quanto à natureza da pessoa titular, podem ser federais, estaduais ou municipais, 
conforme pertençam, respectivamente, à União, aos Estados, ao Distrito Federal ou aos Municípios, ou as 
suas autarquias ou fundações de direito público. 
 
 
QUANTO A DESTINAÇÃO: 
 
 
Bens de uso comum do povo. 
 
Bens de uso comum do povo 
São aqueles destinados à utilização geral pelos indivíduos, que podem ser utilizados por todos em igualdade de 
condições, independentemente de consentimento individualizado por parte do Poder Público. 
Exemplos de bens públicos de uso comum do povo: 
As ruas, as praças, os logradouros públicos, as estradas, os mares, as praias, os rios navegáveis, etc. 
Em regra são colocados à disposição da população gratuitamente, porém nada impede que venha a ser exigida uma 
contraprestação, bem como uma remuneração, por parte da Administração Pública, como por exemplo, ao ser cobrado 
a tarifa de pedágio nas estradas rodoviárias. 
Esses bens, apesar de destinados à população em geral, estão sujeitos ao poder de polícia do Estado, consubstanciado 
na regulamentação, na fiscalização e na aplicação de medidas coercitivas, visando à conservação da coisa pública e à 
proteção do usuário. 
http://sobrebenspublicos.blogspot.com.br/2012/05/classificacao-dos-bens-publicos-para.html 
 
 
Bens de uso especial 
Prédios públicos em geral. 
 
Bens de uso especial 
São todos aqueles que visam à execução dos serviços administrativos e dos serviços públicos em geral. São todos aqueles 
utilizados pela Administração para a execução dos serviços públicos 
Exemplos de bens públicos de uso especial: 
Todos os edifícios públicos onde se situam repartições públicas (os prédios do Executivo, do Legislativo e Judiciário); 
as escolas; as universidades; as bibliotecas; os hospitais; os quartéis; os cemitérios públicos; os aeroportos; os museus; 
os mercados públicos; as terras reservadas aos indígenas; os veículos oficiais; o material de consumo da administração; 
os terrenos aplicados aos serviços públicos. 
http://sobrebenspublicos.blogspot.com.br/2012/05/classificacao-dos-bens-publicos-para.html 
 
 
Bens dominicais 
 
Bens dominicais 
São os que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal ou real de 
cada uma dessas entidades. São todos aqueles que não têm uma destinação pública definida, que podem ser utilizados 
pelo Estado para fazer renda. Enfim, todos os bens que não se enquadram como de uso comum do povo ou de uso 
especial são bens dominicais. 
Exemplos de bens dominicais: 
As terras devolutas e todas as terras que não possuem uma destinação pública específica; os terrenos de marinha; os 
prédios públicos desativados; os móveis inservíveis; a dívida ativa, etc. 
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QUANTO A DISPONIBILIDADE: 
 
 
Bens indisponíveis por natureza 
São os chamados de bens de uso comum do povo. 
Não podemos dispor deles para garantia. 
 
Bens indisponíveis por natureza – São aqueles que, dada a sua natureza não patrimonial, não podem ser alienados ou 
onerados pelas entidade a que pertencem. São bens de natureza não patrimonial, insuscetíveis de alienação peço poder 
público. Os bens de uso comum do povo, como regra geral, são bens absolutamente indisponíveis, como os mares, os 
rios, as estradas, etc. 
http://sobrebenspublicos.blogspot.com.br/2012/05/classificacao-dos-bens-publicos-para.html 
 
 
Bens patrimoniais indisponíveis 
Aqueles que possuem uma destinação especifica. 
Destinação específica: 
Afetação 
Destino uma finalidade para o bem público. 
Desafetação 
Retiro a finalidade do bem público. 
 
Bens patrimoniais indisponíveis 
São aqueles de que o Poder Público não pode dispor, embora tenham natureza patrimonial, em razão de estarem 
afetados a uma destinação pública específica. Enfim, são bens que possuem valor patrimonial, mas que não podem ser 
alienados porque são utilizados efetivamente pelo Estado para uma específica finalidade pública. 
São bens patrimoniais indisponíveis: 
Os bens de uso especial, ou bens de uso comum susceptíveis de avaliação patrimonial, sejam móveis ou imóveis, tais 
como: os prédios das repartições públicos, os veículos oficiais, as escolas públicas, as universidades públicas, os 
hospitais públicos, etc. 
http://sobrebenspublicos.blogspot.com.br/2012/05/classificacao-dos-bens-publicos-para.html 
 
Art. 100, CC 
Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, 
na forma que a lei determinar. 
 
Afetação: 
É a preposição de um bem a um dado destino categorial de uso comum ou especial, assim como desafetação é sua 
retirada do referido destino. Os bens dominicais são bens não afetados a qualquer destino público. 
Tal afetação ao uso comum tanto pode provir do destino natural do bem, como ocorre com os mares, rios, ruas, estradas, 
praças, quanto por lei, ou por ato administrativo que determine a aplicação de um bem dominical ou de uso especial ao 
uso público. 
Desafetação 
É o trespasse do bem de uso comum para o uso especial ou sua conversão em bens meramente dominicais, depende de 
lei ou de ato do Executivo praticado na conformidade dela. Esta desafetação depende de lei ou de ato do próprio 
Executivo, o que não se pode fazer sem autorização legislativa é desativar o próprio serviço instituído por lei e que nele 
se prestava. 
http://sobrebenspublicos.blogspot.com.br/2012/04/afetacao-e-desafetacao-dos-bens.html 
 
 
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Bens patrimoniais disponíveis 
São aqueles que podem ser alienados (Transmitir direitos, não podem vender negociar) ou onerados. 
São os bens dominicais ou dominiais. 
Como exemplo temos a terra devolutas ou da marinha. 
 
Bens patrimoniais disponíveis 
São todos aqueles que possuem natureza patrimonial e, por não estarem afetados a certa finalidade pública, podem ser 
alienados, na forma e nas condições que a leis estabelecer. 
São bens patrimoniais disponíveis: 
Os bens dominicais em geral, porque nem se destinam ao público em geral (não são de uso comum do povo), nem são 
utilizados para a prestação de serviços públicos (não são bens de uso especial). 
O atual Código Civil, claramente, afirma que “os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências 
da lei” (artigo 101). 
http://sobrebenspublicos.blogspot.com.br/2012/05/classificacao-dos-bens-publicos-para.html 
 
Art. 101, CC 
Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei. 
 
 
 
CARACTERÍSTICAS DOS BENS PÚBLICOS 
 
 
Não onerosidade 
Recai sobre as administrações públicasdiretas e sobre as indiretas do tipo fundações e autarquias. 
INSS. 
Não recai sobre as empresas de economia mistas e empresas públicas de direito privado. 
Petrobrás e Deso. 
 
Não onerosidade 
Onerar um bem significa deixá-lo em garantia para o credor no caso de inadimplemento da obrigação. São espécies de 
direitos reais de garantias sobre coisa alheia o penhor, a anticrese e a hipoteca. 
 http://sobrebenspublicos.blogspot.com.br/2012/05/principais-caracteristicas-dos-bens.html 
 
 
Inalienabilidade 
Os bens não podem ser negociados. 
 
Inalienabilidade 
A inalienabilidade dos bens públicos não é absoluta. Só são absolutamente inalienáveis aqueles bens que, pela própria 
natureza, não gozam de valor patrimonial. Seriam os bens de uso comum do povo, insuscetíveis de valoração patrimonial, 
como os rios, os mares, as praias, etc. por isso, são chamadas de bens indisponíveis. 
 http://sobrebenspublicos.blogspot.com.br/2012/05/principais-caracteristicas-dos-bens.html 
 
 
Impenhorabilidade 
A penhora é um instituto de natureza jurídica que busca através do judiciário garantir direitos. 
Se a autarquia, a fundação ou se a administração pública estiver devendo não é possível haver penhora 
de seus bens. 
 
Impenhorabilidade 
Os bens não se sujeitam ao regime de penhora, vale dizer, são impenhoráveis. 
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Imprescritibilidade 
Não admite a chamada prescrição aquisitiva (Usucapião). 
Por exemplo, você pode residir em um bem público a vida inteira, mas não pode fazer usucapião. 
 
Imprescritibilidade 
Seja qual for a natureza do bem público, ele será imprescritível, isto é, não são suscetíveis de aquisição por meio de 
usucapião. 
http://sobrebenspublicos.blogspot.com.br/2012/05/principais-caracteristicas-dos-bens.html 
 
Art. 102, CC 
Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião. 
 
 
Súmula Nº 477 
As concessões de terras devolutas situadas na faixa de fronteira, feitas pelos Estados, autorizam, apenas, o 
uso, permanecendo o domínio com a União, ainda que se mantenha inerte ou tolerante, em relação aos 
possuidores. 
 
Art. 20, CF 
São bens da União: 
II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais 
de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei; 
§ 2º - A faixa de até cento e cinqüenta quilômetros de largura, ao longo das fronteiras terrestres, designada como faixa 
de fronteira, é considerada fundamental para defesa do território nacional, e sua ocupação e utilização serão reguladas 
em lei. 
 
 
Súmula Nº 479 
As margens dos rios navegáveis são de domínio público, insuscetíveis de expropriação e, por isso mesmo, 
excluídas de indenização. 
 
Ninguém ou outro ente pode se apropriar. Se é da União o Estado não pode se apropriar. 
 
 
Súmula Nº 480 
Pertencem ao domínio e administração da União, nos termos dos Arts. 4º, IV e 186, da Constituição 
Federal de 1967, as terras ocupadas por silvícolas. 
 
Essa ideia vem da Constituição de 1946. 
Diz respeito as terras tradicionalmente ocupadas pelos indígenas. 
 
Art. 4º, CF (1967) 
Incluem-se entre os bens da União: 
IV - as terras ocupadas pelos silvícolas; 
 
Art. 186, CF (1967) 
É assegurada aos silvícolas a posse permanente das terras que habitam e reconhecido o seu direito ao usufruto exclusivo 
dos recursos naturais e de todas as utilidades nelas existentes. 
 
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Súmula Nº 650 
Os incisos I e XI do art. 20 da CF não alcançam terras de aldeamentos extintos, ainda que ocupadas por 
indígenas em passado remoto. 
 
Art. 20, CF 
São bens da União: 
I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos; 
XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios. 
 
Art. 231, CF 
São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre 
as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens. 
I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos; 
XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios. 
 
 
4. CONCURSO PÚBLICO 
 
 
Súmula Vinculante Nº 43 
É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia 
aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual 
anteriormente investido. 
 
Quando a empresa pública é extinta os cargos entram em extinção. 
 
Art. 37, CF 
A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao 
seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998). 
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de 
provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, 
ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
 
 
Súmula Vinculante Nº 44 
Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público. 
 
Essa Súmula veio para garantir que testes psicotécnicos somente por lei. 
 
 
Súmula Nº 15 
Dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado tem o direito à nomeação, quando o cargo 
for preenchido sem observância da classificação. 
 
Essas situações aconteciam antes. Algumas pessoas as vezes faziam concurso com vaga “garantida”, 
independente de classificação eram chamada para assumir o cargo. 
 
 
 
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Súmula Nº 16 
Funcionário nomeado por concurso tem direito à posse. 
 
Lembrando que o termo correto é Servidor. 
 
 
Súmula Nº 17 
A nomeação de funcionário sem concurso pode ser desfeita antes da posse. 
 
 
Súmula Nº 683 
O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da Constituição, 
quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido. 
 
Art. 7º, CF 
São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: 
XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, 
cor ou estado civil; 
 
 
Súmula Nº 684 
É inconstitucional o veto não motivado à participação de candidato a concurso público. 
 
 
Súmula Nº 685 
É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia 
aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual 
anteriormente investido. 
 
 
Súmula Nº 686 
Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitaçãode candidato a cargo público. 
 
 
5. DESAPROPRIAÇÃO 
 
É quando o Estado tiver interesse no seu bem, vai desapropriar a sua propriedade. 
 
A desapropriação ou expropriação é a transferência compulsória da propriedade do particular ao Poder Público, 
mediante o pagamento justo e prévio de indenização em dinheiro. Tal ato decorre da supremacia do interesse público e 
é, portanto, a maior forma de expressão de poder do Público sobre o particular. 
https://mcristina.jusbrasil.com.br/artigos/146506504/desapropriacao 
 
 
Intervenção na propriedade: 
O Estado, por sua condição de poder de polícia pode intervir na propriedade de várias formas. 
Caso uma pessoa possua um excelente terreno, mesmo sendo de herança familiar, o Estado pode intervir 
através de várias modalidades. 
 
1) Limitação Administrativa 
O Estado define que seu bem terá limitação específica. 
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Guaracy Cavalcante 
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Por exemplo: O Estado determina que o imóvel do proprietário não pode ser um prédio de 10 andares. 
 
Limitação administrativa 
É uma determinação geral, pela qual o Poder Público impõe a proprietários indeterminados obrigações de fazer ou de 
não fazer, com o fim de garantir que a propriedade atenda a sua função social. 
https://ffsfred.jusbrasil.com.br/artigos/256074990/diferencas-entre-limitacao-administrativa-e-ocupacao-temporaria 
 
 
2) Servidão Administrativa 
Exemplo: A pessoa tem uma fazenda e o Estado necessita passar dutos naquela região. 
 
Entende-se por Servidão Administrativa como o “ônus real de uso, imposto pela Administração à propriedade particular, 
a fim de assegurar a realização e manutenção de obras e serviços públicos ou de utilidade pública, mediante indenização 
dos prejuízos efetivamente suportados pelo proprietário”. 
https://mairabatista1.jusbrasil.com.br/artigos/163533585/servidao-administrativa 
 
 
3) Ocupação Temporária 
O Estado utiliza o bem da pessoa temporariamente. 
 
Ocupação Temporária 
É a forma de intervenção pela qual o Poder Público usa transitoriamente imóveis privados, como meio de apoio à 
execução de obras e serviços públicos. 
https://ffsfred.jusbrasil.com.br/artigos/256074990/diferencas-entre-limitacao-administrativa-e-ocupacao-temporaria 
 
 
4) Requisição Administrativa 
Caráter mais rápido e diretivo para a Administração Pública. 
É uma ocupação emergencial. 
 
Requisição Administrativa 
É o instrumento de intervenção estatal mediante o qual, em situação de perigo público iminente, o Estado utiliza bens 
móveis, imóveis ou serviços particulares com indenização ulterior, se houver dano. 
https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2143678/em-que-consiste-o-fenomeno-da-requisicao-administrativa-marcelo-alonso 
 
 
5) Tombamento 
Garante ao dono a propriedade, porém, tem a preservação de vários aspectos (Culturais, Sociais, 
Históricos). 
A proprietário tem a obrigação da manter a estrutura do bem. 
 
Tombamento 
É a forma com que o Poder Público protege o patrimônio cultural com vistas à preservação da memória nacional, 
refletindo o aspecto histórico do país, fazendo parte da sua cultura e retratando inúmeros aspectos sociais, políticos, 
econômicos, artísticos, científicos, paisagísticos e turísticos. 
Nesta abrangência de fatores, esses bens, embora permaneçam na propriedade privada, passam a ser objeto de 
proteção estatal, impondo ao particular certas restrições quanto ao uso e obrigações quanto a conservação. 
Pode ser definido como o procedimento pelo qual o Poder Público impõe ao proprietário particular de um bem com 
valor comprovadamente de interesse cultural, restrições administrativas visando a sua preservação e proteção. 
http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=8310 
 
 
 
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Súmula Nº 23 
Verificados os pressupostos legais para o licenciamento da obra, não o impede a declaração de utilidade 
pública para desapropriação do imóvel, mas o valor da obra não se incluirá na indenização, quando a 
desapropriação for efetivada. 
 
 
Súmula Nº 157 
É necessária prévia autorização do Presidente da República para desapropriação, pelos Estados, de empresa 
de energia elétrica. 
 
 
Súmula Nº 164 
No processo de desapropriação, são devidos juros compensatórios desde a antecipada imissão de posse, 
ordenada pelo juiz, por motivo de urgência. 
 
 
Súmula Nº 378 
Na indenização por desapropriação incluem-se honorários do advogado do expropriado. 
 
 
Súmula Nº 416 
Pela demora no pagamento do preço da desapropriação não cabe indenização complementar além dos 
juros. 
 
 
Súmula Nº 476 
Desapropriadas as ações de uma sociedade, o Poder desapropriante, imitido na posse, pode exercer, desde 
logo, todos os direitos inerentes aos respectivos títulos. 
 
 
Súmula Nº 561 
Em desapropriação, é devida a correção monetária até a data do efetivo pagamento da indenização, 
devendo proceder-se à atualização do cálculo, ainda que por mais de uma vez. 
 
 
Súmula Nº 617 
A base de cálculo dos honorários de advogado em desapropriação é a diferença entre a oferta e a 
indenização, corrigidas ambas monetariamente. 
 
Súmula Nº 618 
Na desapropriação, direta ou indireta, a taxa dos juros compensatórios é de 12% (doze por cento) ao ano. 
 
 
Súmula Nº 652 
Não contraria a Constituição o art. 15, § 1º, do Dl. 3.365/41 (Lei da Desapropriação por utilidade pública). 
 
 
 
 
 
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6. PODER DE POLÍCIA 
 
 
Súmula vinculante Nº 38 
É competente o Município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial. 
 
Art. 30, CF 
Compete aos Municípios: 
I - legislar sobre assuntos de interesse local; 
 
 
Súmula vinculante Nº 49 
Ofende o princípio da livre concorrência lei municipal que impede a instalação de estabelecimentos 
comerciais do mesmo ramo em determinada área. 
 
Art. 170, CF 
A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos 
existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: 
IV - livre concorrência; 
Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de 
autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei. 
 
 
Súmula Nº 397 
O poder de polícia da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, em caso de crime cometido nas suas 
dependências, compreende, consoante o regimento, a prisão em flagrante do acusado e a realização do 
inquérito. 
 
Quem tem competência para instaurar inquérito é a Polícia Civil, Federal e a Polícia Judiciária. 
 
Art. 144, CF. 
A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem 
pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: 
I - polícia federal; 
II - polícia rodoviária federal; 
III - polícia ferroviária federal; 
IV - polícias civis; 
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares. 
§ 1º A polícia federal, instituídapor lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em 
carreira, destina-se a:" (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União 
ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão 
interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei; 
II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo 
da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência; 
III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; (Redação dada pela Emenda Constitucional 
nº 19, de 1998) 
IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. 
§ 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-
se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, 
de 1998) 
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§ 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-
se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, 
de 1998) 
§ 4º - às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as 
funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares. 
§ 5º - às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, 
além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil. 
§ 6º - As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, 
juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. 
§ 7º - A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança pública, de maneira a 
garantir a eficiência de suas atividades. 
§ 8º - Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, 
conforme dispuser a lei. 
§ 9º A remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos relacionados neste artigo será fixada na forma do § 
4º do art. 39. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do seu 
patrimônio nas vias públicas: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014) 
I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras atividades previstas em lei, que 
assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente; e (Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014) 
II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivos 
e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 
2014) 
 
 
Súmula Nº 419 
Os Municípios têm competência para regular o horário do comércio local, desde que não infrinjam leis 
estaduais ou federais válidas. 
 
O Município possui competência residual. Daquilo que não foi estabelecido para a Federal nem para o 
Estado, residualmente o Município acaba incorporando. 
 
 
Súmula Nº 645 
É competente o Município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial. 
 
 
Súmula Nº 646 
Ofende o princípio da livre concorrência lei municipal que impede a instalação de estabelecimentos 
comerciais do mesmo ramo em determinada área. 
 
 
7. PRESCRIÇÃO ADMINISTRATIVA 
 
 
Súmula Nº 383 
A prescrição em favor da Fazenda Pública recomeça a correr, por dois anos e meio, a partir do ato 
interruptivo, mas não fica reduzida aquém de cinco anos, embora o titular do direito a interrompa durante 
a primeira metade do prazo. 
 
 
 
 
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Súmula Nº 443 
A prescrição das prestações anteriores ao período previsto em lei não ocorre, quando não tiver sido negado, 
antes daquele prazo, o próprio direito reclamado, ou a situação jurídica de que ele resulta. 
 
 
8. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR 
 
 
Súmula Vinculante Nº 5 
A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição. 
 
 
Súmula Nº 18 
Pela falta residual, não compreendida na absolvição pelo juízo criminal, é admissível a punição 
administrativa do servidor público. 
 
 
Súmula Nº 19 
É inadmissível segunda punição de servidor público, baseada no mesmo processo em que se fundou a 
primeira. 
 
 
Súmula Nº 20 
É necessário processo administrativo com ampla defesa, para demissão de funcionário admitido por 
concurso. 
 
 
Súmula Nº 21 
Funcionário em estágio probatório não pode ser exonerado nem demitido sem inquérito ou sem as 
formalidades legais de apuração de sua capacidade. 
 
 
9. SERVIDOR PÚBLICO 
 
 
9.1 APOSENTADORIA 
 
 
Súmula Vinculante Nº 3 
Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando 
da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, 
excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão. 
 
 
Súmula Vinculante Nº 33 
Aplicam-se ao servidor público, no que couber, as regras do regime geral da previdência social sobre 
aposentadoria especial de que trata o artigo 40, § 4º, inciso III da Constituição Federal, até a edição de lei 
complementar específica. 
 
 
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Súmula Nº 567 
A constituição, ao assegurar, no § 3º do art. 102, a contagem integral do tempo de serviço público federal, 
estadual ou municipal para os efeitos de aposentadoria e disponibilidade não proíbe à União, aos Estados e 
aos Municípios mandarem contar, mediante lei, para efeito diverso, tempo de serviço prestado a outra 
pessoa de direito público interno. 
 
 
9.2 DEMISSÃO 
 
 
Súmula Nº 8 
Diretor de sociedade de economia mista pode ser destituído no curso do mandato. 
 
 
Súmula Nº 25 
A nomeação a termo não impede a livre demissão pelo Presidente da República, de ocupante de cargo 
dirigente de autarquia. 
 
 
9.3 DISPONIBILIDADE 
 
 
Súmula Nº 39 
À falta de lei, funcionário em disponibilidade não pode exigir, judicialmente, o seu aproveitamento, que fica 
subordinado ao critério de conveniência da administração. 
 
 
9.4 ESTÁGIO PROBATÓRIO 
 
 
Súmula Nº 22 
O estágio probatório não protege o funcionário contra a extinção do cargo. 
 
 
9.5 REMUNERAÇÃO 
 
 
Súmula Vinculante Nº 4 
Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de 
cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituídopor decisão judicial. 
 
 
Súmula Vinculante Nº 15 
O cálculo de gratificações e outras vantagens do servidor público não incide sobre o abono utilizado para se 
atingir o salário mínimo. 
 
 
Súmula Vinculante Nº 16 
Os artigos 7º, IV, e 39, § 3º (redação da EC 19/98), da Constituição, referem-se ao total da remuneração 
percebida pelo servidor público. 
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Súmula Vinculante Nº 20 
A Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa - GDATA, instituída pela Lei nº 
10.404/2002, deve ser deferida aos inativos nos valores correspondentes a 37,5 (trinta e sete vírgula cinco) 
pontos no período de fevereiro a maio de 2002 e, nos termos do artigo 5º, parágrafo único, da Lei nº 
10.404/2002, no período de junho de 2002 até a conclusão dos efeitos do último ciclo de avaliação a que se 
refere o artigo 1º da Medida Provisória no 198/2004, a partir da qual passa a ser de 60 (sessenta) pontos. 
 
 
Súmula Vinculante Nº 34 
A Gratificação de Desempenho de Atividade de Seguridade Social e do Trabalho – GDASST, instituída pela 
Lei 10.483/2002, deve ser estendida aos inativos no valor correspondente a 60 (sessenta) pontos, desde o 
advento da Medida Provisória 198/2004, convertida na Lei 10.971/2004, quando tais inativos façam jus à 
paridade constitucional (EC 20/1998, 41/2003 e 47/2005). 
 
 
Súmula Vinculante Nº 37 
Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos 
sob o fundamento de isonomia. 
 
 
Súmula Vinculante Nº 42 
É inconstitucional a vinculação do reajuste de vencimentos de servidores estaduais ou municipais a índices 
federais de correção monetária. 
 
 
Súmula Vinculante Nº 51 
O reajuste de 28,86%, concedido aos servidores militares pelas Leis 8622/1993 e 8627/1993, estende-se aos 
servidores civis do poder executivo, observadas as eventuais compensações decorrentes dos reajustes 
diferenciados concedidos pelos mesmos diplomas legais. 
 
 
Súmula Nº 339 
Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos 
sob fundamento de isonomia. 
 
 
Súmula Nº 359 
Ressalvada a revisão prevista em lei, os proventos da inatividade regulam-se pela lei vigente ao tempo em 
que o militar, ou o servidor civil, reuniu os requisitos necessários. 
 
 
Súmula Nº 671 
Os servidores públicos e os trabalhadores em geral têm direito, no que concerne à URP de abril/maio de 
1988, apenas ao valor correspondente a 7/30 de 16,19% sobre os vencimentos e salários pertinentes aos 
meses de abril e maio de 1988, não cumulativamente, devidamente corrigido até o efetivo pagamento. 
 
 
 
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Súmula Nº 672 
O reajuste de 28,86%, concedido aos servidores militares pelas Leis 8.622/93 e 8.627/93, estende-se aos 
servidores civis do Poder Executivo, observadas as eventuais compensações decorrentes dos reajustes 
diferenciados concedidos pelos mesmos diplomas legais. 
 
 
Súmula Nº 680 
O direito ao auxílio-alimentação não se estende aos servidores inativos. 
 
 
Súmula Nº 681 
É inconstitucional a vinculação do reajuste de vencimentos de servidores estaduais ou municipais a índices 
federais de correção monetária. 
 
 
Súmula Nº 682 
Não ofende a Constituição a correção monetária no pagamento com atraso dos vencimentos de servidores 
públicos. 
 
 
9.6 VITALICIEDADE 
 
 
Súmula Nº 36 
Servidor vitalício está sujeito à aposentadoria compulsória, em razão da idade. 
 
 
Súmula Nº 46 
Desmembramento de serventia de justiça não viola o princípio de vitaliciedade do serventuário. 
 
 
Súmula Nº 47 
Reitor de universidade não é livremente demissível pelo Presidente da República durante o prazo de sua 
investidura. 
 
 
9.7 - NEPOTISMO 
 
 
Súmula Vinculante Nº 13 
A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro 
grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de 
direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de 
função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola 
a Constituição Federal. 
 
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