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Pró-reitoria de EaD e CCDD 1 Liderança e Coaching Aula 6 Profa. Elizabeth Nery Sinnott Profa. María del Carmen Hernández Gonçalves Pró-reitoria de EaD e CCDD 2 Conversa Inicial Nesta aula, esclareceremos que a decisão é um processo de reflexão, racional e consciente, deliberado e deliberativo. Para tomar decisões, deve-se investir uma importante parcela de tempo na resolução de um problema e visualizar os possíveis caminhos a serem seguidos, para, então, eleger a melhor alternativa para atingir os objetivos. No âmbito da liderança, as decisões tomadas não podem ser vistas como eventos isolados. Cabe ao líder entender que o processo decisório deve levar em conta aspectos que agilizem o processo. Líderes importantes, que tomam decisões, incluem em suas práticas: Averiguação do meio, procurando descobrir práticas que os ajudem a perceber e identificar questões iminentes. Construção de bons relacionamentos, fomentando a camaradagem e estabelecendo uma rede de parcerias interna e externamente. Caráter e coragem, tomando decisões com base em valores. Avaliação dos resultados, enfocando os efeitos das decisões e responsabilizando-se pela direção da execução. Criação de ciclos de ensino virtuosos, promovendo um ambiente no qual as pessoas valorizem a verdade e ensinem umas às outras. Autoconfiança para errar, sabendo que não estão livres de cometer erros, buscando feedback e feedforward, admitindo possíveis erros e retraçando as fases decisórias, conforme haja necessidade. Os temas desta aula são permeados por dinâmicas a serem seguidas nos processos de tomada de decisão. Serão discutidos assuntos importantes e delicados, que devem ser tratados pelos líderes com bom senso. Recomendamos que todo gestor, ao ver-se diante da necessidade de tomar uma decisão, busque sempre uma base de conhecimentos que lhe ajude a deliberar com sucesso. Nesta aula, aprofundaremos temas que são próprios da Era do Conhecimento, na qual a sapiência do líder é fundamental para entender e Pró-reitoria de EaD e CCDD 3 diferenciar conceitos importantes como coaching, mentoring e counseling, que ajudam a analisar e acompanhar as práticas diárias de uma organização. Trataremos também de outro tema de grande relevância: o Pipeline de Liderança, teoria de Ram Charan que configura um modelo de sucesso para identificar futuros líderes, avaliar suas competências, planejar sua evolução e medir resultados, orientar as ações das empresas e construir equipes alinhadas em todos os níveis da organizacionais. Ao final desta aula, você terá condições de perceber e reconhecer as tendências que caracterizam as ações do líder coach como impulsionador de uma equipe. Contextualização Como dizem muitas pessoas, “existe um tempo para melhorar, para se preparar e planejar: igualmente existe um tempo para partir para a ação” (Klink, 2000). Acreditamos que esse tempo chegou. Depois de ter se familiarizado com os conceitos de liderança e comunicação e com história do surgimento do coaching, conflitos, retenção de talentos, entre outros, convidamos você a tornar-se o construtor de seus processos de liderança, imaginando-se como um gestor holístico, que se preocupa com todos os estágios de um processo, tem conhecimento e domínio do significado de negociação, deseja participar ativamente na utilização das ferramentas de gestão empresarial e reconhece que o líder coach deve ter foco de interesse nos processos, para saber com segurança onde estará o fim da travessia. Hoje existe uma tendência de analisar e acompanhar as experiências e as práticas da organização, e não simplesmente seguir a teoria. Sabemos também que, para ser um gestor, não basta ter força de vontade. Se o profissional tiver senso de organização, responsabilidade, entendimento dos processos, capacidade de trabalhar com as pessoas e de tomar decisões, mas não possuir o mínimo de preparo, todas essas habilidades serão inúteis. Por isso, é necessário preparar-se, e os temas desta aula poderão guiá-lo. Pró-reitoria de EaD e CCDD 4 Tema 1: Era do conhecimento e o papel do líder Grandes desafios surgiram na Era do Conhecimento. Muitas mudanças ocorreram, principalmente na forma de liderar as pessoas. Hoje, as lideranças enfocam o desenvolvimento dos indivíduos: os gestores são mais participativos, valorizam os colaboradores e procuram utilizar ferramentas mais eficazes na gestão, como, por exemplo, o feedback. As competências do líder são muito diferentes no atual cenário. Facilidade no relacionamento interpessoal e habilidade para trabalhar em equipe são condições indispensáveis na Era do Conhecimento, que vem causando um enorme impacto nas empresas, em função das intensas mudanças de paradigma. A instabilidade é uma característica presente nas organizações, em decorrência do volume de mudanças. Com isso, os líderes tiveram que mudar as suas formas de condução nos processos de liderança. As ideias de controle, comando e de total subordinação precisaram ser abandonadas. No século XXI, o líder necessita agir com flexibilidade e compartilhar seus conhecimentos; saber lidar com as diferenças; formar os seus sucessores; envolver os colaboradores no processo, promovendo a aprendizagem, levando-os a atuar de modo independente, a ter suas próprias ideias e a agir com maior autonomia. Paralelamente, o estilo de liderança na Era do Conhecimento vem sendo alterado. Mudanças na economia, nas relações trabalhistas, entre outras, exigem do gestor um novo estilo, com uma visão mais sistêmica do processo gerencial de pessoas. Isso ocorre não só no Brasil, como também em outros países. O líder de hoje necessita desenvolver-se para acompanhar as mudanças da Era do Conhecimento. Ele deve saber estimular os seus liderados, ser criativo, comunicar-se com facilidade, lidar bem com as adversidades, desenvolver talentos, gerir a partir de uma visão holística, dar feedback construtivo e valorizar os potenciais das pessoas, facilitando o crescimento de cada um, levando em conta as limitações individuais. Pró-reitoria de EaD e CCDD 5 É importante ao gestor do século XXI adotar um modelo de aprendizagem para a sua equipe. Essa diretriz está relacionada com o modelo de Learning Organization (“organizações que aprendem”), segundo o qual as pessoas são estimuladas a elevar cada vez mais o seu grau de satisfação em relação a suas atividades. Isso gera espírito de coletividade, facilitando também as relações interpessoais. Cabe ao líder confiar na sua equipe, para que esta desenvolva uma estrutura de vínculo fortalecida. Hoje, são condições fundamentais para a liderança lidar com as ideias dos outros, entender as diferenças, trabalhar com uma previsão do futuro e administrar as possibilidades, facilitar o desenvolvimento das pessoas e levá-las a se autogerenciem, bem como incentivar a autonomia das equipes. Nas próximas décadas, os líderes deverão fortalecer cada vez mais os seus valores e acreditar nas possibilidades de crescimento das pessoas, além de estarem sempre disponíveis ao aprendizado. Nesse contexto da Era do Conhecimento, qual seria o melhor estilo de liderança? Na verdade, um estilo não é melhor que o outro. O mais importante nesse cenário é que o gestor saiba gerenciar o conhecimento entre os seus liderados. Ele deve identificar quais são os conhecimentos imprescindíveis à organização e disseminá-los entre a sua equipe. Ele deve facilitar às pessoas que se desenvolvam com excelência. Quando comparamosa liderança tradicional com a liderança nesta nova era, sabemos que existe uma influência mútua entre a cultura da organização e as práticas do líder. O cenário atual, que envolve conhecimento, propicia fundamentalmente o comprometimento das pessoas, gerando crescimento. Observemos a seguir um quadro comparativo entre o líder tradicional e o líder da Era do Conhecimento, para entendermos algumas diferenças sobre a liderança na atualidade. Pró-reitoria de EaD e CCDD 6 Quadro 1: Líder tradicional x Líder na Era do Conhecimento Líder tradicional Líder na Era do Conhecimento Apoia-se em regras, normas e procedimentos. Rotina é uma batalha constante a ser vencida. Distingue suas ações das dos subordinados, tendo cada um o seu papel. Comunica o suficiente para manter as coisas funcionando. Vê, acompanha e controla tudo. Delega o que fazer. Poder baseado no cargo. Trabalho é simples troca econômica. Visão de especialista. Apoia-se nas pessoas e em suas capacidades e habilidades. Rotina é o reinício de novas oportunidades. Distingue suas ações pela competência. Debate, pesquisa. Vê, acompanha e controla o que é mais importante. Delega como fazer. Poder baseado na competência. Trabalho é um processo de enriquecimento cultural, além de uma troca econômica. Visão de generalista. Fonte: Gestãopessoas7, 2016. Tema 2: O pipeline da liderança No atual cenário empresarial, as organizações buscam líderes que saibam gerir pessoas, cargos e negócios efetivamente, e dispõem de diversas ferramentas para identificar quão significativa é a influência das lideranças na evolução da corporação. Alguns modelos nos permitem reconhecer futuros líderes, saber das suas competências, delinear o seu crescimento, identificar como conduzem as práticas da organização e, consequentemente, como implantam uma equipe alinhada aos resultados esperados. Esse modelo caracteriza o Pipeline de Liderança. De acordo com Paulo Campos, consultor do LAB SSJ: Utilizando este modelo, é possível construir e desenvolver planos de carreira, preparar sucessões com planejamento e formar seus próprios líderes com base nas seis passagens críticas que um profissional que atinge um alto nível de senioridade precisa atravessar em sua carreira – sempre respeitando o desenvolvimento e planejamento característicos de cada etapa, a expertise dos talentos e a perenidade de negócio. (Teixeira, 2016) Pró-reitoria de EaD e CCDD 7 O indiano Ram Charan, consultor de negócios, autor de vários best- sellers sobre liderança, desenvolveu a Teoria do Pipeline de Liderança com vistas aos desafios da gestão, a partir da percepção da necessidade de preparar efetivamente os líderes para exercerem seu papel com excelência, mas também ao desenvolvimento das habilidades necessárias para que ocorresse o avanço do líder em sua carreira profissional. Charan propôs sua teoria em meio ao contexto de globalização, processo que levou o mercado a entrar em ebulição, o que passou a exigir respostas cada vez mais rápidas e aperfeiçoadas às demandas em cada área das organizações. Consequentemente, exige-se que os profissionais se empenhem cada vez mais para se atualizarem, buscando constantemente por inovação e maior eficácia, a fim de lidar com os inúmeros desafios que se colocam na posição de liderança. Para o avanço da carreira de líder, o profissional precisa transformar algumas condições e aprimorar determinadas habilidades. Atualizar os conhecimentos adquiridos durante a sua formação, acrescendo-os daqueles provenientes da área de atuação da organização em que está inserido. Isso o torna mais competitivo. Já mencionamos a teoria de Ram Charan. Mas, afinal, o que realmente é o pipeline de liderança? Trata-se de um modelo que torna mais fácil detectar o potencial do perfil de liderança em que o profissional está atuando, ou seja, identificar o que pode ser desenvolvido; analisar as suas competências, para viabilizar o planejamento do seu crescimento; e também medir os seus resultados para dirigir as ações da organização e edificar uma equipe alinhada aos propósitos presentes. A teoria do pipeline da liderança recebeu este nome devido à metáfora do pipeline, um cano que se curva em seis pontos e que representam as seis principais transições do indivíduo na carreira profissional. Por existirem diferentes níveis de liderança nas organizações, existem também diferenças significativas nos requisitos profissionais para cada nível devido à distinção das habilidades de cada um. Assim, para que o líder obtenha sucesso em sua nova posição, é preciso atentar-se às mais importantes transições, como a de: Gerenciar a si mesmo a gerenciar outros; Pró-reitoria de EaD e CCDD 8 Gerenciar outros a gerenciar gestores; Gerenciar gestores a gerente funcional; Gerente funcional a gerente de negócios; Gerente de negócios a gerente de grupo; Gerente de grupo a gestor corporativo. (Mundo Carreira, 2016) Cada passagem envolve desenvolvimento de habilidades tanto técnicas quanto comportamentais. Algumas são mais específicas, como: gerenciar a si mesmo, executar tarefas, entre outras. O profissional necessita estar sempre em desenvolvimento para ocupar a posição de liderança sobre um grupo. Com todo esse processo de aprendizagem, a organização precisa antecipar e elaborar estratégias de programas de desenvolvimento para esses líderes. Por fim, a utilização dos modelos de pipeline de liderança possibilita que os profissionais implementem e ampliem as suas carreiras, e também que eles formem seus sucessores de forma planejada e efetiva, conseguindo extrair o melhor dos seus liderados. Tema 3: A influência do coaching na gestão da inovação Vamos refletir sobre o processo de globalização e quais demandas ficaram mais evidentes a partir do seu advento? Estamos numa era em que as informações circulam de maneira extremamente rápida e em que a inovação é necessária para manter as empresas atuando num mercado extremamente competitivo. O mesmo acontece com as trajetórias e carreiras profissionais. As pessoas necessitam se atualizar! Todo profissional deve estar atento ao contexto existente, à urgência das demandas, e às mudanças do mercado. Em outras palavras, desenvolver o seu conhecimento! É importante lembrar que inovação é um processo de implementar coisas. A criatividade, por sua vez, é um processo do pensar. É interessante saber essa diferença! O fato de estarmos inseridos numa era de muitas mudanças exige dos profissionais inovações constantes no que diz respeito às suas práticas. Pró-reitoria de EaD e CCDD 9 A inovação é resultado do conhecimento adquirido pelo profissional e da prática resultante desse conhecimento. Espera-se que esse profissional pense de maneira diferente do que a maioria, ou seja, que ele esteja ligado à atualidade, às tendências reais. Nesse cenário, as organizações procuram profissionais que sejam inovadores e criativos. Como já falamos anteriormente, pessoas que tenham certas competências, como facilidade no relacionamento interpessoal, habilidade para colaborar com a equipe, e também que sejam impulsionadoras, que contribuam para o desenvolvimento das pessoas, que sejam proativas e positivas. E, claro, que tenham sua visão sempre voltada à obtenção dos resultados almejados pela empresa! Alguns autores fornecem algumas dicas sobre como desenvolver a criatividade esperada pelo mercado: a pessoa deve sempreter sonhos, metas e projetar ideias futuras; ser empática e atenta aos detalhes ao seu redor, para poder implementar ações efetivas. Arriscar é importante! Fazer acontecer, mais ainda! A ousadia e a convicção de suas próprias capacidades são qualidades fundamentais para alcançar resultados. Por fim, é necessário transformação! Quando a inovação ocorre na prática, é importante ser diferente, sair do esperado. É essencial elevar o seu autoconhecimento, ser uma pessoa disciplinada, ser líder de si mesmo, ter metas definidas, ser persistente, e também encarregar-se efetivamente da transformação necessária para a organização. Sem dúvida, em consequência dessas atitudes, a motivação estará cada vez mais presente! Com base nos resultados de várias pesquisas, alguns autores afirmam que os métodos clássicos não têm trazido bons resultados no que diz respeito ao desenvolvimento dos profissionais, nos dias atuais. Sabe-se que a razão disso reside nas diferentes demandas enfrentadas pelas organizações, e nas frequentes mudanças operadas no mercado altamente competitivo. Segundo Fleury e Fleury (1995), “observa-se que, na atualidade, a procura é por metodologias caracterizadas pela ênfase na ação e nos resultados, na customização, contextualização e brevidade dos processos de aprendizagem e Pró-reitoria de EaD e CCDD 10 desenvolvimento de novas competências, habilidades, conhecimentos e comportamentos”. O aperfeiçoamento dos profissionais tem sido realizado por meio de métodos que tornem mais fácil às pessoas alcançar os resultados pretendidos pela organização. Devido a essa busca por suprir a demanda de novas posturas, novos comportamentos profissionais, o processo de coaching tem sido uma das alternativas mais estratégicas para manter o foco no desenvolvimento. Essa ferramenta tem sido considerada extremamente eficaz no que diz respeito à melhoria da performance dos profissionais, como atestam os resultados atingidos após a implantação desse processo. O coaching tem possibilitado que os profissionais obtenham efeitos que se multiplicam na organização como um todo. A estrutura da organização, os seus processos tanto técnicos quanto sociais e também comportamentais, têm sido alterados a partir do desenvolvimento dos profissionais neles envolvidos. E essa alteração vem sendo percebida como coletiva, partindo do líder, da sua equipe e do âmbito da organização. Essa prática de desenvolvimento tem suprindo as expectativas das empresas, pois ajuda o indivíduo a ampliar o seu autoconhecimento, a sua maturidade, as suas competências, fazendo com que isso resulte em ações diferenciadas, conforme as necessidades das corporações. Esses indivíduos conseguem potencializar seus aspectos positivos e trabalhar de maneira mais efetiva as suas limitações, gerando um aprendizado contínuo. O processo de coaching reforça as competências dos profissionais, mantendo, ao mesmo tempo, uma orientação voltada para os resultados. Sua metodologia tem como objetivo fazer com que as pessoas estabeleçam a sua missão de vida, ampliem a sua visão de mundo, percebam melhor as suas competências e melhor as utilizem. Consequentemente, o indivíduo irá superar melhor os desafios, elevando assim a sua performance. O processo irá instigar uma maior percepção de si próprio e do meio em que se está inserido. Para encerrar nossas reflexões sobre o tema, lembramos que o coaching é considerado uma metodologia estrutural e altamente eficaz, que visa o desenvolvimento das pessoas, provoca a autoconsciência e favorece o Pró-reitoria de EaD e CCDD 11 fluxo dos pensamentos. É um processo destinado a inspirar os indivíduos a maximizarem seu potencial pessoal e profissional, de acordo com a International Coaching Federation (ICF). Consequentemente, essa ferramenta tem provocado mudanças nas organizações, operadas pelos profissionais que se submeteram ao processo. Tais indivíduos demonstraram maior eficiência e eficácia na sua atuação, e também elevaram o seu desempenho a uma prática cada vez mais inovadora, tanto na gestão de pessoas quanto na implementação de novas ideias, produtos e serviços. Tema 4: Diferenças entre coaching, mentoring e counseling É bastante provável que você, seja na própria empresa, seja em aulas ou leituras, já tenha tomado contato com ao menos uma destas três palavras: coaching, mentoring e counseling. Mas qual é o significado real de cada uma delas? Nesta aula, trabalharemos principalmente o conceito de coaching aplicado à liderança e às ações que lhe são próprias. Vamos agora entender os conceitos de mentoring e counseling, para, depois, perceber as suas diferenças e semelhanças. De maneira breve, lembremos o que é o coaching. O termo vem de coach, que significa “preparar”, “treinar”. O vocábulo coach começou a ser utilizado em meados do século XIX. Sintetizando, o coaching está orientado à melhoria do desempenho pessoal e profissional com o fim de incentivar um maior desenvolvimento do próprio potencial. Já o mentoring provém da raiz mentor, oriunda do grego mentor, que procede do poema épico grego A Odisseia, de Homero. Nessa obra, o personagem Odisseu decide preparar seu filho Telêmaco para ser rei. Com esse intuito, contrata o sábio Mentor como tutor de seu filho, incumbindo-lhe de transferir ao seu filho seu conhecimento e sua sabedoria. Em resumo, o mentoring está orientado a facilitar a aprendizagem de uma questão específica, através de uma relação que mistura o apoio e a experiência na disciplina que o mentor intenta ensinar. Pró-reitoria de EaD e CCDD 12 O vocábulo counseling, por sua vez, deriva da palavra inglesa counsel, que significa “consultar” ou “pedir conselho”. E o termo counsel vem do latim consulere, que quer dizer “consultar”. Portanto, o significado de counseling está ligado às ideias de consultar, aconselhar, orientar, informar, assessorar, indicar. Podemos, então, dizer que o counseling facilita a tomada de decisões de forma autônoma por parte de quem consulta. Assim, trata-se de um assessoramento quanto à situação vital, às metas, valores e ao futuro do cliente. O counseling, em resumo, é uma profissão surgida nos anos 1950, que opera num espaço intermediário entre o educacional, o social e o psicológico. Vejamos, agora, as diferenças e semelhanças entre as três modalidades, pois isso fornecerá os elementos necessários para que você identifique com mais clareza suas práticas no mundo corporativo. A primeira semelhança é que tanto o coaching quanto o mentoring possuem elementos de counseling, entendendo-se este como um conjunto de habilidades, já que pressupõe a base necessária para o desenvolvimento da relação. As habilidades que devem possuir um coach ou um mentor incluem as habilidades básicas de um counselor, que são: a arte de saber escutar e compreender o escutado; ter consciência de si mesmo; estabelecer um clima de confiança e boa comunicação com o cliente; expressar-se clara e concisamente; observar e saber perguntar. Assim, o counseling converte-se em um referencial de atitudes indispensáveis para o eficaz desenvolvimento das intervenções, sejam elas de coaching ou de mentoring. Pode-se, no entanto, diferenciar counseling e coaching, já que o primeiro, convertido em ferramenta para a prevenção e a reinserção social, tem seu olhar voltado a valores que se destinam a ajudar as pessoas em suas diferentes dimensões: biológica, psicológica, social e espiritual. Por outro lado, tanto no que diz respeito ao counseling quanto ao coaching, não se exige um saber oriundo da experiência, e nisso ambos se diferenciamdo mentoring, no qual é importante que o mentor tenha experiência no que busca desenvolver em seu protegido. No counseling e no coaching, o saber centra-se no estabelecimento e no desenvolvimento de um processo facilitador do potencial da pessoa. Pró-reitoria de EaD e CCDD 13 A relação que se dá, na prática, entre estes métodos, é que eles não são terapêuticos. Na psicoterapia, persegue-se a cura de uma doença e a superação do passado. O counseling, o coaching e o mentoring estão direcionados a alcançar o desenvolvimento e o crescimento pessoal para o futuro. Na psicoterapia, busca-se a reestruturação da personalidade, visando a obter no paciente um melhor ajuste, relacionado ao princípio da realidade. Quando se lê com mais calma sobre o counseling, percebe-se que nele são trabalhados mais intensamente os temas pessoais do que no coaching e no mentoring. Esperamos que fique claro que o counseling trabalha principalmente para que o indivíduo tenha um conhecimento mais aprofundado de si mesmo, com a finalidade de melhorar sua própria capacidade de autoconhecimento, autocontrole e autodireção. O tipo de relação prática que se dá nestes três modelos diferencia-se da educação tradicional, no sentido de que eles estão centrados nas qualidades da pessoa a quem se dirigem e não possuem um enfoque geral, como é o caso da tradicional forma de agir da educação. Queremos terminar este tema apresentando um quadro, que o ajudará a entender melhor as diferenças entre coaching, mentoring e counseling. Pró-reitoria de EaD e CCDD 14 Quadro 2: Diferenças entre o coaching, mentoring e counseling COACHING MENTORING COUNSELING O que é? É um processo que estimula a pessoa a agir, otimizando seu potencial e o sentido de sair do estado atual para alcançar os resultados por ela desejados. É uma abordagem de orientação profissional e pessoal com elevada amplitude, em que um profissional com larga experiência e forte sustentação teórica e prática – o mentor – auxilia um profissional menos experiente. Processo que facilita a resolução de problemas. Fomenta o desenvolvimento e a utilização do potencial da pessoa. Ferramenta de aplicação Perguntas. Diálogos de transmissão de conhecimentos, orientação referente à rotina das atividades, aconselhamento. Mapeia e traça estratégias para a obtenção do sucesso e superação. Foco Ação e resultados. Desenvolvimento da carreira. Atenção focalizada sobre a pessoa, antes e mais que no problema. Envolve Presente e futuro. Passado, presente e futuro. Passado, presente e futuro. Aborda Como o coachee age em função dos resultados a serem alcançados. Como agir no âmbito profissional e de carreira. Como compreender e lidar com os problemas sociais, comportamentais e pessoais. Quem faz Um coach ⁄ um líder coach. Um mentor. Um counselor. Resultados Alcance de metas e objetivos. Transferência de conhecimentos e expertise para o desenvolvimento de competências. Atendimento individual que ajuda a pessoa a se confrontar com suas dificuldades profissionais proporcionando um autoconhecimento para seu crescimento. Fonte: Lotz; Gramms, 2014, p. 224. Adaptado pelas autoras. Como você pôde perceber, neste tema trabalhamos as diferenças e semelhanças entre coaching, mentoring e counseling em termos de conceitos, ferramentas de aplicação, foco, protagonistas, resultados e abordagens de cada um. Em muitos momentos, esses três processos se complementam e podem mesmo, em determinados casos, auxiliarem-se mutuamente. É Pró-reitoria de EaD e CCDD 15 importante entender que são conceitos diferentes, que têm processos também diferentes. Esperamos, com o desenvolvimento dos conceitos trabalhados nos temas, ter contribuído para a sua aprendizagem. Acreditamos que a riqueza dos mesmos lhe dará os elementos de análise necessários nestes tempos da Era do Conhecimento. Tema 5: Tendências da atuação do líder coach como impulsionador de equipes No que se refere ao coaching e à prática da liderança, é possível perceber que, nas últimas décadas, muitas transformações ocorreram no cenário corporativo. Principalmente no que diz respeito ao papel do líder! O estilo de liderança está muito mais flexível quanto ao contexto, às pessoas e ao cenário altamente competitivo da atualidade. O estilo que o líder irá utilizar dependerá de vários fatores presentes na organização, como a cultura, as novas gerações, os impactos da vida pessoal, entre outros. A conexão entre o líder e os liderados tem trazido excelentes resultados. Desenvolver uma gestão mais humanizada favorece o comprometimento das pessoas com o trabalho, e também fortalece o clima de confiança nas equipes. Muitos desafios estão presentes na prática da gestão. Principalmente quando nos deparamos com as mudanças decorrentes do desenvolvimento tecnológico. Isso tem feito os líderes se adaptarem, inclusive à tendência de adotar novas formas de trabalho, com menos controle, menos autoridade e mais colaboração. Empresas que adotam modos diferentes de trabalhar, em que o gestor não se encontra próximo fisicamente, têm feito com que esses líderes adaptem o seu papel a uma forma de atuação mais colaborativa e inspiradora. Entre estes, encontra-se o líder que orienta, aprimora o seu desempenho e desenvolve o dos demais, sempre facilitando a ampliação das competências, tanto individuais quanto coletivas, favorecendo assim os melhores resultados da organização. Esse perfil está ligado ao líder coach! Entendemos que é um grande desafio para os gestores — assim como para os seus liderados — mudar seu comportamento. Para que isso aconteça, Pró-reitoria de EaD e CCDD 16 é necessário que eles ampliem o seu modelo mental, ou seja, a sua visão de mundo, para assim obterem resultados diferentes! As pesquisas mostram que alguns aspectos que levam as pessoas a elegerem “as melhores empresas para se trabalhar” envolvem a condução do gestor na sua prática de liderança e um clima organizacional favorável, um ambiente psicológico positivo. Se a prática do líder for direcionada a inspirar a equipe a atingir os seus próprios resultados, sem impô-los, esse gestor obterá inevitavelmente um melhor desempenho da sua equipe. O líder coach estimula as pessoas a traçarem metas, sempre focando o seu futuro e reforçando as suas possibilidades. A conquista da confiança é fundamental! Dificilmente algum integrante de uma equipe em que impera a confiança faltará com a verdade, ou deixará de cumprir o que foi acordado. O coaching é um processo facilitador empregado para que as habilidades do indivíduo estimulem outros aspectos importantes, como a comunicação assertiva, a facilidade no relacionamento interpessoal, o desenvolvimento da capacidade das pessoas para resolver problemas, todos pontos importantes para que se fortaleçam os vínculos de uma equipe. A adoção de modelos de coaching na liderança promove maior autonomia entre as pessoas que integram a equipe. O papel do líder coach não é dar respostas, mas sim fazer com que a sua equipe encontre as respostas que precisam para o seu dia-a-dia, de forma a promover um ambiente que ao mesmo tempo é desafiador e promove o desenvolvimento dos indivíduos que estão trabalhando com ele. O papel de uma liderança moderna deve ser sempre desenvolver as pessoas para que elas sejam capazes de assumir cada vez riscos e responsabilidadesmaiores. Os ambientes modernos de trabalho são capazes de dar autonomia para as pessoas e inspirá-las a desempenhar o seu trabalho sem que haja uma supervisão controladora. (Instituto Nefesh, 2016) O coaching pode ser considerado um processo de construção, aplicado no cotidiano das relações e trocas entre líderes e liderados. Seu foco é sempre Pró-reitoria de EaD e CCDD 17 dirigido ao desenvolvimento e aperfeiçoamento dos indivíduos, para que seus objetivos sejam realizados como decorrência maior da sua performance. O líder coach facilita o desenvolvimento de um ambiente psicológico positivo, contribui para que o liderado dê o melhor de si em sua atuação, orienta o indivíduo para que ele tome as melhores decisões, estimula a melhoria do seu desempenho, encoraja-o para ele que seja responsável pelas suas metas e desafios, empodera-o para o seu crescimento pessoal e profissional, numa relação frequentemente empática. Existem alguns pontos essenciais na prática do líder coach. A manutenção da relação com seus liderados e o empenho para que eles se desenvolvam continuamente, por meio de feedbacks frequentes. O esforço de envolver todos a participarem nos processos de forma ativa, trazendo mais autonomia a todos os envolvidos. O estímulo constante às ideias e, como decorrência disso, a recompensa aos liderados através de maiores desafios e projetos de desenvolvimento. Com isso, concluímos que a importância do líder coach — sempre apto a comemorar cada conquista — consiste em impulsionar as pessoas a estarem motivadas e se sentirem valorizadas naquilo que produzem. A liderança baseada em coaching eleva o nível de maturidade dos liderados, possibilitando que o líder adote outras práticas, como o processo de delegação. A notável tendência de atuação do líder coach nas equipes que integram as organizações vem impactando diretamente a evolução das pessoas e os resultados das empresas. Quando o líder adota a cultura de coaching, ele passa a favorecer principalmente a maximização dos processos e a ampliação da visão dos liderados sobre o que está sendo realizado. Além disso, ele irá propiciar que as pessoas desenvolvam sua consciência pessoal e profissional, consequentemente melhorando a sua performance perante a corporação. Trocando Ideias É importante que você, como gestor, saiba reconhecer quais são as tendências e as dinâmicas que agem sobre o processo de decisão. Observar e detectar quais as tendências que persistem desde o passado, as que se Pró-reitoria de EaD e CCDD 18 manifestam hoje e que, com toda probabilidade, seguirão reproduzindo-se no futuro, caso não se tomem providências que alterem seus caminhos. Você deve identificar quais são as dinâmicas de mudança, os processos que fazem com que essas tendências se rompam, e os que determinam que se produzam variações, mudanças. Para poder comentar as afirmativas formuladas abaixo, é importante que você desempenhe o papel de gestor: 1) Para que o cenário futuro esteja bem construído, as hipóteses sobre as quais se realiza esse futuro devem cumprir cinco condições: pertinência, coerência, verdade, importância e transparência. Registre sua opinião. 2) Com base no estudado, comente a seguinte frase de Gaston Berger: “O futuro como razão de ser do presente”. Registre seus comentários. Na Prática Leitura de caso Imagine a seguinte situação: José Carlos é analista de redes em uma empresa multinacional. É jovem, tem atitudes claras e aspira a ser chefe da equipe em um futuro não muito distante. Mesmo assim, muitas vezes suas aspirações não saem de acordo com o que ele espera. Não se integrou na equipe muito bem. É um pouco agressivo com os outros funcionários. Trata-os e enxerga-os como inferiores a ele em suas habilidades no trabalho e na gestão. Tenta chamar a atenção só para si nas reuniões, para mostrar sua capacidade. Centra-se mais no seu futuro que no trabalho presente. (Adaptado de Quintanilla, 2016) A partir do texto, apresenta-se a pergunta: o que fazemos com José Carlos? Sabemos que ele tem talento e poderia ser valioso para a empresa. Mas como conseguir que ele se desenvolva e mostre todo o seu potencial? 1) O que você pensa que o coaching faria? 2) O que faria o mentoring? Pró-reitoria de EaD e CCDD 19 3) Como procederia o counseling? Síntese Ao concluir esta aula, percebemos que, em decorrência das grandes mudanças ocorridas na Era do Conhecimento, as organizações necessitam, mais do que nunca, aprender como manter o seu lugar nesse cenário competitivo. Muitos desafios surgiram. Com o avanço da tecnologia, possibilitou-se um fluxo muito grande e veloz de informações, o que favoreceu o advento de uma Era do Conhecimento. Com isso, os profissionais necessitam adaptar-se rapidamente às novas formas de atuar e de liderar. A demanda de novas posturas profissionais e de novas práticas requer diferentes competências a serem desenvolvidas. Na Era do Conhecimento, o líder deve adequar-se às mudanças dela advindas. Ele tem que ser mais apoiador, perceber oportunidades nas rotinas, acompanhar, desenvolver os seus liderados, ter uma visão mais generalista, mais sistêmica em relação aos processos, ter um poder baseado na competência e outras práticas, para que se sustente a sua atuação na liderança, favorecendo então o alcance de diferentes resultados. E quando falamos em desenvolvimento, esse líder também tem uma visão ampla em relação às suas conquistas e às da equipe. O seu processo de crescimento também pode ser baseado na teoria do pipeline da liderança! Vimos que os desafios que residem nessa prática exigem que a evolução das suas competências seja constante. É necessária uma preparação efetiva. O modelo proposto por Ram Charan possibilita identificar o potencial do perfil de liderança em que se está atuando, para que se tenha subsídios para identificar o que ainda precisa ser desenvolvido. Assim, esses líderes têm a possibilidade de ampliar as suas carreiras e de exercer mais efetivamente seu papel. Em decorrência de tantas mudanças já vistas no nosso estudo, sabemos que, consequentemente, haverá a necessidade de adotar um processo de inovação. As organizações esperam resultados diferenciados. Que principalmente o líder pense diferente. Ele é, muitas vezes, o responsável por impulsionar as pessoas a fazerem o melhor, e também por extrair delas a melhor atuação possível. Percebemos que o processo de coaching tem Pró-reitoria de EaD e CCDD 20 contribuído muito para o desenvolvimento dos líderes, para que estes se tornem mais eficientes e eficazes em sua atuação, tendo como resultado ideias mais inovadoras. Aprendemos nesta aula que não somente a metodologia do coaching tem trazido resultados positivos para as pessoas, por estimular a ação e otimizar o potencial do indivíduo: também processos como o mentoring e o counseling mostram-se profícuos. Como vimos, o mentoring está mais voltado para facilitar a aprendizagem por meio de uma relação de apoio e experiência por parte do mentor. O counseling, por sua vez, é considerado um método que facilita a resolução de problemas mediante a utilização do potencial do próprio indivíduo. Podemos concluir que as organizações demandam lideranças efetivas. Diante desse cenário em ebulição, a prática do líder deve concentrar-se cada vez mais em inspirar as pessoas a atingirem os melhores resultados. Com isso, o líder passa a empregar práticas diferenciadas para facilitar o seu percurso. Uma delas é a sua atuação como líder coach, com o intuito de facilitar o desenvolvimentodas pessoas, reforçando o potencial de cada indivíduo, para elevar de forma efetiva a sua performance nas corporações. Referências bibliográficas ABREU, C. I. M.; BOBSIN, D. Mudança e liderança na era do conhecimento: um desafio para repensar a gestão organizacional. 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