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DURKHEIM_MARX_WEBER

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ÉMILE DURKHEIM (1855-1917)
Afasta a pretensão comtiana de fazer da sociologia a “ciência das ciências”
O objetivo da sociologia seriam os fatos sociais.
Para Durkheim, os fatores sociais se estabelece como uma poderosa força coercitiva, na qual ele deve se submeter. Idiomas, organização familiar, sentimento de nação, são tipos de coerção social.
Essa força coerciva se manifesta pelas “sanções legais” (sob a forma de leis, nas quais as define a infração e se estabelece a penalidade) ou “espontâneas” (são as respostas a uma conduta considerada inadequada).
A educação (formal ou informal) é entendida como uma adequação dos indivíduos à sociedade em que vivem, onde com o tempo as regras se tornam hábitos.
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Ao nascer, já encontramos regras sociais, costumes e leis que somos coagidos a aceitar por meio de mecanismos de coerção social. Não nos é dada a possibilidade de opinar ou escolher a partir de nossas vontades ou desejos.
Os fatos sociais também envolvem muitos indivíduos e grupos ao longo do tempo, repetem-se e difundem-se.
Durkheim faz uma diferenciação entre “consciência individual” e “consciência coletiva”. Esta não se baseia na consciência de indivíduos singulares ou de grupos específicos, mas está disseminada por toda sociedade. Assim, o “tipo psíquico da sociedade” não é apenas o produto das consciências individuais, mas algo diferente, que se impõe e perdura através das gerações.
Na sociologia, estuda-se a “divisão social do trabalho”:
Na “solidariedade mecânica” predominante nas sociedades pré-capitalistas, os indivíduos se identificavam por meio de família, religião, costumes, com forte influência do poder de coerção.
Na “solidariedade orgânica”, das sociedades capitalistas, os indivíduos são interdependentes, que garante a união social, ao invés dos costumes e das tradições. Os indivíduos se tornam mutuamente dependentes, cada qual se especializa numa atividade e tende a desenvolver maior autonomia pessoal.
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Karl Marx (1818-1883)
Teoria das alienações (alienar = perda de algo que é próprio)
Critica a religião. Consistiria no homem colocar em Deus o que lhe pertence, conformando-se com a exploração de que é objeto.
Critica o fato do trabalhador não receber tudo o que produziu com seu trabalho, que ficaria com o capitalista (teoria da mais valia).
Todo valor derivaria do trabalho e não do valor de mercado.
A alienação social e política consistiria na submissão da classe operária pelo Estado burguês.
O motor da história seria a luta de classes (livres e escravos, patrícios e plebeus, barões e servos, burgueses e proletários). Todo momento histórico gera contradições em sua raiz, que provocariam uma mudança social.
A última seria a sociedade comunista que substituiria a capitalista.
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MAX WEBER (1864-1920)
Crítico do materialismo histórico marxista.
A sociologia deveria se ocupar com as uniformidades encontradas no agir social.
Comportamento racional de fim
Ação racional de valor
Ação afetiva
Ação tradicional
Rejeita o determinismo marxista de reduzir as causas históricas a fatores econômicos (mesmo relevante).
Estuda a relação de religiosidade e fenômenos econômicos. O capitalismo, que conjuga o lucro com a disciplina do trabalho, teria sua força propulsora na ética calvinista:
Crença de predestinação universal para céu e inferno
Sucesso no negócios é sinal de predestinação
Empenho no trabalho supera a angústia sobre a salvação
Desapego do mundo, mas com reinvestimento ao lucro
Ceticismo religioso em relação aos privilégios.
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W. Heath Robinson

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