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Dabigatrano (Pradaxa)
Nome Do Medicamento: Pradaxa 
Indicações terapêuticas: Prevenção primária de fenómenos tromboembólicos venosos em doentes adultos; Insuficiência cardíaca sintomática.
Posologia e modo de administração
Idosos: A experiência clínica em doentes idosos (> 75 anos) é limitada. Estes doentes devem ser tratados com precaução. A dose recomendada é 150 mg, uma vez por dia, correspondendo a 2 cápsulas de 75 mg 
Contra-indicações: Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes; Doente com compromisso renal grave; Hemorragia ativa clinicamente significativa; Lesões orgânicas em risco de hemorragia; Perturbação espontânea ou farmacológica da hemostase. Afeção hepática ou doença hepática com previsível impacto na sobrevivência; 
Efeitos Indesejáveis: Anemia; epistaxe; Diarreia; Dispepsia; Náusea; Hemorragia rectal; hemorragia hemorroidal; vómitos; disfagia; 
Amiodarona
Nome químico: Amiodarona
Nome comercial: Amiodarona Baldacci, Amiodarona Bioportugal, Amiodarona Fresenius, Amiodarona Generis, Amiodarona Germed, Amiodarona Labesfal, Amiodarona gp, Amiodarona Merk, Corbionax, Cordarone, Miodrone. 
Grupo: Antiarrítmico (classe III)
Forma farmacêutica: Comprimidos: 200mg. Solução injectável: 150 mg/3ml
Indicações terapêuticas: Fibrilhação e flutter auriculares, taquicardia supraventricular, síndrome de Wolff. Parkinson-White, prevenção de recorrência da taquicardia e fibrilhação ventriculares. Utilizado em situações de taquicardia.
Acão: prolongamento do potencial de acção e do período refractário. Inibição da estimulação adrenérgica. Provoca diminuição do ritmo sinusal, aumento dos intervalos PR e QT e diminuição da resistência vascular periférica (vasodilatação).
Contra-indicações: Disfunção grave do nó sinusal. Bradicardia. 
Efeitos secundários: 
SNC: indisposição, tonturas, fadiga, insónia, desorientação, alucinações. 
Resp.: fibrose pulmonar, síndrome dificuldade respiratória aguda do adulto. 
CV: Insuficiência cardíaca congestiva, bradicardia, agravamento das arritmias, hipotensão. 
GI: obstipação, anorexia, alterações da função hepática. 
Derm: Necrolise epidérmica tóxica, fotosensibilidade, coloração azulada. 
Endo: Hipotiroidismo (mais freq.), hipertiroidismo. 
Neuro: Ataxia, tremores, movimentos involuntários, fraca coordenação, neuropatia periférica, parestesia.
	
Considerações enfermagem: 
Em caso de paragem, administrar em bólus, mas deve ser monitorizado porque pode levar a bradicardia. 
Nas perfusões contínuas é preciso fazer o desmame. 
Monitorizar continuamente o ECG, Avaliar os sinais de toxicidade pulmonar, IV: avaliar os sinais e sintomas da síndroma de dificuldade respiratória aguda do adulto durante a terapêutica.
Modo de administração: PO, IV
Posologia: 
 Arritmia Ventricular:
PO: (adultos) 800-1600 mg/dia em 1-2 doses durante 1-3 semanas, depois 600-800 mg dia em 1-2 doses durante 1 mês, passar então para 1 dose manutenção de 400 mg/dia. 
PO: (criança) 10 mg/kg /dia (800mg/1,72 m²/dia) durante dez dias ou ate ocorrer uma resposta ou se verificarem efeitos laterais, depois 5mg/kg/dia (400mg/1,72 m²/dia) durante várias semanas, diminuir então para 2,5 mg/kg/dia (200mg/1,72 m²/dia) ou para dose eficaz mais baixa.
IV: (adultos): 150 mg durante 10mintos seguidos de 360mg durante 6 h seguintes e depois 540 mg durante as 18h seguintes. 
IV: intraósseo (crianças e bebés): Recomendações de SAVP para FibV/TaqV – 5mg/kg de dose de carga durante 20 – 60 minutos (máximo de 15 mg/kg/dia; não registado)
Taquicardia Ventricular:
PO (adultos): 600-800 mg/dia durante 1 semana ou até que ocorra a resposta pretendida ou se desenvolvam efeitos laterais, depois diminuir para 400 mg/dia durante 3 semanas, depois administrar dose de manutenção de 200/400mg/dia.
PO (crianças): 10mg/kg/dia (800mg/1,72m²/dia) durante 10 dias ou até que ocorra resposta pretendida ou se desenvolvam efeitos laterais, depois 5mg/kg/dia (400 mg/1,72 m² /dia) durante várias semanas, diminuir então para 2,5 mg/kg/dia (200 mg/1,72m²/ dia) ou para a dose eficaz mais baixa. 
Levofloxacina
Classificação:Medicamentos anti-infecciosos. Antibacterianos. Quinolonas
Indicações terapêuticas
- Sinusite aguda;
- Exacerbação aguda da bronquite crónica;
- Pneumonia da comunidade;
- Infeções não complicadas do trato urinário;
- Infeções complicadas do trato urinário, incluindo pielonefrite;
- Prostatite bacteriana crónica;
- Infeções da pele e tecidos moles.
Posologia e modo de administração: Os comprimidos de Levofloxacina Generis são administrados uma ou duas vezes por dia. A posologia depende do tipo e gravidade da infecção e da sensibilidade do presumível patogéneo causal.
Duração do tratamento: A duração da terapêutica varia de acordo com a evolução da doença. Como com a generalidade da terapêutica antibiótica, a administração dos comprimidos de Levofloxacina Generis deve ser continuada durante um mínimo de 48 a 72 horas após o doente ter ficado apirético ou se tenha obtido uma erradicação bacteriana.
Modo de administração: Os comprimidos de Levofloxacina Generis devem ser engolidos inteiros e com uma quantidade suficiente de líquido. Podem ser divididos pela ranhura para adaptar a posologia. Os comprimidos podem ser tomados durante ou entre refeições.
Contra-indicações: Doentes hipersensíveis à levofloxacina, outras quinolonas ou a qualquer dos excipientes; doentes com epilepsia; 
Efeitos Indesejáveis: taquicardia; hipotensão; cefaleias, tonturas; náuseas; diarreia; astenia; prurido; exantema; 
Amoxicilina + ácido clavulânico
Nome Químico: Amoxicilina/Ácido Clavulânico
Nome Comercial: Amoclavam, Amoxicilina e Ácido Clavulânico (genéricos), Amplamox, Augmentin, Aximox, Betamox, Clavamox, Clavepen, Noprilam, Penilam
Grupo Farmacológico: Aminopenincilinas/Inibidores da beta-lactamase
Indicações Terapêuticas: Tratamento de infecções da pele e das estruturas cutâneas, infecções do tracto respiratório e genitourinário, otite média, sinusite, meningite e septicemia.
Interacções:
Fármaco-fármaco: - a probnecina diminui a excreção renal e aumenta s níveis sanguíneos da amoxicilina – a terapêutica pode ser combinada com este objectivo.
- Pode potenciar o efeito da vafarina
- A terapêutica concomitante com alopurinol aumenta o risco de erupção cutânea - Pode diminuir a eficácia dos contraceptivos orais
Fármaco-alimento: - a absorção de clavulanato é diminuída por uma refeição rica em gorduras
Efeitos Secundários: Convulsões (doses elevadas), náuseas, vómitos, diarreia, disfunção hepática, colite pseudomembranosa, rash, urticária, anafilaxia e doença do soro.
Forma Farmacológica: 
Cápsulas de 500mg de amoxicilina + 125mg de ácido clavulânico. 
Comprimidos: 500mg de amoxicilina + 125mg de ácido clavulânico, 875mg de amoxicilina + 125mg de ácido clavulânico. 
Pó para solução oral: 125mg de amoxicilina com 31,25mg de ácido clavulânico/5ml, 250mg de amoxicilina com 62,5mg de ácido clavulânico/5ml, 400mg de amoxicilina com 57mg de ácido clavulânico/5ml, 500mg de amoxicilina com 125mg de ácido clavulânico/5ml, 600mg de amoxicilina com 42,9mg de ácido clavulânico /5ml, 875mg de amoxicilina com 125mg de ácido clavulânico/5ml. 
Pó para solução injectável: 500mg de amoxicilina/50mg de ácido clavulânico, 1000mg de amoxicilina/200mg de ácido clavulânico. 
Pó para soluções para perfusão: 1000mg de amoxicilina + 100mg de ácido clavulânico, 2000mg de amoxicilina + 200mg de ácido clavulânico.
Contra-Indicações: Hipersensibilidade às penicilinas, hipersensibilidade ao ácido clavulânico.
Precauções: Insuficiência renal grave (necessário reduzir a posologia) e Insuficiência hepática grave (calcular posologia e monitorizar a função hepática)
Implicações de Enfermagem: 
Monitorização/avaliação inicial, 
Monitorizar sinais e sintomas de anafilaxia (erupção, prurido, edema da laringe, respiração difícil). Avisar médico caso isto aconteça. 
Monitorizar a função intestinal. A ocorrênciade diarreia, cãibras abdominais, febre e sangue nas fezes, deve ser prontamente relatada como sinal de colite pseudomembranosa (Pode começar até várias semanas após a cessação da terapêutica).
Modo de Administração: PO: administrar a horas certas; pode ser administrado foras das refeições; pode ser administrado às refeições para diminuir os efeitos laterais GI.
Posologia:
Maioria das infecções: 
PO (Adultos e Crianças >40kg): 250mg de 8/8h ou 500mg de 12/12h. 
Suspensão: 500mg de 12/12h.
Infecções graves e infecções respiratórias
PO (Adultos e Crianças >40kg): 875mg de 12/12h ou 500mg de 8/8h; 
Insuficiência Renal: 
PO (Adulto): 
CCr 10-30ml/min – 250-500mg de 12/12h; 
CCr <10ml/min – 250-500mg de 24/24h.
Furosemida
Nome Químico: Furosemida
Nome Comercial: Lasix/Naqua
Grupo: Diuréticos da ansa
	
Indicações Terapêuticas: 
Doença hepática ou renal;
Hipertensão
Forma farmacêutica: 
Cápsula de libertação prolongada 60 mg; 
Comprimidos 40 mg; 
Solução injetável 20 mg/2 ml
Contra-Indicações/Precauções: 
Hipersensibilidade;
Desequilíbrio electrolítico pré-existente;
Coma hepático (em caso de doença hepática severa);
Anúria
Modo de Administração: 
PO;
IM;
IV.
Posologia:
Adultos 
PO- 20 e 120 mg/dia ou em dias alternados; 
IM/IV - 20-120 mg/dia. 
Efeitos secundários:
Desidratação, 
Hipoclorenia
Hipocalémia 
Hipomagnesemia, 
Hiponatrémia 
Hipovolémia; 
Alcalose metabólica
Implicações para Enfermagem:
Avaliar o estado dos fluidos durante a terapêutica; 
Notificar o médico em caso de sede, boca seca, letargia, fraqueza, hipotensão ou oligúria; 
Monitorizar a PA e FC antes e durante a administração
Carvedilol
Classificação farmacoterapêutica: Aparelho cardiovascular. Anti hipertensores. Depressores da atividade adrenérgica. Bloqueadores beta. Bloqueadores beta e alfa.
Indicações terapêuticas: Tratamento de primeira linha na hipertensão arterial; Pode ser utilizado isolado ou em associação com outros fármacos anti-hipertensores, especialmente diuréticos do grupo das tiazidas; Tratamento prolongado da doença arterial coronária; eficaz em diversas doenças associadas à síndrome da doença arterial coronária: angina crónica estável, isquémia miocárdica silenciosa, angina instável e disfunção ventricular esquerda por causa isquémica; insuficiência cardíaca
Posologia e Modo de administração:
Hipertensão arterial: Recomenda-se a administração em dose única diária
Adultos: A dose recomendada para o início do tratamento é de 12,5 mg como dose única diária durante os dois primeiros dias. Depois a dose recomendada é de 25 mg uma vez ao dia. Se necessário, a dose pode ser subsequentemente aumentada, com intervalos de pelo menos duas semanas, até à dose máxima diária recomendada de 50 mg numa mtoma única ou em doses fraccionadas (duas vezes ao dia)
Idosos: A dose recomendada para o início do tratamento é de 12,5 mg como dose única diária, que tem revelado ser suficiente em alguns doentes. Se a resposta for insuficiente, a dose pode ser ajustada em intervalos de pelo menos duas semanas, até à dose máxima diária recomendada.
Contra – Indicações: - Hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer dos excipientes; Insuficiência cardíaca não compensada; Doença pulmonar obstrutiva crónica com um componente broncospástico.
Efeitos Indesejáveis: Tonturas; bradicardia; hipotensão; edema; diarreia, náuseas, hiperglicemia; cefaleias; 
Omeprazol
Grupo fármaco-terapêutico: Anti-ulcerosos (inibidores da bomba de protões)
Indicações terapêuticas: Tratamento de úlceras duodenais ativas; tratamento de situações de hipersecreção gástrica; tratamento da doença de refluxo gástroesofágico
Posologia e Modo de administração: Administração PO, manha.
	- Tratamento de RGE: 20mg/dia;
	- Úlcera duodenal: 40mg/dia
	- Condições de hipersecreção gástrica: 60mg/dia que pode ser aumentada até 	120mg/dia
Contra-Indicações: Hipersensibilidade
Precauções/Advertências: Doença hepática
Reações adversas: Dores abdominais; diarreia; flatulência; obstipação; náuseas; vómitos; cefaleias, fadiga; sonolência; prurido
Interações medicamentosas: Aumento do efeito da fenitoína, diazepam e varfarina;
Cuidados de Enfermagem:
	- Administrar as doses antes das refeições, de preferência de manhã, e as cápsulas devem ser deglutidas por inteiro;
	- Vigiar a existência de dor epigástrica ou abdominal, ou sangue nas fezes.
Enoxaparina
Grupo fármaco-terapêutico: anticoagulante (antitrombótico)
Indicações terapêuticas: Prevenção de fenómenos tromboembolicos; prevenção de complicações isquémicas; tratamento da trombose venosa profunda
Posologia e Vias de administração: 
Doentes com risco tromboembólico moderado:a dose recomendada é 20 mg ou 40 mg de enoxaparina numa injeção diária, por via subcutânea.
Profilaxia do tromboembolismo venoso: A dose recomendada é 40 mg de enoxaparina numa injecção diária, por via subcutânea. O tratamento com enoxaparina é geralmente prescrito por um período mínimo de 6 dias, sendo prolongado até à recuperação total da mobilidade pelo doente, num período
máximo de 14 dias.
Tratamento da trombose venosa profunda: A dose recomendada é de 1,5 mg/Kg de peso, administrada numa injecção subcutânea diária, ou em alternativa, 1 mg/Kg administrada de 12 em 12 horas. Em doentes com perturbações tromboembólicas complicadas, recomenda-se a dose de 1 mg/kg duas vezes por dia. O tratamento tem normalmente a duração de 10 dias.
Contra-Indicações: Hipersensibilidade ao fármaco ou produtos derivasdos do porco; hemorragias não controladas.
Precauções/Advertências: Doença hepática ou doença renal; peso <45kg; retinopatia, hipertensão não tratada; doença ulcerosa recente; doentes geriátricos
Reações adversas: Tonturas; cefaleias; insónias; obstipação; náuseas; retenção urinária; equimoses; prurido; erupções cutâneas; urticária; hemorragia; anemia; dor; hematomas; febre 
Interações medicamentosas: O risco de hemorragia pode ser maior quando usado em simultâneo com Varfarina ou com fármacos que influenciam a função plaquetária, incluindo algumas penicilinas. 
Cuidados de Enfermagem:
	- Administrar em tecido sub-cutâneo;
	- Alternar os locais de injeção;
	- Não aspirar ou massajar;
AAS
1. Nome Genérico: Ácido Acetilsalicilico.
2. Nome Comercial: Ácido Acetilsalicilico Ratiopharm; Aspirina 500; Aspirina Mastigável; Cartica; Migraspirina; Toldex Retard.
3. Grupo: Analgésico e antipirético.
4. Indicações terapêuticas
Dores ligeiras a moderadas (dores de cabeça, dentes, musculares, etc.); 
Tratamento de estados febris
5. Forma Farmacêutica: Comprimidos; Carteiras; Saquetas.
6. Contra-Indicações
Hipersensibilidade à substancia activa; presença diatese hemorrágica; presença úlceras peptidas; 
Antecedentes pessoais de asma induzida pela administração de salicilados ou de substância de acção similar;
 Associação com doses de metrotexato iguais ou superiores a 15mg por semana; 
Durante o terceiro trimestre da gravidez.
7. Modo de Administração
Os comprimidos devem ser dissolvidos em água e tomados se possível após a ingestão de alimentos.
8. Posologia
PO: 500 a 100mg, 6/6h ou 8/8H.
9. Efeitos Secundários
Dispepsia; Pirose; Anorexia; Dor Abdominal; Reacções de hipersensibilidade; Asma; Alteração da função hepática e renal; Hipoglicémia; Trombocitopenia; Risco aumentado de hemorragia.
10. Implicações para Enfermagem
Efectuar uma avaliação neurológica; 
Avaliar a existência de sintomas digestivos antes e durante a terapêutica; 
Confirmar a utilização de anticoagulantes; 
Rever os valores de glicemia, caso o doente esteja a tomar hipoglicemiantes
Captopril
1. Nome Químico: CAPTOPRIL
2. Nome Comercial: Captopril
3. Grupo: Anti- Hipertensores
4. Forma Farmacêutica: Comprimido de 25mg
5. Indicação Terapêutica: hipertensão, insuficiência cardíaca crónica, enfarte do miocárdio e Nefropatia diabética Tipo I
6. Contra-Indicações: Estenose na artériarenal
7. Modo de Administração: via oral
8. Posologia: 
12,5 a 150 mg por dia, em doses repartidas.
Hipertensão: 50 a 100mg/dia 
Nefropatia Diabética: 75 a 100mg/dia
Insuficiência cardíaca: 75 a 150 mg / dia, apos um período com doses mais baixas (6,25ou12,3mg 3x por dia)
9. Considerações de Enfermagem
-Deve ser administrado fora das refeições uma vez que os alimentos reduzem a sua biodisponibilidade.
Ceftazidima
1. Nome Químico: Ceftazidima;
2. Nome Comercial: Cefortam;
3. Grupo Terapêutico: Anti-infeccioso (cefalosporinas 3ªgeração);
4. Indicações Terapêuticas: Tratamento de infecções na pele e estruturas cutâneas, ósseas e articulações, urinárias e ginecológicas, incluindo gonorreia, infecções do tracto respiratório, intra-abdominais, septicemia, otite média e meningite; 
Formula Farmacêutica: Injecção 500mg, 1g e 2g;
5. Contra-Indicações: Hipersensibilidade as Cefalosporinas, Hipersensibilidade grave às penicilinas, Hipersensibilidade à L-arginina;
6. Modo de Administração: IM e IV;
7. Implicações para Enfermagem: 
Observar sinais e sintomas de anafilaxia. 
Monitorizar tempo de protrombina e avaliar diariamente a existência de hemorregia. Pode causar raramente leucopenia, neutropénia, agranulocitose, trombocitopenia, eosinofilia, linfocitose e trombocitose. 
Solventes compatíveis: diluída a 1g / 10 ml de D 5% e 10%; D 5%/NaCl 0,9%, 0,25 ou 0,45% ,NaCl 0.9% , lactato de Ringer ou solução de lactato Ringer; A diluição provoca a libertação de dióxido de carbono dentro do frasco resultando numa pressão positiva. 
O frasco necessita de ser ventilado após a dissolução, para preservar a esterilização do frasco. 
Não é necessário com a formação de L-arginina. 
A solução pode ficar amarela clara a âmbar, o escurecimento do pó não altera sua potência. 
Esta estável até 18h à temperatura ambiente e 1 semana no frigorífico. 
O Ritmo de perfusão é de 15-30min;
8. Posologia: 
Adultos: maioria das infecções – 0,5-2g de 6-8h. 
Pneumonia/infecções em estruturas cutâneas – 0,5-1g de 8-12h. 
Infecções ósseas e das articulações – 2g de 12/12h.
Infecções graves/ potencialmente fatais - 2g de 8/8h. 
Infecções complicadas do tracto urinário 500mg de 8-12h. 
Infecções não complicadas do tracto do urinário 250 mg de 12/12h. 
Crianças (de 1 mês a 12 anos): 30-50 mg/kg de 8/8h.
Recém-nascidos (≤ 4semanas) 30mg/ kg de 12/12h.
Flucloxacilina (floxapen)
1. Classificação: penicilina isoxazólica do grupo dos antibióticos beta-lactâmicos
2. Indicações: 
A flucloxacilina está indicada no tratamento de infecções nos seguintes locais, quando causadas por organismos sensíveis, particularmente Streptococcus e Staphylococcus:
Infecções da pele, por ex.: furunculose, carbúnculo, abcesso, impetigo;
Tecidos moles subcutâneos, por ex.: celulite, linfagite;
Feridas traumáticas, cirúrgicas e de queimaduras;
Ossos, por ex.: artrite, osteíte, osteomielite;
Ouvido externo, por ex.: otite externa;
Infecções do tracto respiratório inferior, por ex.: abcesso pulmonar, pneumonia, broncopneumonia;
Infecções do tracto respiratório superior, por ex.: tonsilite, sinusite, faringite;
Empiema (como parte do regime combinado) (em conjunção com drenagem);
Meningite, por ex.: meningite estafilocócica;
Tracto urinário e genital;
Intestino delgado e cólon.
No tratamento de infecções graves como por exemplo endocardite e septicémia, particularmente septicémia estafilocócica, recomenda-se a utilização da via parentérica.
A flucloxacilina está indicada para profilaxia na cirurgia cardiovascular (próteses valvulares e próteses arteriais) e cirurgia ortopédica (artroplastia, osteosíntese e artrotomia) pelo potencial patogénico dominante dos estafilococos durante estes procedimentos cirúrgicos.
A flucloxacilina é eficaz para o tratamento de infecções devidas a Streptococcus A beta-hemolíticos tal como úlcera na garganta e erisipela, bem como queimaduras infectadas, contudo a penicilina (G ou V) é o tratamento de primeira escolha.
A flucloxacilina não está indicada para prevenção de febre reumática.
3. Contra-indicações:
Se for um doente com casos prévios de hipersensibilidade a antibióticos beta-lactâmicos (penicilinas, cefalosporinas) ou excipientes.
Se for um doente com história prévia de icterícia ou disfunção hepática associada à flucloxacilina.
Precauções:
Deve informar o médico se tiver problemas do fígado ou dos rins. Nestas situações a dose do medicamento poderá ter de ser alterada ou poderá ter de receber um medicamento alternativo.
Antes de iniciar a terapêutica com FLUCLOXACILINA FLOXIL informe o médico se teve alguma reacção alérgica a antibióticos beta-lactâmicos (penicilinas, cefalosporinas).
No caso de tratamentos prolongados (ex.: osteomielite, endocardite), recomenda-se uma monitorização regular das funções hepática e renal.
A utilização prolongada pode ocasionalmente resultar num crescimento exagerado de organismos não susceptíveis.
4. Reacções adversas/efeitos secundários:
Distúrbios do sistema linfático e sanguíneo 
Muito raros: Neutropenia (incluindo agranulocitose) e trombocitopenia. Estes efeitos são reversíveis quando o tratamento é descontinuado. Eosinofilia.
Distúrbios do sistema imunitário 
Muito raros: Choque anafiláctico e edema angioneurótico. 
Se ocorrer alguma reacção de hipersensibilidade, o tratamento deve ser descontinuado (ver também Afecções da pele e dos tecidos subcutâneos).
Distúrbios gastrintestinais
Frequentes: Distúrbios gastrintestinais ligeiros. 
Muito raros: Colite pseudomembranosa.
Se se desenvolver colite pseudomembranosa, o tratamento com FLUCLOXACILINA FLOXIL deve ser interrompido e deve ser iniciada uma terapêutica apropriada, por exemplo, vancomicina oral.
Distúrbios do fígado e da vesícula biliar
Muito raros: Hepatite, icterícia colestática e alteração dos valores dos testes de função hepática (reversível quando o tratamento é interrompido). A hepatite e a icterícia colestática podem durar para além dos dois meses após o tratamento. Em alguns casos o desenvolvimento tem sido protáctico e prolongou-se por vários meses. Muito raramente, foram observadas mortes, quase sempre em doentes com doenças graves subjacentes.
Afecções da pele e dos tecidos subcutâneos 
Não frequentes: Rash, urticária e púrpura. 
Muito raros: Eritema multiforme. 
(ver também Distúrbios do sistema imunitário).
Distúrbios músculo-esqueléticos, do tecido conjuntivo e dos ossos 
Muito raros: Por vezes, reacções de artralgia e mialgia desenvolvem-se mais de 48 horas após o início do tratamento.
Distúrbios renais e do sistema urinário 
Muito raros: Nefrite intersticial. 
Este efeito é reversível quando o tratamento é interrompido.
Distúrbios do estado geral e reacções locais ao tratamento 
Muito raros: Por vezes ocorre febre mais de 48 horas após o início do tratamento.
5. Vias de administração: PO
6. Posologia:
Adultos e crianças com mais de 12 anos:
A dose recomendada é de 1 cápsula de 500 mg de 8 em 8 horas.
Em regra não deve ser ultrapassada a dose total de 3 g por dia, ou seja 1 g (2 cápsulas de 500 mg) de 8 em 8 horas ou de 6 em 6 horas).
Nos doentes com infecções graves ou com situações clínicas particulares, a posologia deverá ser sempre a indicada pelo médico.
Idosos 
Não é necessário ajuste de dose; tal como para os adultos, só será necessário no caso de insuficiência renal (ver abaixo).
Insuficiência renal 
A excreção de flucloxacilina está diminuída nos casos de insuficiência renal. Nos doentes com clearance da creatinina < 10 ml/min a dose recomendada é de 1g de 8 em 8 ou de 12 em 12 horas. (Em doentes anúricos, a dose máxima é de 1g de 12 em 12 horas).
Os níveis séricos de flucloxacilina não podem ser diminuídos nem por hemodiálise, nem por diálise peritoneal. Deste modo, a diálise não necessita de ser acompanhada por uma dose adicional.
7. Modo de administração: 
PO: Ingerir as cápsulas inteiras com água, sem mastigar, uma hora antes das refeições.
Duração do tratamento:recomenda-se um tratamento de, pelo menos, 10 dias para qualquer infecção causada por um estreptococo beta-hemolítico.
Metanizol de magnésio (nolotil)
1. Nome Químico: Metanizol de Magnésio
2. Nome Comercial: Nolotil; Dolocalma
3. Grupo: Analgésico e Antipirético
4. Indicações terapêuticas: Dor moderada a grave
Forma farmacêutica: Comprimidos; Solução Injectável e Supositórios.
5. Contra-Indicações: Asma, hipersensibilidade, porfiria, deficiência em desidrogenase do fosfato de glicose.
6. Modo de administração: Via de administração rectal, oral, IM e EV.
7. Posologia: >15 anos – via oral, 500 a 1000 mg; via rectal, 1000 mg. Dose máxima diária de 4000 mg.
8. Efeitos Secundários: Hipersensibilidade choque anafiláctico, febre alta, arrepios, dor de garganta, inflamação da boca nariz e garganta ou inflamação da região genital ou anal, trombocitopémia.
9. Implicações de Enfermagem: Ter atenção à utilização simultânea com anti-coagulantes. O álcool potencia o efeito do metamizol.
Metoclopramida (Primperan)
1. Nome químico: Metoclopramida
2. Nome comercial: Primperan, Labesfal, Medinfar
3. Grupo: Antiemético
4. Indicações terapêuticas: Perturbações digestivas em geral, de origem funcional ou psicossomática; Náuseas e vómitos de origem diversa; Intolerância medicamentosa; Dispepsias; Refluxo gastroesofágico sintomático; Gastroparesia diabética; para fins diagnósticos na preparação para exames digestivos; Durante a quimioterapia e radioterapia, na prevenção de vómitos.
Forma farmacêutica: Comprimidos; Gotas orais; Solução oral; Solução injectável e Supositórios.
5. Contra-indicações: Hipersensibilidade; Possível obstrução GI ou hemorragia; História de perturbações convulsivas; Feocromocitoma; Doença de Parkinson
6. Modo de administração: Via de administração oral, rectal, IM e IV
7. Posologia: Deve ser administrada antes das refeições ou 15 a 20 minutos antes do início dos sintomas: 5 a 10 mg por via oral, intramuscular ou endovenosa, até três vezes por dia.
Nas crianças até aos 14 anos, 1 a 5 mg, 2 a 3 vezes por dia, em função da idade e peso e não excedendo os 0.5 mg/Kg/dia. Para fins diagnósticos 20 mg por via oral, 20 minutos antes do exame, ou 10 a 20 mg por via parentérica, 5 minutos antes.
8. Efeitos Secundários: Agitação; Sonolência; Fadiga; Arritmias; Hipertensão/Hipotensão; Obstipação; Diarreia
9. Implicações de enfermagem: Interacções: depressão aditiva do SNC com outros depressores do SNC incluindo álcool, antidepressivos, anti-histamínicos, opiáceos e sedativos/hipnóticos. Crianças, jovens e doentes geriátricos; Alergia à lactose (Medinfar).
Paracetamol
1. Nome químico: Paracetamol 
2. Nome comercial: Ben-U-Ron Anadin, Atralidon, Beluron, Benudol, Bisolgripe, Bristolan, Calpol, Cofedron, Dafalgan, Dentonibsa, Efferalgan, Fludeten, Gelocatil, Inalgex, Lisopan, Panadol, Panasorbe, Pantadolor, Paracetamol (Bifarma, Farmasan, Generis, Labesfal, Radiopharm), Paracetol, Paramolan, Parsel, Perdolan Mono, Perfalgan, Singrips, Supofen, Takipirina, Tylenol, Vimergol, Xumadol, Zaramol
3. Grupo: Antipiréticos, analgésicos não opiácios.
4. Indicações: Dor ligeira a moderada; pirexia.
Formula Farmaceutica:
5. ContraInd.: Hipersensibilidade anterior, dependência de álcool, doença hepática/renal, mal-nutrição. 
6. Modo de administraçao: PO, IV e Rectal
7. Posologia: 
PO (adultos e crianças > 12anos): 325-650 mg em cada 4-6 horas ou 1g, 3-4 vezes/dia ou 1300 mg de 8/8h (não exceder 4g/dia); 
PO (1-12 anos): 10-15 mg em cada 4-6h conforme a necessidade (não exceder 5 doses/24h); 
PO (bebés): 10-15 mg/kg/dose em cada 4-6h conforme a necessidade (não exceder 5 doses/24h); 
PO (recém-nascidos): 10-15 mg/kg/dose em cada 6-8h, conforme a necessidade (não exceder 5 doses/24h); 
Rectal (adultos e crianças > 12 anos): 325-650 mg em cada 4-6h, conforme a necessidade ou 1g, 3-4 vezes/dia (não exceder 4g/24h); 
Rectal (crianças 1-12 anos): 10-20 mg/kg/dose em cada 4-6h; 
Rectal (bebés): 10-20 mg/kg/dose em cada 4-6h; 
Rectal (recém-nascidos): 10-15 mg/kg/dose em cada 6-8h. 
8. Reacções adversas e efeitos laterais: insuficiência hepática, hepatotoxicidade (sobredosagem), insuficiência renal (altas doses), erupção cutânea e urticária.
Interacções:
Fármaco-fármaco: 
O uso crónico de doses elevadas de paracetamol (>2g/dia) pode aumentar o risco de hemorragia com a varfarina (INR monitorizado < 4);
A hepatotoxicidade aditiva pode ser aumentada com outras substancias hepatotóxicas, incluindo o álcool;
O uso concomitante de diflunisal, isoniazida, rifampina, rifabutina, fenitoína, barbitúricos e carbamazepina pode aumentar o risco de toxicidade hepática do paracetamol e diminuir o efeito terapêutico do mesmo;
O uso combinado de salicilatos ou AINE’s aumenta o risco de efeitos adversos renais;
O propranolol diminui o metabolismo e pode aumentar os efeitos.
9. Impl. p/ enfermagem: 
Monitorização/avaliação inicial: avaliar estado de saúde gerale o uso de alcool antes de administrar paracetamol. Doentes mal nutridos ou casos de alcoolismo crónico possuem um risco mais elevado de desenvolverem hepatotoxicidade com as doses normais deste fármaco. Uso prolongado aumento risco de efeitos renais. 
Dor: avaliar tipo, localização e intensidade da dor antes e após 30-60 min da administraçao. 
Febre: avaliar febre, verificar presença de sinais associados (diaforese, taquicardia e mal-estar).
Procedimentos: quando combinado com opiácios, não exceder a dose diária máxima recomendada de paracetamol; 
PO: administrar com um copo cheio de água; pode ser tomado com alimentos ou com o estômago vazio.
Resultados desejados: alívio da dor ligeira, diminuição da febre.

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