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Evolução dos Direitos Fundamentais

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UNIVERSIDADE DO CONTESTADO – UnC/Concórdia
Curso de Direito
Direito Constitucional II
Prof. Mauro J. Matté
Aula n. 2-B (18/02/14)
A EVOLUÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
Embora os debates sobre os direitos do homem tenham começado ainda na Grécia Antiga, em razão da escravidão, e no período medieval tenham existido os forais e cartas de franquia que visavam a proteger e conceder determinados direitos a certas categorias ou classes sociais, é importante compreender que esses direitos fundamentais só se universalizaram e passaram a ser efetivamente aplicados com a positivação dos mesmos, a partir da implantação do primeiro modelo constitucional, como ocorreu com a Carta de Virgínia (1776) e da Revolução Francesa.�
O Constitucionalismo Moderno fez com que se positivassem os direitos naturais e, com o passar do tempo e a evolução do Estado, na mesma proporção evoluíram esses direitos fundamentais assegurados à pessoa, iniciando-se pelos direitos de liberdade, posteriormente os direitos sociais e a participação ou democracia. Devido a sua importância e imprescindibilidade, esses direitos são denominados de fundamentais e foram positivados no “lugar cimeiro das fontes do direito”,� ou seja, na Constituição, em uma hierarquia acima das demais normas. A expressão “direitos fundamentais” pode ser entendida como sinônimo de direitos humanos, direitos do homem, liberdades fundamentais entre outros. No entanto, didaticamente, é adequado dizer que os direitos fundamentais abrangem os direitos positivados na constituição.
[...] cumpre traçar uma distinção, ainda que de cunho predominantemente didático, entre as expressões ‘direitos do homem’ (no sentido de direitos naturais não, ou ainda não positivados), ‘direitos humanos’ (positivados na esfera do direito internacional) e ‘direitos fundamentais’ (direitos reconhecidos ou outorgados e protegidos pelo direito constitucional interno de cada Estado).�
A partir do seu aparecimento no direito constitucional, os direitos fundamentais passaram por diversas transformações, tanto na sua titularidade quanto no seu conteúdo e eficácia, de forma que foram evoluindo, consolidando-se através de níveis de compreensão que se identificam em fases sucessivas, formando-se ordens, dimensões ou gerações. Muito embora existam doutrinas diversas sobre o assunto e com denominações e classificações variáveis, opta-se por classificar a evolução dos direitos fundamentais (entendendo-se como tais os direitos fundamentais nacionais e internacionais positivados nas Constituições), com certa coincidência e identidade com as três fases ou modelos do constitucionalismo moderno.
Embora a expressão “geração de direitos” ou “dimensão de direitos” seja a mesma coisa, prefere-se a última, tendo em vista que a primeira dá a impressão de sucessão, ou seja, de que uma fase suplanta a anterior, quando na verdade o que ocorre é uma complementação. A dimensão posterior apenas reconhece novos direitos sem diminuir ou suprimir as dimensões anteriores, muito pelo contrário, reafirma e reforça-as.
1 – A primeira dimensão de direitos fundamentais.
A primeira dimensão de direitos fundamentais surge com a primeira fase ou modelo do constitucionalismo moderno e se caracteriza por representar os ideais liberais da burguesia, marcados pelo cunho individualista, no sentido de serem direitos do indivíduo frente ao Estado, como um direito de defesa contra a não-intervenção estatal na esfera de autonomia individual. Denominam-se, assim, direitos negativos, uma vez que exigem uma abstenção do Estado para que o indivíduo possa usufruir de forma quase que absoluta o direito de liberdade, o direito de igualdade (formal), o direito de propriedade. A igualdade defendida nessa primeira dimensão de direitos é a igualdade perante a lei, que se traduz numa igualdade formal e trata todos da mesma forma, independentemente de suas particularidades ou diferenças. Esses direitos negativos tinham a finalidade de estabelecer determinações ou barreiras que vedam ou impedem que o Poder Público possa violar determinados direitos atribuídos ao indivíduo, caracterizando-se por um modelo de Estado que se mostra ausente, para dar o maior espaço possível ao privado.
No período do século XVIII até a Primeira Guerra Mundial, os direitos estavam voltados basicamente à proteção do indivíduo frente ao Estado, portanto, com caráter eminentemente individualista e valorizavam o homem-singular. 
Os direitos de primeira geração ou direitos da liberdade têm por titular o indivíduo, são oponíveis ao Estado, traduzem-se como faculdades ou atributos da pessoa e ostentam uma subjetividade que é seu traço mais característico; enfim, são direitos de resistência ou de oposição perante o Estado.�
Pode-se dizer que todos os direitos fundamentais conquistados através das declarações de direitos possuem a característica de liberdades públicas, ou seja, de liberdade do indivíduo frente ao Estado compõe a primeira dimensão de direitos.
Com o passar do tempo, as relações do indivíduo e o Estado foram sendo encaradas de outra forma, uma vez que a liberdade e igualdade formal, aliadas à inércia do Estado, acabaram por proporcionar a instauração de uma brutal desigualdade social, formando-se uma pequena categoria de ricos, detentores dos meios de produção e uma grande quantidade de miseráveis e explorados. Essa crise fez surgir o Estado Social e, com ele, uma nova dimensão de direitos fundamentais.
2 – A segunda dimensão de direitos fundamentais.
Os direitos de segunda dimensão estão atrelados ao segundo modelo do constitucionalismo moderno e voltados aos direitos sociais, exigindo uma intervenção estatal, a fim de que o mesmo possa agir no sentido de auxiliar ou proteger o mais fraco, buscando recompor o desequilíbrio proporcionado pelo liberalismo. Os direitos de segunda dimensão visam à busca da igualdade entre as classes sociais. A igualdade deixa de ser vista somente perante a lei (formal) e passa a ser uma igualdade material que visa a um agir do Estado em favor da sociedade para fazer com que todos os indivíduos fiquem numa condição igualitária, pois a desigualdade gerada pelo liberalismo ocasiona uma limitação privada dessa liberdade (uma classe priva a outra) e os direitos sociais procuram estabelecer liberdades materiais concretas através de uma “liberdade por intermédio do Estado”,� tendo como fim a instauração de um de bem-estar social. Esses direitos sociais tiveram como precursores a Constituição Mexicana de 1917, a Constituição de Weimar (1919), a Declaração Russa de 1918 e as Constituições Soviéticas que se sucederam.
Em razão disso, exige-se, nessas categorias de direitos, um agir, uma prestação do Estado. Portanto, denominam-se de direitos positivos. Esses direitos fundamentais de segunda dimensão se caracterizam por outorgarem ao indivíduo o direito de assistência à saúde, educação, trabalho, entre outros. Nos direitos ao trabalho, incluem-se as proteções ao trabalhador, como o direito de férias e repouso semanal remunerado, o direito de receber um salário mínimo, o direito à limitação da jornada de trabalho e, em seguida, o direito de sindicalização e de greve.
Bonavides esclarece que essa segunda dimensão de direitos é caracterizada pelos “direitos sociais, culturais e econômicos bem como os direitos coletivos ou de coletividades”, ressaltando, no entanto, que passaram “por um ciclo de baixa normatividade ou tiveram eficácia duvidosa”.� Essa ineficácia, principalmente em relação aos direitos coletivos, aliada ao fato de que o modelo de Estado tinha outro foco, leva a conclusão de que eles não existiram de fato, vindo a se consolidar apenas na dimensão de direitos que se seguiram.
3 – A terceira dimensão de direitos fundamentais.
Os direitos fundamentais de terceira dimensão se identificam com a Constituição Democrática de Direito e possuem a característica de desprenderem sua titularidade da figura homem-indivíduo, ou seja, não possuem natureza individualista, por sedestinarem à proteção de grupos humanos, a exemplo dos direitos coletivos e difusos.�
Alguns desses direitos de terceira dimensão têm suas raízes nas dimensões anteriores, como ocorre com a preocupação com o bem estar coletivo que fez nascer os direitos difusos, o qual se identifica com a sociedade de massas, em que as pessoas são tratadas de maneira uniforme, justamente porque é assim que ela se identifica. Em face das raízes sociais, solidifica-se, nessa terceira dimensão, o direito de um meio ambiente adequado, da proteção ao patrimônio comum, ao desenvolvimento econômico, à proteção das relações de massas e outros da mesma natureza que não possuem um sujeito único, mas uma indefinição de beneficiados e consagram o princípio da solidariedade (STF, ADIn 3.540-MC).� Dessa forma, os direitos fundamentais de terceira dimensão se caracterizam pela preocupação com o destino da humanidade, os quais, por serem transindividuais e atingirem um número indeterminado de indivíduos, são denominados de direitos difusos e estão vinculados ao terceiro modelo de Estado. Eles têm como foco o desenvolvimento do gênero humano a ser atingido através da fraternidade,� que se manifesta por intermédio da sociedade civil organizada, ou seja, pelo chamado Terceiro Setor.
4 – Outras classificações
A doutrina não é uniforme ao efetuar a classificação quanto às dimensões de direitos fundamentais, principalmente a partir da segunda e terceira dimensão, tendo em vista que os autores dispõem esses direitos de forma diferente. Ela pode ser, segundo a trilogia da Revolução Francesa: liberdade (primeira dimensão), igualdade (segunda dimensão) e fraternidade (terceira dimensão). Também podem ser classificados, entre os direitos fundamentais de segunda dimensão, os direitos relativos à participação democrática, como o direito de votar e, entre os direitos de terceira dimensão os direitos sociais e dos trabalhadores. Os direitos de quarta dimensão sendo aqueles de solidariedade entre os povos, de colaboração de todos os Estados em prol do desenvolvimento da humanidade� e os direitos decorrentes da engenharia genética. Bonavides pondera a democracia como direito de quarta dimensão e “o direito à paz como direito fundamental de quinta dimensão”.� A inclusão de determinados direitos é fruto do momento de fraternidade universal que vivenciamos, em que as pessoas estão se preocupando com os excluídos, com a natureza e com outros valores da essência do homem. 
No entanto, conforme já exposto anteriormente, de forma objetiva, prefere-se dizer que os direitos de primeira dimensão estão vinculados à constituição liberal e visam à inércia do Estado, ou seja, são garantias que o indivíduo tem de não ser molestado pelo Estado. Os direitos de segunda dimensão estão relacionados à constituição social e dizem respeito a um agir do Estado no sentido de proporcionar a previdência, a saúde, a educação e outros direitos sociais. Os direitos de terceira dimensão estão relacionados à Constituição Democrática de Direito, que procura realizar e efetivar os direitos assegurados constitucionalmente, buscando atingir o máximo de dignidade da pessoa humana. A finalidade última dos direitos fundamentais é efetivar o princípio da dignidade da pessoa humana, o qual, na concepção do Estado Democrático de Direito, realiza-se através do direito, dotado de mecanismos capazes de concretizar esses direitos fundamentais, fazendo com que a Constituição não seja um simples pedaço de papel, mas uma força ativa que se faz presente na consciência geral, que seja algo que constitui.�
Na medida em que a história avança, conquistam-se mais direitos fundamentais, os quais vão adquirindo outros significados e contornos. Parte-se, assim, do direito à vida e à liberdade até as conquistas atuais do direito à qualidade de vida, os quais compõem as últimas dimensões de direitos e possuem a natureza de transindividualidade e de proteção às minorias. Nesse sentido, desde a metade do século passado, identificam-se os direitos difusos que vão se firmando a partir dos movimentos representados por mulheres, negros, ambientalistas e consumidores, os quais exigem medidas de proteção em escala que atinjam todo o grupo ou categoria. Junto a esses movimentos, surgem as proteções aos direitos das crianças, adolescentes, índios, portadores de deficiências, homossexuais, idosos, sem-terras, sem-tetos e outros grupos tidos como minoritários que conquistam direitos. Todas essas categorias buscam a positivação de direitos patrimoniais e não patrimoniais, os quais possuem uma extensão que ultrapassa o indivíduo isoladamente para a proteção da coletividade, de tal forma que atinge um número indeterminado de pessoas. A titularidade desses direitos não pertence ao indivíduo (como ocorre com a primeira dimensão de direitos), nem ao Estado (como ocorre na segunda dimensão de direitos), mas à coletividade. 
Esses direitos difusos identificam-se com o Estado Democrático de Direito e têm como objetivo fazer um indivíduo participativo e com qualidade de vida. A qualidade de vida implica em sacrificar parte das vantagens econômicas imediatas, dando espaço para a preservação ambiental e cultural, enquanto que a participação do indivíduo na vida social implica conferir a titularidade de determinados direitos a grupos organizados.
BIBLIOGRAFIA
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18-02-14
PREAMBULO (VALORES) 
DTOS SOCIAIS
LIBERDADE
SEGURANÇA
BEM ESTAR
DESENVOLVIMENTO
IGUALDADE
JUSTIÇA
TRATADOS INTERNACIONAIS
CELEBRAÇAO
APROVAÇAO {CLASSIFICAÇAO
RATIFICAÇAO
PROMULGAÇAO
FORÇA CONST
SUPRA LEGAL {BLOCO DE CONSTITUCIONAL
LEI ORDINARIA
� CANOTILHO, 2003, p. 380.
� CANOTILHO, 2003, p. 377.� SARLET, Ingo Wolfgang. A Eficácia dos Direitos Fundamentais. 8. ed., Porto Alegre:Livraria do Advogado, 2007. p. 36.
� BONAVIDES, 2007, p. 563.
� SARLET, 2007, p. 36.
� BONAVIDES, 2007, p. 564.
� SARLET, 2007, p. 58.
� BRASIL. STF. Medida Cautelar na Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 3.540. Requerente: Procurador Geral da República. Rel. Min. Marco Aurélio. Julgado em 01/09/05. Disponível em: <http://www.stf.gov.br>. Acesso em: 23/02/08.
� BONAVIDES, 2007, p. 569.
� CANOTILHO, 2003, p. 386.
� BONAVIDES, 2006, p. 20.
� HESSE, 1991, p. 19.

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