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Apostila Curso DFC 2016

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL – UFRGS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ATUARIAIS – DCCA CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 
ASPECTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS 2016 
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – ASPECTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS    
1 
 Resumo    O presente material foi elaborado para servir como apoio ao desenvolvimento do mini-curso intitulado “DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA: TEORIA E PRÁTICA”, como parte integrante da Semana Acadêmica de Ciências Contábeis 2016, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Prof. Dra. Fernanda Victor. Professora do Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais (DCCA) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), doutora em Administração, na área de concentração Contabilidade e Finanças pela Escola de Administração da UFRGS. Mestre em Ciências Contábeis pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Graduada em Ciências Contábeis pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Currículo Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4255176A4 
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – ASPECTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS    
2 
 Sumário 1 Demonstrações Contábeis na Legislação Brasileira .................................................................. 3 
2 Demonstração dos Fluxos de Caixa ............................................................................................. 4 
2.1. Obrigatoriedade ........................................................................................................................ 4 
3 Caixa e Equivalentes de Caixa ..................................................................................................... 5 
3.1. Conteúdo da DFC ...................................................................................................................... 5 
4 Atividades Operacionais ............................................................................................................... 6 
4.1. Apresentação dos Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais .............................................. 7 
4.1. Exemplos de Apresentação dos Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais ........................ 8 
5 Atividades de investimento .......................................................................................................... 9 
5.1. Exemplos de Apresentação das Atividades de investimento ................................................. 10 
6 Atividades de financiamento...................................................................................................... 10 
6.1. Exemplos de Apresentação das Atividades de financiamento ............................................... 11 
7 Exemplo de Demonstração de Fluxos de Caixa e relação com BP e DRE ............................ 12 
8 Questões de Provas e Concursos ............................................................................................... 15 
9 Modelo de Resolução – Método Direto ..................................................................................... 17 
10 Modelo de Resolução – Método Indireto .............................................................................. 19 
Referências ........................................................................................................................................... 21 
ANEXO 1 – Exercícios de Fixação .................................................................................................... 22 
 
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – ASPECTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS    
3 
 1 Demonstrações Contábeis na Legislação Brasileira As demonstrações contábeis são uma representação estruturada da posição patrimonial e financeira e do desempenho da entidade. O objetivo das demonstrações contábeis é o de proporcionar informação acerca da posição patrimonial e financeira, do desempenho e dos fluxos de caixa da entidade que seja útil a um grande número de usuários em suas avaliações e tomada de decisões econômicas, bem como apresentar os resultados da atuação da administração, em face de seus deveres e responsabilidades na gestão diligente dos recursos que lhe foram confiados. O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui (CPC 26, Itens 10 ao 14): 
Balanço patrimonial ao final do período; 
Resultado do período 
(b1) demonstração do resultado do período; 
(b2) demonstração do resultado abrangente do período; 
(c) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período; 
(d) demonstração dos fluxos de caixa do período; 
(e) notas explicativas, compreendendo um resumo das políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas; 
(ea) informações comparativas com o período anterior. 
(f) balanço patrimonial do início do período mais antigo, comparativamente apresentado, quando a entidade aplicar uma política contábil retrospectivamente ou proceder à reapresentação retrospectiva de itens das demonstrações contábeis, ou quando proceder à reclassificação de itens de suas demonstrações contábeis. 
(f1) demonstração do valor adicionado do período, se exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente. 
Muitas entidades apresentam, fora das demonstrações contábeis, comentários da administração que descrevem e explicam as características principais do desempenho e da posição financeira e patrimonial da entidade e as principais incertezas às quais está sujeita. Esse relatório pode incluir a análise: 
(a) dos principais fatores e influências que determinam o desempenho, incluindo alterações no ambiente em que a entidade opera, a resposta da entidade a essas alterações e o seu efeito e a política de investimento da entidade para manter e melhorar o desempenho, incluindo a sua política de dividendos; 
(b) das fontes de financiamento da entidade e a respectiva relação pretendida entre passivos e o patrimônio líquido; e 
(c) dos recursos da entidade não reconhecidos nas demonstrações contábeis de acordo com os Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações do CPC. 
Muitas entidades apresentam também, fora das demonstrações contábeis, relatórios e demonstrações tais como relatórios ambientais e sociais, sobretudo nos setores em que os fatores ambientais e sociais sejam significativos e quando os empregados são considerados um importante 
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – ASPECTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS    
4 
grupo de usuários. Os relatórios e demonstrações apresentados fora das demonstrações contábeis estão fora do âmbito dos Pronunciamentos emitidos pelo CPC. 
 2 Demonstração dos Fluxos de Caixa Informações sobre os fluxos de caixa de uma entidade são úteis para proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade de a entidade de gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como as necessidades da entidade de utilização desses fluxos de caixa (CPC 03, 2010). A Demonstração dos Fluxos de Caixa é um demonstrativo financeiro da variação líquida do saldo contábil do caixa e equivalentes de caixa num período reportado, detalhando os recebimentos e pagamentos que causaram essa variação, conforme representado no Quadro 1: 
Balanços Patrimoniais Relativos aos Exercícios Findos em 31 de dezembro de X4 e x3 ATIVO Ativo Circulante Caixa e Equivalentes de Caixa 
31/12/X4 $ 800 
31/12/X3 $ 500 
Variação $ 300 Fonte: Dos Santos (2007, p. 17). 
Recebimentos e pagamentos que causaram a variação do saldo do caixa: Recebimento de clientes $ 600 Pagamentos a fornecedores ($ 200) Compra de equipamentos ($ 60) Pagamento de empréstimos ($ 40) ( = ) Variação líquida do caixa $ 300 
 2.1. Obrigatoriedade 
A DFC passou a ser de apresentação obrigatória para todas as sociedades de capital aberto ou com patrimônio líquido superior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais). 
Esta obrigatoriedade vigora desde 01.01.2008, por força da Lei 11.638/2007,e desta forma torna-se mais um importante relatório para a tomada de decisões gerenciais. 
A Deliberação CVM 547/2008 aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 03, que trata da Demonstração do Fluxo de Caixa. 
Para as Pequenas e Médias Empresas (PMEs), a DFC também é de elaboração obrigatória, conforme item 3.17 (e) da NBC TG 1000. Portanto, independentemente do tipo societário adotado, as entidades devem apresentar o referido demonstrativo, pelo menos anualmente, por ocasião da elaboração das demonstrações financeiras (“balanço”). 
CIA ABERTA: Terá de elaborar, publicar e auditar com regularidade, também as Demonstrações do Fluxo de Caixa – DFC. 
CIA FECHADA: Também terá de elaborar e publicar com regularidade, a DFC podendo ficar dispensada dessa elaboração e publicação, quando o seu patrimônio líquido, na data do balanço, for inferior a R$ 2.000.000,00 (§ 6º. Art.176). 
 
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – ASPECTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS    
5 
 3 Caixa e Equivalentes de Caixa Caixa compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis, enquanto equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. São mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo, e não para investimento ou outros propósitos. Para que um investimento seja qualificado como equivalente de caixa, ele precisa ter conversibilidade imediata em montante conhecido de caixa e estar sujeito a um insignificante risco de mudança de valor. Portanto, um investimento normalmente qualifica-se como equivalente de caixa somente quando tem vencimento de curto prazo, por exemplo, três meses ou menos, a contar da data da aquisição. Os investimentos em instrumentos patrimoniais (de patrimônio líquido) não estão contemplados no conceito de equivalentes de caixa, a menos que eles sejam, substancialmente, equivalentes de caixa, como, por exemplo, no caso de ações preferenciais resgatáveis que tenham prazo definido de resgate e cujo prazo atenda à definição de curto prazo (CPC 03, 2010). 
 
3.1. Conteúdo da DFC Logo, Fluxos de caixa são as entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa. A demonstração dos fluxos de caixa deve apresentar os fluxos de caixa do período classificados por atividades operacionais, de investimento e de financiamento, da forma que seja mais apropriada aos seus negócios. A classificação por atividade proporciona informações que permitem aos usuários avaliar o impacto de tais atividades sobre a posição financeira da entidade e o montante de seu caixa e equivalentes de caixa. Essas informações podem ser usadas também para avaliar a relação entre essas atividades, de maneira que uma única transação pode incluir fluxos de caixa classificados em mais de uma atividade. Por exemplo, quando o desembolso de caixa para pagamento de empréstimo inclui tanto os juros como o principal, a parte dos juros pode ser classificada como atividade operacional, mas a parte do principal deve ser classificada como atividade de financiamento (CPC 03, 2010). 
 
 De maneira simplificada, as atividades operacionais são as principais atividades geradoras de receita da entidade e outras atividades que não são de investimento e tampouco de financiamento. Já as atividades de investimento são referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa. As atividades de 
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – ASPECTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS    
6 
financiamento, por sua vez, são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no capital de terceiros da entidade (e envolvem caixa e equivalentes) (CPC 03, 2010). 
 
 
4 Atividades Operacionais 
O montante dos fluxos de caixa advindos das atividades operacionais é um indicador chave da extensão pela qual as operações da entidade têm gerado suficientes fluxos de caixa para amortizar empréstimos, manter a capacidade operacional da entidade, pagar dividendos e juros sobre o capital próprio e fazer novos investimentos sem recorrer a fontes externas de financiamento. As informações sobre os componentes específicos dos fluxos de caixa operacionais históricos são úteis, em conjunto com outras informações, na projeção de fluxos futuros de caixa operacionais (CPC 03, 2010). 
Os fluxos de caixa advindos das atividades operacionais são basicamente derivados das principais atividades geradoras de receita da entidade. Portanto, eles geralmente resultam de transações e de outros eventos que entram na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Exemplos de fluxos de caixa que decorrem das atividades operacionais são (CPC 03, 2010): 
(a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços; 
(b) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas; 
(c) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços; (d) pagamentos de caixa a empregados ou por conta de empregados; 
(e) recebimentos e pagamentos de caixa por seguradora de prêmios e sinistros, anuidades e outros benefícios da apólice; 
(f) pagamentos ou restituição de caixa de impostos sobre a renda, a menos que possam ser especificamente identificados com as atividades de financiamento ou de investimento; e 
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – ASPECTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS    
7 
(g) recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou disponíveis para venda futura. 
Algumas transações, como a venda de item do imobilizado, podem resultar em ganho ou perda, que é incluído na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Os fluxos de caixa relativos a tais transações são fluxos de caixa provenientes de atividades de investimento (CPC 03, 2010). 1 
Os juros pagos e recebidos e os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos são comumente classificados como fluxos de caixa operacionais em instituições financeiras. Todavia, não há consenso sobre a classificação desses fluxos de caixa para outras entidades. Os juros pagos e recebidos e os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos podem ser classificados como fluxos de caixa operacionais, porque eles entram na determinação do lucro líquido ou prejuízo. Alternativamente, os juros pagos e os juros, os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos podem ser classificados, respectivamente, como fluxos de caixa de financiamento e fluxos de caixa de investimento, porque são custos de obtenção de recursos financeiros ou retornos sobre investimentos.2 
 4.1. Apresentação dos Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais A entidade deve apresentar os fluxos de caixa das atividades operacionais, usando o método DIRETO ou o método INDIRETO (CPC 03, 2010). 
(a) o método direto, segundo o qual as principais classes de recebimentos brutos e pagamentos brutos são divulgadas; ou 
(b) o método indireto, segundo o qual o lucro líquido ou o prejuízo é ajustado pelos efeitos de transações que não envolvem caixa, pelos efeitos de quaisquer diferimentos ou apropriações por competência sobre recebimentos de caixa ou pagamentos em caixa operacionais passados ou futuros, e pelos efeitos de itens de receita ou despesa associados com fluxos de caixa das atividades de investimento ou de financiamento. 
Pelo método direto, as informações sobre as principais classes de recebimentos brutos e de pagamentos brutos podem ser obtidas alternativamente (CPC 03, 2010): 
(a) dos registros contábeis da entidade; ou 
(b) pelo ajuste das vendas, dos custos dos produtos, mercadorias ou serviços vendidos (no caso de instituições financeiras, pela receita de juros e similares e despesa de juros e encargos e similares) e outros itens da demonstração do resultado ou do resultado abrangente referentes a: 
(i) variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionaisa receber e a pagar; 
(ii) outros itens que não envolvem caixa; e 
(iii) outros itens tratados como fluxos de caixa advindos das atividades de investimento e de financiamento. 
 
1 Entretanto, pagamentos em caixa para a produção ou a aquisição de ativos mantidos para aluguel a terceiros que, em sequência, são vendidos, conforme descrito no item 68A do Pronunciamento Técnico CPC 27 - Ativo Imobilizado, são fluxos de caixa advindos das atividades operacionais. Os recebimentos de aluguéis e das vendas subsequentes de tais ativos são também fluxos de caixa das atividades operacionais. 
2 Este Pronunciamento encoraja fortemente as entidades a classificarem os juros, recebidos ou pagos, e os dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos como fluxos de caixa das atividades operacionais, e os dividendos e juros sobre o capital próprio pagos como fluxos de caixa das atividades de financiamento. Alternativa diferente deve ser seguida de nota evidenciando esse fato. 
 
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – ASPECTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS    
8 
A conciliação entre o lucro líquido e o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais deve ser fornecida, obrigatoriamente, caso a entidade use o método direto para apurar o fluxo líquido das atividades operacionais. A conciliação deve apresentar, separadamente, por categoria, os principais itens a serem conciliados, à semelhança do que deve fazer a entidade que usa o método indireto em relação aos ajustes ao lucro líquido ou prejuízo para apurar o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais (CPC 03, 2010). 
De acordo com o método indireto, o fluxo de caixa líquido advindo das atividades operacionais é determinado ajustando o lucro líquido ou prejuízo quanto aos efeitos de (CPC 03, 2010): 
(a) variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber e a pagar; 
(b) itens que não afetam o caixa, tais como depreciação, provisões, tributos diferidos, ganhos e perdas cambiais não realizados e resultado de equivalência patrimonial quando aplicável; e 
(c) todos os outros itens tratados como fluxos de caixa advindos das atividades de investimento e de financiamento. Alternativamente, o fluxo de caixa líquido advindo das atividades operacionais pode ser apresentado pelo método indireto, mostrando-se as receitas e as despesas divulgadas na demonstração do resultado ou resultado abrangente e as variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a receber e a pagar. 
 4.1. Exemplos de Apresentação dos Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais AMPLA ENERGIA 
 
 
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – ASPECTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS    
9 
NET S.A. 
 
 
5 Atividades de investimento 
A divulgação em separado dos fluxos de caixa advindos das atividades de investimento é importante em função de tais fluxos de caixa representarem a extensão em que os dispêndios de recursos são feitos pela entidade com a finalidade de gerar lucros e fluxos de caixa no futuro. Somente desembolsos que resultam em ativo reconhecido nas demonstrações contábeis são passíveis de classificação como atividades de investimento. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de investimento são (CPC 03, 2010): 
(a) pagamentos em caixa para aquisição de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo. Esses pagamentos incluem aqueles relacionados aos custos de desenvolvimento ativados e aos ativos imobilizados de construção própria; 
(b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo; 
(c) pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles pagamentos referentes a títulos considerados como equivalentes de caixa ou aqueles mantidos para negociação imediata ou futura); 
(d) recebimentos de caixa provenientes da venda de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles recebimentos referentes aos títulos considerados como equivalentes de caixa e aqueles mantidos para negociação imediata ou futura); 
(e) adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira); 
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – ASPECTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS    
10 
(f) recebimentos de caixa pela liquidação de adiantamentos ou amortização de empréstimos concedidos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos de instituição financeira); 
(g) pagamentos em caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou futura, ou os pagamentos forem classificados como atividades de financiamento; e 
(h) recebimentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou venda futura, ou os recebimentos forem classificados como atividades de financiamento. Quando um contrato for contabilizado como proteção (hedge) de posição identificável, os fluxos de caixa do contrato devem ser classificados do mesmo modo como foram classificados os fluxos de caixa da posição que estiver sendo protegida. 
 5.1. Exemplos de Apresentação das Atividades de investimento PETROBRÁS 
 
 AMPLA ENERGIA E SERVIÇOS S.A. 2014 2013 
 
6 Atividades de financiamento 
A divulgação separada dos fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento é importante por ser útil na predição de exigências de fluxos futuros de caixa por parte de fornecedores de capital à entidade. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento são (CPC 03, 2010): 
(a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais; 
(b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade; 
(c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos; 
(d) amortização de empréstimos e financiamentos; e 
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – ASPECTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS    
11 
(e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo a arrendamento mercantil financeiro. 
 6.1. Exemplos de Apresentação das Atividades de financiamento PEROBRÁS 
 
 NET S.A. 
 
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – ASPECTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS    
12 
 
7 Exemplo de Demonstração de Fluxos de Caixa e relação com BP e DRE 
 
 
 
 
 
 
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – ASPECTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS    
13 
 
 
 
 
 
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – ASPECTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS    
14 
 
 
 
 
 
 
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – ASPECTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS    
15 
 
8 Questões de Provas e Concursos 
EXAME DE SUFICIÊNCIA - Prova 2015_1 
 EXAME DE SUFICIÊNCIA - Prova 2014_2 
 EXAME DE SUFICIÊNCIA - Prova 2014_1 
 
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – ASPECTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS    
16 
 
 
 
 EXAME DE SUFICIÊNCIA - Prova 2013_2 
 
 
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – ASPECTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS    
17 
9 Modelo de Resolução – Método Direto 
a) O primeiro formulário contém a “Relação de recebimentos, pagamentos e outras transações ocorridas no período reportado”, e se destina a apontar o efeito de tais transações nas demonstrações financeiras, para avaliar se houve impacto no caixa da companhia. 
Transações no período reportado Valor Efeito nas demonstrações financeiras Compra à vista de imobilizado 50.000Aumento do imobilizado e redução do caixa Emissão de ações ordinárias 30.000 Aumento do caixa e do patrimônio líquido Despesa de Depreciação 13.000 Aumento das despesas e redução do imobilizado Lucro Líquido 20.000 Diferença entre receitas e despesas no resultado Total das Vendas à Vista 200.000 Aumento no caixa e nas receitas Compras à vista de matéria-prima 150.000 Aumento dos estoques e diminuição do caixa Empréstimos obtidos 45.000 Aumento do caixa e do passivo circulante ou de LP Compras à vista de participação societária 20.000 Aumento dos investimentos e redução do caixa Pagamento de imposto de renda do exerc. 5.000 Redução do caixa e do passivo circulante Pagamento de salários e encargos do exerc. 12.000 Redução do caixa e do passivo circulante b) O segundo formulário é o Formulário para alocação de recebimentos e pagamentos dentro dos grupos de atividades do DFC, pelo método direto. Os formulários devem ser preenchidos da seguinte forma: (I) Alocar os recebimentos e pagamentos nas colunas representativas do caixa das atividades do DFC: Operacional, Investimento e Financiamentos; (II) Após alocar os recebimentos e pagamentos nos grupos de atividades do DFC, totalizá-los de forma vertical e horizontal. PELO MÉTODO DIRETO: Dica – Só considerar aquilo que impacta efetivamente o caixa. 
Transações Valor Fluxo de Caixa das Atividades Caixa obtido/ (aplicado) ( 4 ) OP (1) INV (2) FIN (3) Compra à vista de imobilizado 50.000 (50.000) (50.000) Emissão de ações ordinárias 30.000 30.000 30.000 Despesa de Depreciação 13.000 0 Lucro Líquido 20.000 0 Total das Vendas à Vista 200.000 200.000 200.000 Compras à vista de matéria-prima 150.000 (150.000) (150.000) Empréstimos obtidos 45.000 45.000 45.000 Compras à vista de participação societária 20.000 (20.000) (20.000) Pagamento de imposto de renda do exerc. 5.000 (5.000) (5.000) Pagamento de salários e encargos do exerc. 12.000 (12.000) (12.000) Caixa líquido obtido (aplicado) 33.000 (70.000) 75.000 38.000 Considerar que, no Balanço Patrimonial, o saldo inicial do Caixa era de $ 10.000 e no final $ 48.000. 1 - OPERACIONAL 2 – Investimentos 3 - Financiamento 
(1) FC das atividades Operacionais: Recebimentos e pagamentos relacionados à atividade principal da companhia: vendas, compras de matérias-primas, impostos e salários. O lucro líquido não entra nesta coluna porque estamos usando o método direto. Nesse método as receitas e despesas que afetaram o caixa são demonstradas individualmente. 
(2) Fluxos de Caixa das Atividades de Investimento: Recebimentos e pagamentos relacionados a compra e venda de bens do imobilizado e de participações societárias. Os pagamentos e recebimentos alocados nessa coluna são, na maioria, aqueles relacionados às transações com ativos de natureza permanente na empresa: imobilizado, investimentos e intangível. A despesa de depreciação é uma transação relacionada ao ativo imobilizado (é uma conta redutora da conta do imobilizado), mas não entra nesta coluna porque não tem efeito no caixa. 
(3) FC das atividades de financiamento: Recebimentos e pagamentos relacionados às operações de captações de recursos: empréstimos e emissão de ações. Os pagamentos e recebimentos desta coluna estarão, na maioria das vezes, associados às transações do passivo e patrimônio líquido. 
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – ASPECTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS    
18 
 (4) Caixa Líquido Obtido O saldo líquido de $ 38.000 representa o somatório dos caixas líquidos das três atividades: 
 0peracionais: caixa líquido obtido de $ 33. 000 
 Investimento: caixa líquido aplicado de $ 70.000 
 Financiamento: caixa líquido obtido de $ 75.000 
 
Após receber e pagar por todas as transações de cada uma dessas atividades, durante todo o ano, o caixa da empresa foi aumentado em $ 38.000. c) Transferir os valores alocados nas colunas de cada grupo de atividade do DFC para o formulário seguinte: “formulário para elaboração do DFC, conforme formato padrão, pelo método direto”. GABARITO 
 
DEMONSTRATIVO DOS FLUXOS DE CAIXA – Pelo Método Direto Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais 
Recebimento de Clientes (200.000) Pagamento de Fornecedores (150.000) Pagamento de funcionários e encargos (12.000) Pagamento de Impostos (5.000) Caixa Líquido das Atividades Operacionais 33.000 Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos Compra à vista de imobilizado (50.000) Compra de participação societária (20.000) Caixa Líquido das Atividades de Investimentos (70.000) Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento Emissão de ações ordinárias 30.000 Empréstimos obtidos 45.000 Caixa Líquido das Atividades de Financiamento 75.000 Aumento do Caixa e Caixa Equivalentes no Período 38.000 Caixa e Equivalentes no Início do Período 10.000 Caixa e Caixa Equivalentes no Final do Período 48.000 DEMONSTRATIVO DA RECONCILIAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO COM O CAIXA LIQUIDO OBTIDO DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro líquido do exercício 20.000 Ajustes para conciliar o lucro Despesa de Depreciação 13.000 Caixa Líquido obtido nas atividades operacionais 33.000 
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – ASPECTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS    
19 
10 Modelo de Resolução – Método Indireto 
Balanço Patrimonial em 31 / 12 / X2 
ATIVO 31.12.X1 31.12.X2 Variações CIRCULANTE (X2-X1) 
 Caixa e Bancos 22.300,00 50.050,00 
 Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata 36.000,00 48.300,00 
 Duplicatas a Receber 98.000,00 179.442,10 81.442,10 [3] 
 Estoques 48.000,00 95.950,20 47.950,20 [4] 
 PERMANENTE 
 Imobilizado 18.700,00 33.547,70 VER RAZÃO 
 ( - ) Depreciações Acumuladas (5.610,00) (13.419,00) VER RAZÃO 
 TOTAL DO ATIVO 217.390,00 393.871,00 
 
 PASSIVO 31.12.X1 31.12.X2 
 CIRCULANTE Fornecedores 32.390,00 49.400,00 11.410,00 [5] 
 Impostos e Contribuições a Pagar 3.120,00 14.600,00 11.480,00 [6] 
 Provisão para IR e CS 5.480,00 21.831,83 16.351,83 [7] 
 Dividendos a Pagar 12.000,00 22.000,00 VER RAZÃO 
 Contas a Pagar 7.400,00 9.950,00 2.550,00 [8] 
 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 Capital 100.000,00 180.000,00 
 Lucros (Prejuízos) Acumulados 57.000,00 96.089,17 
 TOTAL PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO 217.390,00 393.871,00 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO EM 31/12/X2 Receita Bruta de Vendas 840.000,00 Impostos sobre Vendas (165.060,00) Receita Operacional Líquida 674.940,00 Custo das Mercadorias Vendidas (482.000,00) Lucro Bruto 192.940,00 Despesas de Vendas (33.300,00) Despesas Administrativas (54.600,00) Depreciações (8.919,00) [2] 
 Lucro Operacional 96.121,00 Resultado Não Operacional Ganho na Venda de Imobilizado (1.200,00) [9] 
 Lucro Antes do Imposto de Renda e CS 94.921,00 Provisão para Imposto de Renda e CS (21.831,83) Lucro Líquido do Exercício 73.089,17 [1] 
DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS ACUMULADOS DO EXERCÍCIO EM 31/12/X2 
 Saldo Anterior em 31/12/X1 57.000,00 
 Lucro Líquido do Exercício 73.089,17 
 Transferência para Aumento de Capital (12.000,00)Dividendos Propostos (22.000,00) 
 Saldo no Fim do Exercício 96.089,17 Informações Adicionais: 
Razão da Conta Capital (+) Capital Social Inic 100.000,00 
(+) Aporte Cap Socios 68.000,00 [10] 
(+) Transf Lucro Acumul 12.000,00 
(=) Saldo Final 180.000,00 
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – ASPECTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS    
20 
 Razão da Conta Dividendos à Pagar Saldo Inicial Divid Pagar 12.000,00 Provisão de Dividendos 22.000,00 Saldo Final de Dividendos 22.000,00 Pgto 12.000,00 [11] 
30% do Investimentos do AC (31/12/X2) são vencíveis em 120 dias 
 48.300,00 x 30% = 14.490,00 Aplic Fin [14] 
 Razão da Conta Imobilizado Saldo Inicial 01/01/X2 18.700,00 Pago ref. aquisição de Imobilizado XY 12.947,70 [13] Ref parcela à prazo da aquisição de Imobilizado XY 5.600,00 Baixa do Imobilizado WZ vendido à vista (3.700,00) Saldo Final em 31/12/X2 33.547,70 Razão da Conta Depreciação Acumulada Saldo Inicial 01/01/X2 (5.610,00) Baixa da depreciação do Imobilizado WZ vendido 1.110,00 Depreciação Provisionada em X2 (8.919,00) Saldo Final em 31/12/X2 (13.419,00) Discriminativo da venda do Imobilizado WZ Custo Original de aquisição do imobilizado 3.700,00 (-) Depreciação Acumulada (1.110,00) (=) Saldo Remanescente do bem 2.590,00 Ganho / Perda reconhecida na DRE (1.200,00) Valor da venda (recebimento à vista) 1.390,00 [12] Demonstração dos Fluxos de Caixa em 31/12/X2 
ATIVIDADES OPERACIONAIS Onde? Lucro do Exercício 73.089,17 [1] DRE 
 (+) Depreciação 8.919,00 [2] DRE 
 Aumento de Duplicatas a Receber (81.442,10) [3] Diferença BP 
 Aumento de Estoques (47.950,20) [4] Diferença BP 
 Fornecedores (excluindo compra imobilizado) 11.410,00 [5] Diferença BP 
 Impostos e Contribuições a Pagar 11.480,00 [6] Diferença BP 
 Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social 16.351,83 [7] Diferença BP 
 Contas a Pagar 2.550,00 [8] Diferença BP 
 (+) Perda c/ Venda Imobilizado 1.200,00 [9] DRE 
Decréscimo de Caixa originado das atividades operacionais (4.392,30) A SOMATÓRIO FCO 
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Recebimento de Aumento de Capital 68.000,00 [10] VER RAZÃO DAS CONTAS 
 Pagamento de Dividendos (12.000,00) [11] VER RAZÃO DAS CONTAS 
Acréscimo de Caixa originado das Atividades de Financiamentos 56.000,00 B SOMATÓRIO FCF 
ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Recebimento de Venda de Imobilizado 1.390,00 [12] VER RAZÃO DAS CONTAS 
 Pagamento de Aquisição de Imobilizado (12.947,70) [13] VER RAZÃO DAS CONTAS 
 Aplicação de Liquidez Imediata (14.490,00) [14] VER RAZÃO DAS CONTAS 
Decréscimo de Caixa originado das Atividades de Investimentos (26.047,70) C SOMATÓRIO FCI 
 ACRÉSCIMO DE CAIXA DO PERÍODO 25.560,00 A+B+C FCO+FCF+FCI 
Saldo de Caixa, Bancos e Aplic. Financ. Liquidez Imediata 31/12/X1 58.300,00 15 SALDO INICIAL 
Saldo de Caixa e Bancos em 31/12/X2 83.860,00 16 SALDO FINAL 
VARIAÇÃO DE CAIXA 25.560,00 X2-X1 
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – ASPECTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS    
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Referências 
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Pronunciamento Técnico CPC N. 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis. COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Pronunciamento Técnico CPC N. 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa. DOS SANTOS, Cosme. Guia Prático para Elaboração do Demonstrativo dos Fluxos de Caixa – DFC. Curitiba: Juruá, 2007. 
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – ASPECTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS    
22 
 
ANEXO 1 – Exercícios de Fixação 
a) Relação de recebimentos, pagamentos e outras transações ocorridas no período reportado. Transações no período reportado Valor Efeito nas demonstrações Dividendos recebidos de controladas 25.000 Ganho de Equivalência Patrimonial 10.000 Compra à Vista de Imobilizado 20.000 Venda à vista de bens do imobilizado 8.000 Compra de ações da própria companhia 15.000 Aplicações em debêntures com data de resgate em um ano 30.000 Empréstimos pagos 70.000 Empréstimo recebido 50.000 Juros de empréstimos pagos (do exerc.) 19.000 Juros de empréstimo a pagar 3.000 Lucro Líquido 39.000 Venda à vista de produtos 800.000 Compra à vista de matérias-primas 600.000 Pagamento de salários e encargos (do exerc.) 70.000 Pagamento de luz, aluguel e telefone (do exerc.) 30.000 Despesa de Depreciação 35.000 Pagamento de Imposto de Renda (do exerc.) 14.000 b) Formulário para alocação de recebimentos e pagamentos dentro dos grupos de atividades do DFC, pelo método direto. 
Transações Valor Fluxos de Caixa das Atividades Caixa liq. Operac Invest. Financ. Dividendos recebidos de controladas 25.000 Ganho de Equivalência Patrimonial 10.000 Compra à Vista de Imobilizado 20.000 Venda à vista de bens do imobilizado 8.000 Compra de ações da própria companhia 15.000 Aplicações em debêntures c/ resgate em 1 ano 30.000 Empréstimos pagos 70.000 Empréstimo recebido 50.000 Juros de empréstimos pagos (do exerc.) 19.000 Juros de empréstimo a pagar 3.000 Lucro Líquido 39.000 Venda à vista de produtos 800.000 Compra à vista de matérias-primas 600.000 Pagamento de salários e encargos (do exerc.) 70.000 Pagamento de luz, aluguel e telefone (do exerc.) 30.000 Despesa de Depreciação 35.000 Pagamento de Imposto de Renda (do exerc.) 14.000 Caixa líquido obtido (aplicado) OBS: Considere o valor do caixa e caixa equivalentes no início do período como R$ 10.000 e no final $ 25.000. 
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – ASPECTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS    
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 c) Formulário para elaboração do DFC, conforme formato padrão. DEMONSTRATIVO DOS FLUXOS DE CAIXA – Pelo Método Direto Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais 
 Caixa Líquido das Atividades Operacionais Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos Caixa Líquido das Atividades de Investimentos Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento Caixa Líquido das Atividades de Financiamento Aumento do Caixa e Caixa Equivalentes no Período Caixa e Equivalentes no Início do Período Caixa e Caixa Equivalentes no Final do Período DEMONSTRATIVO DA RECONCILIAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO COM O CAIXA LIQUIDO OBTIDO DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Caixa Líquido obtido nas atividades operacionais a) Relação de recebimentos, pagamentos e outras transações ocorridas no período reportado. 
Transações no período reportado Valor Efeito nas demonstrações Contas a Receber 22.000 Contas a Pagar 21.000 Salários a Pagar 4.000 ICMS a Pagar 60.000 Perda por Recuperabilidade do Goodwill 10.000 Prejuízo na venda de controlada 120.000 Despesa de Depreciação 18.000 Emissão de debêntures no período 200.000 Resgate de notas promissórias 130.000 Empréstimos concedidos a afiliadas 150.000 Juros passivos provisionados 25.000 Empréstimos obtidos 100.000 Salários e Encargos Pagos 250.000 
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – ASPECTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS    
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ICMS pago 70.000 Total de vendas a prazo recebidas 950.000 Total pago a fornecedores a prazo 600.000 Compra à vista de imobilizado 55.000 Valor de venda de controlada 90.000 Dividendos recebidos de Controladas 75.000 Perda de equivalência patrimonial 32.000 Prejuízo líquido do exercício 252.000 Amortização do intangível 14.000 b) Formulário para alocação de recebimentos e pagamentos dentro dos grupos de atividades do DFC, pelo método direto. 
Transações Valor Fluxos de Caixa das Atividades Caixa liq. Obtido / (aplicado) Opera- cional Investi- mento Financia- mento Contas a Receber 22.000Contas a Pagar 21.000 Salários a Pagar 4.000 ICMS a Pagar 60.000 Perda por Recuperabilidade do Goodwill 10.000 Prejuízo na venda de controlada 120.000 Despesa de Depreciação 18.000 Emissão de debêntures no período 200.000 Resgate de notas promissórias 130.000 Empréstimos concedidos a afiliadas 150.000 Juros passivos provisionados 25.000 Empréstimos obtidos 100.000 Salários e Encargos Pagos 250.000 ICMS pago 70.000 Total de vendas a prazo recebidas 950.000 Total pago a fornecedores a prazo 600.000 Compra à vista de imobilizado 55.000 Valor de venda de controlada 90.000 Dividendos recebidos de Controladas 75.000 Perda de equivalência patrimonial 32.000 Prejuízo líquido do exercício 252.000 Amortização do intangível 14.000 Caixa líquido obtido (aplicado) OBS: valor do caixa e caixa equiv. no início do período como R$ 10.000 e no final $ 170.000. c) Formulário para elaboração do DFC, conforme formato padrão. DEMONSTRATIVO DOS FLUXOS DE CAIXA – Pelo Método Direto Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais 
 
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – ASPECTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS    
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 Caixa Líquido das Atividades Operacionais Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos Caixa Líquido das Atividades de Investimentos Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento Caixa Líquido das Atividades de Financiamentos Aumento do Caixa e Caixa Equivalentes no Período Caixa e Equivalentes no Início do Período Caixa e Caixa Equivalentes no Final do Período DEMONSTRATIVO DA RECONCILIAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO COM O CAIXA LIQUIDO OBTIDO DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Caixa Líquido obtido nas atividades operacionais

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